27 de dezembro de 2015

Impechement só sob pressão popular

Já foi dito neste espaço que o impechement contra a presidente Dilma Rousseff só será possível sob pressão popular. Não adianta, portanto, a oposição insistir no afastamento da presidente com base nas pedaladas fiscais e outras coisas mais. É preciso de apoio popular.

Na primeira manifestação popular, mais de um milhão de pessoas foram as ruas protestar contra o governo. A impressão que se tinha é que o impechement seria possível. Depois foi perdendo força, porque as manifestações populares cairam.

Com as denuncias contra o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, de recebimento de propinas, o impechement perdeu ainda mais força. Agora, quem está na corda bamba é o parlamentar peemedebista.

Com o reinicio dos trabalhos legislativos a partir de fevereiro e com as manifestações populares marcadas para 13 de março, pode ser que o afastamento da presidente Dilma Rousseff volte a ganhar força. Mas vai depender também da crise ecônomica. As perspectivas não são nada favoráveis ao governo.




23 de dezembro de 2015

As perspectivas não são boas para 2016

Feliz Natal e um próspero ano novo -  é o que se houve mais nas festas de fim de ano. Mas as perspectivas para 2016 não são nada boas. Há uma crise política profunda que pode esfriar um pouco durante o recesso parlamentar. Mas a partir de fevereiro ela volta com mais intensidade.

Na pauta está o impechement da presidente Dilma Rousseff, que para a base aliada, está morto. Mas não está . O termômetro é a opinião pública. Se o povão for para as ruas no dia 13 de março, quando haverá novas manifestações, a presidente Dilma corre risco.

Quem também está na corda bamba é o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, acusado de receber propinas e manter contas bancárias na Suiça. Pode ter o seu mandato cassado.

Mas não é só isso. Há um  conflito  entre o vice-presidente Michel Temer e o presidente do Senado, Renan Calheiros. A briga  é pelo comando nacional do PMDB. Renan está dentro  do esquema do governo.

Resta esperar o que vai ocorrer na área econômica com a troca dos ministros da Fazenda. Portanto, 2016 vai ser um ano complicado, com inflação alta, desemprego, caós nas áreas de saúde e segurança publica e outras coisas mais.

19 de dezembro de 2015

Automatização salarial é retrocesso

O deputado Sargento Rodrigues, do PDT, foi o único na Assembleia Legislativa de MG a votar contra o projeto de lei que automatiza reajuste salarial aos magistrados mineiros toda vez que o Supremo Tribunal Federal conceder melhoria salarial a seus ministros.

Pelo projeto, de iniciativa do Executivo por sugestão da cúpula do Judiciário mineiro, o reajuste agora é automático. Não depende mais de autorização legislativa.

É um retrocesso inaceitável, tendo em vista que pela Constituição anterior, o Judiciário e o Legislativo tinham poderes para propor aumento salarial a seus membros, mas  depois de uma consulta prévia ao Executivo sobre a disponibilidade de recursos. Afinal, o dinheiro sai do Executivo através de impostos pagos pelo contribuinte já sufocado pela recessão econômica.

É realmente um retrocesso e deve provocar uma sangria no orçamento dos governos estaduais, porque ninguém tem duvida de que essa automatização salarial deverá ser adotada em todos os Estados.

17 de dezembro de 2015

Impechement na estaca zero

Por 6 votos a 5, o Supremo Tribunal Federal invalidou a comissão especial constituida na Câmara dos Deputados para examinar o pedido de impechement da presidente Dilma Rousseff. Decidiu ainda que a palavra final sobre o afastamento da presidente é do Senado.

O relator Luiz Edson Fachin, em seu voto, manteve a decisão da Câmara. Mas 5 ministros entenderam que a votação deveria ser aberta e não secreta. Quem deu o úlitmo voto a favor da nulidade da comissão especial foi o presidente do STF, ministro Ricardo Lewandowski.

Com a decisão do STF, o pedido de impechement voltou a estaca zero. O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, estranhou a decisão, porque alguns pontos do processo não ficaram bem esclarecidos. Por isso mesmo, já marcou para segunda-feira uma reunião com as lideranças partidárias para uma melhor avaliação sobre a decisão do STF.

Foi uma vitória da presidente Dilma Rousseff, porque a decisão do pedido de seu afastamento não será mais da Câmara, mas, sim, do Senado, onde ela tem mais força.

15 de dezembro de 2015

Vinculação salarial é retrocesso

Toda vez que o salário dos ministros do Supremo Tribunal Federal for reajustado, a medida se aplica aos magistrados federais e estaduais.

No caso de Minas Gerais, o aumento não era automático. Dependia de projeto de lei a ser aprovado pela Assembleia Legislativa.

Agora, não. O reajuste é automático. Não depende mais de aprovação do Legislativo, segundo estabelece projeto aprovado pela Assembleia Legislativa, a ser sancionado pelo presidente do Tribunal de Justiça, no exercício do cargo de governador do Estado, já que o governador, o vice e o presidente da Assembleia estão fora do País.

Antes da atual Constituição, não havia essa vinculação salarial. Qualquer reajuste no Judiciário ou no Legislativo dependia de uma consulta prévia ao Executivo sobre a disponibilidade de recursos. Afinal, o dinheiro sai do Executivo através de impostos pagos pelo contribuinte.

Agora, não. Tenha ou não dinheiro, os reajustes são concedidos. É um retrocesso pela sangria que provoca nos orçamentos dos governos federal e estaduais. É preciso acabar com essa vinculação salarial. É um retrocesso.

14 de dezembro de 2015

Protestos com menos adesões

Os protestos contra a presidente Dilma Rousseff foram bem menores em relação aos realizados anteriormente. Há uma explicação: o povão não está acreditando em mais nada. Além disso, os promotores das manifestações marcaram um horário muito improprio: hora do almoço.

O governo, consequentemente, ficou mais aliviado. Por isso mesmo quer que o processo do impechement seja decidido logo.

O Supremo Tribunal Federal vai decidir nesta quarta-feira sobre o rito processual do impechement. A expectativa é muito grande. Mas a impressão dominante é de que o processo fica para depois do recesso parlamentar.

Enquanto isso, o ex-ministro Eliseu Padilha afirma em entrevista ao jornal O Globo que  a maioria do PMDB quer deixar o governo.

Ele até admite que a convenção do partido, marcada para março pode ser antecipada, caso o governo insista em interferir na legenda, a favor do ex-lider da bancada, deputado Leonardo Picciani. A crise, portanto, é geral.

11 de dezembro de 2015

A crise pode esfriar um pouco no recesso parlamentar

Com o Supremo Tribunal Federal dividido quanto ao rito processual do impechement da presidente Dilma Rousseff  ( a decisão sairá quarta-feira, dia 16 ) e com o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, obstruindo os trabalhos do Conselho de Ética para evitar a cassação do seu mandato, a impressão hoje dominante entre os parlamentares é de que a crise política vai esfriar um pouco durante o recesso parlamentar.

Não há qualquer possibilidade de o impechement da presidente avançar agora, o mesmo ocorre em relação à cassação do mandato do deputado Eduardo Cunha.

Tudo vai ficar para depois do recesso, ou seja, a partir de fevereiro, a não ser que surja um fato novo relevante. A convocação do ex-presidente Lula para depor na Polícia Federal na quinta-feira para explicar a suposta compra de medidas provisórias editadas e que beneficiaram o setor automotivo é um fato importante.

Depois do recesso parlamentar, o cenário será outro. Pode até piorar a situação da presidente Dilma Rousseff e do deputado Eduardo Cunha, com base no que os parlamentares sentiram e ouviram de suas bases eleitorais.

O fato é que o País está parado e sem rumo.

9 de dezembro de 2015

A fragilidade da presidente Dilma Rousseff

A derrota no caso do impechement e a carta de desabafo do vice-presidente Michel Temer mostram claramente a fragilidade da presidente Dilma Rousseff em termos de sustentação política.

A derrota por 272 contra 199 na formação da comissão especial que irá examinar o pedido de impechement é a constatação de que o governo não tem mais maioria na Câmara dos Deputados.

Já a carta do vice-presidente Michel Temer é a confirmação de que o principal partido da base, o PMDB, está dividido e com uma forte tendência para o rompimento com o governo.

Ora, sem apoio político ninguém consegue governador o País. E neste momento, a presidente Dilma Rousseff está sem apoio político.

A crise política, instalada em Brasília, não tem data para terminar. O Supremo Tribunal Federal decidiu segurar mais um pouco o impechement da presidente, através de uma liminar do ministro Luiz Edson Fachim suspendendo todo o processo de afastamento da presidente, até que o plenário da Corte se manifeste sobre as ações de governistas que questionam o inicio do processo de cassação.

Até o próximo dia 16, quando o Supremo Tribunal Federal vai se reunir para decidir sobre os questionamento dos governistas, nada de importante deverá ocorrer em termos de impechement, a não ser os debates que serão travados no plenário do Congresso Nacional entre governistas e oposicionistas.

DESCONFIANÇA

Antes mesmo da divulgação da carta de desabafo do vice-presidente Michel Temer, publiquei neste espaço um comentário dizendo que entre Dilma e Temer a desconfiança era mútua. A presidente não confiava no PMDB, nem Temer confiava no governo.

FILHA DE PIMENTEL

Antes de viajar para Brasília a fim de dar apoio ao movimento dos governadores contra o impechemen da presidente, o governador Fernando Pimentel esteve ao lado de sua esposa. Carolina Oliveira, para presenciar o nascimento de sua filha Maria Fernanda. Já haviamos dado a noticia de que seria uma menina.

REAPROXIMAÇÃO

Os principais assessores palacionados estão tentando uma reaproximação da presidente Dilma Roussef com o vice-presidente Michel Temer. Só que a ferida está muito exposta. Portanto, difícil de ser cicatrizada.








7 de dezembro de 2015

Dilma e Temer: desconfiança mútua

O vice-presidente Michel Temer teria dito a seus aliados que a presidente Dilma Rousseff nunca confiou nele. É possível. Mas é possível também que Temer não confie na presidente. Entre os dois há uma desconfiança mútua.

Mas não é só isso que separa a presidente do seu vice. O PMDB não confia no PT e vice-versa. Ainda falam em governo de coalizão. Trata-se sim de um governo de colisão.

É nesse clima de conflito permanente que o Congresso Nacional começa a discutir o impechement da presidente Dilma Rousseff.

Para alguns setores do PT, o vice-presidente Michel Temer conspira contra a presidente para assumir o governo.

É bom esclarecer que os vices, com algumas exceções, sempre foram conspiradores permanentes. A exceção ficou por conta de José Alencar como vice do Lula e Marco Maciel como vice no governo do presidente Fernando Henrique Cardoso.

Não quero dizer com isso que o vice-presidente Michel Temer esteja conspirando com a presidente Dilma Rousseff. São alguns petistas que afirmam que a conspiração existe por parte do vice-presidente.

5 de dezembro de 2015

Aprovação do impechement depende do PMDB

O impechement da presidente Dilma Rousseff dificilmente será aprovado se não tiver o apoio do PMDB. A oposição não tem os votos necessários para afastar a presidente. Depende do apoio dos pemedebistas.

Só que o PMDB está dividido. Há uma tendência majoritária contraria ao impechement. Mas pode haver debanda pela possibilidade de o partido chegar ao poder com Michel Temer assumindo o governo.

Essa deve ser uma das preocupações do Planalto. A estratégia é segurar o PMDB no governo, a fim de evitar o impechement da presidente.

O vice-presidente Michel Temer está muito distanciado da presidente e ele, como presidente do partido, tem muita força junto aos peemedebistas. O ministro Eliseu Padilha já pediu para sair. Ele é um dos aliados do vice Michel Temer. Por ai se vê que a  situação da presidente Dilma Rousseff é realmente muito delicada.

1 de dezembro de 2015

Aliados de Cunha seguram a cassação

Mais uma vez os aliados do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, conseguiram adiar a votação  no Conselho de Ética do relatório em que o parlamentar peemedebista é acusado de quebra do decoro parlamentar, o que implicaria na cassação do seu mandato.

A estratégia dos aliados de Cunha é jogar o processo para o ano que vem, o que será possível porque o presidente da Câmara dos Deputados tem uma forte bancada. Além disso, o PT não está muito interessado na cassação do seu mandato. O objetivo dos petistas é evitar que Eduardo Cunha coloque logo em discussão o pedido de impechement da presidente Dilma Rousseff.

A impressão dominante hoje entre os parlamentares é de que Eduardo Cunha não terá o seu mandato cassado e a presidente Dilma Rousseff terá o seu mandato preservado. Teria havido um acordão entre o governo, PMDB e PT. É a blindagem pela impunidade.

27 de novembro de 2015

Lava Jato avança

A Operação Lava Jato avança e ninguém sabe e até onde vai chegar. Uma coisa é certa: está próxima de pegar peixe grande.

A prisão do senador Delcídio do Amaral, líder do governo, mostra claramente que a Polícia Federal e o Ministério Público estão trabalhando com absoluta autonomia, não admitindo qualquer interferência política nas investigações.

O Judiciário tem contribuido também no combate à corrupção. Mas é preciso acabar com a sonolência para que os processos tenham uma tramitação mais rápida.

O Legislativo não pode também ficar indiferente às mudanças que são necessárias para varrer a corrupção do País.

O povo está atento a tudo que vem ocorrendo no País, evitando até manifestações de ruas. O seu silêncio representa  protesto.

Esta semana será de muita tensão, já que o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, também enrolado com suas contas bancarias na Suiça, está prometendo decidir sobre todos os pedidos de impechement da presidente Dilma Rousseff..

O Conselho de Ética vai se reunir nesta terça-feira para decidir sobre a cassação do seu mandato. É um País em crise permanente.


25 de novembro de 2015

Senado mantem a prisão de Delcídio


Por 59 votos a favor, 13 contra e uma abstenção, o Senado referendou a decisão do Supremo Tribunal Federal, que mandou prender o senador Delcídio do Amaral. lider do governo . por estar criando dificuldades nas investigações da Operação Lava Jato.

A votação foi aberta, embora a Mesa do Senado havia decidido que o voto seria secreto. O presidente do Senado, Renan Calheiros, no entanto, preferiu que a decisão fosse do plenario, que acabou pela votação aberta.

A prisão do senador do PT vai continuar rendendo. Não se falou mais no impechement da presidente Dilma Rousseff, nem na cassação do mandado do deputado Eduardo Cunha.

Quanto ao impechement da presidente, já foi dito neste espaço que a oposição não teria os votos necessários para afastá-la do cargo. a não ser com o apoio do PMDB.

Só que os peemedebistas, estrategicamente, não desejam o afastamento da presidente para não assumir o governo com uma herança maldita.

Assumindo o governo com o impechement da presidente, Michel Temer não teria condições de resolver os problemas brasileiros. Ficaria na mesma condição da presidente Dilma: impopular, além de deixar o seu partido sem condições de ganhar as próximas eleições.

O PMDB está pensando nas próximas eleições municipais e em 2018. O impechement da presidente deixou de ser prioridade.

Os tucanos estão na mesma situação do PMDB. Não vão  lutar pelo afastamento da presidente Dilma Rousseff. A estratégia do PSDB é continuar sangrando a presidente até 2018. Consequentemente, o mandato da presidente Dilma Rousseff será preservado.

Quem está na corda bamba é o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha. Ele já não tem o apoio das principais figuras do seu partido, o PMDB. Por isso mesmo corre o risco de perder o mandato, embora quem esteja ainda dando sustentação ao parlamentar peemedebista é a base do governo na Câmara dos Deputados.

O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados volta a se reunir na próxima terça-feira para decidir sobre o prosseguimento das investigações contra o deputado Eduardo Cunha.

Mas a prisão do líder do governo no Senado, Delcídio Amaral, por dificultar as investigações da Operação Lava Jato, tomou conta da mídia e parou Brasília. Esqueceram o deputado Eduardo Cunha. Só se fala agora na prisão do parlamentar do PT. Com isso, a crise política se agrava por se tratar de um líder do governo

A prisão do senador do PT foi uma decisão do Supremo Tribunal Federal. ,referendada pelo Senado. As consequências são graves e até mesmo imprevísiveis. 

23 de novembro de 2015

Aécio pinta quadro negro

Nos contatos mantidos com parlamentares mineiros, o senador Aécio Neves, presidente nacional do PSDB, pintou um quadro negro sobre a situação do País: recessão, inflação alta, desemprego e outras coisas mais.

Na sua avaliação, a situação do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, fica insustentável a partir do ano que vem.

Na mesma situação está a presidente Dilma Rousseff com o agravamento do desemprego. Aécio, segundo os mesmos parlamentares, acredita que o deputado Eduardo Cunha será cassado e o impechement da presidente Dilma Rousseff volta a ganhar força com o agravamento da crise econômica, a partir do ano que vem.

21 de novembro de 2015

O alvo agora é Eduardo Cunha

Esqueceram os políticos envolvidos na Operação Lava Jato e o impechement da presidente Dilma Rousseff. O alvo agora é o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, que está enrolado com contas bancarias na Suiça e pode perder o mandato.

Só se fala hoje na possível cassação do mandato do parlamentar peemedebista. A pressão é muito grande. Parte de todos os setores, incluindo parlamentares que apoiaram Cunha para presidente da Câmara dos Deputados.

Mas nos bastidores, o que se comenta é que houve um acordão para inviabilizar o impechement da presidente Dilma Rousseff e a cassação do deputado Eduardo Cunha. É o que chamaríamos de blindagem pela impunidade.

Na próxima terça-feira o Conselho de Ética da Câmara dos Deputados vai se reunir  quando deverá ser apresentado o relatório em que o relator pede o prosseguimento das investigações contra Eduardo Cunha.

Na reunião anterior, os aliados de Cunha impediram a apresentação do relatório. A previsão é de que Eduado Cunha dificilmente terá o seu mandato cassado. Ele ainda tem os votos até mesmo para impedir o seu afastamento da presidência da Câmara dos Deputados.

20 de novembro de 2015

A blindagem está se confirmando

Já foi dito neste espaço que teria havido um acordão entre o governo e a sua base aliada na Câmara dos Deputados para inviabilizar o impechement da presidente Dilma Rousseff e a cassação do mandato do deputado Eduardo Cunha. Seria a blindagem pela impunidade.

Agora, alguns veículos de comunicação estão anunciando que o Planalto teria dado sustentação a manobra do deputado Eduardo Cunha para esvaziar o Conselho de Ética, evitando assim a leitura do relatório do relator que é favorável a cassação do mandato do presidente da Câmara dos Deputados.

Por aí se vê que a blindagem pela impunidade está se confirmando. A impressão hoje dominante é de que não haverá o impechement da presidente Dilma Rousseff nem a cassação do mandato do deputado Eduardo Cunha. Vai ficar tudo para o ano que vem. Infelizmente.

19 de novembro de 2015

Vitória do bom senso

Não foi uma vitória do governo a manutenção do veto presidencial ao aumento salarial de 78% dos servidores do Judiciário. Foi uma vitória do bom senso. O reajuste provocaria uma sangria no orçamento do governo, agravando assim a crise financeira do País.

A oposição não criou dificuldades para a manutenção do veto presidencial, apesar de ter votado pela sua derrubada.

É bom esclarecer que os servidores do Judiciário e do Poder Legislativo têm salários bem acima do que ganham hoje os do Poder Executivo. Há uma verdadeira disparidade.

Em certa época, qualquer reajuste salarial no Judiciário e no Legislativo dependia de uma consulta prévia ao Executivo para saber se havia disponibilidade de recursos. Era uma norma constitucional, que não existe mais. Houve, portanto, um retrocesso, com o dinheiro público.

18 de novembro de 2015

PMDB adia a ruptura

O PMDB decidiu não romper agora com o governo da presidente Dilma Rousseff. O partido adiou para março do ano que vem a sua decisão final. Mas é possível  que isso não ocorra. Vai depender muito do desempenho da economia e do índice de rejeição da presidente Dilma.

O não rompimento já estava previsto. O PMDB quer ficar longe do governo, mas sem deixar os cargos. Prevaleceu o pragmatismo.

O partido aprovou ainda o seu programa de governo. Não se sabe se seria para um eventual impechement da presidente ou se seria para 2018. O fato é que a proposta do PMDB conflita com o programa do atual governo.

O PMDB anunciou ainda que o partido terá candidato próprio à presidência da República em 2018. Mas o presidente Michel Temer avisou que não será candidato. Vai se aposentar.

Conclusão: nada vai mudar. A presidente Dilma Rousseff vai continuar no cargo e, provavelmente, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, não terá o seu mandato cassado.

16 de novembro de 2015

Conflito na área econômica

O agravamento da crise econômica pode tirar Joaquim Levy do comando do Ministério da Fazenda. O seu substituto seria o ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles.

Esse é o desejo do ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva. E ele trabalha intensamente com esse objetivo.

Só que a presidente Dilma Rousseff resiste e continua afirmando que Joaquim Levy continua no cargo. Resta saber até quando.Tudo vai depender da economia. Se piorar, o ministro Levy cai.

O que se observa é um verdadeiro conflito na área econômica, fomentado por integrantes do próprio governo.

A situação é muito grave, porque a presidente perdeu a credibilidade e está sem apoio político e com elevado índice de rejeição. A previsão é de que a crise não tem solução a curto prazo.

15 de novembro de 2015

O impechement perde força

O alvo agora é a cassação do mandato do deputado Eduardo Cunha, presidente da Câmara dos Deputados. Com isso, o impechement da presidente Dilma Rousseff perde força no Congresso Nacional.

Já era previsto, porque sem o apoio do PMDB a oposição não tem os votos necessários para afastar do cargo a presidente Dilma Rousseff.

A primeira batalha de Eduardo Cunha será no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados. Há uma tendência majoritária favorável à cassação do mandato do parlamentar peemedebista. Vai depender muito da defesa que ele fará.

Mas a decisão final ficará para o ano que vem. Nem a presidente Dilma Rousseff será afastada do cargo nem o deputado Eduardo Cunha será cassado agora. É a blindagem pela impunidade. Infelizmente.


10 de novembro de 2015

Bloco dos descontentes

O governador Fernando Pimentel não teria maioria na Assembleia Legislativa se não tivesse o apoio dos parlamentares que aderiram a seu governo e que hoje fazem parte do chamado Bloco Independente.

São 23 deputados e a maioria apoiou o governo dos tucanos. O bloco tem como líder o deputado Agostinho Patrus, do PV,que foi muito prestigiado pelos governos de Aécio Neves e Antônio Anastasia, como secretário de Estado.

Agostinho  foi o principal articulador na formação do Bloco Independente, juntamente com o deputado Thiago Ulisses, outro que apoiou os governos tucanos.

Agora, o que se comenta é que pelo menos 13 deputados desse bloco não estariam satisfeitos e já pensam em formar um outro bloco. Eles não iriam para a bancada da oposição (22 deputados) ao atual governo. Formariam o Bloco dos Descontentes, ou então ficariam em cima do muro.

Em política, o que prevalece sempre é o pragmatismo. Mas o governador Fernando Pimentel tem condições de reverter essa situação, atendendo aos descontentes.

CUNHA

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, continua negando que tenha contas bancarias na Suiça. Mas o povão pensa diferente. A pressão é muito grande pela cassação do seu mandato.

ALBERTO

O ex-governador Alberto Pinto Coelho tem recebido em seu gabinete lideranças políticas importantes. Ele já colocou o seu nome à disposição do seu partido como possível candidato à prefeitura de Belo Horizonte, desde que tenha o apoio do senador Aécio Neves e do prefeito Márcio Lacerda.

ATENDIMENTO

O secretário de Governo, Odair Cunha, não tem atendido bem parlamentares da base do governo. É muito fechadão.

VINCULAÇÃO

É preciso acabar com a vinculação constitucional de salários na área do serviço público. Se o salário dos ministros do STF é aumentado, o reajuste se aplica aos juizes federais e estaduais e membros do Ministério. É uma verdadeira sangria no orçamento dos governos federal e estaduais.





7 de novembro de 2015

Arquivamento antecipado

A indicação da ministra Maria Thereza de Assis Mourão como relatora da ação em que o PSDB pede a cassação do mandato da presidente Dilma Rousseff e de seu vice, Michel Temer, pelo TSE.significa o arquivamento antecipado da petição dos tucanos.

É que a ministra, anteriormente, já havia pedido o arquivamento da ação do PSDB por falta de provas, mas o TSE decidiu reabrir o processo a partir de um recurso dos tucanos.

A indicação de Maria Thereza como relator foi do presidente do TSE, Dias Toffoli, que já foi advogado do PT.

A previsão, portanto, é do arquivamento antecipado.

LACERDA

Ninguém tem dúvida de que o candidato do senador Aécio Neves ao governo de Minas será o atual prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda. A maior dificuldade é saber quem será o candidato de Aécio à prefeitura de Belo Horizonte.

PAGAMENTO

É preciso que o governador Fernando Pimentel defina desde já se vai pagar integralmente a gratificação natalina a seus servidores.

OPOSIÇÃO

Quem realmente está fazendo oposição ao governador Fernando Pimentel na Assembleia Legisltiva é o deputado Sargento Rodrigues, do PDT.

VICE

Está muito difícil falar com o vice-governador Antõnio Andrade. A sua secretaria é que controla toda a sua agenda.

IVAIR

O deputado Ivair Nogueira é nome forte para Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado. Ele tem bom trânsito na Assembleia Legislativa e como peemedebista faz parte da base do governador Fernando Pimentel.

ACORDÃO
O acordão vai  impedir o impechement da presidente Dilma Rousseff e da cassação do mandato do deputado Eduardo Cunha. É a blindagem pela impunidade.

6 de novembro de 2015

Oposição sem voto para o impechement

A oposição continua insistindo no impechement da presidente Dilma Rousseff. Só que os oposicionistas não têm voto para afastar a presidente.

Até mesmo nas diversas CPIs do Congresso Nacional, a oposição é minoria, conforme ficou demonstrado na CPI da Petrobrás, que pretendia ouvir o filho do ex-presidente Lula e o ex-ministro Gilberto Carvalho.

O impechement da presidente só avança se tiver o apoio do PMDB, o que não ocorre neste momento. Na mesma situação está o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, que dificilmente será cassado, porque consta que há um acordão para evitar a sua punição e o afastamento da presidente Dilma Rousseff. É o que chamaríamos de blindagem pela impunidade.

PAPAI PIMENTEL

O governador Fernando Pimentel será papai com a sua mulher Carolina Oliveira Pimentel. Nos próximos dias vai nascer uma menina.

LULA

Lula está prometendo voltar em 2018 para defender os programas sociais do seu governo.

PAGAMENTO

Ainda não se sabe se o governo do Estado pagará integralmente a gratificação natalina a seus servidores.

ANTÔNIO JULIO

O prefeito de Pará de Minas, Antônio Júlio, estaria trabalhando para ser indicado para conselheiro do Tribunal de Contas do Estado. Agora, fala-se que o seu objetivo é concorrer ao Senado nas próximas eleições.

AÉCIO

Aécio Neves, em termos de oposição, está escorregando muito.Com essa postura, ele perde pontos.




5 de novembro de 2015

PMDB continua em cima do muro

O PMDB, em nível nacional, continua em cima do muro em relação ao governo da presidente Dilma Rousseff. O grupo mais fisiológico apoia o governo, enquanto uma outra facção defende o rompimento.

Consequentemente, o impechement da presidente depende do PMDB. A oposição, sem o apoio dos peemedebistas, não tem voto para aprovar o afastamento da presidente Dilma Rousseff.

Com relação ao presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, dificilmente o parlamentar peemedebista será cassado.

Consta que há um acordão para inviabilizar o impechement da presidente e da cassação do mandato do presidente da Câmara dos Deputados. É a blindagem pela impunidade.

3 de novembro de 2015

Nada muda este ano

O possível impechement da presidente Dilma Rousseff e a cassação do mandato do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, ficam para 2.016.  Nada vai mudar este ano.

A preocupação dos parlamentares daqui para frente é com as festas de fim de ano. Foi sempre assim quando chega novembro.

Pode ser que alguma coisa ainda seja aprovada pelo Congresso Nacional. Mas o afastamento da presidente Dilma Rousseff e a cassação do mandato do deputado Eduardo Cunha ficam mesmo para 2016.

Se prevalecer o anunciado acordão, a presidente Dilma Rousseff continuará no cargo e o deputado Eduardo Cunha não será cassado. Só sob pressão popular é que o Congresso Nacional  decidirá sobre o impechement da presidente e da cassação do mandato do presidente da Câmara dos Deputados.



31 de outubro de 2015

Programa do PMDB conflita com o do governo

O programa do PMDB a ser discutido no próximo dia 17 conflita com o do governo. Não se sabe se ele foi anunciado já pensando num possível afastamento da presidente Dilma Rousseff ou na eleição de 2018.

O fato é que o programa do PMDB pode ser o inicio de um distanciamento maior do partido em relação ao governo.

Sem o apoio do PMDB, a presidente Dilma Rousseff fica muito vulnerável em termos de governabilidade. A situação é grave porque sem apoio político ninguém consegue governar o país.

A tendência é um agravamento da crise política, porque até agora não apareceu nenhum bombeiro para apagar o incêndio que se instalou em Brasília.

29 de outubro de 2015

Governo e oposição em conflito permanente

Governo e oposição estão em conflito permanente. Os oposicionistas insistem no impechement da presidente Dilma Rousseff, enquanto a base do governo, principalmente os petistas, fala em golpe.

Não será nesse clima de confronto e de muita radicalização política que o País sairá das atuais dificuldades, que são muito graves.

O governo não pode continuar vendendo ilusões. Tem de vender a verdade. A oposição, por sua vez, precisa concientizar-se de que o impechement não é melhor solução embora previsto na Constituição.

Mas as suas consequências são imprevisíveis, por ser uma decisão extrema que irá alimentar ainda mais a radicalização política, podendo até comprometer as nossas instituições democráticas.

O que está faltando mesmo é bom senso por parte do governo e da oposição. Não é hora, portanto, de radicalizar, mas sim, de trabalhar para um entendimento nacional.

28 de outubro de 2015

Blindagem pela impunidade

É inaceitável a blindagem pela impunidade. É o que estaria ocorrendo no caso da corrupção envolvendo o governo, o presidente da Câmara dos Deputados, políticos, empresários e muita gente mais.

Fala-se num acordão para inviabilizar o processo de impechement da presidente Dilma Rousseff e a cassação do mandato do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha.

Dilma depende de Eduardo Cunha no caso do pedido de impechement e o presidente da Câmara depende do governo para evitar a  cassação do seu mandato. É a blindagem pela impunidade.

Só que o povo não aceita esse possível acordão.


25 de outubro de 2015

PMDB e PT unidos em Minas

O PMDB e o PT de Minas estão unidos em torno do governador Fernando Pimentel, conforme ficou demonstrando na convenção peemedebista que reconduziu para mais um mandato o vice-governador Antônio Andrade.

O governador Fernando Pimentel, presente à convenção, foi claro ao afirmar que o PMDB é governo em Minas,  e que contou com a presença do vice-presidente da República, Michel Temer.

Mas os dois partidos, PMDB e PT, vão para as eleições municipais sem saber o que poderá ocorrer com as chamadas candidaturas próprias. O PMDB quer candidato próprio na disputa pela prefeitura de Belo Horizonte. Esse também deve ser o pensamento do PT. Mas a decisão não devera ser tomada agora.

Já no plano nacional, o PMDB e PT têm algumas dificuldades no relacionamento entre os seus integrantes. O partido só vai se posicionar em relação ao governo da presidente Dilma Rousseff em sua convenção, marcada para março do ano que vem.

Até lá, espera-se que o cenário político tenha melhorado um pouco. Como está, é que não é possivel. O país não suporta crise política permanente.

20 de outubro de 2015

PMDB adia convenção e inviabiliza o impechement

A direção nacional do PMDB decidiu adiar de novembro próximo para março do ano que vem a sua convenção para se posicionar em relação ao governo da presidente Dilma Rousseff. Com isso, o partido, que é o maior aliado do governo, inviabiliza o processo de impechement da presidente Dilma Rousseff.

O PMDB havia programado para novembro a sua convenção, quando o partido iria decidir se continuaria ou não apoiando o governo. O adiamento da convenção significa que o PMDB continuará apoiando o atual governo.

Quem defendia o rompimento do PMDB com o governo era o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, atualmente enrolado na Operação Lava-Jato.  A situação do parlamentar peemedebista é muito complicada e ele corre o risco de ser afastado da presidência da Câmara dos Deputados.

A cassação do seu mandato, no entanto, não vai ser fácil, porque Cunha tem o apoio de um grande número de parlamentares.

Enquanto isso, a oposição continua na luta para aprovar o impechement da presidente Dilma Rousseff.

19 de outubro de 2015

A saida de Levy seria um desastre

O ex´presidente Luis Inácio Lula da Silva e o PT insistem no afastamento de Joaquim Levy do Ministério da Fazenda para colocar no seu lugar o ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles.

Só que a presidente Dilma Rousseff não concorda, mesmo porque já teve problemas com o ex-presidente do Banco Central.

Para alguns analistas econômicos, a saída de Joaquim Levy do Ministério da Fazenda seria um desastre para o governo e para o próprio país, além de comprometer o projeto de ajuste fiscal.

O objetivo de Lula e da cúpula do PT é afrouxar o ajuste fiscal já pensando nos votos para as próximas eleições. Só que com Levy no comando da economia seria mais difícil.

O mínimo de credibilidade que o governo ainda tem se deve a presença de Joaquim Levy no Ministério da Fazenda. A presidente Dilma sabe disso e, por esta razão, não pretende afastá-lo agora.

Resta saber se o ministro Joaquim Levy vai resistir toda essa pressão comandada por Lula e pela cúpula do PT. A presidente Dilma Rousseff declarou que a opinião do PT não é a do governo. Enquanto isso, continuam os rumores de o ministro não  está nada satisfeito e pode pedir para sair. Seria um desastre.


17 de outubro de 2015

Dilma e Eduardo Cunha em situaçao delicada

A presidente Dilma Rousseff depende do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, para arquivar o pedido de impechement. Eduardo Cunha, por sua vez, depende da base do governo para fugir da cassação do seu mandato.

Há quem diga que houve um acordo entre o governo e o presidente da Câmara para blindar a presidente Dilma Rousseff e o deputado Eduardo Cunha.

Em política, tudo é possível. Dificil é segurar o Ministério Público e a Polícia Federal. As investigações prosseguem deixando o deputado Eduardo Campos numa situação muito delicada.

Na mesma situação está a presidente Dilma Rousseff no caso da decisão do Tribunal Superior Eleitoral de reabrir o processo para investigar possíveis irregularidades na campanha de sua reeleição.

A impressão hoje dominante no Congresso Nacional é de que não haverá o impechement da presidente Dilma Rousseff nem o deputado Eduardo Cunha será cassado, a não ser que surjam novos fatos graves .A situação do presidente da Câmara dos Deputados é mais grave.

16 de outubro de 2015

O país continua sem rumo

O país continua sem rumo. A crise é generalizada. Atingiu todos os setores da atividade econômica. A manchete de ontem do jornal O Globo diz que "recessão se espalha e já atinge 26 estados".

As consequências são graves: crescimento econômico pífio, desemprego, inflação alta corroendo o salário do trabalhador e outras coisas mais.

Na área política, ninguém se entende. Logo depois que foi denunciado pelo procurador-geral da República, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, rompeu com o governo e se aliou à oposição para derrubar a presidente Dilma Rousseff.

Agora, a notícia é de que houve um acordo entre o governo e o presidente da Câmara para salvar do impechement a presidente Dilma Rousseff e da cassação do mandato do deputado Eduardo Cunha.

Já a oposição, neste momento, pede o afastamento do deputado Eduardo Cunha da presidência da Câmara dos Deputados.

Diante desse quadro, ninguém acredita mais no impechement da presidente Dilma Rousseff nem na cassação do mandato do deputado Eduardo Cunha. Só que o país não pode ficar anestesiado nessa grave crise.

15 de outubro de 2015

Acordo para salvar Dilma e Eduardo Cunha

Nos bastidores do Congresso Nacional o que se comenta é que teria havido um acordo entre o governo e a base governista para salvar do impechement a presidente Dilma Rousseff e da cassação do mandato do deputado Eduardo Cunha.

Em política, tudo é possível quando está em jogo o poder.A presidente Dilma Rousseff, sem apoio político, precisa do PMDB para salvar o seu mandato. O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Campos, que é peemedebista, por sua vez, corre o risco de ter o seu mandato cassado se não tiver o apoio da base governista.

O PT, provavelmente seguindo orientação do Planalto, prefere aguardar mais um pouco para se posicionar em relação à cassação do mandato do deputado Eduardo Cunha.

A estratégia é blindar a presidente Dilma Rousseff e o deputado Eduardo Cunha. Pela decisão liminar do Supremo Tribunal Federal, o presidente da Câmara dos Deputados tem respaldo para abrir ou arquivar o pedido de impechement da presidente Dilma Rousseff.

Se realmente houve o acordo, o deputado Eduardo Cunha vai decidir pelo arquivamento do pedido de impechement da presidente Dilma Rousseff.

Resta saber como vão se comportar o Ministério Público e a Polícia Federal. A previsão é de muita trovoada.

14 de outubro de 2015

Decisão do STF prorroga a agônia

A decisão do Supremo Tribunal Federal barrando o rito processual estabelecido pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, para o pedido de impechement da presidente Dilma Rousseff foi comemorada pela base governista, principalmente pelos representantes do PT.

Mas não há o que comemorar. A decisão liminar do STFapenas prorroga a agônia do governo, já que a oposição vai entrar com outro pedido de afastamento da presidente Dilma Rousseff.

Já foi dito neste espaço que o impechement não é a melhor solução. É preciso encontrar outros caminhos para que o país volte a normalidade. Não pode ficar como está: recessão, inflação alta, desemprego,cáos nas áreas de saúde e segurança pública, crescimento econômico pífio e outras coisas mais.

Mas o problema mais grave é a perda da credibilidade do governo. Ninguém acredita mais nas açoes do governo. E sem credibilidade e falta de apoio popular e político, tudo fica mais difícil. Infelizmente.A decisão do STF apenas prorroga a agônia do governo.

13 de outubro de 2015

O impechement interessa mais ao PMDB

Há uma tendência majoritária dentro do PMDB favorável ao impechement da presidente Dilma Rousseff. Mas, formalmente, o partido não tomará qualquer decisão. Vai deixar por conta das legendas oposicionistas.

No caso de afastamento da presidente,, assumiria o cargo o vice Michel Temer, que, naturalmente, tentaria fazer um governo de união nacional, com o apoio de forças políticas contrarias ao atual governo.

Partidos como o PSDB, DEM, PPS jogam no impechement da presidente Dilma Rousseff. Mas se não vigar, esses partidos vão lutar no TSE pela cassação do mandato da presidente e do vice. Se isto ocorrer, haverá nova eleição.

O presidente a ser eleito teria que enfrentar os  problemas atuais: recessão, desemprego, inflação alta e muita coisa mais. Seria, portanto, um governo impopular, fortalecendo assim o PT para as eleições de 2018


10 de outubro de 2015

Derrotas sucessivas fragilizam a presidente

As sucessivas derrotas no Congresso Nacional, no Tribunal Superior Eleitoral e no Tribunal de Contas da União fragilizam ainda mais a presidente Dilma Rousseff.

Mesmo com a reforma ministerial para fortalecer a sua base de sustentação política, a presidente, até agora, não conseguiu manter os vetos a proposições de leis que oneram contas do governo.

E não há previsão de datas para a apreciação dos vetos.

A presidente foi derrotada também no Tribunal Superior Eleitoral, que decidiu reabrir o processo em que a oposição fala no uso do dinheiro  público na reeleição de Dilma Rousseff.

Mas a derrota mais contundente saiu do Tribunal de Contas da União, que, por unanimidade, opinou pela rejeição da prestação de contas da presidente referente ao exercício de 2014.

Se o Congresso Nacional seguir a orientação do TCU, a situação da presidente fica mais complicada. É meio caminho para a abertura do processo de impechement da presidente.


Não é a melhor solução. Mas a presidente corre esse risco por falta de apoio político.

6 de outubro de 2015

Dilma esvazia a cúpula do PMDB

A estratégia da presidente Dilma Rousseff de negociar diretamente com as bancadas peemedebistas na Câmara e no Senado na composição do novo ministério teve por objetivo esvaziar a cúpula do PMDB, segundo opinião de alguns analistas políticos.

Não foi, efetivamente, um acordo partidário, mas, sim, um arranjo entre o governo e parlamentares peemedebistas. Aliás, o vice-presidente Michel Temer, anteriormente, havia recusado a fazer qualquer indicação de peemedebistas para compor o ministério.

Já se sabe que o PMDB está dividido entre apoiar e romper com o governo. A entrevista do senador peemedebista Jucá, na revista Veja desta semana, sinaliza que o seu partido está se distanciando gradativamente do governo.

O vice-presidente Michel Temer já não é mais convocado para as grandes decisões do Planalto.Está praticamente fora do governo.

Ainda assim, a presidente Dilma Rousseff ganhou mais força política, levando para o seu ministério alguns parlamentares do PMDB. Mas continua muito fragilizada.

3 de outubro de 2015

Reforma ministerial inviabiliza o impechement

A reforma ministerial tem objetivos claros: inviabilizar o impechement da presidente Dilma Rousseff e aprovar o ajuste fiscal com a rejeição dos vetos presidenciais que onerariam as contas do governo.

Com mais um ministério - o da Saúde - o PMDB, pragmaticamente, se acomodou. Resta saber até quando.

O PT também se acomodou com a indicação de  Jaques Wagner para a Casa Civil, e Ricardo Berzoini para a Secretaria de Governo. O objetivo, alimentado pelo ex-presidente Lula, era tirar Aloizio Mercadante da Casa Civil. Ele foi remanejado para o Ministério da Educação.

Ricardo Berzoini ficará responsável pela articulação política. Quem saiu fortalecido foi o ex-presidente Lula.

A nova composição do ministério inviabiliza o pedido de impechement da presidente Dilma Rousseff, além de fortalecer a sua base de sustentação política no Congresso Nacional. Mas ela continuará tendo problemas por causa da grave crise econômica do País.

1 de outubro de 2015

Reforma ministerial tem o dedo do Lula

O remanejamento de Jaques Wagner do Ministério da Defesa para a Casa Civil em substituição a Aloizio Mercadante mostra claramente que o ex-presidente Lula está influindo decisivamente na reforma ministerial.

Não é de hoje que Lula vinha pressionando a presidente Dilma Rousseff a tirar Mercadante da Casa Civil para colocar no cargo Jaques Vagner. A presidente resistiu até onde foi possível. Mas a crise política instalada em Brasília acabou por derrubar Mercadante, que não era bem visto pelo PT nem pelo PMDB.

Mercadante pode ir para o Ministério da Educação. Mas não vai com prazer. Vai machucado pela maneira como está sendo alijado da Casa Civil.

Mas a reforma ministerial fortalece um pouco a presidente Dilma Rousseff já que o PMDB terá mais espaço no governo. Consequentemente, soma vai votos para manter os vetos presidenciais e inviabilizar o pedido de impechement da presidente.

Mas a crise não termina com a reforma ministerial.A presidente vai continuar tendo problemas no seu relacionamento com o Congresso Nacional.

28 de setembro de 2015

PMDB inviabiliza o impechement

Já foi dito neste espaço que o impechement da presidente Dilma Rousseff dependia do apoio do PMDB.

Mas o aceno da presidente para que o partido tenha mais espaço no governo afastou completamente a possibilidade do impechemet. A tendência majoritária hoje dentro do PMDB é não embarcar no pedido de afastamento da presidente.

A oposição, sozinha, não tem os votos suficientes para aprovar qualquer pedido de afastamento da presidente.

Mas é bom esclarecer que tudo vai depender do tratamento que a presidente dará aos peemedebistas. O vice-presidente Michel Temer continua bem distanciado da presidente Dilma, o mesmo ocorrendo com o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha.

A situação da presidente ainda é muito complicada no Congresso Nacional.

23 de setembro de 2015

Oposição na contramão

A oposição no Congresso Nacional entrou na contramão ao defender a derrubada do veto presidencial ao reajuste salarial de 78% para os servidores do Judiciário.

Com um país em crise e precisando  reduzir despesas para haver um  equilíbrio orçamentário, esse reajuste  comprometeria o ajuste fiscal proposto pelo governo.

Há de se considerar ainda que os servidores do Judiciário têm um salário bem superior a outras categorias de trabalhadores.

Ninguém tem dúvida de que a opinião pública, se consultada,  apoiaria a manutenção do veto, que, por sinal, não chegou a ser apreciado pelos congressistas. Ficou para outra data.

Por aí se vê que a oposição não se posicionou bem no caso do veto do reajuste salarial dos servidores do Judiciário. Entrou na contramão.


21 de setembro de 2015

Quem segura a Dilma é Renan

Com o distanciamento do vice-presidente Michel Temer da presidente Dilma Rousseff, quem está segurando agora a barra do governo é o presidente do Senado, Renan Calheiros.

Ele, Renan, tem evitado fazer qualquer crítica ao governo e procura até abrir caminhos para fortalecer a base da presidente Dilma Rousseff no Congresso Nacional.

No Senado é até possível que o governo mantenha a sua maioria. A resistência está na Câmara dos Deputados, presidente pelo deputado Eduardo Cunha.

Como articulador político, o vice-presidente Michel Temer desempenhou bem a sua missão. Livrou a presidente Dilma Rousseff de alguns embaraços no Congresso.

Depois do  afastamento de Temer  como articulador político, a presidente Dilma Rousseff passou a ter maiores dificuldades no Congresso Nacional.

O que se nota neste momento é uma tendência majoritária dentro do PMDB para ficar contra o governo, fortalecendo assim a proposta de impechement da presidente Dilma Rousseff. O afastamento da presidente não é a melhor solução.


19 de setembro de 2015

Gilmar diz que PT instalou uma "cleptocracia

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, endureceu o seu discuro ao afirmar que o PT instalou no país uma "cleptocracia", que significa um Estado governado por padrões.

Gilmar disse ainda que o PT tinha um plano perfeito para se eternizar no poder, interrompido pela Operação Lava-Jato.

Muito forte, portanto, as declarações do ministro do STF, durante um seminário promovido pela Federação das Industrias do Estado de São Paulo.

O PT está prometendo processar o ministro Gilmar Mendes. Por ai se vê que a radicalização política já chegou ao Judiciário depois que o STF decidiu proibir as doações do ser privado às campanhas eleitorais.

No Congresso Nacional já se fala na aprovação de uma emenda constitucional liberando as doações do setor privado. É crise para todos os lados.

16 de setembro de 2015

O impeachment radicaliza

O que se observa hoje no Congresso Nacional é muita tensão por causa de um possível pedido de cassação do mandato da presidente Dilma Rousseff.

Uma questão de ordem do líder do DEM, deputado Mendonça Filho, pedindo informações sobre os procedimentos constitucionais e regimentais para a votação de uma eventual proposta de impechment da presidente Dilma Rousseff radicalizou ainda mais as relações entre a base do governo e a oposição.

O clima é realmente de muita tensão. O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, não fixou a data para responder a questão de ordem do deputado Mendonça Filho.

Outro assunto explosivo é o pacote do governo, com a volta da CPMF. O presidente Eduardo Cunha não acredita que ela seja aprovada este ano. Ficaria para 2016, o que significa que a CPMF só entraria em vigor a partir de janeiro de 2017.

15 de setembro de 2015

Impeachement depende do PMDB

O impechement da presidente Dilma Rousseff depende do PMDB. ´Só que os peemedebistas estão divididos. Não há, portanto, consenso em relação à cassação do mandato da presidente Dilma.

Mas com o agravamento da crise econômica e política, é possível que o PMDB acabe abraçando a proposta de afastamento da presidente. Neste caso, assumiria a presidência o peemedebista Michel Temer, que, por sinal, está bem distanciado da presidente.

Os partidos de oposição não têm condições e nem votos para aprovar o impechement da presidente. Depende, portanto, do PMDB.

Mas o assunto que vai dominar os debates no Congresso Nacional é o pacote do governo, com a volta da CPMF e outras medidas anunciadas pela equipe econômica. A oposição está prometendo barrar a CPMF.

 O governo, por sua vez, está mobilizando a sua base no Congresso Nacional para aprovar o pacote. A presidente Dilma pediu até socorro aos governadores que apoiam o seu governo para que ajudem na aprovação do pacote. Mas não vai ser fácil.


12 de setembro de 2015

Lula se desgasta na Lava-Jato

É possível que o Supremo Tribunal Federal não autorize o ex-presidente Lula a depor na Polícia Federal (Operação Lava-Jato), conforme deseja o delegado Josélio Azeredo. É que não há  elementos concretos de envolvimento direto do ex-presidente na Operação Lava-Jato.

Mas ainda assim o ex-presidente Lula sofre desgaste perante a opinião pública. Ninguém tem dúvida disso. O delegado da Polícia Federal entende que o cenário faz com que seja necessário que Lula apresente sua versão sobre os fatos investigados que atingem o núcleo político-partidário do seu governo.

O delegado ainda suspeita de que o ex-presidente tenha sido beneficiado pelo esquema em curso na Petrobrás. O fato é que a Operação Lava-Jato se apróxima do ex-presidente Luis Inacio Lula da Silva.

7 de setembro de 2015

Lava-Jato se aproxima do Planalto

A Operação Lava-Jato vai se aproximando do Planalto. Pelo menos, dois ministros da presidente Dilma Rousseff, Edinho Silva (Secretaria de Comunicação Social) e Aloizio Mercadante (Casa Civil), serão investigados pela Operação Lava-Jato.

O primeiro por suspeita de ter conseguido dinheiro para a campanha à reeleição da presidente Dilma Rousseff, com base na delação do empreiteiro Ricardo Pessoa.

Já Aloizio Mercadante pelo possível recebimento de dinheiro ilegal para campanha ao governo de São Paulo, em 2010.

O ministro Teori  Zavascki, relator dos processos da Lava-Jato, já decidiu encaminhar para o juiz Sérgio Moro, em Curitiba, documentos que apontam suspeitas  de arrecadação irregular por parte das coordenações das campanha de Lula em 2006 e de Dilma em 2010.

Também será investigado o senador tucano Aloysio Nunes por suposto caixa dois. Ele se defende, dizendo que sendo oposição jamais teria qualquer influência para receber recursos da Petrobrás.

O fato é que a crise política vai se agravando com a Lava-Jato chegando ao Planalto.

4 de setembro de 2015

O vice é um conspirador permanente?

Um experiente líder político em certa ocasião comentou que o vice é um conspirador permanente. Em alguns casos, é possível que sim. Mas nem sempre o vice conspira contra o titular do cargo. Marco Maciel, como vice,foi muito leal ao então presidente Fernando Henrique Cardoso.

José Alencar teve a mesma postura como vice do presidente Luis Inácio Lula da Silva. Mas Itamar Franco agiu nos bastidores para o Congresso Nacional aprovar o afastamento do presidente Fernando Collor.

Agora, alguns jornais têm noticiado que o vice Michel Temer conspira contra a presidente Dilma Rousseff.
Tudo começou quando Temer declarou que¨o país precisa de alguém que conduza um pacto de união nacional".

Esse alguém, na avaliação de alguns políticos, seria o próprio Michel Temer. Posteriormente, Temer voltou a  ser manchete dos principais jornais ao anunciar a sua decisão de se afastar da articulação política do governo.

Nesta quinta-feira, a um grupo de empresários, o vice-presidente afirmou que será difícil a presidente Dilma Rousseff concluir seu mandato com níveis de popularidade tão baixos.

Será mesmo conspiração?

3 de setembro de 2015

PMDB vai se afastando do governo

O PMDB, gradativamente, vai se afastando do governo da presidente Dilma Rousseff. O vice-presidente Michel Temer se afastou da articulação política e recusou novo convite da presidente para ser o interlocutor do governo junto ao Congresso Nacional.

Esse afastamento é estratégico e não chega a colocar em risco a governabilidade. O objetivo do partido é ficar desvinculado do PT e do governo já pensando nas próximas eleições.

Com a presidente Dilma em queda nas pesquisas e com o PT muito desgastado por causa do petrolão, é natural que os peemedebistas se afastem do governo. Com isso, a presidente Dilma Rousseff fica muito vulnerável perante a sua base de sustentação política no Congresso.

O que se observa hoje é um sempre crescente isolamento da presidente Dilma Rousseff. Nem o seu partido, o PT, está unido em torno do seu governo. A situação é muito grave, porque sem apoio político ninguém consegue governador o País, ainda mais com inflação alta, desemprego, recessão, corrupção e muita coisa mais.

2 de setembro de 2015

Um País sem rumo

Um País sem rumo. Essa é a realidade do Brasil, que já está em recessão técnica, com um rombo de 30 bilhões no orçamento, inflação alta, desemprego, com um governo impopular e desacreditado e outras coisas mais.

A presidente Dilma Rousseff toma uma decisão em recriar a CPMF e três dias depois recua. Os ministros Joaquim Levy, da Fazenda, e Nelson Barbosa, do Planejamento, estariam em conflito quanto à redução dos gastos públicos.

A base de sustentação política do governo no Congresso Nacional está muito fragilizada. Se agravou ainda mais depois que o vice-presidente Michel Temer deixou a articulação política do governo. Entre Dilma e Temer, a desconfiança é mútua. Na área do governo, o desentendimento já virou uma rotina. É difícil, portanto, fazer qualquer previsão sobre o futuro do País, que, neste momento, está sem rumo.

29 de agosto de 2015

Lula trabalha para voltar ao Poder

Não há nenhuma surpresa na declaração do ex-presidente Lula admitindo disputar a presidência da República em 2018.

Ele já vinha agindo nos bastidores do seu partido, o PT, para voltar ao Poder. Lula só pensa nisso.

Só que a situação do País é bem diferente da que ele encontrou na sua eleição e reeleição e depois na eleição da presidente Dilma Rousseff.

Hoje, o País está em recessão técnica, com inflação alta, desemprego, sem crescimento econômico e muita coisa mais, além da corrupção.

O governo perdeu a credibilidade, o que dificulta ainda mais a solução dos graves problemas brasileiros.

O PT perdeu o controle das ruas. Consequentemente, está perdendo voto em todo o País, até mesmo nos grotões.

Resta saber se o ex-presidente Lula ainda tem os votos para voltar a presidência da República. Em reuniões públicas, ele não é mais unanimidade. Tem sido até hostilizado.

24 de agosto de 2015

A expectativa é a sabatina do procurador

Entre os congressistas, a expectativa gira em torno da sabatina do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, na quarta-feira, na Comissão de Constituição do Senado.

Acusado pelo procurador, o senador Fernando Collor como membro da Comissão de Justiça, estará presente e, obviamente, vai querer aprontar em cima de Janot.

Quando foi denunciado, o senador ocupou a tribuna do Senado e falou um palavrão para o procurador Janot. Na Comissão de Justiça, provavelmente, se comportará melhor. Mas Collor é imprevisível.

Tudo indica que a Comissão de Justiça deverá aprovar o nome de Janot para continuar como procurador-geral da República. Só que a indicação terá de ser aprovada pelo plenário do Senado, em votação secreta. E as traições, de um modo geral, ocorrem nas votações secretas.

22 de agosto de 2015

Temer fora da articulação política

Com a aprovação do ajuste fiscal, o vice presidente Michel Temer decidiu deixar a articulação política do governo, o que pode significar o distanciamento do PMDB do governo da presidente Dilma Rousseff. Não é só isso. A governabilidade passa a correr risco.

Consta que Temer não estaria satisfeito, porque nem sempre o que é acordado com a base de sustentação do governo é cumprido pelo Planalto, dificultando assim o seu trabalho como articulador político.

O afastamento de Temer da coordenação política é ruim para o governo num momento de grave crise política.
 A previsão é de que a próxima semana será muito tumultuada politicamente, envolvendo a denuncia do procurador geral da República contra o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha, e a sabatina do procurador Rodrigo Janot, na Comissão de Justiça do Senado, na próxima quarta-feira, além do despacho do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, determinando à procuradoria geral da República e à Polícia federal investigação nas contas da campanha eleitoral da presidente Dilma Rousseff.

Por aí se vê que o clima é de muita tensão política em Brasília. O difícil é encontrar um bombeiro para  apagar o incêndio politico.


21 de agosto de 2015

A sabatina vai esquentar

Depois da denuncia do procurador-geral da República contra o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, e do senador Fernando Collor, a previsão é de que a reunião da Comissão de Justiça do Senado, na próxima quarta-feira, dia 26, será muito tumultuada, quando será sabatinado pelos senadores o procurador Rodrigo Janot.

O senador Fernando Collor, um dos acusados pelo procurador, já anunciou que estará presente à sabatina de Rodrigo Janot, que tenta ser reconduzido ao cargo.

Tudo indica que o nome do procurador deverá ser aprovado pela Comissão de Justiça. O problema todo é o plenário do Senado, já que a votação será secreta.

O fato é que a crise politica instalada em Brasília vai se agravando. O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, ficou muito enfraquecido pela denuncia do procurador geral da República. Há quem diga que ele vai dar o troco na hora certa. O Planalto, por sua vez, ficou mais avaliado com a denuncia do procurador.

É difícil, portanto, fazer qualquer previsão sobre o futuro do País.

18 de agosto de 2015

O que a oposição deseja?

O que a oposição deseja em caso do agravamento da crise política instalada em Brasília? Em caso de renuncia da presidente Dilma Rousseff - é a sugestão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso - assumiria o cargo o vice-presidente Michel Temer.

 Mas isso dificilmente ocorrerá por causa da personalidade forte da presidente Dilma Rousseff. Havendo cassação do mandato por decisão do Congresso Nacional, assumiria o vice Michel Temer. Mas o governo, com o apoio de parte do PMDB, tem condições de impedir o impechment da presidente Dilma.

Mas se a cassação for por decisão da Justiça Eleitoral, o vice Michel Temer não assumiria. Neste caso haveria novas eleições, já que a decisão do TSE seria por irregularidade no processo eleitoral, o que vale dizer: chapa completa.

Dentro do PSDB há uma corrente que defende a cassação pela Justiça Eleitoral a fim de permitir a realização de novas eleições. Desse grupo fazem parte alguns aliados do senador Aécio Neves.

Mas alguns tucanos entendem que a melhor solução seria o impechment ou a renuncia da presidente. Consequentemente, assumiria o vice Michel Temer. Essa corrente considera desgaste para o partido a realização de novas eleições num momento de de grave crise econômica.

A impressão que se tem é que não haverá impechment, nem renuncia, nem cassação por decisão do TSE. Dilma cumprirá integralmente o seu mandato mesmo com sua popularidade em queda e com o País em crise. Os tucanos jogam como a melhor solução 2018.

17 de agosto de 2015

O alvo agora é o ex-presidente Lula

Parece que o alvo agora é o ex-presidente Lula. Nas manifestações populares deste domingo, o ex-presidente não foi poupado. Pelo contrario, foi um dos mais atingidos pelas manifestações populares, além da presidente Dilma Rousseff e o PT.

A matéria publicada pela revista Veja desta semana mostra que as investigações da Polícia Federal e do Ministério Público estão próximas do ex-presidente Lula. Com isso, a situação política do Pais vai se agravando cada vez mais.

Com a popularidade em queda e com uma base política muito fragilizada, a presidente ainda enfrenta problemas graves como crise econômica, inflação alta, desemprego e outras coisas mais. O dífícil, portanto, é recuperar a credibilidade perdida.

O impeachment da presidente Dilma Rousseff por decisão do Congresso Nacional não é a melhor solução. Existem outros mecanismos capazes de abrir caminhos para um entendimento nacional.

11 de agosto de 2015

Dilma em situação muito delicada

A presidente Dilma Rousseff está em situação muito delicada por causa da crise econômica, falta de apoio político, inflação alta, desemprego e outras coisas mais.

Ela tenta agora se aproximar do senador Renan Calheiros para evitar a aprovação de projetos já aprovados pela Câmara dos Deputados. O seu objetivo é isolar também
o presidente da Câmara, Eduardo Cunha.

Em relação ao presidente do Senado, a presidente Dilma Rousseff não deverá ter maiores problemas, mesmo porque a maioria dos senadores ainda apoia a presidente e deve aprovar também a indicação do procurador Geral da República, Rodrigo Janot..

O seu maior problema está na Câmara dos Deputados, já que o presidente Eduardo Cunha tem o respaldo de um grande número de parlamentares.

O clima em Brasília é de muita tensão. Uma coisa é certa: a presidente Dilma Rousseff não renuncia e o seu afastamento do cargo por decisão do Congresso Nacional também é muito difícil.

Em caso de renuncia, assumiria o vice-presidente Michel Temer. Mas se a cassação for por decisão da  Justiça Eleitoral haveria novas eleições.

 É um País sem reumo. Infelizmente.

6 de agosto de 2015

Crise grave com o governo em queda

O vice-presidente Michel Temer e considerado um politico moderado e conciliador. É dele a declaração de que a crise política e econômica do País é muito grave.

É realmente preocupante a situação do País, ainda mais com um governo sem credibilidade e impopular.

A pesquisa Datafolha mostra que 71% reprovam o governo da presidente Dilma Rousseff e 66% concordam com um eventual pedido de impeachment.

Um outro detalhe grave: a base de sustentação política do governo está muito fragilizada e o melhor exemplo é a constante derrota do Planalto nas votações de projetos pelo Congresso Nacional.

O PDT e o PTB já não querem mais participar da base do governo. E é bom lembrar que ninguém consegue governar o País sem apoio político. E neste momento está faltando apoio ao governo da presidente Dilma Rousseff. É difícil, portanto, fazer qualquer previsão sobre o futuro do País.

1 de agosto de 2015

A ameaça precisa ser esclarecida

A advogada Catta Preta precisa esclarecer melhor as ameaças que teria recebido por parte de membros da CPI da Petrobrás. Ela não citou nomes. Generalizou. Mas tudo indica que  se houve realmente denuncia ela teria partido de parlamentares ligados ao deputado Eduardo Cunha. Ninguém tem dúvida disso.

Mas é preciso que ela esclareça tudo isso. Ela foi convocada pela CPI para prestar tais esclarecimentos, inclusive sobre as origens dos honorários recebidos como advogada da empreiteira que ela representou na Operação Lava Jato.

Ela está protegida por uma liminar concedida pelo Supremo Tribunal Federal para não falar sobre os hnonorários. Pode até não responder as pergundas dos parlamentares. A CPI ainda não marcou a data de sua convocação.

A previsão é de que haverá muita radicalização política com o reinicio dos trabalhos do Congresso Nacional.

26 de julho de 2015

O fim do recesso vai medir o tamanho da crise

Com o fim do recesso parlamentar,a partir de agosto, será possível medir o tamanho da crise política instalada em Brasília.

O governo, efetivamente, está sem apoio político, já que a sua base de sustentação política no Congresso Nacional está muito fragilizada.

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, por sua vez, está envolvido na operação Lava-Jato. Consequentemente, está muito enfraquecido. Mas ele não admite se afastar do cargo, embora vários parlamentares aliados do governo defendam a sua renuncia.

Só com o reinicio dos trabalhos do legislativo será possível fazer uma melhor avaliação sobre a crise política. Mas o cenário é de muita tensão entre o governo e a oposição, sem se falar na grave crise econômica, com inflação alta, desemprego, crescimento pífio e muita coisa mais.


22 de julho de 2015

Problema maior é a perda da credibilidade

A presidente Dilma Rousseff continua caindo nas pesquisas.A rejeição a seu governo é muito alta: 70,9%. Falta-lhe também apoio político já que a sua base de sustentação no Congresso Nacional está muito fragilizada.

A crise politica política se agravou com o rompimento do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha. Agora, o seu vice, Michel Temer, que é o seu coordenador político, admite que o PMDB poderá deixar o governo para disputar a presidência da República em 2018.

O desemprego, inflação alta, crescimento econômico pífio,corrupção  e outras coisas mais são motivos de muita preocupação. Mas o problema maior é a perda da credibilidade. São poucas as pessoas que ainda acreditam nas ações do governo em todos os setores. E sem credibilidade, tudo fica mais difícil para o governo.
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21 de julho de 2015

A crise politica será mais grave em agosto

A previsão é de que a crise política vai se agravar a partir de agosto com o reinicio dos trabalhos legislativos.

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, acusado de receber propina, promete uma  pauta contraria aos interesses do governo.

A briga de Cunha não é apenas com o governo. É também com o condutor do processo Lava Jato, Sérgio Moro.

O deputado peemedebista Jarbas Vasconcelos defende o afastamento provisório de Eduardo Cunha do cargo de presidente da Câmara dos Deputados. Mas dificilmente isso ocorrerá.

A estratégia do governo é não radicalizar mais com o presidente da Câmara dos Deputados, nem com o presidente do Senado, Renan Calheiros.

A oposição, por sua vez, quer ficar de fora dessa briga, envolvendo o presidente da Câmara dos Deputados e o governo. Por aí se vê que o mês de agosto será muito tumultuado politicamente.


20 de julho de 2015

Cunha terá apoio para continuar no cargo?

O deputado Eduardo Cunha foi eleito presidente da Câmara dos Deputados sem o apoio do governo, mas apoiado pelo seu partido, o PMDB, que compõe a base do Executivo no Congresso Nacional.

Mas com o seu rompimento com o governo da presidente Dilma Rousseff e a denuncia de que teria recebido propina de um empreiteiro investigado na operação Lava-Jato, a sua situação como presidente da Câmara Federal fica muito vulnerável, tendo em vista principalmente que o seu partido não deu respaldo ao seu rompimento.

O deputado peemedebista Jarbas Vasconcelos já está pedindo o  afastamento de Eduardo Cunha da presidência da Câmara dos Deputados. Como o Congresso Nacional está em recesso, a previsão é de que as coisas só vão acontecer depois da volta dos parlamentares a Brasília.

Mas o clima é de muita tensão. É de crise. É um País sem rumo. Resta saber se o deputado Eduardo Cunha terá apoio parlamentar para continuar presidindo a Câmara dos Deputados. Neste momento, é difícil fazer qualquer previsão.

18 de julho de 2015

Crise política se agrava com rompimento de Eduardo Campos

A crise política se agravou com o rompimento do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Campos com o governo da presidente Dilma Rousseff.

A situação é tensa depois da notícia de que Eduardo Campos teria recebido propina conforme delação de um empreiteiro na Operação Lava-Jato.

Para o presidente da Câmara, foi uma trama do Planalto com o procurador-geral da República para incriminá-lo. O Planalto desmentiu qualquer interferência nas investigações promovidas pelo Ministério Público.

O rompimento de Eduardo Campos não tem o respaldo do PMDB, conforme nota do partido em que a cúpula peemedebista disse que foi uma decisão pessoal do presidente da Câmara.

A crise entre o Planalto e o deputado Eduardo Campos começou pela disputa pela presidência da Câmara dos Deputados. O candidato da presidente Dilma Rousseff era o petista Arlindo Chinaglia, que foi deputado por Eduardo Campos.

A partir dai o governo passou a ter dificuldades na aprovação de projetos de interesse do Executivo, a começar pelo ajuste fiscal.

A situação vai se agravar ainda mais porque o presidente da Câmara já autorizou a criação de mais duas CPIs, que o governo tentou bloqueá-las.

Como o Congresso Nacional está em recesso, a situação não muda e a o tamanho da crise só será avaliada depois que os parlamentares voltarem de férias. Mas tem parlamentar já defendendo o afastamento de Eduardo Campos da presidência da Câmara até a conclusão das investigações contra o parlamentar peemedebista.

13 de julho de 2015

Agosto está se aproximando

Tem muita gente que acredita em superstição. Mas eu não acredito. Para muitos, agosto, que está se aproximando, é conhecido como o mês do desgosto.

Foi no dia 24 de agosto de 1954 que o então presidente Getúlio Vargas suicidou-se diante de uma grave crise politica.

Um dia depois, ou seja, no dia 25, mas de 1961, Jânio Quadros renunciou à presidência da República.

Mas não fica só nisso. No dia 22 de agosto de 1976, Juscelino Kubitschek, outro presidente, foi morto em acidente de carro.

Agora, num momento de crise, fala-se muito no afastamento da presidente Dilma Rousseff. Sinceramente, não acredito que algo de grave possa ocorrer no mês do desgosto. O País, democraticamente, está amadurecido.

10 de julho de 2015

Pimentel sem problema na Assembleia

O governador Fernando Pimentel não tem qualquer problema na Assembleia Legislativa por uma razão muito simples: dos 77 deputados existentes, apenas 22 fazem oposição ao seu governo. Portanto, uma ampla maioria para aprovar qualquer projeto de sua iniciativa.

A oposição só faz barulho, porque não tem os votos para rejeitar qualquer projeto do governo. Essa ampla maioria do governador no Legislativo só foi possível com a adesão dos parlamentares que integram o chamado Bloco Independente, liderado pelo deputado Agostinho Patrus que participou dos governos tucanos em Minas.

Por falta de atendimento politico, três deputados do PSB já deixaram o Bloco Independente. Mas não irão, por enquanto, integrar o bloco de oposição ao governador.

Quem realmente defende o governador em plenário são os deputados petistas Durval Ângelo, lider do governo, e Rogério Correia. Os integrantes do Bloco Independente dão apenas o voto.

4 de julho de 2015

PMDB é que segura a governabilidade

Liderado pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, há um movimento dentro do PMDB para que Michel Temer deixe a coordenação política do governo. Seria o fim do governo da presidente Dilma Rousseff.

Neste momento, quem está dando sustentação política à presidente Dilma Rousseff é o PMDB, através do vice-presidente Michel Temer, na condição de coordenador  político do governo.

A falta de poder do vice para cumprir acordos políticos da articulação é uma das causas da pressão de peemedebistas para que Michel Teme se afaste do cargo.

Mas Temer deverá continuar na coordenação política. Resta saber até quando?  Vai depender muito do desfecho da Operação Lava Jato.

Com baixa popularidade da presidente, inflação alta, desemprego, crescimento econômico pífio e outras coisas mais,  a situação do Páis é imprevisível. Mas muito grave. O que está dando sustentação à governabilidade é o PMDB.

29 de junho de 2015

A crise inviabiliza o governo da presidente Dilma?

A crise inviabiliza o governo da presidente Dilma Rousseff? Vai depender muito da própria presidente. Se ela colocar um freio ao fisiolismo político e adotar medidas para colocar o Pais no caminho do crescimento, o cenário pode mudar positivamente.

Mas no momento, a situação é de muito pessimismo, com inflação alta, crescimento econômico pifio, desemprego em alta sem se falar no caos nas áreas da saúde, educação e em outros setores.

O que preocupa mais é a corrupção. Ninguém sabe qual será o desfecho da operação Lava-Jato. Os principais empreiteiros estão presos e as investigações estão se aproximando de figuras importantes do Planalto.

Na área do Congresso Nacional, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha,já fala no Parlamentarismo. Em momento de crise, o parlamentarismo não dá certo. O melhor exemplo ocorreu no governo de João Goulart.

A situação é realmente grave, porque o governo perdeu a credibilidade. Sem ela, tudo fica mais difícil.

26 de junho de 2015

Atrasar pagamento é retrocesso

O governador Fernando Pimentel admite atrasar o pagamento do funcionalismo caso a Assembleia Legislativa não aprove o projeto de lei 2.173/2015, de sua autoria, que permite utilizar o dinheiro de depósitos judicais para a quitação da folha de pagamento.A alegação é de que o Estado está sem recursos para manter o pagamento em dia.

No caso de Minas Gerais, atrasar  pagamento de servidores é um retrocesso inaceitável. É voltar a 1959, no governo de Bias Fortes, quando o pagamento estava atrasado. Só foi normalizado a partir de 1960, no governo de Magalhães Pinto.

Depois de Magalhães Pinto, nenhum governador atrasou o pagamento. Portanto, são 55 anos de normalidade do pagamento.

Agora, o governador Fernando Pimentel fala em atrasar o pagamento, o que inviabilizaria o seu próprio governo. Mas, sinceramente, não acreditamos que a atual administração chegue a esse ponto. Seria o fim do governo de Fernando Pimentel.

20 de junho de 2015

PT X PT

A um grupo seleto de padres e de dirigentes de entidades religiosas, o ex-presidente Luis Inácio Lula da  Silva fez duras criticas à presidente Dilma Rousseff, conforme publicou o jornal O Globo.

Lula disse que parece um governo de mudos. Ninguém dá notícias boas e enumerou as más notícias dadas pelo governo: inflação, aumento da conta de água, que dobrou; aumento da conta de luz, que para algumas pessoas triplicou; aumento da gasolina, do diesel, do dólar e das denuncias de corrupção da Lavo-Jato e outras coisas mais.

Foi um verdadeiro desabafo do ex-presidente, que citou também uma pesquisa  feita em Santo Andre e São Bernado, redutos do PT, onde o partido é rejeitado em 75%. Parecia o principal líder de oposição ao governo da presidente Dilma Rousseff. É o PT x PT, se digladiando. É um governo sem rumos. Difícil, portanto, fazer qualquer previsão sobre o futuro do País.

A matéria do jornal O Globo, obviamente, terá desdobramentos na área política.

15 de junho de 2015

Lacerda pode ser o candidato

Na convenção que elegeu o deputado federal Domingos Sávio presidente do PSDB mineiro, o prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, esteve presente e foi festejado pelos tucanos.

O que se comenta nos bastidores é de que ele poderá ser uma das opções para disputar o governo de Minas, apoiado pelos partidos atualmente afinados com o senador Aécio Neves.

É um bom candidato. Pelo menos, não é questionado em termos éticos. Atualmente, por delegação da direção nacional do PSB, Márcio Lacerda é o presidente do partido em Minas. Mas a legenda não está totalmente unida. Ainda assim, Márcio Lacerda é a principal liderança do PSB mineiro.

O primeiro passo do prefeito é fazer o seu sucessor. Mas não vai ser fácil indicar o candidato, tal é o número de postulantes.


13 de junho de 2015

A desconfiança entre PT e PMDB é mútua

No plano nacional, a desconfiança entre o governo da presidente Dilma Rousseff, do PT, e o PMDB é mútua.

Mas quando o governo tem dificuldades em aprovar alguma proposta no Congresso Nacional, é o PMDB que encontra a solução. Foi assim com a aprovação dos primeiros projetos do ajuste fiscal depois da indicação de Michel Temer como coordenador político do governo.

As dificuldades vão continuar existindo, porque nem o governo confia no PMDB nem os peemedebistas acreditam no Executivo. Já tentaram desestabilizar Michel Temer como coordenador político. Mas é ele que está salvando o governo na área do Congresso Nacional.

Resta saber até quando. A tendência é um agravamento nas relações entre petistas e peemedebistas por causa das eleições municipais do ano que vem. É só esperar.

No Congresso dos petistas, realizado em Salvador, o partido decidiu manter a aliança com o  PMDB. Foi uma decisão pragmática, porque o PT sabe que sem o apoio dos peemedebistas a governabilidade corre risco.

Já o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, não acredita numa aliança do seu partido com o PT na próxima sucessão presidencial.

12 de junho de 2015

Reforma politica não avançou

A não ser o fim da reeleição que terá de ser aprovada em mais um turno na Câmara dos Deputados e em dois turnos no Senado, a reforma política não avançou no Congresso Nacional. Continua sendo uma utopia.

No caso do financiamento de campanha, houve até um retrocesso. A Câmara aprovou uma emenda estabelecendo que o dinheiro vai para o partido e não para o candidato. Com isso, a medida beneficia mais a cúpula partidária, que fará a distribuição dos recursos para os candidatos.

Foi rejeitada também a proposta de acabar com as coligações partidárias, além de manter o voto obrigatório.

Uma das novidades: muda para 5 de janeiro a data de posse do presidente da República, atualmente em primeiro de janeiro, e fixa em cinco anos o mandato dos governadores, prefeitos, senadores, prefeitos, vereadores, além do presidente da República.

É bom esclarecer que o então presidente Fernando Henrique Cardoso chegou a priorizar a reforma política. Lula também a priorizou.  Mas ficaram apenas no discurso. Infelizmente, não há consenso sobre a reforma politica. Por isso mesmo ela continuará sendo uma utopia.

10 de junho de 2015

Crise econômica grave com governo impopular fraco

É realmente grave a crise econômica e as consequências são muito preocupantes. No setor produtivo, o que se observa são empresas fechando as suas portas com a demissão de empregados.

Mesmo com o pacote anunciado pela presidente Dilma Rousseff para aquecer a economia, os problemas em termos de crescimento econômico vão continuar existindo.

Quem sofre mais com a crise é o trabalhador, já que o seu salário  não dá mais para o seu sustento  por causa da  inflação em alta.

Os problemas nas áreas da saúde, educação, segurança, entre outras, não têm solução a curto prazo por falta de recursos.

Talvez o problema mais grave seja a perda da credibilidade do governo. Consequentemente, a crise vai se agravando cada vez mais num governo impopular fraco. Difícil, portanto, fazer qualquer previsão sobre o futuro do País.




8 de junho de 2015

Voto facultativo aumentaria a abstenção

Está para ser votado na Câmara dos Deputados o voto facultativo, que é adotado em vários países da Europa. Mas no Brasil, ele dificilmente será instituido porque aumentaria a abstenção. Ninguém tem dúvida disso por causa do desgaste da classe política.

Mas na prática, o voto já existe. Só que o eleitor, no caso da abstenção, terá que justificar perante à Justiça Eleitoral.

Os políticos temem que a abstenção seja superior ao número de votos válidos caso o voto facultativo seja instituido. É possível que isso ocorra. Consequentemente, a proposta em discussão na Câmara dos Deputados deverá ser rejeitada, prevalecendo assim o voto obrigatório..


6 de junho de 2015

Aécio vai perdendo espaço

Para alguns tucanos, o senador Aécio Neves, presidente nacional do PSDB, gradativamente, vai perdendo espaço dentro do seu próprio partido. Uma das causas é falta de sintonia com a bancada tucana na Câmara dos Deputados.

Alguns parlamentares entendem que o senador mineiro deveria fazer uma oposição mais contundente não só ao governo da presidente Dilma Rousseff como também ao governador de Minas, Fernando Pimentel.

Um parlamentar comentou que "o Aecio escorrega muito" quando se trata de fazer oposição. Com isso, ganha força dentro do partido como candidato de oposição à próxima sucessão presidencial o governador Geraldo Alckmin, de São Paulo.

Alckmin diverge também de Aécio quanto ao fim da reeleição. Já o senador José Serra entende que toda matéria polêmica tem de ser decidida em reuniões do partido e não isoladamente. É o grupo de São Paulo contra o senador mineiro.

Outra reclamação é de que Aécio está um pouco ausente de Minas Gerais, quando deveria estar presente para recuperar a sua base eleitoral perdida na última eleição.


1 de junho de 2015

Candidato natural não existe

Ainda não existe o chamado candidato natural à prefeitura de Belo Horizonte nas eleições do ano que vem. Mas em quase todos os partidos, é grande o número de postulantes. A maioria, no entanto, fala em disputar com outros objetivos: negociar.

O chamado candidato natural é aquele que, na opinião do eleitor, tem amplas possibilidades de ganhar a eleição, respaldado por um grande cabo eleitoral.

Só que ele ainda não existe. E não vai ser fácil encontrar um nome com grande densidade eleitoral. O País está carente de liderança  e com um quadro partidário deteriorado.

29 de maio de 2015

Reforma política é uma utopia

A não ser o fim da reeleição que terá de ser aprovada em mais um turno na Câmara dos Deputados e em dois turnos no Senado, a reforma política não avançou no Congresso Nacional. Continua sendo uma utopia.

No caso do financiamento de campanha, houve até um retrocesso. A Câmara dos Deputados aprovou uma emenda permitindo doações do setor privado. Só que o dinheiro vai para o partido e não para o candidato. Com isso, a medida beneficia mais a cúpula partidária.

Não foi também aprovada a emenda que acabava com as coligações partidárias nas eleições proporcionais. Portanto, não houve qualquer avanço no sentido de aperfeiçoar o nosso sistema político eleitoral.

E não há nenhuma surpresa. O então presidente Fernando Henrique Cardoso chegou a priorizar a reforma política. Mas ficou só no discurso. Lula repetiu FHC.

De fato, entre os congressistas não há um consenso sobre a reforma política. Por isso mesmo ela continua sendo uma utopia.

28 de maio de 2015

O fim da reeleição é um avanço

O fim da reeleição para prefeitos, governadores e presidente da República é um avanço. A experiência que teve inicio no governo de Fernando Henrique Cardoso não foi boa. Ainda mais sem a desincompatibilização, ou seja, os candidatos à reeleição permanecendo em seus cargos. Com isso, transformou a eleição numa disputa desigual, sem se falar na influência do poder público no processo eleitoral.

O fim da reeleição ainda vai depender de nova aprovação pela Câmara dos Deputados e em dois turnos pelo Senado.Só que a medida só se aplica a partir de 2020, o que significa que os atuais prefeitos e governadores poderão disputar a reeleição na próxima eleição ainda que a emenda tenha sido aprovada pelo Congresso Nacional.

27 de maio de 2015

Rogério Correia soma pontos com o governador

Da bancada governista na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, o deputado Rogério Correia, do PT, é o que soma mais pontos junto ao governador Fernando Pimentel.

E há uma razão para isso: é ele, Rogério, que tem sido o maior defensor do governador nas comissões e no plenário do Legislativo. Em alguns casos, chega a irritar e a provocar a bancada oposicionista em defesa de Pimentel.

Mas há quem diga que Rogério, fora do Legislativo participando do secretariado, contribuiria para uma melhor convivência entre a base governista e a oposição.

Só que o governador ficaria sem defesa na Assembléia Legislativa, apesar de ter uma ampla maioria na Casa, com mais de 55 parlamentares. Ocorre que essa maioria do governador é apenas no voto. Ninguém vai para a tribuna defender o governador.

A exceção fica por conta de Rogério Correia, do líder governista Durval Ângelo e do deputado Fábio Cherem, do PSD, que faz parte do chamado "Bloco Independente".



26 de maio de 2015

Corte pela queda de receita

A preocupação do ministro Joaquim Levy, da Fazenda, é com a queda da receita. Ele já declarou que não há uma conexão entre a receita prevista no Orçamento e a arrecadação real. A solução então é cortar despesas.

Na realidade, o corte de despesas é decorrente da queda da receita. Em outras palavras: o País está produzindo menos, gerando menos receita. Encolheu. Consequentemente, a receita cai.

As consequências são graves: inflação alta, desemprego, aumento da criminalidade, caos nas áreas de saúde, educação, segurança pública e outras coisas mais.

Mas para aprovar o ajuste fiscal, o governo teve que ceder aos congressistas em suas postulações como a liberação de verbas para seus redutos eleitorais. Difícil, portanto, equilibrar as contas.

23 de maio de 2015

Saúde continuará sendo um caos

A televisão mostrou recentemente a crise na área de saúde, principalmente nos Estados mais atrasados.

A situação vai se agravar ainda mais depois da decisão do governo de cortar no orçamento do setor 11,4 bilhões. Será o caos.

Na área rural, a situação é gravíssima por falta de médicos e medicamentos. A maioria procura assistência nos grandes centros onde ainda há possibilidade de tratamento.

O comum é o cidadão esperar por mais de 30 dias para fazer uma consulta, O governo acabou com as filas para esconder o doente em casa. Em outras palavras: mudou a sistemática de consultas, mas não melhorou o atendimento.

Outro setor importante, que é a educação, vai perder 9,423 bilhões. O total será de 69,9 bilhões nas despesas de custeio e investimentos em todos os ministérios. Individualmente, o Ministério das Cidades foi o mais atingido pelos cortes. com uma redução de 17,23 bilhões nas despesas. É o País caminhando para a recessão. Infelizmente..

18 de maio de 2015

Pobreza de liderança

O que não falta são pré-candidatos à prefeitura de Belo Horizonte nas eleições do ano que vem.
E em quase todos os partidos.

Mas nenhum dos nomes especulados tem densidade eleitoral. Há uma pobreza de liderança. A falta de um ´líder desmotiva o eleitor.

Os grandes partidos - PMDB, PT e PSDB - evitam entrar na discussão quando o assunto é a sucessão do prefeito Márcio Lacerda.

Apenas o vice-governador Antônio Andrade, que ainda preside o PMDB, anunciou que o seu partido terá candidato próprio, mas sem citar nomes.

O PT joga numa possível aliança com o PMDB, desde que o cabeça de chapa saia dos seus quadros.

Já o PSDB está preso a uma definição do presidente nacional do partido, senador Aécio Neves. Tudo indica que o senador mineiro vai trabalhar por um candidato do seu partido e respaldado pelo prefeito Marcio Lacerda.

Por aí se vê que a sucessão em Belo Horizonte será muito complicada por falta de uma liderança forte capaz de sensibilizar o eleitorado.





15 de maio de 2015

Aliança PT-PMDB vai até quando?

È muito complicada a convivência entre peemedebistas e petistas em todos os níveis de governo. Os conflitos são permanentes na disputa por maior espaço no governo.

No plano federal, a presidente Dilma Rousseff enfrenta dificuldades porque a sua base de sustentação política no Congresso Nacional está muito fragilizada.

Melhorou um pouco depois da indicação de Michel Temer como coordenador político do governo. Mas teve que dar mais espaço no governo aos peemedebistas. Só que o seu partido, o PT, não concorda e vai para o conflito.

Em Minas, o governador Fernando Pimentel no voto tem uma ampla maioria na Assembleia Legislativa.Mas essa mesma maioria não faz a defesa do governo. Apenas o líder Durval Ângelo e Rogério Correia têm defendido o governador.

Os peemedebistas, em sua maioria, reclamam que o governador não tem atendido as suas bases. Esperam pelas nomeações que não saem porque são bloqueadas pelos petistas.

Até quando será mantida a aliança PMDB-PT? Ninguém sabe. A previsão é de que os conflitos serão maiores por ocasião das eleições municipais. O vice-governador Antônio Andrade já declarou que o PMDB terá candidato próprio à prefeitura de Belo Horizonte. |O PT também não abre mão de entrar na disputa com candidato próprio.

Portanto, os conflitos entre PMDB e PT serão inevitáveis.

13 de maio de 2015

Plenário do Senado deve aprovar Fachin

A Comissão de Constituição e Justiça do Senado aprovou por 20 votos a 7 a indicação do jurista Luiz Edson Fachin para ministro do Supremo Tribunal Federal. A votação em plenário será na próxima terça-feira e ninguém tem dúvida de que o candidato da presidente Dilma Rousseff será aprovado. O governo tem maioria na Casa.

Foi a mais longa sabatina ocorrida no Senado para aprovação de candidatos ao Supremo Tribunal Federal. Os sete votos contrários à  aprovação de Fachin foram dados pela oposição, apesar do senador tucano Álvaro Dias, relator, ter votado pela aprovação.

Houve alguns questionamentos por parte da oposição pelo fato do candidato ter acumulado o cargo de procurador com o de advogado no governo do Paraná e outras coisas mais.

Mas Fachin, de um modo geral, teve um bom desempenho e o seu nome deve ser aprovado pelo plenário do Senado na próxima terça-feira.

Espera-se que o futuro ministro seja um juiz isento e em defesa das normas legais. Não pode ser um ministro partidário.


9 de maio de 2015

Cunha x Janot

Na disputa pela presidência da Câmara dos Deputados com o candidato apoiado pela presidente Dilma Rousseff, o deputado Eduardo Cunha, surpreendentemente, foi o vitorioso. Mas deixou sequela como ocorre em quase toda disputa.

Agora, a briga de Eduardo Cunha é com o procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Tudo por causa da  citação do nome do presidente da Câmara  na Operação Lava-Jato.

A situação de Eduardo Cunha ficou mais complicada depois que o ex-chefe da informática da Câmara Luiz Eduardo Souza da Eira, fez a denuncia de que Cunha é o autor dos requerimentos para supostamente constranger uma empresa a pagar propinas no esquema de desvio da Petrobrás.

Com base na denuncia do ex-chefe da informática, o procurador Rodrigo Janot pediu que a Câmara informasse vários registros eletrônicos para embasar a investigação contra Eduado Cunha.

O presidente Eduardo Cunha já estaria trabalhando para convocar Janot a depor numa CPI da Câmara. É muita radicalização politica, agora envolvendo o presidente da Câmara dos Deputados e o procurador-geral da República. O desfecho é imprevisível.

7 de maio de 2015

Perda da credibilidade é o principal problema

O principal problema da presidente Dilma Rousseff é a perda da credibilidade. Quase ninguém acredita nas ações do governo. E sem credibilidade, fica mais difícil resolver os principais problemas brasileiros como inflação alta, desemprego, crescimento zero, segurança pública, saúde, educação e outras coisas mais.

Apesar de ter conseguido aprovar a medida provisória que endurece as regras de acesso ao seguro desemprego, ao abono salarial e ao seguro-defeso (ajuste fiscal), o governo enfrenta dificuldades no Congresso Nacional. É muito dependente do PMDB. O seu partido, o PT, está muito desgastado perante a opinião pública, principalmente por causa da corrupção na Petrobrás. Além disso, os petistas fazem restrições às propostas de ajuste fiscal.

A bancada do PT só decidiu aprovar ontem a medida provisória sob pressão do PMDB. A previsão é que as dificuldades ainda serão maiores para que o governo consiga promover realmente o ajuste fiscal.

Sem apoio politico e popular, a presidente Dilma Rousseff realmente se encontra numa situação muito delicada. Fazemos votos para que ela supere todos esses problemas para o bem do País.

AMM

O prefeito peemedebista de Pará de Minas, Antônio Júlio, assume a presidência da Associação Mineira dos Municípios, para cumprir um mandato de dois anos. Ele substitui Antônio Andrada, atual prefeito de Barbacena.

APOSENTADORIA COMPULSÓRIA

O presidente do Senado, Renan Calheiros, acaba de promulgar a emenda constitucional que eleva de 70 para 75 anos a aposentadoria compulsória dos ministros do Supremo Tribunal Federal. Com isso, a presidente Dilma Rousseff fica impedida de nomear cinco ministros que cairiam na compulsória até o término do seu mandato.

COMUNICAÇÃO

A área de comunicação do governador Fernando Pimentel está muito fraca. São poucos os jornalistas que sabem o nome do responsável pelo setor.

LIDERANÇA

O líder da bancada do DEM na Câmara dos Deputados, Mendonça Filho, tem se destacado nos debates como um dos representantes da oposição.

VOTOU CONTRA

Apenas um deputado do PT votou contra a medida provisória aprovada pela Câmara dos Deputados. Foi o mineiro Welinton Prado.








2 de maio de 2015

Estratégia do Planalto: enfraquecer o PMDB

Os dirigentes do PMDB ainda não perceberam que a estratégia do Planalto é enfraquecer o partido. Esvaziá-lo para ter o controle de uma legenda rachada entre os grupos do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, e do presidente do Senado, Renan Calheiros.

O objetivo, até agora, está dando certo, depois que a presidente Dilma Rousseff usou a caneta para tirar do Ministério do Turismo um protegido de Renan Calheiros e nomear para o cargo um padrinho de Eduardo Cunha. Com isso, a presidente Dilma Rousseff rachou o PMDB.

Não é a primeira vez que o Planalto procura enfraquecer o PMDB. A primeira tentativa foi quando estimulou Gilberto Kassab a criar um novo partido para abrigar possíveis peemedebistas. Não deu certo, porque foi muito grande a reação do PMDB.

Mesmo com a indicação de Michel Temer como coordenador político do governo, a situação do PMDB não mudou muito em relação à presidente Dilma Rousseff.O partido continua rachado. Já não é bom o relacionamento do presidente do Senado, Renan Calheiros, com o vice-presidente Michel Temer.

Quem sai perdendo é o PMDB e quem sai ganhando é o governo.

27 de abril de 2015

Caneta da Dilma enfraquece o PMDB

A estratégia da presidente Dilma Rousseff e do PT era enfraquecer o PMDB. O caminho inicial foi estimular o ex-prefeito Gilberto Kassab a criar um novo partido. Não deu certo.

Mas agora está dando certo com o racha no PMDB entre os presidentes do Senado, Renan Calheiros, e o da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha.

E o racha foi provocado pela nomeação do ex-presidente da Câmara dos Deputados, José Henrique Alves, para o Ministério do Turismo, com o respaldo de Eduardo Cunha e do vice-presidente Michel Temer.

Só que a nomeação de Henrique Alves desagradou o presidente do Senado, Renan Calheiros, já que o ministro que caiu, Vinicius Lages, era protegido de Renan. Com isso, o PMDB ficou mais enfraquecido por causa do racha entre Eduardo Cunha e Renan Calheiros. Era o objetivo do governo.


25 de abril de 2015

Impeachment só sob pressão popular

Não adianta a bancada tucana na Câmara dos Deputados defender o impeachment da presidente Dilma Rousseff. É perder tempo e não é a melhor solução para o País.

O caminho é o dialogo para a solução dos graves problemas do País. Mas infelizmente a radicalização política tomou conta nos debates travados entre governistas e oposicionistas.

Ainda que haja razões de ordem jurídica para o afastamento da presidente por crime de responsabilidade, o impeachment é mais político do que jurídico.

Mas ninguém consegue afastar um presidente se não tiver o respaldo da opinião pública. O impeachment só é possível sobre pressão popular.

Poderão alegar que a última pesquisa do Datafolha mostrou que 63 por cento dos brasileiros apoiam o pedido de afastamento da presidente Dilma.

Mas seria uma decisão muito traumática para o País.

ENCONTRO

O presidente eleito da Associação Mineira dos Municípios, Antônio Júlio, prefeito de Pará de Minas, será recebido terça-feira pelo governador Fernando Pimentel. Ele estará acompanhado do vice-governador Antônio Andrade e do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Adalclever Lopes.
A posse de Antônio Julio será no próximo dia 7, no encarramento do Congresso dos Municípios Mineiros.

VOTO

Voltamos a repetir: na Assembleia Legislativa o governador Fernando Pimentel, no voto, tem o apoio da maioria dos parlamentares. Masno plenário só dois deputados fazem a defesa do governador: o lider governista Durval Ângelo e Rogério Corrêa.

REFORMA POLITICA

A reforma política ainda não avançou no Congresso Nacional. Não é matéria consensual. Mas o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, garante que a reforma será aprovada.




21 de abril de 2015

Difícil a reconstrução da Petrobrás

O ministro Joaquim Levy, da Fazenda, disse que a publicação do balanço auditivo da Petrobrás vai marcar mais um passo na reconstrução da empresa.

Mas não vai ser fácil. Só a dívida da Petrobrás com bancos públicos pode chegar a 79 bilhões de reais, sem se falar nos prejuizos relativos às falcatruas. De qualquer maneira é louvável o otimismo do ministro Levy.

Mas os problemas do País não se resumem à crise da Petrobrás. Para o Brasil sair do buraco em que se encontra, é indispensável aprovar o ajuste fiscal.

O crescimento do País é zero, inflação alta, desemprego e outras coisas mais. Além disso, a presidente Dilma Rousseff está sem apoio popular e político para realizar as reformas necessárias ao País.

O importante neste momento é acreditar no otimismo do ministro Joaquim Levy. Ele seria o salvador da Pátria.