9 de dezembro de 2015

A fragilidade da presidente Dilma Rousseff

A derrota no caso do impechement e a carta de desabafo do vice-presidente Michel Temer mostram claramente a fragilidade da presidente Dilma Rousseff em termos de sustentação política.

A derrota por 272 contra 199 na formação da comissão especial que irá examinar o pedido de impechement é a constatação de que o governo não tem mais maioria na Câmara dos Deputados.

Já a carta do vice-presidente Michel Temer é a confirmação de que o principal partido da base, o PMDB, está dividido e com uma forte tendência para o rompimento com o governo.

Ora, sem apoio político ninguém consegue governador o País. E neste momento, a presidente Dilma Rousseff está sem apoio político.

A crise política, instalada em Brasília, não tem data para terminar. O Supremo Tribunal Federal decidiu segurar mais um pouco o impechement da presidente, através de uma liminar do ministro Luiz Edson Fachim suspendendo todo o processo de afastamento da presidente, até que o plenário da Corte se manifeste sobre as ações de governistas que questionam o inicio do processo de cassação.

Até o próximo dia 16, quando o Supremo Tribunal Federal vai se reunir para decidir sobre os questionamento dos governistas, nada de importante deverá ocorrer em termos de impechement, a não ser os debates que serão travados no plenário do Congresso Nacional entre governistas e oposicionistas.

DESCONFIANÇA

Antes mesmo da divulgação da carta de desabafo do vice-presidente Michel Temer, publiquei neste espaço um comentário dizendo que entre Dilma e Temer a desconfiança era mútua. A presidente não confiava no PMDB, nem Temer confiava no governo.

FILHA DE PIMENTEL

Antes de viajar para Brasília a fim de dar apoio ao movimento dos governadores contra o impechemen da presidente, o governador Fernando Pimentel esteve ao lado de sua esposa. Carolina Oliveira, para presenciar o nascimento de sua filha Maria Fernanda. Já haviamos dado a noticia de que seria uma menina.

REAPROXIMAÇÃO

Os principais assessores palacionados estão tentando uma reaproximação da presidente Dilma Roussef com o vice-presidente Michel Temer. Só que a ferida está muito exposta. Portanto, difícil de ser cicatrizada.








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