28 de março de 2019

Estamos caminhando para o impasse

A recusa do ministro Paulo Guedes de comparecer à Comissão de Justiça da Câmara dos Deputados e a aprovação da emenda constitucional obrigando o governo a cumprir rigorosamente as emendas parlamentares expressas no Orçamento agravam ainda mais a crise política, envolvendo o Executivo, o Legislativo e o Judiciário.

A PEC, na realidade, tira poderes do Executivo para remanejar verbas.É uma PEC impositiva no cumprimento do orçamento aprovado pelo Congresso Nacional.

Se não aparecer um bombeiro com credibilidade para apagar o incêndio, fatalmente, vamos caminhar para um impasse. Nesta hora de crise, é preciso que as partes envolvidas passem a conversar mais para que o Pais volte à normalidade.

A crise política vai acabar inviabilizando a aprovação da reforma da Previdência, o que seria um desastre para o acerto das contas públicas. A classe política precisa pensar mais no País.

O agravamento da crise política - voltamos a repetir,  pode levar o Pais para o impasse. Bolsonaro e Maia agora querem uma trégua. Mas a ferida dificilmente será cicatrizada.

26 de março de 2019

Rodrigo Maia continua sendo problema

Já foi dito neste espaço - nos dias l, 6 e12 deste mês - que o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, é problema para o governo aprovar a reforma da Previdência.

No discurso, Rodrigo Maia diz que é favorável ao projeto, mas nos bastidores, dentro do regimento da Câmara, trava a proposta.

Ele teve essa mesma postura no governo de Michel Temer, o que inviabilizou a aprovação da reforma.

Logo que o presidente Jair Bolsonaro encaminhou o projeto à Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia anunciou que a reforma só andaria depois que chegasse à Câmara a dos  militares. Agora, fala em deixar a articulação da reforma pelo fato de estar atritado com o filho de Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro.

A entrevista do presidente Bolsonaro e do presidente da Câmara azedou ainda mais o relacionamento entre os dois.

Mas não há nenhuma surpresa no comportamento do deputado Rodrigo Maia. Ele não era o candidato de Bolsonaro à reeleição. O seu padrinho foi o ministro Paulo Gudes, mas que não é do ramo do setor político. Só ele, Paulo Guedes,pode convencer Rodrigo Maia a viabilizar a aprovação da reforma da Previdência.

E tem deputado aliado acreditando que Rodrigo Maia é importante para aprovar a reforma da Previdência.



19 de março de 2019

STF está na berlinda

A decisão do Supremo Tribunal Federal determinando que os crimes de caixa 2 sejam transferidos para Justiça Eleitoral está provocando muita controvérsia na área jurídica e política, mesmo porque não há unanimidade na Côrte sobre o assunto. Foi uma decisão pelo voto minerva do presidente do STF, Dias Toffoli.

Há quem diga mesmo que ,com essa decisão ,o STF põe um freio  no combate á corrupção, além de anular algumas condenações com base no caixa 2.

Os procuradores estão bufando, colocando o STF na berlinda, o que pode significar uma crise sem precedentes entre a Procuradoria Geral da República e o Supremo Tribunal Federal. Não é bom para o País
Em várias cidades brasileiras, houve manifestações  populares de protestos contra o Supremo Tribunal Federal, principalmente contra os ministros Dias Toffoli e Gilmar Mendes..


12 de março de 2019

Querem atropelar a reforma da Previdência

O governo terá muitas dificuldades para aprovar a reforma da Previdência pelo Congresso Nacional. Ela poderá ser atropelada pelos parlamentares que não querem perder os seus privilégios, tendo como principal articulador, ao que parece, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia.

Já se sabe, por exemplo, que o projeto só será apreciado pela Comissão de Constituição e Justiça depois que o governo encaminhar ao Legislativo a reforma dos militares. Com isso, a tramitação da atual proposta fica burocratizada. Não anda. Rodrigo Maia, regimentalmente, teria condições de apressar a votaçãoda reforma.

Adotou a mesma postura no governo de Michel Telmer. Foi ele, sem dúvida, que inviabilizou a aprovação da reforma. Quem perde com isso é o País. Infelizmente.

6 de março de 2019

Reforma da Previdência corre risco

Acabou o Carnaval. Agora é trabalhar e o assunto principal é a reforma previdenciária.
Com a possibilidade de o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, travar o projeto, o governo corre o risco de não conseguir aprovar a sua proposta. Já admite ceder em alguns pontos.

No discurso, Rodrigo Maia defende a reforma, mas nos bastidores cria dificuldades para o governo, burocratizando a tramitação do projeto. Não há nenhuma surpresa nisso, porque Maia teve a mesma postura no governo de Michel Temer. Foi ele, sem dúvida, que inviabilizou a aprovação da reforma.

O presidente Jair Bolsonaro precisa organizar melhor a sua base de sustentação política no Congresso Nacional para aprovar a reforma previdenciária. Ela não pode ser descaracterizada em seu conteúdo.Não vai ser fácil, porque o pragmatismo parlamentar, provavelmente, vai prevalecer. Infelizmente.

Aqui em Minas, o governador Romeu Zema ainda está um pouco perdido. A insatisfação parlamentar é muito grande em relação a seu governo.

1 de março de 2019

Rodrigo Maia pode travar a reforma

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, pode travar a reforma da Previdência, a exemplo  do que ocorreu no governo de Michel Temer.

Ele tem declarado ser favorável à reforma previdenciária. Mas é só no discurso. Nos bastidores, ele cria dificuldades para o governo. Ele teve essa postura no governo de Michel Temer.

Rodrigo Maia foi reeleito presidente da Câmara com o apoio da base do governo. Mas agora ele não precisa mais do governo. Por esta razão, passa a agir sem obediência ao presidente Jair Bolsonaro.

Há quem diga que o todo poderoso ministro Paulo Gudes foi o defensor da reeleição de Maia. Cabe a ele, portanto, convencer Maia a viabilizar a aprovação da reforma da Previdência, que é necessária para o País.

Rodrigo Maia não era o candidato preferido do presidente Jair Bolsonaro. Está explicada, portanto, a postura do presidente Rodrigo Maia em relação à reforma da Previdência.