21 de dezembro de 2023

Minas sem liderança

 Minas está sem liderança política para disputar a prefeitura de Belo Horizonte no ano que vem e o governo do Estado em 2026.

O governador Romeu Zema não poderá disputar a reeleição e a tendência é ele concorrer ao Senado. Rodrigo Pacheco, que foi eleito senador pelo voto conservador dos mineiros, é tido como candidato ao governo do Estado, com o apoio do presidente Lula e, obviamente, com o aval do PT. Está desgastado com o eleitor que votou nele para o Senado.

Ainda não se sabe qual seria o candidato do governador Romeu Zema à sua sucessão. O PSDB de Aécio Neves também não tem candidato com densidade eleitoral.

O ex-prefeito Alexandre Kalil seria outro nome. Mas ele está muito desgastado até mesmo com quem o apoiou na última eleição. Até o momento, não foi aproveitado pelo governo Lula.

À prefeitura de Belo Horizonte, o candidato mais avaliado é o atual prefeito, Fuad  Noman e ninguém mais. Não existe, efetivamente, um líder político capaz de sensibilizar o eleitorado. Pode ser que até as eleições, surja um candidato que reflita os anseios da população. Mas está difícil.

REFORMA TRIBUTÁRIA

Todo mundo elogiando a reforma tributária como um grande avanço para o País. Mas ninguém sabe qual será o valor da alíquota do imposto, que será conhecido através de lei complementar a ser aprovada pelo Congresso Nacional.

16 de dezembro de 2023

Rodrigo Pacheco, o equilibrista

O senador Rodrigo Pacheco foi eleito pelo eleitorado conservador de Minas Gerais, em sua maioria. Depois, com o apoio do então presidente Jair Bolsonaro foi eleito presidente do Senado.

Teve o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na sua reeleição à presidência do Senado. Há uma especulação agora de que Pacheco poderá disputar o governo de Minas nas eleições de 2026 com o apoio do presidente Lula e, obviamente, com o aval do PT.

Resta saber qual será o comportamento do eleitorado mineiro que elegeu Rodrigo Pacheco para o Senado.

Difícil saber, porque a política é muito dinâmica. Muda a toda hora. Mas o eleitor, de um modo geral,não. Ele acompanha passo a passo a postura do seu candidato. Talvez seja esse o grande problema do senador Rodrigo Pacheco nas próximas eleições, a não seja que ele seja indicado para outra importante função no governo. Uma coisa é certa: Rodrigo Pacheco é um equilibrista.

15 de dezembro de 2023

STF politizado

 Para a oposição, a aprovação de Flávio Dino para ministro politiza ainda mais o Supremo Tribunal Federal. O placar , no jogo político do STF, continua sendo de  9 x 2 favorável ao atual governo. Pela  desenvoltura do futuro ministro, sem dúvida alguma,  o governo sai mais fortalecido perante a instituição. O  resultado da votação, 47 a 31 votos, foi pela aprovação de Flávio Dino.

Dos atuais ministros, sete foram indicados pelos governos do PT, Lula e Dilma: Luiz Fux, Luis Roberto Barroso, Edson Fachin, Carmen Lúcia, Dias Toffoli, Cristiano Zanin e agora Flavio Dino.

Os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso e Michel Temer indicaram respectivamente Gilmar Mendes e Alexandre Moraes. Mas ambos têm voltado com o governo.

Apenas Nunes Marques e André Mendonça foram indicados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. Portanto, a oposição continuará tendo problemas perante o STF. A expectativa é de que   Flávio Dino mude a sua postura de politico e passe a defender, com a mesma desenvoltura,  as normas constitucionais. Mas a oposição não acredita que isso poderá ocorrer.




12 de dezembro de 2023

Lula se julga líder mundial

 Em suas viagens fora do País, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se julga líder mundial. Está acima das super potências, como Estados Unidos, Russia e outros paises da Europa. 

Em seus pronunciamentos, Lula dá palpite em tudo, com críticas e elogios a todo o País. Consequentemente, está dando prioridade a sua política externa, na ilusão de que ela dá voto.

Se não tivesse o apoio da grande mídia nacional, a situação do presidente seria bem diferente, porque ainda não consolidou uma sólida maioria no Congresso Nacional.

Tem pela frente graves problemas  e não conseguiu pacificar o Páis. Em outras palavras: internamente está sem rumo. A polarização entre o seu governo e seu antecessor Jair Bolsonaro ainda prevalece e terá reflexos nas eleições municipais do ano que vem. É só esperar.


24 de novembro de 2023

A crise entre o Senado e o STF

Não é correta a notícia de que a próxima sucessão no Senado contribuiu decisivamente para a aprovação da emenda constitucional que limita as decisões individuais de ministros do Supremo Tribunal Federal.

Pode até ter contribuido, tendo em vista que o atual presidente, Rodrigo Pacheco, vai apoiar Davi Alcolumbre à sua sua sucessão. Ele não tem o aval do Planalto.

É bom lembrar que antes da indicação de Cristiano Zanin para ministro do STF, Rodrigo Pacheco jogava sempre com o Planalto, obviamente, na expectativa de ser o escolhido por Lula para o Supremo Tribunal Federal.

Com a oficialização de Zanin para o STF, Rodrigo Pacheco passou a criar algumas dificuldades ao governo. Já não o apoiava ostensivamente.

Uma das consequências, provavelmente, foi colocar para votação a PEC que limita as ações dos ministros do STF e ela foi aprovada em dois turnos por 52 a 18 votos.

O governo anunciou que estava fora das discussões sobre a proposta. O atual ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, no entanto, foi exonerado do cargo para votar contra . Esse também foi o comportamento da bancada do PT no Senado.

O líder do governo Jaques Wagner, no entanto, votou pela aprovação da PEC. Por esta razão recebeu muitas críticas por parte de integrantes do governo. A presidente do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann, chegou a dizer que foi um equivoco do senador Jaques Wagner.

Na realidade, os partidos de esquerda, incluindo o PT, eram pela rejeição da proposta.

E como fica Jaques Wagner? Ele é muito experiente  e respeitado até mesmo pela oposição. No governo anterior do governo Lula, ele contribuiu muito pela governabilidade. É um moderado e muito importante para o esquíbrio  entre os Poderes.

Mas alguns ministros do STF não pensam assim e querem a sua renuncia na condição de líder do governo no Senado.

A emenda ainda terá de ser aprovada pela Câmara dos Deputados. A estratégia do governo é inviabilizá-la. 

O senador Rodrigo Pacheco, como se sabe, já foi falado como candidato à presidência da República, ministros do STF e do TCU e agora é especulado como candidato ao governo de Minas, com o apoio de Lula, do PT e dos bolsonaristas.  Dá para acreditar?

Ainda é muito cedo para se falar na sucessão mineira.

23 de novembro de 2023

Senado reage ao STF

O Senado reage ao STF ao aprovar em dois turnos,por 52 a 18 votos, a emenda constitucional que limita as decisões individuais de ministros do Supremo Tribunal Federal.

A proposta agora terá de ser aprovada também na Câmara dos Deputados em dois turnos. Tudo indica que ela será também aprovada. Se isto ocorrer, as decisões monocráticas do STF serão proibidas.

A oposição, com o apoio de integrantes do Centrão, votou pela aprovação da PEC. A bancada do PT ficou contra. A surpresa foi o voto do lider do governo, senador Jaques Wagner, favorável  à proposta.

Nos bastidores, o que se observa é o Congresso Nacional reagindo gradativamente às decisões do Supremo Tribunal Federal. O governo também vai perdendo espaço no Legislativo, na medida que as suas propostas são rejeitadas pelos parlamentares.

21 de novembro de 2023

Vitória de Milei assusta Lula

 A vitória de Javier Milei, na Argentina, assustou o presidente Luiz Inácio da Lula, que apoiou o candidato derrotado Sérgio Massa. Ainda assim, Lula desejou boa norte ao novo presidente da Argentina, sem, no entanto, citar o seu nome.

O novo presidente terá muitos problemas, porque a Argentina atravessa  uma grave crise econômica. Consequentemente, terá que buscar apoio político, tendo em vista que o Congresso Nacional está dividido.

De qualquer maneira, a vitória de Milei mostra claramente que a direita continua avançando em vários paises. No caso do Brasil, ela pode colocar um freio no projeto político do presidente Lula. O grande erro do presidente brasileiro foi se posicionar antecipadamente sobre as eleições na Argentina. Derrotado, sofrerá, naturalmente, desgaste político, porque perdeu um grande aliado.

14 de novembro de 2023

Lula cria conflito com Israel

Ao afirmar que Israel mata inocentes, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva cria, sem dúvida alguma, um conflito com os israelenses. É uma declaração perigosa, tendo em vista que os Estados Unidos vem apoiando Israel na guerra contra  o Hamas.

Lula, até o momento, priorizou a política externa. Não se posicionou claramente sobre o conflito entre a Russia e a Ucrância.

Agora, mostra-se mais simpático aos terroristas do Hamas, embora tenha condenado os seus atos. Mas a sua posição é radicalmente contraria a Israel, que ainda não respondeu as acusações do governo brasileiro.

A diplomacia brasileira está em situação complicada e terá que trabalhar muito para que o conflito entre Israel e o Hamas termine em paz. Não vai ser fácil, porque ninguém consegue segurar o presidente Lula.


4 de novembro de 2023

Lula e Haddad não estão sintonizados

 Um dos maiores opositores da economia do governo federal é o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele não está bem sintonizado com o seu ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Enquanto o ministro é otimista quanto à manutenção da meta fiscal de déficit zero em 2024, o presidente Lula não acredita que isso ocorrerá.

Em outras palavras: o presidente Lula, com o seu populismo, quer gastar mais num País endividado. Essa divergência entre Lula e Haddad desgasta o governo. A sua credibilidade compromete o próprio governo.

A situação política do governo é complicada, porque ele ainda não conseguiu formar uma sólida maioria no Congresso Nacional. Sem apoio político, nenhum presidente consegue governar o País. Está na hora de o presidente descer do palanque e começar a governar para todos os brasileiros.

27 de outubro de 2023

governador admite atrasar pagamento

 Se a Assembleia Legislativa não aprovar o projeto que trata da renegociação da dívida de Minas perante a União, o governador Romeu Zema admite que o pagamento do funcionalismo poderá atrasar.

O presidente da Assembleia Legislativa, Tadeu Martins Leite, disse que o projeto do governo não resolve o problema da divida do Estado. Consequentemente, o governador terá dificuldades em aprovar a sua proposta.

Atrasar o pagamento do funcionalismo é um retrocesso, justamente num governo que colocou em dia a sua quitação. A Assembleia de Minas precisa tratar do assunto tecnicamente e não politicamente.

O servidor público merece respeito.

DÉFICIT

O presidente Luiz Inácio  Lula da Silva disse que a meta fiscal não precisa ser de déficit zero, o que pode significar gastar mais num País endividado. A sua declaração atinge o seu principal ministro, Fernando Haddad, que ainda acredita num déficit zero em 2024.

9 de outubro de 2023

A grande mídia esqueceu Bolsonaro-

 A grande mídia esqueceu um pouco o ex-presidente Jair Bolsonaro para se dedicar mais ao noticiário sobre os ataques do Homas a Israel.

A CPI dos atos de 8 de janeiro perdeu também espaço da mídia. Só se fala no conflito entre Israel e Hamas.

No caso do Brasil, quem está perdendo a guerra: governo ou oposição. Na área de comunicação, o governo sai perdendo com o fortalecimento do Congresso Nacional.

A cirurgia do presidente Luiz Inácio Lula da Silva está contribuindo também pela fragilidade do governo.

Lula tomou conta da grande mídia por causa de suas viagens a outros  paises. Era, realmente, notícia. Agora, em recuperação da cirurgia, deixou de ser notícia.

A Folha de S. Paulo já está dizendo que "o Planalto  omite informações sobre saúde de Lula para evitar imagem de fragilidade".


28 de setembro de 2023

Senado reage ao STF

 O Senado aprovou o marco temporal, que impede indigenas de reivindicar terras que não ocupavam à época da Constituição de 1088. Foi uma reação à decisão do STF, que considerou inconstitucional o marco  temporal expresso na Constituição.

O presidente Lula, segundo alguns senadores governistas, deverá vetar a proposta aprovada pelo Senado. Mas o veto pode ser derrubado pelo Congresso Nacional.

O fato é que se o projeto foi aprovado rapidamente, é sinal de que o Senado não esta de acordo com a decisão do STF.

O conflito entre o STF e o Congresso Nacional vai continuar rendendo.

22 de setembro de 2023

A próxima sucessão presidencial

 Ainda é muito cedo para se falar na sucessão presidencial de 2026. Mas tudo indica que se o ex-presidente Jair Bolsonaro conseguir reverter a sua inelegibilidade, ele  será candidato, numa possível disputa com o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que já trabalha para a sua reeleição.

Mas se não der para Bolsonaro, a sua mulher, Michelle, irá para a disputa. Ela está sendo preparada para isso.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freiras, seria um forte candidato. Mas ele vai tentar a reeleição no maior colégio eleitoral do País.

O governador de Minas, Romeu Zema, também é falado como provável candidato. Não acreditamos. A tendência é ele disputar o Senado, já que não pode concorrer à reeleição.

Pode ser que surjam outros candidatos. Mas todos eles para negociação. O atual quadro de polarização entre Bolsonaro e Lula vai continuar prevalecendo.


20 de setembro de 2023

Aécio não é candidato ao governo

 O deputado federal Aécio Neves, do PSDB-MG, disse a uma emissora de tv que não é candidato ao governo de Minas em 2004. A sua preocupação é com a reorganização do seu partido em nível nacional, além de ser oposição ao governo do presidente Lula.

Aécio não acredita que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, seja candidato à presidência da República em 2024. Na sua opinião, o governador de São Paulo vai tentar a reeleição. Não acredita também que o governador mineiro, Romeu Zema ,entre na disputa presidencial.

Aécio condenou a polarização entre bolsonaristas e petistas e trabalha para uma candidatura que reflita o sentimento do brasileiro.

16 de setembro de 2023

A governabilidade é a preocupação de Lula

 A principal preocupação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva é com a governabilidade. Ele sabe que sem uma sólida  base de governo no Congresso Nacional, a situação  fica muito complicada. Pode até ser afastado do governo.

É natural, portanto, que o presidente Lula busque apoio de outros partidos que não estiveram com ele na campanha eleitoral. Já criou vários ministérios para acomodar representantes do Centrão.

Mas Lula ainda não tem maioria no Congresso Nacional. Consequentemete, terá que ceder mais, sacrificando assim aliados de primeira ordem.

O problema maior de Lula é com a Câmara dos Deputados onde o governo está muito fragilizado. Já no Senado, o governo é majoritário e não precisa se preocupar.

Mas a arma do presidente Lula é a caneta e ele sabe como usá-la para conseguir uma sólida maioria no Congresso. Só com o legislativo sob controle é que o presidente Lula terá condições de governar o País.


9 de setembro de 2023

Lula x Michelle

 Com o ex-presidente Jair Bolsonaro inelegível e o governador Tarcísio de Freitas disputando a reeleição em São Paulo, quais seriam os candidatos à presidência da República em 2026?

Tudo indica que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva concorreria à reeleição. O PT trabalha com esse objetivo, mesmo porque os partidos de esquerda ainda não têm candidato com densidade eleitoral.

 Mas a possível vitoria de Lula vai depender do desempenho do seu governo. O Partido dos Trabalhadores, sem o apoio de outras legendas, não tem condições de eleger o presidente da República.

Sem Bolsonaro e o atual governador de São Paulo, quem seria então o candidato de oposição ao atual governo? A mulher de Bolsonaro, Michelle, pode entrar na disputa. Seria uma forte candidata.

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, é outro nome. Não podendo disputar à reeleição, a tendência é entrar na disputa pelo Senado. Consequentemente, não entraria na disputa presidencial.

O governador mineiro  não tem também um nome para  sucedê-lo em 2026. Há realmente, uma carência de candidatos por parte do atual governo e da própria oposição.

E como fica o eleitorado? Está perplexo diante o atual cenário político.

 





8 de setembro de 2023

Procuradores recorrem da decisão de Toffoli

 A decisão monocrática do ministro Dias Toffoli, do STF, anulando as provas da Lava Jato, coloca em situação delicada o senador  Sérgio Moro e o ex procurador Delton Dallagnol.

Mas a decisão de Dias Toffoli,que foi advogado do PT e indicado por Lula para o Supremo Tribunal Federal;    é polêmica e está sendo contestada por procuradores do Ministério Público Federal.

O assunto foi continuar rendendo na área política e terá desdobramentos. Ninguém tem dúvida disso.

Quem ficou bem com a decisão de Toffoli foi o presidente Lula, além dos acusados da  Lava Jato.

A oposição promete fazer barulho no Congresso Nacional.

30 de agosto de 2023

O alvo continua sendo Bolsonaro

 O alvo de toda investigação gira em torno do ex-presidente Jair Bolsonaro. Primeiro, foram as vacinas contra a COVID; depois os atos golpistas de 8 de janeiro e agora são as joias recebidas pelo ex-presidente.

O ministro Alexandre de Moraes, do STF, já determinou a quebra do sigilo bancário e telefônico do ex-presidente Jair Bolsonaro e de sua mulher Michellei relacionado com a venda e compra das joias.

A impressão que se tem é que a radicalização política entre o governo e a oposição não tem data para terminar. É possível que já esteja em jogo a sucessão presidencial de 2026.

Só que o ex-presidente Jair Bolsonaro é inelegível, por decisão do Tribunal Superior Eleitoral. O seu provável substituto poderá ser o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas. Só que ele já declarou que não é candidato e vai apoiar o que for indicado por Bolsonaro.

O atual presidente da República, Luis Inácio Lula da Silva, provavelmente, tentará a reeleição. Trabalha com esse objetivo. Se não entrar na disputa, quem seria o seu substituto? Ninguém sabe.

Enquanto isso, o País vive na incerteza, sem saber o que poderá ocorrer daqui para frete. O presidente Lula ainda não conseguiu formar uma base solida de sustentação política no Congresso Nacional. Ainda está muito raivoso e o ex-presidente Jair Bolsonaro está muito complicado, politicamente.  O Pais sai perdendo por tudo que está acontecendo na área do governo e da oposição. Infelizmente.

10 de agosto de 2023

Tarcísio apoiará candidato indicado por Bolsonaro

 O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, declarou que apoiará o candidato à presidência da Republica, em 2026, indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. Ele disse ainda que não será candidato à sucessão do presidente Lula.

Quem será então o candidato de Bolsonaro tendo em vista que ele não poderá entrar na disputa por causa de sua inelegibilidade?

É ainda muito cedo para discutir a próxima sucessão presidencial, numa eleição que será realizada em 2026. Não se sabe também se o presidente Lula vai disputar a reeleição. Por enquanto é só especulação.

No caso do governador de São Paulo, a tendência é Tarcisio disputar a reeleição. Ele será peça importante na próxima sucessão presidencial, já que governa o Estado com o maior colégio eleitoral do País..

6 de agosto de 2023

Governo continua sendo testado

 A radicalização política abre caminhos para a hostilidades e até agressões. Foi o que ocorreu com o ministro Alexandre de Morães e sua família no aeroporto de Roma.

A radicalização não se limita apenas à atuação de Moraes no STF. Ela está também nas CPIs, no Congresso Nacional, no governo, na oposição  e em outros setores.

Só há uma maneira de acabar com esses conflitos: pacificar o Pais.A polarização entre o presidente Luis Inácio Lula da Silva e o ex-presidente Jair Bolsonaro só interessa aos dois politicamente.

O ministro Flávio Dino, da Justiça, precisa falar menos e o ministro Alexandre de Moraes, só deve se pronunciar nos processos.

Enquanto isso, o presidente Lula continua viajando para o exterior. Dá a impressão de que deseja fugir dos problemas do  País. Só deve permanecer no Brasil em outubro, quando deverá fazer uma cirurgia.

Com o fim do recesso parlamentar, o governo será novamente testado pelas suas últimas decisões políticas.

7 de julho de 2023

Reforma tributária passa com o PL rachado

 Com o PL de Bolsonaro rachado, a reforma tributária foi aprovada em dois turnos pela Câmara dos Deputados por 382 a 118 votos. A proposta irá agora para o Senado. A sua aprovação ainda será mais tranquila.

O povo brasileiro, em sua grande maioria, não sabe o que foi aprovado. Presume-se que tenha avançado. Resta saber se a reforma vai representar em aumentos de tributos. A base governista diz que não. Mas essa não é a opinião daqueles que votaram contra a proposta.

O grande vencedor foi o presidente da Câmara dos Deputados, Arhur Lira. Foi ele o articulador para aprovar o projeto. O presidente Lula teve também participação ao liberar as verbas dos parlamentares.

Mas a reforma coloca o ex-presidente Jair Bolsonaro e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas em situação de atrito. Bolsonaro era contra a reforma, enquanto Tarcisio defendeu a sua aprovação. Portanto, o relacionamento entre os dois pode se agravar ainda mais. Dizem que os dois já se entenderam.

5 de julho de 2023

Bolsonaro inelegível

 Não havia  motivos para tanta pressa em julgar o processo de inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro pelo TSE. A próxima eleição presidencial só será em 2026 e até lá muita coisa poderá ocorrer em termos políticos. .

A decisão do TSE foi por 5 a 2 pela inelegibilidade, mas ainda cabe recursos. Os adversários de Bolsonaro comemoram. Já o ex-presidente, anteriormente, havia declarado que a esquerda quer eleição sem concorrente.

Se o presidente Luis Inácio Lula da Silva tiver um bom desempenho no governo, Jair Bolsonaro fica fora do processo eleitoral. Lula, portanto, será o termômetro do futuro político do ex-presidente. Se a sua popularidade cair até o fim do seu mandato, a situação muda. Ninguém tem dúvida disso.

Difícíl, portanto, fazer qualquer previsão sobre as consequências da  inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro. Uma coisa é certa:Bolsonaro não está morto.

Enquanto isso, o presidente Luis Inácio Lula da Silva deixa os problemas internos do País por conta de seus auxiliares e continua viajando para o exterior.


18 de junho de 2023

Lula enfraquece cedendo ao Centrão

 O presidente Luis Inácio Lula da Silva enfraquece politicamente cedendo mais espaço no governo ao Centrão. O objetivo do presidente é melhorar a sua base de sustentação política no Congresso Nacional. Mas ao ceder às pressões , Lula fica refém do Centrão.

O melhor exemplo é a troca de ministro do Turismo. que deverá ser concretizada depois de sua viagem à     Itália para uma visita ao Papa.

O Centrão não se contenta apenas com o ministério de Turismo. Quer mais. Se possível, o ministério da Saúde.

A estratégia do Centrão é continuar pressionando a fraqueza do governo no Congresso Nacional. Resta saber até quando. Vai depender muito da habilidade do presidente Lula e de mudanças de rumos dos seus articuladores políticos.

9 de junho de 2023

Lula ainda sem apoio político

 Sem apoio político, ninguém consegue governar o País. E Lula ainda não tem esse apoio. O melhor exemplo foram as últimas derrotas do governo  no Congresso Nacional. O presidente da Câmara dos Deputados Arthur Lira, tem criticado a falta de articulação política para o governo construir uma sólida maioria no Legislativo.

Basta o governo conversar mais. O governo só conseguiu aprovar  o arcabouço fiscal porque o ministro Fernando Haddad dialogou com o Congresso Nacional. Foi, sem dúvida alguma o principal  articulador político do governo.

Para ter o controle da situação, o presidente Lula precisa permanecer mais no Páis, deixando as viagens pelo exterior depois que o Pais caminhar para a normalidade. A sua constante ausência do País dá a impressão de quer fugir dos problemas internos.

Mas para isso, é preciso pacificar o País. Infelizmente, o País está muito polarizado, o que dificulta as ações do governo.

Outro assunto importante é o julgamento do TSE sobre a inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro, marcado para o próximo dia 22. Já tem veículo de comunicação dizendo o placar:6 a pela inelegibilidade e ainda querem evitar pedido de vista do processo. Querem realmente excluir o ex-presidente da vida pública.


2 de junho de 2023

Oposição promete barulho na sabatina de Zanin

 O advogando Cristiano Zanin Martins será mais um a defender Lula no Supremo Tribunal Federal. Éle é amigo e advogado do presidente e foi indicado por Lula para ministro daquela Corte.

Zanin será sabatinado pelo Senado e sua aprovação será tranquila já que o governo tem maioria. A oposição, no entanto, promete fazer barulho, já que Zinin foi o advogado que absorveu o presidente e permitiu que ele disputasse a presidência da Republica.

A data da sabatina ainda não foi marcada. O presidente Lula disse que Zanin será um grande ministro do Supremo Tribunal Federal.


29 de maio de 2023

A CPMI trava as investigações

 A CPMI de 8 de janeiro não terá maiores consequências se reunindo apenas uma vez por semana (toda quinta-feira). Não dá para apurar nada, tal é o número de requerimentos que serão apresentados.

O presidente da CPMI é o deputado Arthur Maia, ligado ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira. Já a relatora é a senadora Eliziane Gama, do PSD do Maranhão e muito ligada ao ministro da Justiça.

A estratégia dos governistas é ouvir o ex-presidente Jair Bolsonaro e autoridades ligadas a ele. A oposição, por sua vez, quer envolver o governo nos atos do dia 8 de janeiro.

Uma coisa é certa: haverá muito barulho entre governistas e oposicionistas. Consequentemente, as investigações ficarão travadas.E é só. 

24 de maio de 2023

Arcabouço fiscal vai para o Senado

 Por 372  a 108 votos, o arcabouço fiscal foi aprovado pela Câmara dos Deputados depois que o relator modificou o texto original. Ainda faltam votar os destaques e depois o projeto vai para o Senado.

O presidente da Câmara dos Deputados Arthur Lira disse que a votação não significa o tamanho para base do governo no Congresso Nacional. O projeto trata de regras fiscais para o gasto público.

Dos 99 deputados do PL que fazem oposição ao governo, 30 deles votaram pela aprovação do projeto. Da bancada mineira, são eles:Domingos Sávio, Rosângela Reis, Samuel Viana e Zé Vitor.

Uma parte da bancada aliada ficou contra o projeto. O que garantiu a aprovação foi mesmo o Centrão.

20 de maio de 2023

Lula ainda sem apoio do Congresso

O presidente Luis Inácio Lula da Silva ainda não tem o apoio do Congresso Nacional. Terá que ceder mais para conquistar uma base mais sólida. Ainda assim deverá conseguir aprovar o arcabouço fiscal, mas bem modificado. A reforma tributária é uma incógnita. Mas se for aprovada, será bem alterada.

Mas o que vai movimentar a área política são as CPIs. A que trata dos atos do dia 8 de janeiro será dominada pelo governo. A oposição, no entanto, está se organizando para envolver o governo nos atos considerados anti-democráticos.

Já a CPI dos sem terra será dominada pela oposição e ela promete fazer muito barulho por causa das invasões.

Por ai se vê que o governo não terá vida fácil no seu relacionamento com o Congresso Nacional. 

12 de maio de 2023

Lula sem maioria no Congresso

 O presidente Luis Inácio Lula da Silva neste momento está sem rumo com a sua base de sustentação politica no Congresso Nacional muito fragilizada.

O seu decreto sobre o marco de saneamento foi derrotado e não teve votos para aprovar o PL dos Fake News. Por esta razão a proposta foi retirada da pauta e sem prazo para ser votado

Sem uma base sólida no Legislativo ,fica mais díficil o governo aprovar a reforma tributária e terá dificuldades na votação do acabouço fiscal.

O presidente Lula ainda enfrenta outros problemas: a CPMI  de  8 de janeiro e a CPI dos sem terra.

Mas o presidente Lula tem a caneta para articular melhor a sua base no Congresso Nacional. Tudo vai depender do seu desempenho como chefe do governo. Até agora não avançou e deu até munição para a oposição, que é minoria.

29 de abril de 2023

A briga agora é pelo controle da CPMI

 O governo não queria a CPMI, mas agora apoia depois da divulgação do vídeo sobre os atos de vandalismo do Palácio do Planalto, o que provocou a demissão do ministro-chefe do GSI, general Gonçalves Dias.

O objetivo da oposição, com a CPMI, é envolver o governo nos altos de vandalismo. Mas a base do governo reage, dizendo que tudo foi provocado pelos extremistas da direita.

Com a  instalação da CPMI, a oposição espera ouvir o ex-chefe do GSI, general Gonçalves Dias e outras autoridades, possivelmente até membros do Poder Judiciário.

A briga agora será pela composição da comissão. A oposição espera deixar o governo acuado, enquanto a base governista vai continuar responsabilizando bolsonaristas pelos atos de vandalismo.

O fato é que o governo, com a divulgação do vídeo, sofreu um arranhão e o Pais sai perdendo com a polarização entre o atual governo e o seu antecessor.

Mas a briga não terminou. O governo quer agora o controle da CPMI, com a indicação do presidente e do relator. Mas a tendência é excluir os brigões dos principais cargos da comissão. Eles atuariam apenas no plenário.

19 de abril de 2023

Arcabouço fiscal

 O arcabouço fiscal, finalmente, foi encaminhado ao Congresso Nacional.Dentro do próprio governo, ainda não há um consenso sobre o projeto elaborado pelo ministério da Fazenda.

Resta saber se o governo terá condições de aprova-lo pelo Congresso Nacional. A base governista, que é ainda muito frágil, está otimista. Mas a oposição não pensa assim. Pelo contrário, os oposicionistas afirmam que a proposta só fala em aumentar a receita e não reduz despesas.

O fato é que o projeto será o grande desafio do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e irá provocar muita discussão no Congresso Nacional.

Os presidentes da Câmara e do Senado garantem que o projeto será aprovado sem maiores problemas.

3 de abril de 2023

Gleisi x Janja

 Há muita especulação sobre o relacionamento da presidente nacional do PT, Gleisi Hoffman e a Janja, mulher do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

As duas, raramente, aparecem juntas. A Janja quase sempre está ao lado do presidente Lula. Já a Gleisi fica mais por conta do partido, fazendo duras críticas ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

A especulação aumentou na festa de aniversário do PT, já que a mulher de Lula não compareceu. O que está presente no relacionamento de Gleise e Janja é a vaidade, ninguém tem duvida disso. Cada uma quer aparecer mais.

E qual é a posição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva? Politicamente, provavelmente,  ele vai optar pela presidente do PT, mas se decidir pelo sentimento estará ao lado de sua mulher.

Mas é um problema, duas pessoas da intimidade e de influência junto ao presidente LulA, se digladiando no governo.

1 de abril de 2023

Lula está desinformado

 O presidente Luiz Inácio Lula da Silva está desinformado. Fora do Poder deste 2016, é natural que o governo do PT não esteja bem informado sobre a administração pública em nosso País. Perdeu, efetivamente, o controle da máquina burocrática do serviço público. Por isso mesmo procura se informar.

O mundo mudou. As pessoas mudaram, o cenário econômico não é o mesmo quando Lula assumiu o governo no seu primeiro mandato.

Mas não vai ser fácil. Da mesma maneira que o ex-presidente Jair Bolsonaro procurou desmontar todo o esquema dos governos petistas da administração pública, agora o presidente Luiz Inácio Lula da Silva faz o mesmo em relação ao governo do seu antecessor.

Tudo isso é fruto da polarização entre Bolsonaro e Lula. Não deveria ser assim. O País, infelizmente, está no caminho da incerteza. As pessoas não se entendem por falta de uma liderança forte capaz de promover a pacificação.

Dentro do próprio governo, há disputa por mais espaço na administração. A oposição, por sua vez, está fragmentada por causa do adesismo. É nesse clima de incerteza que o Pais vive nesse momento. É motivo, portanto, de muita preocupação.

 

24 de março de 2023

Lula dá munição à oposição

 O presidente Luiz Inácio Lula da Silva está dando munição à oposição ao declarar que as ameaças do PCC ao ex-ministro da Justiça é "armação do Moro''. Lula, com essa declaração, desautoriza o seu ministro da Justiça, Flávio Dino,e  não fica bem perante a Polícia Federal que comprovou as ameaças do PCC ao ex-ministro Moro e outras autoridades.

A declaração do presidente Lula é muito grave e acaba dividindo o governo, além de alimentar a polarização com ex-presidente Jair Bolsonaro. Em Brasília, só se fala em CPIs, com o País paralisado, tendo que enfrentar o ajuste fiscal, inflação alta, desemprego. governabilidade, e muita coisa mais.

Do lado da oposição, ainda é incerta a volta de Bolsonaro ao Brasil. Fala-se que ele poderá retornar no próximo dia 30. O fato é que o País, neste momento, está sem rumo.




Desgaste de Lula é a volta de Bolsonaro

 Já foi dito neste espaço, no dia 24 de fevereiro, que o ex-presidente Jair Bolsonaro só retornará ao Brasil com a queda de popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em outras palavras: não há previsão de datas para a sua volta ao País.

Há muita especulação, provocada pelo próprio ex-presidente. Ele disse, nos Estados Unidos, algumas datas que não foram concretizadas. Agora, ele disse que poderá ser no próximo dia 30.

Agora, a sua mulher, Michelle Bolsonaro,foi ao encontro do seu marido, aumentando assim a especulação sobre a volta do ex-presidente ao Brasil.

Os aliados de Bolsonaro querem a sua volta o mais rápido possível para organizar a oposição ao atual governo.

Mas a estratégia do ex-presidente, ao que parece, é esperar pelos atropelos do presidente Lula, já que o governo vai enfrentar muitos problemas como o ajuste fiscal, inflação alta, desemprego, reforma tributária, promessas de campanha não cumpridas e outras coisas mais.

O cenário, portanto, é de incerteza sobre o governo e da própria oposição.

ESPOSA DE BARBALHO

Daniela Barbalho, mulher do governador  do Pará, Helder Barbalho, será a nova conselheira do Tribunal de Contas daquele Estado, com salário mensal de 35 mil reais. Seu nome foi aprovado pela Assembleia Legislativa do Pará. O cargo é vitalício. Obviamente, a sua indicação para o TCE não foi bem recebida pela opinião pública.

13 de março de 2023

Lula ainda não foi testado pelo Congresso

 O presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda não foi testado pelo Congresso Nacional. O teste será o ajuste fiscal, a reforma tributária e outros projetos que ainda estão em discussão no Executivo.

A preocupação do presidente Lula ainda é com a governabilidade, principalmente depois que o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, declarou que o governo ainda não tem maioria para aprovar as suas propostas.

Outra preocupação de Lula é com a possível criação da CPI para investigar os atos considerados anti-democráticos do dia 8 de janeiro.

O governo é contra a CPI e tem trabalhando para que parlamentares retirem suas assinaturas no requerimento da oposição.

Enquanto a CPI não sai do papel, parlamentares da base do governo insistem em focalizar as joias recebidas pelo ex-presidente Jair Bolsonaro como escândalo. 

É o reflexo da polarização entre o ex-presidente Jair Bolsonaro e o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva.


8 de março de 2023

PT rachado enfraquece Lula

 O  racha no PT pode enfraquecer o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.  A divisão é por mais espaço no governo.  O mais exposto à críticas é o ministro Fernando Haddad, da Fazenda, que tem o respaldo do vice-presidente Geraldo Alckmin e da ministra Simone Tebel, do Planejamento.

 O outro grupo, o mais radical,  tem como expoente Aloizio Mercadante, presidente do BNDES, com o apoio da presidente do PT, Gleisi Hoffman, da ex-presidente Dilma Rousseff e outras lideranças petistas.

O presidente Lula acaba ficando em cima do muro. A sua maior preocupação é com a governabilidade. Foi pensando nela que o presidente manteve Juscelino Filho no cargo de ministro das Comunicações, que é acusado de usar avião da FAB para tratar de assuntos particulares.

Quem pediu o seu afastamento foi a presidente nacional do PT. Só que o presidente Lula decidiu mantê-lo no cargo. Gleisi saiu enfraquecida.

Mas não fica só nisso. Gleisi Hoffman estaria em conflito com a mulher de Lula, Janja Lula da Silva. Mais por ciumeira. Janja não participou da festa de aniversário do PT, assunto muito comentado nos meios políticos.

Por aí se vê que as dificuldades do presidente Lula não estão restritas apenas aos partidos de oposição. Ele enfrenta problemas dentro do seu próprio partido.

24 de fevereiro de 2023

O retorno de Bolsonaro ao Brasil

 Ninguém sabe quando o ex-presidente Jair Bolsonaro retornará ao Brasil. Ele anunciou nos Estados Unidos que voltará no próximo mês, mas a sua mulher, Michelle Bolsonaro,  disse que o ex-presidente deve descansar mais um pouco.

A impressão que se tem é que Bolsonaro espera pelo desgaste popular do presidente Lula para voltar ao Brasil. É possível que sim.

Já os aliados do ex-presidente querem a sua volta imediata para organizar a oposição no País. Há quem diga que fora do País Bolsonaro preocupa mais o atual governo. Ninguém sabe o que está na sua cabeça em termos de estratégia política.

O ex-presidente sabe que atual governo vai enfrentar graves problemas, como o ajuste fiscal, inflação alta, desemprego, promessas de campanha não cumpridas, reformas tributária e administrativa, conflito dentro do próprio governo, oposição mais aguerrida e outras coisas mais.

Mas o presidente Lula é habilidoso e o seu objetivo agora é formar uma sólida maioria no Congresso Nacional para poder governar com mais tranquilidade. Terá pela frente um Congresso mais conservador. Esse vai ser o seu grande desafio.

20 de fevereiro de 2023

Um PT dividido por espaço no governo

 O PT está dividido por mais espaço no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A briga maior é entre o ministro Fernando Haddad, da Fazenda,e Aloizio Mercadante, presidente do BNDES.

Haddad tem o apoio do grupo mais moderado do PT, enquanto Mercadante tem o aval da presidente da legenda, Gleisi Hoffman, da ex-presidente Dilma Rousseff, e de outras lideranças petistas.

A briga não fica restrita a Haddad e Mercadante. Estão em conflito também a presidente da legenda, Cleisi Hoffman, e o vice Washington Quaquá. Tudo por causa de uma foto de Quaquá com o ex-ministro Eduardo Pazuello.

E qual é o posicionamento do presidente Lula? Por enquanto, ele está em cima do muro, mas tem dado demonstrações de que fica do lado do PT mais forte.

Tudo vai depender do desempenho de Fernando Haddad como ministro da Fazenda, que tem atuado com muita competência nesse conflito entre o presidente do Banco Central e o presidente Lula.

Com o PT dividido, o presidente Lula fica mais enfraquecido, politicamente, o que não é bom para a sua gestão.

15 de fevereiro de 2023

Lula e seus problemas

 Para alguns setores da oposição, o ex-presidente Jair Bolsonaro só retorna ao Brasil com o crescente desgaste do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Nos Estados Unidos, ele disse que retorna ao Brasil no próximo mês.

Lula neste momento está em conflito com o Banco Central por causa da alta taxa de juros, o que representa desgaste para o presidente quando ele ataca a  autonomia do BC.

Mas não fica só nisso. Ninguém sabe como será o ajuste fiscal, reforma tributária, salário mínimo acima da inflação, reforma administrativa, governabilidade, além do plano econômico que ainda não foi anunciado.

São problemas que precisam ser atacados a curto e médio prazos. Dificilmente, todas as metas do atual governo serão concretizadas. 

O desgaste será maior com a presença de Bolsonaro no Brasil. O ex-presidente, inevitavelmente,  terá espaço na grande mídia para se defender e atacar o governo, na avaliação de alguns parlamentares oposicionistas. 

Lula sabe disso e procura adotar medidas populares para criticar e segurar o bolsonarismo. Mas a sua estratégia tem um alto preço.

5 de fevereiro de 2023

Difícil a pacificação do País

 Com a polarização entre o presidente Luiz Inácio da Silva e o ex-presidente Jair Bolsonaro, está longe de ser concretizada a pacificação do País. As acusações de ambos os lados fortalecem ainda mais o distanciamento do diálogo entre o governo e a oposição.

O presidente Lula precisa falar menos e começar a governar. Bolsonaro, por sua vez, não pode continuar fora do Pais e dizer claramente sobre o seu futuro político.

Alguns ministros do atual governo estão também extrapolando. Estão falando demais. Uma das exceções é o chefe da Casa Civil, o ex-governador da Bahia, Rui Costa, que tem se comportando de maneira correta e sem querer aparecer., contribuindo assim para a pacificação do País.

Na área do Judiciário, o ministro Alexandre Moraes, do STF, precisa falar dentro dos processos e não fora deles. Só assim contribuirá para um entendimento harmonioso entre os Três Poderes.

A reeleição de Arthur Lira para a presidência da Câmara dos Deputados, e a recondução de Rodrigo Pacheco no comando do Senado são fatos importantes para um entendimento político entre o governo e a oposição.

Mas sem esse entendimento, fica difícil a pacificação do País, principalmente depois que o presidente Lula admitiu disputar a reeleição em 2026.

1 de fevereiro de 2023

Senado não muda com a reeleição de Pacheco

 Por 49 a 32 votos,  Rodrigo Pacheco foi reeleito presidente do Senado, numa disputa com o senador Rogério Marinho, do PL.  O senador vitorioso teve o apoio do presidente Luiz Inácio da Silva e dos partidos que apoiam o governo.

Já o senador Rogério Marinho, que foi ministro do ex-presidente Jair Bolsonaro, foi apoiado pelo seu partido e demais legendas contrárias ao atual governo.

Rodrigo Pacheco cumprirá um mandato de dois anos e há quem diga que o seu futuro será uma cadeira no Supremo Tribunal Federal.

Rogério Marinho tinha como bandeira mudanças no Senado em defesa de sua independência. Ele teve o apoio de aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Na Câmara dos Deputados, Arthur Lira, praticamente sem concorrente, foi reeleito para presidente. Por coincidència, Lira e Pacheco, na eleição anterior, foram eleitos com o apoio do então presidente Jair Bolsonaro. Agora, eles tiveram o  aval do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Já Assembleia Legislativa de MG, em chapa única, elegeu para a presidência o deputado Tadeu Martins Leite (Tadeuzinho), do MDB. Ele prometeu manter um dialogo com o governo de Romeu Zema  e colocar em pauta matérias de interesse do Estado.

Depois da presidência, o cargo mais importante é a primeira secretaria  e será ocupada pelo deputado Antônio Carlos Arantes, do PL, da base do governo.

A primeira vice-presidente eleita é Leninha, do PT: segunda vice, Duarte Bechir, do PSD: terceira vice Betinho Pinto Coelho, do PV; segundo secretário, Alencar da Silveira, do PDT; terceira secretaria, João Vitor Xavier, Cidania.

30 de janeiro de 2023

O silêncio de Bolsonaro preocupa?

 Depois que deixou a presidência da República e foi para os Estados Unidos, o ex-presidente Jair Bolsonaro não se posicionou sobre a situação política do País. Ainda não reconheceu a eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e continua em silêncio.

Ainda não se sabe quando retornará ao Brasil. Ele vai precisar de fazer nova cirurgia. Provavelmente, será em nosso País.

Quanto ao seu silêncio, é motivo de preocupação não só dos seus aliados como também dos seus adversários. Ninguém sabe o que está na cabeça do ex-presidente como estratégia política. Vai assumir o papel de líder da oposição ao governo do presidente Lula ou vai deixar que outra liderança ocupe o seu espaço?

È bem provável que permaneça por mais algum tempo nos Estados Unidos para uma melhor avaliação sobre o seu futuro político.

Vai depender muito do desempenho do atual governo e da bancada da oposição no Congresso Nacional.

Uma coisa é certa: o seu silêncio deixa o governo e seus aliados preocupados. É tida como certa também a sua inelegibilidade, por decisão do Tribunal Superior Eleitoral.

27 de janeiro de 2023

Assembleia Legislativa equilibrada

 Os dois principais cargos da Assembleia Legislativa de MG já estão definidos: A presidência será ocupada pelo deputado Tadeu Martins Leite (Tadeuzinho), do MDB, e a primeira secretaria ficará com Antônio Carlos Arantes, do PL. São dois parlamentares experientes, moderados e de bom convívio com os demais  integrantes do Legislativo. 

Os demais cargos da Mesa ainda estão em negociação e até quarta-feira, data da eleição, estarão definidos. Será, portanto, uma Mesa eclética e consensual.

O que se indaga é se o governador Romeu Zema terá dificuldades no seu relacionamento com a Assembleia Legislativa, tendo em vista que o futuro presidente não é do seu partido e sempre adotou uma postura de independência em relação ao governo.

Não acreditamos em dificuldades, havendo dialogo entre os dois Poderes, em defesa dos interesses públicos.

No seu primeiro mandato, Romeu Zema teve problemas no Legislativo, mais por falta de um articulador político. 

Não conseguiu viabilizar agora um candidato à presidência, também por falta de um bom articulador político. Ainda bem que o novo presidente da Casa seja um parlamentar experiente, moderado e que saberá se relacionar bem com o Executivo, sempre em defesa dos interesses do Estado.  

Na Câmara dos Deputados, Arthur Lira deverá ser reeleito, o mesmo poderá ocorrer com Rodrigo Pacheco no Senado. O senador mineiro terá como concorrente o senador  Rogério Marinho, da oposição. Ele teve o apoio do então presidente Jair Bolsonaro para a presidência do Senado. Agora, ele é apoiado pelo presidente Luiz Inácio da Silva para continuar presidindo o Senado.


24 de janeiro de 2023

Lula terá maioria no Congresso Nacional?

 No início de qualquer governo é fácil formar uma forte maioria nas casas legislativas. Nenhum parlamentar vai querer ficar contra. A adesão é pragmática. Foi sempre assim.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda não tem uma sólida maioria na Câmara dos Deputados e no Senado. .A aprovação da PEC Fura Teto nas duas casas legislativas não significa que o governo já conquistou uma ampla maioria.

A maioria dos representantes da oposição aprovou também a PEC porque ela liberava recursos para pagamento de auxilio aos trabalhadores.

O termômetro agora será o novo Congresso Nacional, a partir de primeiro de fevereiro. A oposição se fortaleceu e o governo terá que ceder mais e articular melhor.

O presidente Lula, provavelmente, vai enfrentar algumas dificuldades, a começar pelo ajuste fiscal, reforma tributária, mudanças na legislação trabalhista e muita coisa mais.

Como bom articular político, o presidente Lula sabe até onde pode chegar.  A oposição, por sua vez, precisar articular melhor para ocupar o seu espaço. O seu líder maior, o ex-presidente Jair Bolsonaro, é considerado um foragido e corre o risco de ficar inelegível por decisão do Tribunal Superior Eleitoral.

A atual situação de Bolsonaro favorece o presidente Lula. Mas é bom esclarecer que a governabilidade do Pais vai depender do desempenho do atual governo. O quadro político ainda é muito nebuloso.

18 de janeiro de 2023

A democracia ainda está em risco?

 Depois dos ataques ao Congresso Nacional, ao STF e ao Palácio do Planalto, a nossa democracia ainda está em risco? A dúvida vai persistir, enquanto o País não caminhar para a normalidade.

A reunião do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com os 27 governadores em Brasília foi importante para o fortalecimento das nossas instituições democráticas.

Mas é preciso que as autoridades fiquem atentas sobre qualquer movimento contrário ao descomprimento das normas constitucionais.

O caminho natural é o diálogo para afastar definiticamente o radicalismo ideológico. A expectativa é de que o novo Congresso Nacional, a partir de primeiro de fevereiro, desempenhe bem a sua missão para que o Pais volte a trabalhar com normalidade.

Só que a prisão do ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança de Brasília, Anderson Torres,  o afastamento do governador Ibaneis Rocha´ e ex-presidente Jair Bolsonaro como investigado por decisão do ministro Alsexandre Moraes agravam ainda mais a crise institucional.

Lamentavelmente, a radicalização política vai tomando conta do País.

9 de janeiro de 2023

O termômetro será o novo Congresso

 O presidente Luiz Inácio Lula da Silva está formando um governo de coalizão para ter uma sólida maioria no Congresso Nacional. Na Câmara dos Deputados ele vai precisar no mínimo de 308 dos 513 deputados para aprovar qualquer reforma constitucional. Ele ainda não tem esse número.

Mas com sua habilidade, Lula espera novas adesões a seu governo, sabendo que vai enfrentar um novo Congresso Nacional mais conservador, ou seja, mais opositor.

O termômetro, portanto, será o novo Congresso Nacional que será instalado a partir do dia primeiro. A partir dessa data será possível medir o tamanho do governo no Legislativo.

Mas tudo vai depender do desempenho do governo, principalmente  na área econômica. O mais difícil é pacificar o País diante da crescente polarização. É preciso encontrar um bombeiro para apagar esse incêndio de relacionamento entre o atual governo e o que saiu.

Só pacificado é que o Pais poderá caminhar. Só que a invasão de manifestantes ao Congresso Nacional, ao STF e ao Palácio do Planalto aumentou a temperatura. O governador do Distrito Federal foi afastado por 90 dias, por decisão do ministro Alexandre Moraes. A crise, portanto, está formada.

4 de janeiro de 2023

Mulher de Lula incomoda?

 Tancredo Neves costumava dizer que um grande homem público tem de ter ao seu lado uma grande mulher. E Tancredo realmente teve ao seu lado uma extraordinária mulher , dona Risoleta. que, como primeira dama do Estado, teve um comportamento exemplar e com muita discrição.

Dona Dulce, mulher do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, foi também um exemplo de mulher na condição de primeira dama.

O presidente Luiz\ Inácio Lula da Silva tem como esposa Rosângela da Silva, a Janja. Ela se comporta com mais desenvoltura e está sempre ao lado do seu marido. Teve grande influência na organização da cerimônia de posse de Lula.

Tentou também vetar a presença de jornalistas  na solenidade em que o presidente recepcionou as delegações estrangeiras. Mas o veto acabou não prevalecendo.

Agora, a primeira dama recebeu convite da escola de samba Imperatriz Leopoldinense para desfilar no carnaval. Provavelmente, ela não aceitará o convite.

Toda essa desenvoltura da Janja já está provocando ciumeira em alguns setores do PT. Mas em inicio de todo governo, é natural que isso aconteça. O objetivo da primeira dama é ajudar o seu marido Luiz Inácio Lula da Silva.

3 de janeiro de 2023

Cargos comissionados politizados

 A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, nega que haja "porteira fechada"para o preenchimento dos cargos comissionados. Consequentemente, os ministros nomeados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva não terão autonomia para nomear os seus  auxiliares.

Tudo vai depender de uma negociação com os partidos que apoiam o governo. Segundo a presidente petista, o governo ainda negocia indicações para completar siglas que compuseram a coligação vitoriosa.

Ela disse ainda que o processo de indicações leva "sempre o critério político", mas que há liberdade para os indicados formarem os ministérios com "pessoas técnicas".

Apenas um mineiro participa do ministério do presidente Lula. É Alexandre Silveira, que ocupará o Ministério de Minas e Energia. Ele foi candidato ao Senado por Minas Gerais, mas perdeu a eleição.


2 de janeiro de 2023

Lula ou Bolsonaro: em quem acreditar?

 Após assumir o governo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que recebeu um País quebrado, endividado e que vai precisar de reconstruí-lo.  Já o governo que saiu, na palavra do ex-ministro Paulo Guedes, deixou o Pais com as contas públicas equilibradas, inflação em baixa e taxa de desemprego em queda.

Lula anunciou também o fim dos decretos sobre armamentos , enquanto os aliados de Bolsonaro garantem que tais decretos foram importantes para diminuir a  de criminalidade no País.

O novo presidente, no Palácio do Planalto, assinou ainda uma série de medidas provisórias, decretos e despachos. Já o ex-presidente Bolsonaro, nos Estados Unidos, preferia o silêncio sobre o futuro do Páis.

Cada um tem uma visão sobre os nossos problemas e como solucioná-los. O difícil é acreditar  em suas promessas.