23 de janeiro de 2012

Dilma, Lula e PT vão investir alto na eleição em São Paulo

A presidente Dilma Rousseff, o ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva e o PT vão investir alto para eleger o futuro prefeito de São Paulo, tendo como candidato o ex-ministro da Educação, Fernando Haddad.

É para acabar com a hegemonia dos tucanos na principal capital do País. E é possível que isso ocorra, porque o principal candidato do PSDB, José Serra, já descartou qualquer possibilidade de entrar na disputa.

Não existe outro nome, com densidade eleitoral, em condições de concorrer com a máquina que será montada para eleger o ex-ministro da Educação.

Perdendo a eleição na principal capital do País, fica mais difícil ainda para os tucanos na sucessão presidencial de 2014, ainda mais com o partido dividido entre os grupos do senador Aécio Neves e do ex-governador José Serra.

21 de janeiro de 2012

Realização de prévias racha o partido

A realização de prévias para a indicação de candidatos às eleições majoritárias de presidente da República, governadores e prefeitos, por mais democráticas que elas sejam, racha o partido.

Quem teve essa percepção foi o ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva. Ao perceber que o seu partido tinha vários candidatos a sua sucessão, Lula tratou logo de indicar Dilma Rousseff. Com isso, ele criou o que se chama "fato consumado". Ninguém iria se rebeçar a ele como não se rebelou.

Já os tucanos se perderam na discussão sobre a realização ou não de prévias para a indicação do seu candidato à presidência da Republica.

José Serra, indicado como candidato, mas sem a realização das prévias, acabou promovendo um racha no PSDB, já que o outro postulante, Aécio Neves,era favorável a uma consulta aos filiados.

Resultado: José Serra perdeu feio para Dilma Rousseff. Agora, os tucanos caminham para repetir o mesmo erro se promoverem a realização de prévias para a indicação do seu candidato à sucessão presidencial em 2014.

José Serra descarta qualquer possibilide de disputar a prefeitura de São Paulo. O seu desejo é concorrer pela terceira vez à presidência da República. O senador Aécio Neves é também candidato.

Para os tucanos, o ideal seria a indicação do candidato por consenso para unir o partido, porque a realização de prévias racha a legenda.

19 de janeiro de 2012

Serra no calcanhar de Aécio

O ex-governador José Serra descarta qualquer possibilidade de disputar a prefeitura de São Paulo nas próximas eleições.

O seu objetivo ainda é a presidência da República depois de perder duas eleições.A primeira para Lula e a segunda para Dilma.

A sua insistência em disputar a presidência da República tem consequências imprevisíveis em seu partido, o PSDB. A primeira delas é consolidar o racha na legenda, além de inviabilizar a candidatura presidencial do senador Aécio Neves.

Os tucanos ainda correm o risco de perder a prefeitura de São Paulo para o PT,que tem como candidato o ex-ministro da Educação, Fermamdo Haddad,que é apoiado pelo ex-presidente Lula e pela presidente Dilma Rousseff.

A única opção de José Serra com perspectivas de vitoria seria disputar a prefeitura de São Paulo. Mas ele prefere ficar no calcanhar de Aécio Neves para inviabilizar a candidatura do senador mineiro à presidência da República em 2014.

17 de janeiro de 2012

Agora é a vez do Aécio

O ex-governador de São Paulo, José Serra, é carta fora do baralho como candidato à presidência da República em 2014. Já perdeu duas. Insistir com ele mais uma vez é prorrogar por mais quatro anos o mandato da presidente Dilma Rousseff.

Agora é a vez do ex-governador de Minas e atual senador Aécio Neves. Mas para ser candidato de oposição é preciso que ele faça oposiçao ao atual governo. Só que não é do estilo de Aécio fazer oposição. Aécio sempre adotou uma postura de conciliador.Não é de agredir.

Essa postura de conciliador é importante para ganhar apoio partidário. E parece que essa tenha sido a estratégia do senador mineiro. Ele não bateu no ministro do Trabalho que caiu ,Carlos Lupi, porque mais adiante vai precisar do PDT, que é presidido pelo ex-ministro.

Teve a mesma postura em relaçao ao ministro Fernando Bezerra, de Integração Nacional, acusado de beneficiar o seu Estado de Pernambuco com verbas contra enchetes, para não criar atrito com um seu possível aliado, o governador pernambucano Eduardo Carmpos, presidente do PSB.

Mas o maior problema que Aécio Neves enfrenta como candidato presidencial é São Paulo, onde os tucanos daquele Estado conspiram contra a sua candidatura. Aécio terá que usar a sua criatividade de conciliador para unir o seu partido. Mas não vai ser fácil.

15 de janeiro de 2012

Estratégia do prefeito é não polemizar

A estratégia do prefeito Márcio Lacerda é não polemizar com o grupo do vice-prefeito Roberto Carvalho sobre a eleição em Belo Horizonte.

Vai deixar que os problemas internos do PT sejam resolvidos pela cúpula do partido. Márcio Lacerda tem o apoio das principais lideranças petistas para a sua reeleição. A maior resistência parte do vice-prefeito Roberto Carvalho, que defende a proposta de candidatura própria.

Mas ninguém tem dúvida de que a aliança PT-PSB-PC do B que elegeu Márcio Lacerda na última eleição será reeditada, com o apoio dos tucanos.

Conclusão: o prefeito Márcio Lacerda será reeleito sem maiores problemas, por falta de um forte concorrente. Só falta agora a indicação do vice, que sairá dos quadros do PT..

8 de janeiro de 2012

Dilma inicia o seu governo com a reforma ministerial

A presidente Dilma Rousseff inicia efetivamente o seu governo com a reforma ministerial. A atual equipe não é de sua iniciativa própria. Ela é resultante de arranjos partidários. Prova é que sete ministros já cairam. A maioria dos demitidos foi uma indicação do seu antecessor, Luis Inácio Lula da Silva.

Mas parece que a presidente não pretende fazer mudanças profundas na sua equipe de governo, para não perder o apoio de sua base de sustentação política no Congresso Nacional. As mudanças deverão ocorrer nos ministérios onde os seus titulares vão disputar as próximas eleições municipais.

É o caso dos ministros da Educação, Fernando Haddad, que deverá disputar a prefeitura de São Paulo, e o da Integração Nacional, Fernando Bezerra, que pode concorrer à prefeitura do Recife. Este último estaria na corda bamba desde já se não tivesse como padrinho forte o governador Eduardo Campos pelo fato de ter privilegiado Pernambuco com verbas contra enchentes.

Poderão ocorrer também mudanças nos ministérios da Cultura, das Cidades, do Trabalho e do Turismo. Mas a reforma, efetivamente, já foi feita com a substiuiçao de sete ministros.

5 de janeiro de 2012

Dilma está decidindo sob pressão da mídia

No caso da faxina que a presidene Dilma Rousseff tem promovido no seu governo, ela tem tomado as decisões mais sob pressão da midia.

Seis ministros foram afastados dos seus cargos depois que a imprensa denunciou irregularidades praticadas por eles. O único que saiu por livre e expontânea vontade foi o ministro Nelson Jodim.


Mais recentemente, o ministro Fernando Pimentel foi alvo de denuncias pelo fato de ter prestado consultoria à Federação das Industrias de Minas Gerais. Mas ele foi poupado e está prestigiado pela presidente.


Agora, quem deveria estar na corda bamba é o ministro Fernando Bezerra, da Integração Nacional, por ter privilegiado o seu Estado, Pernambuco, com verbas contra enchentes, em detrimento dos Estados que estão sofrendo com as últimas chuvas como Minas Gerais e Rio de Janeiro.


Bezerra tem um padrinho muito forte, que é o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, e deve continuar no cargo. Ninguém tem dúvida disso. São consequências de um governo de coalizão, que, na realidade, se transformou num governo de colisão.

2 de janeiro de 2012

Muito rolo na sucessão mineira de 2014



A sucessão mineira de 2014 na base do governador Antônio Anastasia será muito complicada. Pode dar muito rolo.

Ela está presa ao projeto político do senador Aécio Neves, que trabalha para ser o candidato do PSDB à presidência da República.

Só que os tucanos estão divididos, o que pode inviabilizar a candidatura presidencial do senador mineiro.

Aécio tem outra opção, que é compor com o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, do PSB, ou voltar ao governo de Minas.

No caso de uma composição com o governador pernambucano, surge um problema. Campos também é um postulante à sucesão presidencial.

Restaria ao senador Aécio Neves, como última opção, concorrer ao governo de Minas. Aí é que começa o rolo, já que existem vários postulantes à sucessão do governador Anastasia. Um deles é o vice-governador Alberto Pinto Coelho.

Outra indagação: o governador Antônio Anastasia permaneceria no governo ou desincompatibilizaria seis meses antes das eleições para disputar o Senado.

Se a sua opção for pelo Senado, assumiria o governo de Minas o vice-governador Alberto Pinto Coelho, que postula também a chefia do governo mineiro.

Caso Aécio seja o candidato presidêncial, Anastasia disputando o Senado e Alberto concorrendo ao governo do Estado, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Dinis Pinheiro, passaria a ser o ocupante do Palácio da Liberdade.

Neste momento, o projeto político do deputado Dinis Pinheiro passa pela vice-governança na chapa de uma possível candidatura de Alberto Pinto Coelho ao governo de Minas.

Mas tudo está preso ao projeto político do senador Aécio Neves.