27 de dezembro de 2016

Temer está otimista para 2017

Estamos chegando ao fim de 2016. Não foi um ano bom: queda de governo, recessão, desemprego, corrupção, inflação alta, muita violência e outras coisas mais.

Mas o presidente Michel Temer, em seu último pronunciamento, está otimista em relação a 2017. Ele acredita na recuperação do Pais com a retomada de crescimento, mais emprego e inflação em queda.

Mas tudo vai depender das reformas que o País precisa. Já conseguiu aprovar a emenda constitucional que limita os gastos das contas públicas. Está agora empenhado na aprovação das reformas previdenciária e trabalhista. Não depende apenas dele, mas sim, do Congresso Nacional.

O importante é acreditar na recuperação do País. É o que todo brasileiro deseja.

19 de dezembro de 2016

A crise vai continuar em 2017

Ninguém tem dúvida de que a crise política vai continuar em 2017 e não tem data para terminar. Vai depender muito dos acertos econômicos.

O presidente Michel Temer continua acuado por causa dos graves problemas do País. A sua popularidade está em queda. Mas já era esperado pela herança que recebeu de um País quebrado.

Ele ainda tem o apoio político, que é essencial para se manter no Poder. Dilma caiu exatamente por falta de apoio político.

O agravamento da crise econômica - recessão, desemprego, juros altos e outras coisas mais - pode inviabilizar o seu governo.

O maior temor do Planalto é com a Lava Jato, envolvendo membros do governo, políticos e empresários. Portanto, a expectativa para 2017 é de incerteza em relação à crise institucional que pode se agravar.


15 de dezembro de 2016

Morreu o Bandeirão, o nosso Castelinho

Morreu nesta quinta feira o nosso companheiro e amigo jornalista  político José Geraldo Bandeira de Melo, mais conhecido como Bandeirão. Brilhante em todos os sentidos. Nos momentos de crise no País era um conciliador e sempre atento a tudo que poderia ser noticiado para o esclarecimento da opinião pública.

Na imprensa nacional, o grande jornalista de sua época era Carlos Castelo Branco, o Castelinho, do Jornal do Brasil. Em Minas, o Bandeirão, para mim,  era o Castelinho. Se estivesse militando na imprensa de Brasília, com certeza,não seria o Castelinho, mas sim, o Castelão.Convivi com ele por longos anos quando ainda trabalhava no Diário de Minas e no Estado de Minas. Aprendi muito com ele. Como assessor de imprensa do governo Aureliano Chaves, o Bandeirão não mudou. Era o mesmo. Jornalista atento a todo acontecimento político do País e de Minas Gerais.

Ninguém é insubstituível. Mas para mim, vai ser difícil encontrar um substituto do Bandeirão, pelo seu profissionalismo ético e de companherismo. A sua morte nos deixa muito triste.

13 de dezembro de 2016

Odebrecht põe todo mundo no rolo

A Odebrecht está colocando todo mundo no rolo da corrupção. Parece que a sua estratégia de defesa é acusar. Com isso, a construtora generaliza. Pelo menos da área política, ela não está poupando ninguém. Já atingiu toda a cúpula do governo, o Congresso Nacional e parlamentares de vários partidos.

As consequências de tudo isso são imprevisíveis. Uma coisa é certa: O governo, o Congresso Nacional, a Justiça, o Ministério Público e a Polícia Federal ficam mais enfraquecidos.

Mas ainda há tempo para mudar esse quadro em benefício do País.

10 de dezembro de 2016

Delação da Odebrecht atinge a cúpula do governo

Delatores da Construtora Odebrecht citam o presidente Michel Temer, os ministros José Serra, Eliseu Padilha e Moreira Franco, os governadores Geraldo Alckmin e Luiz Fernando Pezão, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, o presidente do Senado, Renan Calheiros, os senadores Eunicio Oliveira, Ciro Nogueira, José Agripiniol e  Lindberg Farias, o ex governador da Bahia, Jaques Wagner, o ex-presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia, o lider do governo no Senado Romero Jucá, entre outros políticos, por prática de irregularidades no recebimento de recursos para a campanha eleitoral.

Todos eles negam qualquer irregularidade. Ainda assim, a delação provoca grande desgaste na imagem do governo e dos políticos.

O que se observa é o agravamento da crise política, já que a todo momento surge um fato novo e grave. Políticos que defendiam a Lava Jato, agora denunciados, podem mudar de opinião, o que significa o enfraquecimento das investigações sob o comando do juiz Sérgio Moro.

6 de dezembro de 2016

Afastamento de Renan alimenta a crise

A decisão do ministro Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal, afastando em liminar o senador Renan Calheiros da presidência do Senado alimenta ainda mais a crise política instalada em Brasília.

A decisão poderia ter sido evitada já que em fevereiro será eleito novo presidente do Senado. Faltou bom senso ao ministro Marco Aurélio.

Não é uma decisão definitiva. É liminar. Quem assume o cargo é o senador Jorge Viana, do PT, que naturalmente, poderá criar alguns embaraços para o governo na organização da pauta do Senado.

Marco Aurélio, que é mestre em fazer surpresas em suas decisões. entende que Renan Calheiros não pode continuar presidindo o Senado já que se transformou em réu por decisão do STF.

A base do governo não acredita que o afastamento de Renan  possa atrapalhar a votação das propostas do presidente Michel Temer, principalmente a emenda constitucional que estabelece um teto para as despesas das contas públicas. Essa emenda está para ser votada no próximo dia 13.

O fato é que o Pais vive em crise permanente. Infelizmente.

5 de dezembro de 2016

Anticorrupção pode sair da pauta

Já foi dito neste espaço que o Congresso Nacional só decide sob pressão popular em se tratando de matéria polêmica.

Depois das manifestações de ruas deste domingo em várias cidades brasileiras, já se fala na retirada da pauta do projeto anticorrupção em tramitação no Congresso Nacional.

O alvo dessas manifestações foi o presidente do Senado, Renan Calheiros, pelo fato de ter colocado para votação em regime de urgência a proposta que combate a corrupção.

A impressão dominante hoje é de que o projeto dificilmente será aprovado como desejavam o presidente do Senado e parlamentares envolvidos na Lava Jato. Em outras palavras: fica como está.

LULA E DILMA

Os ex-presidentes Luis Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff  não foram aos funerais dos jogadores da Chapecoense. Prefiram ir a Culpa para o sepultamento de Fidel Castro.

ESTAGNAÇÃO

Em entrevista à Folha de São Paulo, o presidente do IBGE, Paulo Rabelo de Castro vê risco de uma estagnação. Na sua opinião, emprego e renda devem continuar fracos em 2017. E é opinião de um elemento do próprio governo

PREVIDÊNCIA

É bem provável que o presidente Michel Temer encaminhe logo o projeto da reforma da Previdência. É matéria explosiva.

ELEIÇÃO

O TRE ainda não marcou a data onde haverá novas eleições nos municípios mineiros.

KALIL

O prefeito eleito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, não vai peitar o presidente da Câmara Municipal de Belo Horizonte, Wellington Magalhães, que vai tetar a reeleição.Magalhães não é o candidato desejado por Kalil. Mas aceita a sua reeleição para não ser derrotado com outro candidato.








1 de dezembro de 2016

Assembleia de MG elege Mesa consensual

O deputado Adalclaver Lopes, do PMDB, foi reeleito presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais para cumprir mais um mandato de dois anos. Vai até 2018.
Foi uma decisão consensual já que ele obteve os votos de 72 dos 78 deputados.

Adalclever apoia o governador Fernando Pimentel, mas tem bom trânsito junto aos parlamentares da oposição, o que garantiu a sua reeleição tranquila. A Assembleia Legislativa de Minas, provavelmente, foi uma das poucas que  se comportou  dentro dos parâmetros da seriedade.

Depois da presidência, o cargo mais importante é a primeira secretaria. Foi eleito o petista Rogério Corrêa, um dos maiores defensores do governador no Legislativo.

Durante a votação, não houve qualquer problema, mesmo porque a chapa foi formada através de um amplo entendimento partidário.

A nova Mesa tomará posse em fevereiro.

30 de novembro de 2016

Mesmo sob protesto, a PEC do teto avança

Mesmo sob protesto fora do Congresso Nacional, o Senado aprovou por 61 votos e 14 contra a emenda constitucional que limita os gastos das contas públicas.

A votação em segundo  turno deverá ocorrer no próximo dia 13 e ninguém tem duvida de que a proposta será aprovada.

Já a Câmara dos Deputados aprovou o pacote contra a corrupção, mas enquadra juizes e procuradores que agirem partidariamente.

O clima em Brasília é de muita tensão, porque os partidos de oposição querem também enquadrar o presidente Michel Temer no episódio envolvendo o ex-ministro Geddel Vieira, da Secretaria de Governo, em operação imobiliária, conforme denuncia do ex-ministro da Cultura, Marcelo Calero.

Mas não há qualquer possibilidade de um pedido de afastamento de Temer porque ele tem ampla maioria no Congresso Nacional.

Só que o Pais não pode continuar convivendo com uma crise permanente.

26 de novembro de 2016

Agrava-se a crise com queda de ministro

Em sete meses do governo do presidente Michel Temer, seis ministros já cairam. A maioria envolvida na Lava Jato.

A não ser o advogado-geral da União, Fábio Medina Osório, que foi exonerado por iniciativa do próprio  presidente, os demais pediram para sair. .

O primeiro a cair foi o senador Romero Jucá, do ministério do Planejamento. Hoje ele é o líder do governo no Senado.

Pediram demissão também Henrique Alves (Turismo), Fabiano Silveira (ministério da Transparência, Fiscalização e Controle), Marcelo Calero (Cultura) e agora Geddel Vieira (Secretaria de Governo).

O pedido de demissão de Geddel foi o que provocou maior impacto na área política.E quem provocou a sua demissão foi o seu colega da Cultura, Marcelo Calero, que o denunciou em operação imobiliária.

Com isso, a crise política se agravou, porque ela está respingando no presidente Michel Temer. A oposição já fala em impeachment de Temer. Mas isso não deverá ocorrer, porque o presidente tem ampla maioria no Congresso Nacional.

O fato é que essa crise está inviabilizando  a realização das reformas que o País necessita para voltar a crescer.

24 de novembro de 2016

Prefeituras sem dinheiro até para abastecer ambulâncias

Incrível: algumas prefeituras mineiras não têm dinheiro até para abastecer ambulâncias. É a própria família do doente que abastece o veículo.

A situação é caótica porque a maioria das prefeituras não está pagando tembém  em dia os seus funcionários.

Segundo o presidente da Associação Mineira dos Municípios, Antônio Carlos Andrada, prefeito de Barbacena, o problema é que a receita vem caindo assustadoramente.

Ele disse que 51,56% das prefeituras terão dificuldades para quitar os débitos com a folha de pessoal em dezembro e o 13 salário, conforme pesquisa feita pelo Departamento de Economia da AMM

A mesma pesquisa mostra que aproximadamente  72,68% dos municípios mineiros pagaram, em anos anteriores, o 13 salário em uma única parcela, 16% de duas vezes, e 11,32 de formas diferentes.

Para as cidades que efeturam o pagamento em parcela única , 97,4% ainda nãop cumpriram com a obrigação.

Em relação aos municipios que ainda não quitaram os débitos, 4,64% esperam efetuar os pagamentos ainda este mês, 43,8% cumprirão com a folha de pagamento em dezembro, e 51% estão sem previsão orçamentária para honrar os compromissos.

Por aí se vê como é grave a situação financeira dos municípios  mineiros. Alguns prefeitos, principalmente aqueles que não foram reeleitos, estão vendo como solução a demissão de servidores. É simplesmente lamentável.

23 de novembro de 2016

O País continua sem rumo

Dilma Rousseff caiu por falta de apoio político. Já o presidente Michel Temer tem um amplo apoio político. Consequentemente, não cai. Mas o País continua sem rumo.

Só se fala em corrupção, prisão, ocupação de escolas, ameaça de greve geral, desemprego e outras coisas mais. Só notícia negativa. Nada de positivo.

Dois ex-governadores já foram presos e um ministro do atual governo é investigado pela Comissão de Ética da presidência da República.

No Congresso Nacional há um debaste acirrado sobre a emenda constitucional que estabelece um teto para os gastos das contas públicas. Já houve até manifestações de indios contra a proposta, obviamente manipulados por partidos contrários ao atual governo.

A radicalização política tomou conta dos debates envolvendo a emenda do teto dos gastos publicos, reforma da previdência e agora a investigação de um ministro de Estado.

Com isso, o governo fica imobilizado para realizar as reformas. O País, infelizmente, continua sem rumo.

15 de novembro de 2016

A prisão de Lula

O presidente Michel Temer disse que a prisão do ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva provocaria a instabilidade política no País.

Temer está certo. Obviamente, ele falou numa prisão neste momento, sem que o ex-presidente tenha sido condenado em última instância pela Justiça.

Mas se no futuro o ex-presidente for condenado, a situação muda. Ele pode ser preso. É a opinião de lideranças partidárias e de juristas.

É bom lembrar que até o momento só existem denuncias contra o ex-presidente. Portanto, a sua prisão provocaria um impacto muito grande perante a opinião pública. Nenhum juiz ousaria tomar uma decisão extrema, mandando prender um ex-presidente que ainda não foi condenado em última instância pela Justiça.

12 de novembro de 2016

Triste realidade

Triste realidade é a constatação de que o País está praticamente quebrado. Consequentemente, está faltando recursos para investir na saúde, educação e segurança, principalmente.

Triste realidade é saber que a recessão já colocou na rua 12 milhões de brasileiros desempregados.

Triste realidade foi o que anunciou um colunista da revista Veja dizendo que no ano passado a Justiça do Trabalho gastou 17 bilhões de reais para beneficiar trabalhadores no valor total de 8 bilhões. O mesmo colunista disse que o Supremo Tribunal Federal mantem 300 funcionários para cada ministro.

Triste realidade é o que está sendo anunciado; membros dos Três Poderes - Executivo, Legislativo e Judiciário - estão recebendo salários acima do teto constitucional. E bem mais acima.

Enquanto isso, servidores de vários Estados estão recebendo seus salários com atraso e parcelado. A situação mais grave é do Rio de Janeiro, onde o governador admite que o Estado está quase ingovernável.

Os municípios brasileiros, em sua grande maioria, estão sem recursos para realizar obras e pagar a seus servidores.

Essa farra com dinheiro público está difícil de acabar. O presidente Michel Temer está propondo um teto para as contas públicas, através de menda constitucional.

Mas algumas entidades estão contra alegando que a medida afeta programas sociais e outras coisas mais. Parece mais um movimento político.

Já o presidente do Senado, Renan Calheiros, tem uma proposta para colocar um basta  a todo servidor que estiver recebendo salário acima do teto. São medidas necessárias. Mas o difícil é transformá-las numa realidade. Infelizmente. É a trise realidade que estamos constatando.

11 de novembro de 2016

Austeridade dá voto

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, está certo quando afirma que "austeridade dá voto". O povo entendeu a sua mensagem e ele foi o grande vitorioso nas últimas eleições.

É pena que algumas lideranças de classe estejam pensando apenas em interesses corporativistas, quando deveriam lutar para que o Pais resolva os seus problemas.

O governo do presidente Michel Temer está propondo um teto para os gastos públicos, através de emenda constitucional.

Algumas entidades estão contra, alegando que a medida vai afetar os programas sociais. Nada disso. A proposta atinge os três Poderes - Executivo, Legislativo e Judiciário - e tem por objetivo por freio nas gastanças. E o governo está certo.

O que não é correto é o governo gastar mais do que arrecada. O presidente Michel Temer está certo em adotar a política de austeridade. Só assim o Pais terá condições de voltar a crescer.

5 de novembro de 2016

Eleição na Câmara é desafio para Kalil

A eleição da Mesa da Câmara Municipal de Belo Horizonte é desafio para o prefeito eleito Alexandre Kalil, do PHS.

Ele não deseja a reeleição do atual presidente Wellington Magalhães, que apoiou João Leite. Mas Kalil não declara publicamente o seu veto a Magalhães. Um dos seus coordenadores da campanha, o vereador eleito Gabriel Azevedo , é que afirmou que o atual presidente não será reeleito.

Como candidato da base do prefeito Alexandre Kalil, poderão entrar na disputa os vereadores Professor Wandel (PSB) e Gil Reis, do PCdo B.

Mas o assunto está sendo tratado nos bastidores e a decisão final será do prefeito. Mas ninguém nega que o atual presidente, Wellington Magalhães é um forte candidato à reeleição.




2 de novembro de 2016

Kalil terá que conter o seu temperamento explosivo

O prefeito eleito de Belo Horizonte Alexandre Kalil terá que conter o seu temperamento explosivo para administrar bem a cidade. Não vai ser fácil. Já está querendo destituir o presidente do seu partido, o PHS.

Um dos seus principais coordenadores de campanha, o vereador eleito Gabriel Azevedo, já comprou briga com o atual presidente da Câmara Municipal, vereador Welligton Magalhães, que é candidato à reeleição.

Kalil não é muito de ouvir. É um centralizador. Foi assim como presidente do Atlético. Só que há uma diferença muito grande entre administrar um clube e futebol e comandar uma prefeitura como a de Belo Horizonte.

O nosso desejo é que ele faça funcionar bem a prefeitura conforme prometeu durante a campanha eleitoral. Mas para que isso aconteça ele terá que conversar mais, dialogar mais, ouvir mais e segurar mais o seu temperamento explosivo..

31 de outubro de 2016

Kalil terá que negociar

O prefeito eleito de Belo Horizonte Alexandre Kalil terá que negociar para obter apoio da Câmara Municipal e aprovar as suas propostas. Não vai ser fácil porque Kalil fez uma campanha de hostilidade aos políticos.

Ele tem condições de construir uma maioria na Câmara, mas terá que negociar com os vereadores. O Legislativo está dividido e Kalil ainda é minoria. Deve ter o apoio do seu partido, o PHS, e do PT. Mas como o político é pragmático, o prefeito eleito deverá ter o apoio de vereadores de outros partidos.

O primeiro confronto será na composição da Câmara Municipal. O vereador Gabriel Azevedo, do PHS, já declarou que o atual presidente, Wellington Magalhães, do PTN, não será reeleito. Reação de Wellington Magalhães: Não conheço esse Gabriel. Só sei que ele anda de bicicleta. Que ele saia candidato contra mim".

Por aí se vê que o clima será de confronto. O prefeito Kalil terá que mudar o seu discurso para se transformar num conciliador. Difícil acreditar.

30 de outubro de 2016

Kalil terá que mudar o seu discurso

Eleito prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, do PHS, terá que mudar o seu discurso para aprovar as suas propostas. De início, Kalil terá que buscar apoio político na Câmara Municipal.

Durante a campanha eleitoral, Kalil se apresentou como candidato hostil aos políticos. Mas agora terá que conviver com eles.

João Leite, do PSDB, que ganhou a eleição no primeiro turno, obviamente, fará uma dura oposição ao prefeito eleito.

Em Juiz de Fora, o prefeito Bruno Siqueira, do PMDB, foi reeleito, derrotando a candidata petista Margarida Salomão.

O ex-deputado Humberto Souto, do PPS, foi eleito prefeito de Montes Claros. Ele derrotou o atual prefeito Ruy Muniz.

Já em Contagem, o atual prefeito Carlin Moura, do PC do B, perdeu a eleição para o tucano Alex de Freitas.

Os prefeitos eleitos tomarão posse no dia primeiro de janeiro do ano que vem. Todos eles enfrentarão problemas financeiros. Consequentemente, não terão condições de cumprir as promessas de campanha.

29 de outubro de 2016

A radicalização é obstáculo ao novo prefeito

Neste domingo será conhecido o novo prefeito de Belo Horizonte numa disputa entre Alexandre Kalil, do PHS, e João Leite, do PSDB.

A campanha eleitoral foi muito radicalizada, com acusações de ambos os lados. Essa radicalização poderá criar dificuldades ao prefeito eleito e o grande prejudicado é a população.

Kalil, durante a campanha, se insurgiu contra os políticos, mas se for eleito terá que governar com os políticos. De inicio, terá que formar uma maioria na Câmara Municipal para aprovar as suas propostas.

Já João Leite preferiu não atacar os políticos, mas se for eleito vai precisar de apoio da Câmara Municipal. O problema todo é a radicalização política e falta de recursos para administrar a cidade. Sem dinheiro não se faz nada. Fica apenas nas promessas de campanha. Infelizmente.


24 de outubro de 2016

Teto salarial continua sendo uma utopia

Sempre sustentamos neste espaço que o teto salarial na área do serviço público, nos três Poderes. é uma utopia. Ninguém cumpre a norma constitucional, a começar pelo Judiciário.

 O Globo fez uma matéria muito interessante, mostrando que três de cada quatro juizes brasileiros receberam remunerações acima do teto constitucional, que é de R$ 33.763. Em Minas, a média é de R$ 40.296,56.

O jornal diz ainda que para chegar às remunerações que estouraram o teto, o Judiciário passou a conceder benefícios pontuais, como auxilio-moradia, auxilio-alimentação, gratificações por acúmulo de varas, auxílio-saúde, gratificações relacionadas ao magistério, bolsa pesquisa e outras coisas mais.

Para a Associação dos Magistrados Brasileiros, o descumprimento da regra do teto decorre do fato de que a previsão de reajustes anuais, expressa na Constituição, não vem sendo cumprida.

O fato é que a norma constitucional, lamentavelmente, não vem sendo cumprida, o que se conclui que o teto salarial continua sendo uma utopia.

22 de outubro de 2016

João Leite e Kalil radicalizam

O acirramento da campanha eleitoral entre os candidatos João Leite, do PSDB, e Alexandre Kalil, do PHS, com ataques dos dois lados, mostra claramente que a eleição à prefeitura de Belo Horizonte ainda não está definida.

Kalil está um pouco na frente, segundo pesquisa do Ibope. Mas ainda haverá mais dois debates pela televisão: o da Alterosa e o da Globo.

Até a data da eleição, no próximo domingo, dia 30, os dois candidatos vão intensificar a campanha. O clima é de muita radicalização. Afinal, o que está em jogo é o comando da prefeitura de Belo Horizonte.

21 de outubro de 2016

Lula só será preso se for condenado pela Justiça

Na avaliação de parlamentares dos diversos partidos, o ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva só será preso se for condenado pela Justiça em última instância. A sua prisão agora é temerária. Agravaria ainda mais a crise política instalada em Brasília.

O que pesa um pouco a favor do ex-presidente é a sua popularidade ainda que em declínio. Lula ainda tem poderes para mobilizar certos setores da sociedade brasileira.

Pode ser que a prisão do ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, por decisão do juiz Ségio Mora, da Operação Lava Jato, seja o caminho mais curto para se chegar ao ex-presidente Lula. Tudo é possível. Mas na nossa avaliação, Lula não será preso agora, a não se for condenado pela Justiça em última instância.

18 de outubro de 2016

Pesquisas não estão casando

As pesquisas não estão casando em relação à eleição em Belo Horizonte. A da Data Tempo CP2 é favorável ao candidato Alexandre Kalil, do PHS, enquanto o Instituto do Paraná dá a vitoria ao candidato tucano João Leite.

A última pesquisa Datafolha revela também vitória de João Leite. O fato é que a eleição em Belo Horizonte ainda não está definida.

O que se observa neste momento é o acirramento da campanha, tendo em vista que a eleição está próxima. Será no próximo dia 30, quando será conhecido o futuro prefeito de Belo Horizonte para cumprir um mandato de quatro anos.

16 de outubro de 2016

Kalil está ganhando na criatividade

Na disputa pela prefeitura de Belo Horizonte, há uma indefinição entre os candidatos João Leite, do PSDB, e Alexandre Kalil, do PHS. Difícil, portanto, apontar o favorito.

Na propaganda eleitoral pelo rádio e televisão, Kalil está ganhando um pouco na criatividade. João Leite está muito repetitivo.

Na última pesquisa Datafolha, João Leite está na frente: 55% a 45%. E a eleição está próxima. Quem errar menos e for mais criativo ganha a eleição.

Os dois candidatos devem intensificar a campanha, já que a eleição será no próximo dia 30, É possível que até lá, João Leite e Alexandre Kalil mudem a estratégia de campanha para melhorar o desempenho de cada um deles.

Mas voltamos a repetir: a eleição ainda não está definida.

10 de outubro de 2016

A batalha agora são as reformas

A batalha agora são as reformas. A primeira é a emenda constitucional que limita os gastos públicos. Depois vem a previdenciária. Está na pauta da discussão a reforma do ensino médio. Esta, em termos de protestos, é que mais vai dar trabalho ao governo.

A que limita os gastos públicos deve ser aprovada pelo Congresso Nacional. Mas a oposição promete dar trabalho. O problema todo é o chamado corporativismo. A Procuradoria Geral da República entende que a proposta é inconstitucional. Alguns magistrados também estão contra. Mas a emenda é importante para haver o equilíbrio das contas públicas.

Em relação à reforma do ensino médio, o governo vai ter que dialogar mais com a sociedade. Os estudantes, de um modo geral, são contra e em alguns Estados eles já ocuparam as escolas.

O fato é que o governo vai ter que aprovar as reformas e enfrentar os protestos. Mas tudo isso faz parte do jogo democrático.

6 de outubro de 2016

Pimentel nas mãos da Assembleia Legislativa

Por 8 votos a 6, a Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça decidiu que a abertura de ação penal contra o governador mineiro Fernando Pimentel depende de prévia autorização da Assembleia Legislativa.

Como o governador tem uma ampla maioria no Legislativo, não há qualquer possibilidade de Pimentel ser afastado do cargo.Mas se torna refém dos parlamentares, principalmente da bancada estadual do PMDB.

Só que o PMDB está dividido. O vice governador Antônio Andrade, que é presidente do partido, está praticamente rompido com o governo. Mas a bancada estadual continua apoiando Pimentel, sob o comando do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Adalclever Lopes.

A executiva estadual do PMDB se reuniu e decidiu liberar os seus filiados na disputa no segundo turno entre o tucano João Leite e Alexandre Kalil à prefeitura de Belo Horizonte.

Ninguém tem dúvida de que a situação do governador de Minas ainda é  complicada, embora tenha uma ampla maioria na Assembleia Legislativa para barrar qualquer proposta de seu afastamento do cargo.

5 de outubro de 2016

Recursos federais via vice-governador

Não há mais dúvida de que o vice-governador de Minas, Antônio Andrade, estaria rompido com o governador Fernando Pimentel.

A crise se agravou depois que o vice governador anunciou apoio ao candidato tucano João Leite à prefeitura de Belo Horizonte.

O Diretório Municipal do PMDB não foi consultado e não concorda com o apoio do partido ao candidato tucano. Há um outro detalhe: nenhum deputado estadual peemedebista compareceu ao encontro na sede do partido, quando Antônio Andrade oficializou o apoio a João Leite.

Outra informação importante passada por um parlamentar federal do PMDB: o governo do presidente Michel Temer só vai liberar recursos para |Minas via vice-governador. Com isso, o vice-governador Antônio Andrade fica fortalecido. Consequentemente, o governador Fernando Pimentel perde força em se tratando de recursos federais para o Estado.

3 de outubro de 2016

Sem favorito a eleição em BH

Em Belo Horizonte onde a eleição será decidida no segundo turno no próximo dia 30 entre os candidatos João Leite, do PSDB, e Alexandre, Kali, do PHS, não há favorito. Difícil, portanto, apontar quem será o futuro prefeito.

João Leite saiu na frente, mas o segundo turno é nova eleição, com tempo igual  na TV
para os dois candidatos.

A tendência é  o candidato tucano obter o apoio de Délio Malheiros, Luis Tibé, Sargento Rodrigues e Marcelo Álvaro. Já Alexandre Kalil, provavelmente, terá a adesão do petista Reginaldo Lopes, Maria da Conceição e Vanessa Portugal.  O PT fala em neutralidade. Só que os seus filiados, entre João Leite e Elias Kalil, vão optar por este último. Ninguém tem dúvida disso.

O PMDB já decidiu que irá apoiar João Leite. Mas é bom lembrar que nas grandes cidades como Belo Horizonte o eleitorado nem sempre segue a orientação partidária. O eleitor tem voo próprio. Ainda assim o apoio partidário é importante.

Em Contagem, a eleição também está indefinida. O atual prefeito, Carlin Moura, do PCdo B, terá como concorrente no segundo turno Alex de Freitas, do PSDB. Ele saiu na frente com 27,87%, enquanto o tucano com 24,68%. Só que o terceiro colocado, fora da disputa, Ademir Lucas, do PR,obteve 22,34%. A tendência é Ademir Lucas, originário do PSDB,  apoiar Alex de Freitas, o que torna a disputa também sem favorito.

Em Juiz de Fora haverá também segundo turno, entre o atual prefeito, Bruno Siqueira, do PMDB, e a petista Margarida Salomão. O prefeito saiu na frente no primeiro turno..

2 de outubro de 2016

Alckmin foi o grande vitorioso

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, foi o grande vitorioso nas eleições deste domingo, elegendo no primeiro turno João Dória, do PSDB,  como prefeito da capital paulista. O atual prefeito, Fernando Haddad, do PT, ficou em segundo lugar, mas não conseguiu os votos para chegar ao segundo turno.

Outro grande vitorioso foi o atual prefeito de Salvador, ACM Neto, eleito em primeiro turno com mais de 74% . Ele derrotou a candidata Alice Portugal, do PC do B.

Em Belo Horizonte a eleição será decida no segundo turno entre os candidatos João Leite, do PSDB e Alexandre Kalil.

No Rio de Janeiro, a eleição será decidida  também no segundo turno entre Marcelo Crivella, do PRB, e Marcelo Freixo, do PSOL.

O grande derrotado foi o PT, já que perdeu a eleição nas principais cidades brasileiras. A ex´presidente Dilma Rousseff foi também derrotada, já que não conseguiu levar para o segundo turno o seu candidato à prefeitura de Porto Alegre, Raul Pont, do PT.

1 de outubro de 2016

PT é o grande perdedor

Nas eleições municipais deste domingo, o grande perdedor será o PT. O partido só está bem no Acre. Nas principais cidades brasileiras, o Partido dos Trabalhadores terá um fraco desempenho. É o reflexo dos escândalos ocorridos nos governos petistas de Lula e Dilma.

Não vai ser fácil a recuperação de sua credibilidade perante a opinião pública. O partido não tem mais o controle das ruas. A sua principal liderança, que é ainda o ex-presidente Lula, gradativamente, vai perdendo força eleitoral pelo seu envolvimento na Operação Lava-Jato.

O difícil, neste momento, é apontar o vitorioso nas eleições de amanhã. Os grandes partidos como o PSDB e PMDB estão também desgastados. Dos atuais governadores, o único que se pode considerar vitorioso é Geraldo Alckimin, de São Paulo, com o seu candidato à prefeitura da capital paulista, João Doria, líder nas pesquisas.

O resultado das eleições municipais vai mostrar a necessidade de uma profunda reforma política, envolvendo também mudanças na legislação eleitoral.

28 de setembro de 2016

João Leite e Kalil, uma disputa acirrada

As últimas pesquisas estão mostrando que o deputado estadual João Leite, do PSDB, será eleito prefeito de Belo Horizonte no segundo turno numa disputa acirrada com Elias Kalil, do PHS. Só que o segundo turno é nova eleição e Kalil terá o mesmo tempo de João Leite na TV.

Resta saber qual será o posicionamento dos demais candidatos no segundo turno. Tudo indica que João Leite poderá ter o apoio de Délio Malheiros, do PSDB; do Sargento Rodrigues, do PDT; Eros Biondini, do PROS; Marcelo Álvaro, do PR; e Luiz Tibé, do PT do B.

Já Elias Kalil poderá ter o apoio do candidato petista Reginaldo Lopes, de Maria da Consolação, do PSOL; de Vanessa Portugal, do PSTU; de Rodrigo Pacheco, do PMDB;e do PCdo B.

Mas tudo vai depender de entendimentos entre os candidatos. Uma coisa é certa: João Leite e Elias Kalil terão que ceder.

Apesar do favoritismo de João Leite, Elias Kalil pode surprender, o que torna a disputa no segundo turno muito acirrada.

26 de setembro de 2016

Mobilização política só com dinheiro

A mobilização popular com objetivos políticos só mesmo com dinheiro. Esse é o grande problema que as entidades sindicais mais ligadas ao PT estão enfrentando para mobilizar os seus filiados em protestos contra o governo do presidente Michel Temer.

Com o governo burocratizando a liberação de recursos aos sindicatos e aos movimentos sociais, fica difícil, realmente, mobilizar a opinião pública contra o presidente Michel Temer. A fonte secou e sem dinheiro essas entidades ficam sem condições de arcar com despesas de transportes, hospedagem e alimentação para seus adeptos.

O que se observa neste momento é um esvaziamento gradativo da movimentação popular contra o governo de Temer. Só com o agravamento da crise econômica (aumento do desemprego, inflação alta e outras coisas mais), será possível inviabilizar o atual governo.

24 de setembro de 2016

Temer indeciso com as reformas


O presidente Michel Temer está muito hesitante em relação às reformas que o País precisa para continuar a crescer. A da Previdência Social ficará para depois das eleições. É possível que jogue para o ano que vem.

A do Ensino Médio já houve até recuo em relação à proposta inicial. Já se fala que ela só entraria em vigor em 2018, quando termina o mandato do atual presidente.

A reforma trabalhista nem entrou em discussão. O governo precisa dialogar mais, ouvindo as partes interessadas. E isto não está ocorrendo.

A reforma política é a mais complicada, porque envolve interesse dos políticos. Nenhum parlamentar vai querer aprovar um reforma que possa lhe tirar voto.

O então presidente Fernando Henrique Cardoso a priorizou. Mas ficou apenas no discurso, o mesmo ocorreu no governo de Luis Inácio Lula da Silva.

O fato é que sem essas reformas o País vai continuar com os seus problemas, convivendo sempre com crises. Infelizmente, essa é a dura realidade.

19 de setembro de 2016

Secou a fonte para mobilizar militantes

Por falta de recursos, as entidades sindicais mais ligadas ao PT estariam em dificuldades para mobilizar os seus militantes em protestos contra o presidente Michel Temer. A fonte secou.

Não que o governo tenha cortado benefícios a essas entidades. Apenas estaria burocratizando a liberação de recursos.

Sem dinheiro, fica muito difícil mobilizar a militância petista. Antes, não. O governo até criativa facilidades, principalmente para a CUT, que é a entidade identificada com o Partido dos Trabalhadores.

O PT e a CUT terão que procurar outras alternativas para mobilizar as suas bases com fins políticos. Não vai ser fácil.

16 de setembro de 2016

A radicalização política alimenta a crise

A crise política não tem data para terminar. Pelo contrário, ela vai se agravando com o surgimento de fatos novos.A cassação do mandato do ex-deputado Eduardo Cunha e a denuncia do Ministério Público Federal contra o ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva mostram claramente que a crise política chegou a um ponto que fica difícil realmente fazer qualquer previsão sobre o futuro do País.

Infelizmente, a radicalização política tomou conta no relacionamento entre governo e oposição, envolvendo também o Judiciário, o Ministério Público e a Polícia Federal.

Difícil, portanto, fazer qualquer previsão sobre o que poderá ocorrer daqui para frente, mais por falta de uma liderança política forte.

15 de setembro de 2016

Lula tira Cunha da mídia

A denuncia do Ministério Público Federal contra o ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva tira o deputado cassado Eduardo Cunha da mídia. Pelo menos, por enquanto. O foco agora é o ex-presidente Lula. Ele está nas manchetes do principais jornais do País e teve grande repercussão em vários paises.

A denuncia desgasta ainda mais o PT perante a opinião pública e terá reflexos nas eleições municipais de outubro.

Caberá ao juiz Sérgio Moro aceitar ou não a denuncia. Se for aceita, Lula se transforma em réu e poderá até ser preso.

O PT promete reagir, alegando que não há provas materiais da participação de Lula em falcatruas.
Com isso, o ex-deputado Eduardo Cunha sai um pouco da mídia e a denuncia contra Lula passou a ser a principal notícia.

13 de setembro de 2016

Cassação de Cunha não ameniza a crise

Por 450 votos a favor, 10 contra e 9 abstenções, a Câmara dos Deputados cassou o mandato do deputado Eduardo Cunha, do PMDB, que ficará inelegível por oito anos.

Dos 53 deputados mineiros, apenas a deputada Dâmina Pereira, do PSL, votou contra e três se abstiveram de votar: Mauro Lopes e Saraiva Felipe, do PMDB, e Edson Moreira, do PR.

Não compareceram para votar os deputados Luis Fernando, do PP; Leonardo Quintão, do PMDB: Aelton Freitas, do PR: Raquel Muniz, do PSD: e Marcelo Aro, do PHS.

A cassação do mandato do ex-presidente da Câmara dos Deputados não ameniza a crise política. Partidos como o PT, PC do B e PSOL vão continuar com a estratégia "Fora Temer". Só que esses partidos são minoritários no Congresso Nacional.

O ex-deputado Eduardo Cunha continua sendo réu perante o Supremo Tribunal Federal e ainda terá que responder a outros processos do Lava-Jato. Um fim melancólico.

10 de setembro de 2016

A cassação de Eduardo Cunha

A grande expectativa gira em torno do julgamento do processo de cassação do mandato do deputado Eduardo Cunha, do PMDB, nesta segunda-feira, dia 12 pela Câmara dos Deputados. Para que o ex-presidente da Câmara seja cassado e fique inelegível por oito anos são necessários 257 votos dos 513 parlamentares.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, já declarou que só colocará em votação o processo de cassação com a presença no mínimo de 400 parlamentares.

Os aliados de Cunha querem uma punição mais branda  e sem a perda dos direitos políticos.

A maior preocupação dos defensores da cassação é com a possível falta de quorum. Se isto ocorrer, o julgamento vai para o dia seguinte.

Eduardo Cunha já anunciou que vai comparecer para fazer a defesa do seu mandato. Ele terá 25 minutos, o mesmo ocorrendo com o seu advogado e o relator do processo no Conselho de Ética.

A previsão é de que haverá muita abstenção, o que favorece Eduardo Cunha. O julgamento começa a partir das 19h de segunda-feira.

É bom lembrar que o então deputado Carlos Lacerda enfrentou um processo de cassação do seu mandato. Naquela época, a maioria defendia a perda do seu mandato. Como grande orador, Lacerda foi para a tribuna defender o seu mandato. Foi absolvido e aplaudido de pé pela maioria esmagadora dos parlamentares.

Só que a situação do deputado Eduardo Cunha é bem diferente. Mas ele não é bobo. É experiente, bom orador e esperto.

3 de setembro de 2016

A crise agora vai para o STF

A crise política agora foi transferida para o Supremo Tribunal Federal, que terá de decidir sobre a habilitação politica de Dilma Rousseff e do recurso do PT em que o partido pede a anulação do processo do impeachment.

A crise se agravou depois que o ministro Ricardo  Lewandowski concordou em colocar em votação o destaque dos aliados da ex-presidente para que Dilma Rousseff  não perdesse os seus direitos políticos, fatiando assim o impeachement. Para os aliados de Michel Temer foi uma verdadeira aberração jurídica, apoiada pelo presidente do Senado, Renan Calheiros e alguns senadores peemedebistas.

Partidos como o PSDB, DEM e PPS entraram com recurso perante o STF pedindo o cumprimento integral do artigo 52 da Constituição para que a ex-presidente fique inabilitada para a função pública durante oito anos.

Já o PT quer a anulação de todo o processo por entender que a ex-presidente não feriu a Constituição Federal.

O STF não estabeleceu prazo e datas para decidir sobre todas essas questões. Com isso, a crise continua. Ela apenas mudou de endereço. Está agora no STF.

1 de setembro de 2016

Dilma habilitada, mas sem a força do Poder

Por decisão do Senado, Dilma Rousseff foi cassada, mas continua habilitada para disputar nova eleição ou ocupar cargo público. Só que ela perdeu a força do Poder. Não tem mais a caneta para aglutinar forças políticas, até mesmo dentro do seu próprio partido, o PT.

Por alguns dias ou meses, ela ainda será lembrada. Depois, cai no esquecimento. A lealdade do político, em muitos casos, é com o Poder. E Dilma perdeu o Poder. O seu destino agora é retornar ao Rio Grande do Sul.

Já o PT terá que se reorganizar para tentar voltar ao Poder. Não vai ser fácil porque o partido perdeu também o discurso.

A previsão é de que não terá bom desempenho nas eleições municipais. O seu maior receio é a possível debandada de seus integrantes para outras legendas. A sua executiva nacional vai se reunir ainda esta semana para uma melhor avaliação do quadro político depois da cassação do mandato de Dilma Rousseff. Vamos aguardar.


31 de agosto de 2016

Temer terá muitos desafios pela frente

Com a aprovação do impeachment da presidente Dilma Rousseff ( 61 votos a favor e 20 contra), Michel Temer é o novo presidente da República para cumprir o mandato até 2018.

Ele terá muitas dificuldades pela frente como o ajuste fiscal, reforma da previdência, desemprego, inflação alta e outras coisas mais.

Temer tem uma ampla maioria no Congresso Nacional para aprovar as suas propostas. Mas terá que negociar. Vai enfrentar uma oposição minoritária, mas radical. Mesmo desgastado perante a opinião pública, o PT promete incomodar o novo presidente.

A estratégia do novo presidente é promover gradativamente o desmonte do PT que ainda está enraizado em vários setores do governo.

Os governadores aliados da ex-presidente Dilma Rousseff -  Fernando Pimentel, de Minas Gerais: Tião Viana, do Acre; Rui Costa, da Bahia, Camilo Santana, do Ceará; Wwllington Dias, do Piaui; e Flávio Dino, do Maranhão - terão algumas dificuldades no relacionamento com o presidente Michel Temer.

Apesar do seu estilo conciliador, Temer não dará o mesmo tratamento que a ex-presidente dava a esses governadores.

No caso de Minas Gerais, as dificuldades de Pimentel serão menores, já que o PMDB, partido do presidente Michel Temer, apoia o governador do Estado.

O fato é que o Brasil, a partir de hoje, não será o mesmo.

30 de agosto de 2016

Brasil muda com a conclusão do impeachment

A previsão é de que nesta quarta-feira o Senado concluirá a votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff. São necessários 54 votos dos 81 senadores para aprovar o fastamento definitivo da presidente afastada e a efetivação de Michel Temer como presidente da República.

Qualquer que seja o resultado da votação, o retorno da Dilma ou a efetivação de Temer, o Brasil vai mudar a partir de quarta-feira. Ninguém tem dúvida disso. A dúvida é saber qual será o placar da votação.

A presidente afastada vai precisar de 28 votos para se manter no cargo. Para alguns analistas politicos, ela deverá ter em torno de 21 a 22 votos, o que significa a perda do seu mandato.

Em sua defesa no Senado, a presidente afastada repediu várias vezes que é inocente e sem base juridica, o seu afastamento é um golpe.

Mas esse não é o pensamento dos defensores do impeachment, que acreditam que a presidente feriu a Constituição e por isso mesmo deve ser cassada.

22 de agosto de 2016

O relacionamento de Temer com governadores petistas

Com a aprovação do impeachment da presidente Dilma Rousseff pelo Senado, Michel Temer assume efetivamente a presidência da República e fica mais fortalecido politicamente. Os governadores petistas, por sua vez, perderão força perante o Planalto.

O governador de Minas, Fernando Pimentel, não tanto, já que o PMDB, pragmaticamente, apoia o seu governo. Mas o relacionamento entre o PT e o PMDB de Minas, terá de mudar um pouco. Terá que ser mais efetivo.

Se o PT de Minas continuar batendo forte no presidente Michel Temer, o governador Fernando Pimentel poderá ter algumas dificuldades no seu relacionamento com o governo federal. Ninguém acredita que haverá retaliação por parte de Michel Temer.

Nos demais Estados governados por petistas, haverá também dificuldades no relacionamento com o presidente Michel Temer.

Bahia é governador pelo petista Rui Costa; Ceará por Camilo Santana; Piaui por Wellington Dias; e o Acre por Tião Viana. Outro que terá problema é o governador do Maranhão, Flávio Dino, do PC do B. São esses dois partidos, PT e PC do B, que efetivamente farão oposição ao governo de Michel Temer.

20 de agosto de 2016

Não existe o chamando candidato natural

Na disputa pela prefeitura de Belo Horizonte, não existe o chamado candidato natural, aquele de liderança forte,  capaz de empolgar o eleitorado. São ll postulantes e alguns são inteiramente desconhecidos.

A falta de um candidato natural torna a disputa indefinida, sem empolgação. Uma certeza: a disputa será decidida no segundo turno, tal é o número de postulantes.

Conforme já foi dito neste espaço, os candidatos estão enfrentando dois problemas: apatia eleitoral e a falta de recursos para a campanha.

A apatia eleitoral é até natural por causa do desgaste da classe política e muita corrupção. Já a falta de recursos é decorrente da legislação, que proibe doações do setor privado. O candidato não vai querer tirar dinheiro do seu bolso para a campanha.

É difícil, neste momento, apontar quem irá para o segundo turno entre os 11 candidatos.É possível que alguns nem cheguem ao primeiro turno.

17 de agosto de 2016

Eleição em BH vai para o segundo turno

A eleição para prefeito de Belo Horizonte será decidida no segundo turno, tal é o número de postulantes. São 11.

Os candidatos vão enfrentar dois problemeas: a apatia eleitoral e a falta de recursos para a campanha, já que as doações do setor privado estão proibidas.

A apatia eleitoral é natural por causa do desgaste da classe política. É muita corrupção envolvendo políticos dos diversos partidos.

Quanto à falta de recursos, a legislação proibe doações do setor privado. Consequentemente, vai faltar dinheiro para a campanha.

O deputado João Leite, do PSDB, que é um dos 11 candidatos, terá o apoio da principal estrela do partido, o senador  Aécio Neves.

Outro grande cabo eleitoral é o prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda. Ele vai apoiar o candidato Délio Malheiros, do PSD.

O PT vai para a disputa com o deputado federal Reginaldo Lopes, enquanto o PMDB terá como candidato o deputado federal Rodrigo Pacheco.

O deputado estadual Sargento Rodrigues, do PDT, é também forte candidato, tendo como seu principal programa a segurança pública.

Postulam ainda à prefeitura de Belo Horizonte Alexandre Kalil (PHS), Eros Biondini (PROS), Luis Tibé (PT do B), Maria da Consolação (PSOL), Vanessa Portugal (PSTU) e Marcelo Álvaro Antônio (PR). Alguns são inteiramente desconhecidos do eleitorado.

13 de agosto de 2016

Impeachment de Dilma e cassação de Cunha

O julgamento definitivo do impeachement da presidente Dilma Rousseff pelo Senado será iniciado no próximo dia 25 e deve terminar nos primeiros dias de setembro, antes, portanto, do processo de cassação do deputado Eduardo Cunha marcado para o próximo dia 12.

No caso da presidente afastada Dilma Rousseff serão necessários 54 votos dos 81 senadores para aprovar o impeachement. Em relação à cassação do mandato do deputado Eduardo Cunha pela Câmara dos Deputados, a votação será por maioria absoluta dos 513 deputados.

O afastamento definitivo da presidente Dilma Rousseff é quase certo, o mesmo não ocorre com a cassação do mandato do deputado Eduardo Cunha. O problema todo é a possível falta de quorum, já que muitos parlamentares da base do governo, provavelmente, não comparecerão no próximo dia 12.

Há quem diga mesmo que a base do governo trabalha pela manutenção do mandato do parlamentar peemedebista. É bom lembrar que antes de renunciar à presidência da Câmara dos Deputados, Eduardp Cunha teve um encontro reservado com o presidente interino Michel Temer. Em politica, tudo é possível quando está em jogo o Poder.

6 de agosto de 2016

Impeachment trava o País

O impeachment da presidente Dilma Rousseff continua travando o País. É que a interinidade do presidente Michel Temer o inibe de tomar medidas mais drásticas de interesse do País.

Ainda bem que o julgamento final da presidente afastada está proximo. Deve ocorrer nos primeiros dias de setembro. Se ela for afastada definitivamente, Michel Temer tem condições de tomar as medidas necessárias para colocar o País na trilha do desenvolvimento.

Nem os petistas estão acreditando mais na volta de Dilma Rousseff. A maior preocupação da cúpula do Partido dos Trabalhadores é com as eleições municipais. E o partido terá dificuldades por causa do desgaste que vem sofrendo perante a opinião pública.

O seu principal aliado, que era o PMDB, não quer saber mais de caminhar juntos. Com isso, o PT praticamente terá como aliado apenas o PC do B. O partido está realmente isolado e o seu principal líder, o Lula, está em apuros com o Ministério Público Federal.

1 de agosto de 2016

Cassação de Cunha só depois do impeachment

A impressão hoje dominante em Brasília é de que a cassação do mandado do deputado Eduardo Cunha só ocorrerá depois do julgamento do impeachment da presidente Dilma Rousseff pelo Senado, o que deverá acontecer no fim deste mês ou nos primeiros dias de setembro.

Essa seria a estratégia da base do governo do presidente interino Michel Temer para não afetar o julgamento do afastamento definitivo da presidente Dilma Rousseff..

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, tem declarado que só coloca em pauta a cassação do  deputado Eduardo Cunha se tiver a certeza de um quorum garantido. Consequentemente, não fixou a data para o julgamento de Cunha.

É bom lembrar que antes de renunciar a presidência da Câmara dos Deputados, o deputado Eduardo Cunha teve um encontro reservado com o presidente interino Michel Temer. Há quem diga que foi um encontro para preservar o mandato do ex-presidente da Câmara dos Deputados. Em política, tudo é possível.


30 de julho de 2016

PT perde força tendo Lula como réu

È inegável que o PT perde força eleitoral tendo o ex-presidente Lula como réu da Operação Lava-Jato. A situação já não era boa e piorou com Lula no banco dos réus.

O PT, portando, terá dificuldades em fazer alianças partidárias para as eleições municipais deste ano.Um parlamentar peemedebista, que apoia o governador de Minas, Fernando Pimentel, me garantiu que há uma orientação partidária para que o PMDB não faça alianças com o PT.

Uma das causas é o desgaste do Partido dos Trabalhadores perante a opinião pública. É possível que em determinados municípios essa aliança seja possível, porque no interior,de um modo geral, o eleitor vota no candidato e não no partido.

Mas a situação eleitoral do PT é de desgaste permanente.

28 de julho de 2016

Apatia eleitoral

Em relação às próximas eleições municipais, o que se observa neste momento é uma apatia eleitoral. E uma das causas é o desgaste da classe política, envolvendo figurões da política em atos de corrupção.

Em algumas das pequenas cidades onde o eleitor está próximo do candidato, os postulantes se recusam a anunciar por enquanto  que são candidatos. Estão encolhidos pela rejeição popular.

Nas grandes cidades, o eleitor não está também interessado na eleição. Mas pelo menos, os postulantes às prefeituras e às Câmaras Municipais se declaram que vão para a disputa, porque estão mais distante do eleitor. Por isso mesmo, não percebem que estão sendo rejeitados.

Esse quadro de apatia eleitoral só vai mudar depois que o Congresso Nacional aprovar uma reforma politica que reflita o sentimento da sociedade. Mas não vai ser fácil.

25 de julho de 2016

PMDB e PT divorciados

Depois do impeachment da presidente Dilma Rousseff, o PMDB e o PT, no plano nacional, estão divorciados. O fim da aliança chegou ao fim.

No caso de Minas Gerais, o PMDB ainda apoia o governador Fernando Pimentel. É um apoio pragmático, frágil e  sem nenhuma identificação entre o governador e o partido.

Em relação às eleições municipais, o PMDB não pretende fazer qualquer aliança com o PT. E há uma orientação partidária nesse sentido. A alegação é de que uma  coligação com o PT é prejudicial à legenda, tendo em vista que o PT está muito desgastado em todo o País.

Em Belo Horizonte, os dois partidos vão para a eleição com candidato próprio, o que significa que as duas legendas estão próximas também de um divorcio e que poderá ser concretizado caso o afastamento da presidente Dilma Rousseff seja definitivo.

18 de julho de 2016

Pesquisa a longo prazo

Faltando mais de dois anos para a eleição presidencial, Data-Folha fez uma pesquisa sobre os prováveis presidenciáveis. Lula aparece em primeiro lugar, Marina em segundo e Aécio em terceiro.

O cenário eleitoral de hoje, com certeza, não será o mesmo em 2018. Mas ninguém tem dúvida de que o ex-presidente Lula não está morto. Ele ainda tem força política para se manter na mídia. Pelo menos, por enquanto.

Já Marina Silva não tem uma forte estrutura partidária para chegar a presidência da República. Isto ficou demonstrado na última eleição presidencial.

Aécio Neves, que quase chegou a ganhar a última eleição presidencial, está um pouco desgastado, mais pela sua postura de ficar sempre em cima do muro.

Portanto, qualquer pesquisa agora sobre a sucessão presidencial tem pouco valor, porque o cenário eleitoral de hoje não será o mesmo de 2018.

15 de julho de 2016

O julgamento de Dilma e de Cunha

Quem cai primeiro: a presidente afastada Dilma Rousseff ou o deputado Eduardo Cunha, ex-presidente da Câmara dos Deputados?

O impeachment da presidente Dilma está previsto para 24 de agosto pelo plenário do Senado. Serão necessários 54 votos dos 81 senadores. Para se manter no cargo, Dilma vai precisar de 28 votos.

A cassação do mandato do deputado Eduardo Cunha deve ocorrer também no próximo mês, Os seus adversários querem que o seu julgamento ocorra nos primeiros dias após o recesso parlamentar.

O novo presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, ainda não decidiu a data. Ele, naturalmente, fará uma avaliação com as lideranças partidárias.

Há um detalhe importante: se Cunha cair primeiro, o resultado de seu julgamento poderá ter reflexos na votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Mesmo cassado, Eduardo Cunha ainda terá alguma influência política capaz de pelo menos equilibrar a votação do impeachment pelo Senado. Em política, tudo é possível.

14 de julho de 2016

Temer aliviado com a eleição Rodrigo Maia

O temor do presidente interino Michel Temer era com a possível eleição do deputado Marcelo Castro, o PMDB, que votou contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff, à presidência da Câmara dos Deputados.

Mas a força do poder, além da habilidade política de Temer, acabou por derrotar o candidato peemedebista.Marcelo Castro nem foi para o segundo turno.

 O eleito, deputado Rodrigo Maia, do DEM- RJ, com 285 votos, faz parte da base do governo e o seu concorrente no segundo turno, Rogério Rosso, do PSD-DF, com 170 votos, também integra a base governista.

Com o resultado da eleição, o presidente interino ficou mais aliviado e sua estratégia agora é unir a sua base, porque sabe que toda disputa deixa sempre uma sequela.

O mandado do deputado Rodrigo Maia vai até fevereiro do ano que vem como presidente da Câmara dos Deputados. Já o deputado Eduardo Cunha corre o risco de perder o mandato.

13 de julho de 2016

Candidato do PMDB tira o favoritismo de Rosso

O lançamento surpreendente do deputado Marcelo Castro, do PMDB, como candidato à presidência da Câmara dos Deputados, tira o favoritismo de Rogério Rosso, do PSD-DF, e deixa o Planalto em estado de alerta.

É que Marcelo Castro foi ministro da Saúde do governo da presidente Dilma Rousseff e votou contra o impeachement. O parlamentar peemedebista tem o apoio dos partidos de esquerda, como PT, PC do B e,PDT e de deputados descontentes.
 
O momento é muita tensão porque a eleição está marcada para as 16h.de hoje. O Planalto ainda trabalha por uma candidatura única da base do governo.

O deputado Rogério Rosso, do Centrão, ainda é apontado como favorito, embora o candidato do PMDB pode surpreender. Mas existem outros postulantes como o deputado Rodrigo Maia, do DEM, que faz parte da base do governo.

11 de julho de 2016

Rosso é o favorito para presidir a Câmara

O deputado Rogério Rosso, do PSD-DF,  é o favorito para presidir a Câmara dos Deputados, em eleição marcada para quarta-feira. Ele vai substituir Eduardo Cunha, que na semana semana renunciou.

O presidente Michel Temer não quis inteferir diretamente na indicação do candidato para não rachar a sua base de sustentação no Legislativo. Mas Rogério Rosso, que presidiu a comissão do impecheament na Câmara dos Deputados, tem o respaldo do Palácio do Planalto.

Antes dos entendimentos para a indicação do parlamentar do PSD, mais de 15 candidatos disutavam a presidência do Legislativo. Até o mineiro Fabio Ramalho pleiteava o cargo.

O principal concorrente de Rogério Rosso é o deputado Rodrigo Maia, do DEM. Ele integra também a base do governo na Câmara dos Deputados. O PMDB terá como candidato o deputado Marcelo Castro, ex-ministro da Saúde do governo Dilma.

Aa indicação de Rogério Rosso já foi anunciada oficialmente. Os entendimentos prosseguem e ele é apontado como favorito, apesar de sua ligações com o ex-presidente Eduardo Cunha.

5 de julho de 2016

Dilma não volta

A impressão dominante hoje  entre algumas lideranças partidárias é de que a presidente afastada Dilma Rousseff não volta. Nem integrantes do PT estão interessados no seu retorno. Representaria desgaste para o próprio partido em ano eleitoral. Os petistas não querem também Michel Temer no comando do País. A estratégia é continuar defendendo eleição presidencial para já caso o impeachment não seja aprovado pelo Senado.

Os governistas de hoje, por sua vez, trabalham para que o presidente interino Michel Temer permaneçam no cargo até 2018. A decisão se Dilma volta ou se Temer continua será conhecida em agosto quando o Senado fará o julgamento definitivo da presidente afastada.

A presidente afastada Dilma Rousseff vai precisar de 27 votos dos 81 senadores para continuar no cargo. Os seus aliados, neste momento, trabalham junto aos senadores que estão indecisos. Só que a presidente afastada não tem mais a caneta para atender aos parlamentares. Fica, assim, muito difícil, rejeitar o impeachment.

Mas em politica, tudo é possível quando está em jogo o poder.






2 de julho de 2016

Mais atraso no pagamento do servidor

Alegando dificuldades financeiras, o governo de Minas anunciou mais um atraso no escalamento de pagamento do servidor.

A primeira parcela que era quitada no dia 5 passará a ser paga nos dias 10, 15 e 18 para quem recebe acima de três mil reais referente ao mês de agosto.

No pagamento de setembro, o escalonamento será nos dias 9,14 e 19 e no de outubro nos dias 10,14 e 18.

A oposição já fala em convocar o secretário da Fazenda para explicar na Assembleia Legislativa mais esse atraso no pagamento do funcionalismo.

Nos demais poderes, Legislativo e Judiciário, incluindo o Ministério Público, ao que parece, não haverá parcelamento do pagamento.

No governo de Bias Fortes, o atraso de pagamento era uma rotina. Ele só foi normalizado no governo de Magalhães  Pinto, em 1962.

JOÃO LEITE

O senador Aécio Neves, presidente nacional do PSDB, anunciou ontem que o candidato do partido à prefeitura de Belo Horizonte será o deputado estadual João Leite.

No dia anterior, o senador disse a uma emissora de rádio que João Leite era um bom candidato, mas o partido estava à procura de um nome mais experiente. Aécio exagerou, porque João Leite tem experiência capaz de administrar bem uma cidade como Belo Horizonte.

João Leite agora vai procurar consolidar a sua candidatura junto a outros partidos. O seu desejo que é o seu vice seja também um puxador de votos. Ele está de olho no deputado estadual Sargento Rodrigues, do PDT, que é também candidato a prefeito.

29 de junho de 2016

Julgamento final do impeachment

A previsão é de que até fins de agosto o impechment  da presidente Dilma Rousseff será julgado definitivamente pelo Senado. Serão necessários 54 votos dos 81 senadores para que o afastamento definitivo da presidente seja aprovado.

Os aliados da presidente afastada estão otimistas. Eles vão precisar de 27 votos para que o impechment seja rejeitado, o que significa a volta da presidente Dilma Rousseff ao poder. Não vai ser facil, porque o presidente interino Michel Temer, como bom articulador político, trabalha intensamente pela aprovação do processo.

Portanto, serão mais de 30 dias de agonia e de paralisação do País. A interinidade inibe o presidente Michel Temer de tomar medidas mais duras de interesse do País. Até que na área econômica ele vai bem. O problema todo é de ordem política. Temer terá que ceder mais um  pouco à sua base para se manter definitivamente no poder.




26 de junho de 2016

Indiferença popular

O que se observa neste momento é uma indiferença popular em relação às eleições municipais deste ano.Mais pelo desgaste da classe politica e da corrupção.

Além disso, os candidatos estão em dificuldades para conseguir recursos para a campanha eleitoral. O empresário, de um modo geral, não faz mais doações, mesmo porque, do setor privado, elas estão proibidas.

Quem se beneficia com isso é o candidato rico, que pode comprar o voto, o que não é democrático. O financiamento público seria a melhor solução, segundo afirmam algumas lideranças partidárias.

O fato é que o atual sistema esta falido, dai a indiferença popular..

21 de junho de 2016

Pimentel depende do PMDB

O governador Fernando Pimentel depende do PMDB para aprovar as suas propostas na Assembleia Legislativa. Mas a bancada peemedebista tem dado demonstrações de insatisfação com o governo. E quem está segurando a barra para Pimentel é o presidente do Legislativo, deputado Adalclever Lopes, que tem bom trânsito junto à bancada oposicionista.

O vice-governador Antônio Andrade, que é presidente do PMDB mineiro, está um pouco ausente em relação aos eventos promovidos pelo governador. Há quem diga mesmo que o relacionamento entre os dois estaria um pouco estremecido.

Na reunião da executiva estadual do PMDB, realizada nesta segunda-feira, e presidida pelo vice-governador Antônio Andrade, houve muitas críticas ao governo. As maiores críticas partiram do deputado Cabo Júlio.Também o prefeito de Pará de Minas, Antônio Júlio, foi outro que criticou o Executivo. Chegou a sugerir a retirada da Assembleia Legislativa do projeto de reforma administrativa do Estado.

Mas o governador ainda tem uma confortável maioria na Assembleia Legislativa. A situação pode mudar depois do julgamento definitivo do impechment da presidente Dilma Rousseff. Até lá nada vai mudar.


16 de junho de 2016

País sem rumo até o julgamento do impechement

Até o julgamento definitivo do impeachment da presidente Dilma Rousseff, previsto para fins de agosto, o País vai continuar sem rumo.


A interinidade inibe o presidente Michel Temer de tomar medidas mais duras de interesse do País. O que se observa no Congresso Nacional é um debate acirrado entre parlamentares que defendem o impeachment e os que desejam a volta da presidente Dilma Rousseff.

Depois do julgamento, com Temer ou Dilma na presidência da República, a crise política vai continuar existindo.

Sem apoio político, Dilma Rousseff terá dificuldades em comandar o País. Michel Temer, por sua vez, enfrentará uma forte oposição por parte do PT e do PC do B, o que significa que o futuro do País é imprevisível. Com isso, a nossa democracia fica muito fragilizada.

15 de junho de 2016

Cunha pode ser problema para o governo interino

Antes o deputado Eduardo Cunha era problema para o governo da presidente licenciada Dilma Rousseff. Agora ele pode ser problema também para o governo interino de Michel Temer.

Eduardo Cunha, na iminência de ser cassado, sabe de tudo, da oposição e do governo, além de ter na cabeça o regimento interno da Câmara dos Deputados.

Se for cassado, pode explodir, complicando a vida de muitos políticos, do governo e da oposição. Derrotado por 11 votos a 9 no Conselho de Ética, ele deve tentar salvar o seu mandato, inicialmente, na Comissão de Justiça e depois no plenário.

Mas não vai ser fácil. A sua situação, neste momento, é crítica.

14 de junho de 2016

PT terá dificuldades em promover alianças

Por causa do desgaste perante a opinião pública, o PT terá dificuldades em promover alianças partidárias para as eleições municipais deste ano.

Consequentemente, o seu despenho eleitoral não será satisfatório, principalmente nas grandes cidades. As pesquisas estão mostrando que o partido em Belo Horizonte é o mais rejeitado.

No plano nacional, o PT, dificilmente, manterá uma aliança com o PMDB para a sucessão presidencial de 2018.

Nenhum partido, isoladamente, tem condições de chegar a presidência da República. A tendência hoje é o PMDB se aproximar mais dos tucanos, já visando a próxima sucessão presidencial.

Em termos eleitorais, o que ainda salva o PT é o ex-presidente Lula. Mas sem a força do poder, Lula também está enfraquecido.

Mas tudo vai depender do resultado final do impeachment da presidente Dilma Rousseff. Se a presidente afastada voltar ao poder, o PT terá que mudar a sua estratégia política para reconquistar os seus eleitores. Mas não vai ser fácil.




12 de junho de 2016

Temer terá que ceder

Para aprovar definitivamente o impeachment da presidente Dilma Rousseff pelo Senado, o presidente interino Michel Temer terá que ceder um pouco às pressões dos senadores de sua base. Serão necessários 54 votos dos 81 senadores.

Alguns estariam indecisos, podendo até votar pelo retorno da presidente Dilma Rousseff. Mas Michel Temer é muito habilidoso e tem condições de conseguir os 54 votos para permanecer na presidência da República até 2018.

Mas a presidente afastada e o PT prometem fazer barulho, através de manifestações de ruas. A crise política, consequentemente, não tem data para terminar. O País sofre com isso. A previsão é de que até fins de agosto o processo será julgado definitivamente pelo Senado.

7 de junho de 2016

A rejeição do impeachment desgasta o PT?

É possível que em termos eleitorais alguns petistas não queiram o retorno de Dilma Rousseff à presidência da República. Seria desgastante para o partido, já que a  presidente Dilma, sem apoio político, não teria condições de governar o País. O desgaste seria muito grande para a legenda.

O PT, neste momento, deve estar pensando mais nas eleições municipais deste ano e na presidencial de 2018. Consequentemente, a estratégia é procurar preservar o ex-presidente Lula, que, queira ou não, seria um forte candidato em 2018.

Só que o ex-presidente está muito enrolado nas investigações do Ministério Público Federal, o que pode inviabilizar a sua candidatura em 2018.

Em relação ao impeachment da presidente Dilma Rousseff, são necessários 54 votos dos 81 senadores para aprovar o seu afastamento. A presidente Dilma vai precisar de apenas 28 votos para voltar ao poder.

Há quem diga que se o seu afastamento for rejeitado pelo Senado, ela vai convocar eleições presidenciais ainda este ano. Mas neste caso precisaria de aprovar uma emenda constitucional no Congresso Nacional. Não será fácil.


3 de junho de 2016

O cidadão brasileiro está perplexo

O cidadão brasileiro deve está perplexo sobre o que vem ocorrendo em nosso País. É só consultar o que diariamente é divulgado pela  imprensa.

Foi noticiado: esquema da Petrobrás pagou despesas pessoais de Dilma; Petrobrás teria favorecido a empresa de Paulo Henrique Cardoso, filho do ex-presidente FHC; Dilma sabia de propinas de Pasadena; ministro Gilmar Mendes determina que inquérito  contra Aécio Neves prossiga.

Mas não fica só nisso; STF rejeita recurso e mantem o deputado Eduardo Cunha como réu da Lava-Jato; delator cita pagamentos a empresa de filho de Lula; apesar da crise financeira, Câmara dos Deputados cria 14.419 cargos; mais um rombo no orçamento com o aumento salarial para servidores federais, incluindo os do Judiciário e Ministério Público; vereador de BH quer impeachment do prefeito Márcio Lacerda alegando que a prefeitura não está repassando  à Câmara o duodécimo; novo presidente da Petrobrás diz que a estatal foi vítima de quadrilha.

O cidadão tem realmente motivos para ficar perplexo num País com mais de 11 milhões desempregados, recessão, inflação alta, caos nas áreas de saúde, educação, segurança pública saúde e sem uma liderança forte para comandar o País. Essa é a dura realidade.

31 de maio de 2016

Temer peca pela desinformação?

O presidente interino Michel Temer peca pela desinformação ou então decide sob pressão na composição de sua equipe de governo?

Dois ministros já cairam: Romero Jucá e Fabiano Silveira. O primeiro pelo seu envolvimento na Operação Lava-Jato e o segundo pela gravação de Sergio Machado mostrando que o ex-ministro da Transparência dáva conselhos para blindar  o senador Renan Calheiros nas investigações comandadas pelo juiz Sergio Moro.

No caso de Homero Jucá, o presidente Michel Temer sabia que o seu ministro figurava na lista da Operação Lava-Jato como suspeito de prática de irregularidades.

Em relação ao ministro da Transparência, Fabiano Silveira, o presidente o nomeou  por indicação do senador Renan Calheiros. Provavelmente, não tinha conhecimento da gravação comprometedora, Mas agradaria Renan, que é importante no julgamento final do impechment da presidente Dilma Rousseff.

O fato é que Michel Temer tinha conhecimento da situação dos dois ministros demitidos. Na época da Revolução de 64, foi criado o Serviço Nacional de Informações (SNI), através da lei 4.341, de 13 de julho de 1964, com o objetivo  de coordenar as atividades de informações e contrainformações no Brasil e no exterior.

Ninguém era nomeado para cargo no governo sem passar pelo crivo do SNI, que acabou sendo extinto pelo então presidente Fernando Collor.

Não quero, com isso, a volta do SNI, que tinha também outra missão oculta de vetar as nomeações ideológicas. Apenas entendo que o governo precisa se informar melhor sobre as pessoas que serão nomeadas para cargos de confiança. Não se admite fazer qualquer nomeação de pessoas comprometidas com o crime.

29 de maio de 2016

A radicalização inviabiliza o diiálogo

A radicalização política está inviabilizando o diálogo entre  governo e oposição. Com isso, o governo interino de Michel Temer terá muitas dificuldades para comandar o País.

No Congresso Nacional, o PT, PC do B e PDT fazem ferrenha oposição ao governo, que ficou um pouco fragilizado com o afastamento do ministro Romero Jucá.

A presidente afastada Dilma Rousseff chega a dizer que o deputado Eduardo Cunha continua mandando no governo. Ela ainda acredita que voltará ao poder.

O fato é que a crise política continua pertubando o País. Mas o governo ainda tem maioria no Congresso Nacional para aprovar as suas propostas.

Enquanto isso, a Operação Lava-Jato continua fazendo estragos na área politica com as delações premiadas. São muitos os políticos envolvidos.

24 de maio de 2016

Ministros investigados

O grande erro do presidente interino Michel Temer foi convocar para o seu ministério políticos que estariam sendo investigados pela Operação Lava-Jato. Alguns foram apenas citados nas delações premiadas.. Mas o número é bem expressivo.

O mais enrolado é o Romero Jucá, do Planejamento, por causa da gravação em que procura inviabilizar as investigações da Lava Jato. Ele foi obrigado a pedir licença.

Outros ministros citados:  Geddel Vieira Lima, da Secretaria de Governo;Henrique Alves, do Turismo; Mendonça Filho, da Educação; Raul  Jungmann, da Defesa; Bruno Araujo, das Cidades: e Ricardo Barros, da Saúde.

Mas nem todos podem ser responsabilizados  por prática de irregularidades. O maior desgaste fica por conta do presidente Michel Temer.Ele apenas acertou na convocação da equipe econômica. Mas a crise politica continua a preocupar o governo.

23 de maio de 2016

A crise se agrava com o afastamento de Jucá

A crise política se agravou com o pedido de licença do ministro Romero Jucá. Tudo por causa de uma gravação em que o ministro procura inviabilizar as investigações da Lava Jato. Ele nega.

Mas a gravação teve ampla repercussão na área política e falou-se até que o presidente Michel Temer iria demiti-lo.

A solução encontrada foi o pedido de licença até que o Ministério Público Federal se manifeste oficialmente sobre a gravação.

Mas ninguém tem dúvida: é mais um desgaste do presidente interino Michel Temer, já que ó ministro licenciado era de sua absoluta confiança.

O fato é que a crise política continua muito grave, inviabilizando a solução dos graves problemas econômicos.

Temer vai ter que ceder mais

Para aprovar as suas propostas, o presidente interino Michel Temer terá que ceder mais à sua base de sustentação política no Congresso Nacional.

As reformas previdenciária e trabalhista sofrem restrições por parte dos parlamentares ligados ao movimento sindical. Consequentemente, o governo terá que ceder mais um pouco.

Temer já sofreu desgaste com o seu recuo no caso do Ministério da Cultura. Ficou também vulnerável ao convocar para o seu ministério políticos envolvidos no Lava-Jato.

Mas saiu-se bem na formação da equipe econômica comandada pelo ministro Henrique Meirelles. Só que a crise política ainda não foi solucionada. E ela atrapalha qualquer plano de governo.

Mas com sua habilidade política, o presidente Michel Temer tem condições de colocar o País no caminho da estabilidade política e econômica.

20 de maio de 2016

Temer fará o desmonte do PT

Apesar do seu estilo moderador, o presidente interino Michel Temer gradativamente está promovendo o desmonte do PT. Inúmeras demissões já foram feitas e elas vão continuar na medida em que vão sendo preenchidos os cargos do segundo escalão.

Com isso, o presidente interino e o PT vão para o caminho da radicalização política. Ninguém tem dúvida disso.

O PT não fala mais em golpe, mas, sim, em governo ilegítimo, inviabilizando assim o diálogo com o governo.

O governo, por sua vez, tem problemas com a sua base de sustentação política no Congresso Nacional, porque não pode atender todo mundo. Alguém vai ficar de fora. Portanto, o problema maior do presidente Michel Temer é de ordem política.

O problema econômico está por conta do ministro Henrique Meirelles e sua equipe. Mas sem resolver a crise política, as dificuldades ainda serão maiores.

18 de maio de 2016

Divisão do bolo racha a base de Temer

O maior problema do presidente interino Michel Temer neste momento  é com um possível racha de sua base de sustentação política no Congresso Nacional. Mais por indicação do seu lider na Câmara dos Deputados, além da apetite de seus aliados pelos cargos do segundo escalão.

O que parecia mais difícil já foi resolvido: a indicação da equipe econômica, sob o comando do ministro Henrique Meirelles. Os nomes indicados tiveram boa aceitação no mercado.

Mas o problema maior está para resolver: a divisão do bolo com a sua base de sustentação política. Já há descontentamento entre aqueles que se julgam preteridos.

Como bom articulador político, o presidente Michel Temer tem condições de resolver todos esses problemas. Mas não vai ser fácil.

17 de maio de 2016

Equipe de Temer está desafinada

O que se observa nesse inicio do governo interino de Michel Temer é um desajustamento de sua equipe de governo.

O novo ministro da Justiça defendeu novas regras para o preenchimento do cargo de procurador-geral da República e foi desautorizado pelo presidente Michel Temer.

O ministro Jucá está falando muito sobre economia, uma área que é da competência do ministro Henrique Meirelles, da Fazenda.

O governo, por sua vez, foi muito criticado pelo fato de não ter convocado nenhuma mulher para participar do ministério.

Agora, o presidente Michel Temer dá sinais de que a mulherada vai trabalhar no governo. São esses desajustes que acabam desgastando o governo.

É preciso que o presidente Michel Temer tome as rédeas do poder sem qualquer hesitação, não permitindo que ministros extrapolem em suas atribuições como ocorreu com o ministro da Justiça.

14 de maio de 2016

Economia e comunicação

O êxito do governo interino de Michel Temer vai depender do desempenho da econonomia e da comunicação.

Como comandante da economia, Henrique Meirelles tem credibilidade para que o Pais volte a crescer. Mas terá muitas dificuldades na aprovação das medidas a serem anunciadas. A principal delas é a reforma da Previdência Social.

Mas não fica só nisso. O governo precisa ganhar na comunicação. E não está ganhando nesse momento. A oposição ao governo interino de Michel Temer está ocupando grande espaço da mídia, o que fortalece a presidente afastada Dilma Rousseff.

Sem a estrutura de governo, o PT perdeu força na sua estratégia de mobilizar a opinião pública. E é aí que o governo interino de Michel Temer leva vantagem com o desmonte do Partido dos Trabalhadores.

Mas ainda é muito cedo para uma melhor avaliação sobre o que poderá ocorrer nesses 180 dias em que a presidente Dilma Rousseff estará fastada do cargo.

8 de maio de 2016

Desmonte do PT

O jornal O Globo, deste domingo, em sua principal manchete, revela que 10 mil cargos de confiança ocupados por filiados do PT estarão à disposição de Michel Temer com o afastamento de Dilma Rousseff  da presidência da República.

Mas não fica só nisso. O PT perde receita também, porque os ocupantes de cargos de confiança contribuem para o partido.O rombo pode chegar a R$ 7 milhões.

Segundo o mesmo jornal, a maior concentração de petistas está no Ministério Agrário.

É claro que Michel Temer, no exercício da presidência da República, não vai exonerar todos os petistas que ocupam cargos comissionados. Mas não deixa de ser um desmonte do PT em cargos estratégicos. È o que advoga a oposição.

6 de maio de 2016

A crise plítica se agrava

A decisão do Supremo Tribunal Federal determinando o afastamento do deputado Eduardo Cunha da presidência da Câmara dos Deputados e a suspensão do seu mandato coloca mais lenha na fogueira na crise política instalada em Brasília.

Para alguns aliados de Cunha, o STF interferiu em assuntos que são da atribuição do Legislativo.Foi uma decisão monocrática do ministro Teori, além de violar o mandato efetivo.

A pressão agora é para que Eduardo Cunha renuncie para que possa ser feita nova eleição. Mas o parlamentar peemedebista está irredutível.

Já parlamentares que ainda apoiam a presidente Dilma Rousseff já falam em pedir a anulação do processo do impeachment da presidente com base na decisão do STF que afastou Eduardo Cunha da presidência da Câmara.

O fato é que a crise politica se agravou ainda mais com a decisão do Supremo Tribunal Federal. O clima é de muita tensão em Brasília.

4 de maio de 2016

Vai ser difícil a convivência entre PMDB e PT

Vai ser muito difícil a convivência entre  o PMDB e o PT num eventual governo de Michel Temer. Os petistas estão prometendo fazer uma aguerrida oposição ao governo do PMDB. Ainda assim, Michel Temer tem condições de formar uma ampla maioria no Congresso para aprovar as suas propostas.

No plano estadual, o governador Fernando Pimentel não tem tido problema com o PMDB. Pelo contrario, estão bem afinados politicamente.

Mas vai chegar a um ponto em que o PMDB e o PT vão para o confronto direto, quando estiver em jogo o governo de Michel Temer  e de Fernando Pimentel.

Não vai ser fácil, portanto, o PMDB, no plano nacional, apanhar do PT,e  no plano estadual apoiar o governo do petista Fernando Pimentel. O conflito será inevitável.

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2 de maio de 2016

Dilma fala agora em antecipar eleições

Na iminência de perder o cargo, a presidente Dilma Rousseff fala agora em antecipar para outubro as eleições presidenciais. Seria,provavelmente,  um golpe contra os que se opõem a seu governo, mesmo porque a antecipação das eleições não está prevista na Constituição.

Dilma tem declarado que não renuncia em hipótese alguma, mas agora já admite. Admite até encurtar o seu mandato com a antecipação das eleições.

Só que a oposição não aceita agora antecipar as eleições presidenciais, que depende de uma reforma constitucional

O destino do `País por isso mesmo,  está nãos mãos dos 81 senador, que vão decidir pelo impeachment ou não da presidente Dilma Rousseff..

23 de abril de 2016

Dilma continua insistindo no golpe

Apesar de ministros do Supremo Tribunal Federal afirmarem que o impeachment é constitucional, a presidente Dilma Rousseff continua dizendo que o seu afastamento é golpe patrocinado pelos seus opositores.

Mas a decisão final será do Senado.A comissão especial que irá examinar o processo vai se reunir no dia 6, quando deverá ser votado o parecer do relator, senador Anônio Anastasia.

A presidente Dilma Rousseff poderá ser afastada do cargo pelo prazo de 180, caso o plenário do Senado, em votação simples, aprove o relatório do senador Antônio Anastasia. A reunião está prevista para o próximo dia 11.

Enquanto isso, o vice-presidente Michel Temer faz articulações visando a formação do seu ministério. Já a presidente Dilma Rousseff está se preparando para deixar o Palácio do Planalto.

20 de abril de 2016

Dilma viaja e Temer assume

A presidente Dilma Rousseff viaja nesta quinta-feira para os Estados Unidos onde participa da cerimônia de assinatura do Acordo de Paris sobre Mudança do Clima, na Organização das Nações Unidas (ONU), devendo retornar ao Brasil no domingo. Assume a presidência o vice Michel Temer.

Dentro de sua estratégia de denunciar para fora do País o que ela classifica como golpe a decisão da Câmara dos Deputados, a presidente vai dizer para a imprensa americana que está sendo vítima de um processo de impeachment sem base legal.

Enquanto isso, em Brasília a expectativa agora gira em torno do Senado, que na segunda-feira deve instalar a comissão que irá examinar o pedido de impeachment já autorizado pela Câmara dos Deputados.

Para a oposição, a presidente Dilma Rousseff deverá ser afastada do cargo por 180 dias, caso o Senado aprove por maioria simples o processo. A previsão é de que essa decisão ocorra ainda na primeira quinzena do próximo mês.

O clima entre governistas e oposicionistas é de muita tensão.

19 de abril de 2016

O que difere Dilma de Temer

O que faltou à presidente Dilma Rousseff sobra em Michel Temer:o diálogo e a capacidade de articulação política.

Essa é a grande diferença entre Dilma e Temer. No exercício da presidência da República, Dilma Rousseff distanciou-se  dos políticos, dificultando assim o diálogo e seu relacionamento com o Congresso Nacional.

Já o vice Michel Temer, na condição de ex-presidente da Câmara dos Deputados, conhece bem a Casa. Não teve dificuldades em dialogar com os parlamentares. Com isso, ganhou adeptos e confiança de políticos de vários partidos.

A presidente Dilma Rousseff, por sua vez, se isolou no poder. O seu relacionamento era com um grupo restrito de auxiliares.

Agora, os dois, Dilma e Temer, estão em conflito. A presidente acusando o seu vice de traidor e Temer fazendo as suas articulações para assumir o governo caso o Senado aprove o pedido de impeachment.

O fato é que ninguém consegue governar o País sem apoio político. A história revela isso: deposição de João Goulart, a renuncia de Jânio Quadros e o afastamento de Fernando Collor.

A presidente Dilma Rousseff, neste momento, está sem apoio político. Dos 513 deputados, 367 votaram pelo seu afastamento, 137 contra, 7 abstenções e dois ausentes. O seu mandato agora está nas mãos dos 81 senadores.




18 de abril de 2016

Lula fracassa na articulação política

O resultado da votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados ( 367 votos a favor, 137 contra, 7 abstenções e 2 ausentes) mostra claramente que o ex-presidente Lula fracassou como articulador político para barrar o afastamento da presidente.

Esperava-se um desempenho melhor do ex-presidente. Ele não conseguiu convencer parlamentares da base do governo que votaram pelo afastamento da presidente.

A presidente Dilma Rousseff   também contribuiu para a sua derrota. Ela se preocupou mais com discursos, se esquecendo de conversar com deputados de sua base. O resultado não poderia ser outro.

Mas a decisão da Câmara dos Deputados apenas autoriza o Senado a julgar a ex-presidente. O governo ainda acredita que poderá inviabilizar o pedido de impeachment da presidente. Já a oposição tem outra visão: o Senado vai afastar a presidente.

Em alguns setores do PT já se fala na apresentação de uma proposta de emenda constitucional  antecipando para outubro a eleição presidencial. Mas os oposicionistas são contra.

A briga agora entre governistas e oposicionistas vai agora para o Senado.

15 de abril de 2016

O País vai mudar com ou sem impeachment

O Supremo Tribunal Federal manteve para este domingo a votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Mas o processo é longo. Se a Câmara dos Deputados, por 342 votos ou mais, aprovar o fastamento da presidente, a matéria irá para o Senado, que pode ou não aceitar o impeachment, em reunião que será presidida pelo presidente do Supremo Tribunal Federal.

A previsão é de que o Senado só se manifestará depois da segunda quinzena de maio, provavelmente, no dia 11.

Poderá haver mais atraso. O presidente do STF, por exemplo,  admitiu que a Côrte poderá voltar a discutir o afastamento da presidente caso haja recurso questionando as chamadas "pedaladas fiscais" como crime de responsabilidade.

Mas o impeachment pode terminar no domingo se a oposição não conseguir os 342 votos dos 513 parlamentares.

A impressão dominante é de que o País vai mudar qualquer que seja o resultado do impeachment.

14 de abril de 2016

Debandada coloca Dilma em situação crítica

A debandada de parlamentares da base do governo favoráveis ao impeachment coloca a presidente Dilma Rousseff em situação crítica.

Partidos como PP, PSD, PRB, entre outros, que apoiavam o governo, já estão do outro lado,defendendo  o afastamento da presidente.

Serão necessários 342 votos para tirar a presidente Dilma do Planalto. A oposição já fala que terá 380 votos para afastar a presidente.

Neste momento, o que está prevalecendo é o pragmatismo político. Entre um governo que pode cair, (Dilma Rousseff) e o que pode assumir (Michel Temer), o parlamentar pragmaticamente vai dar o seu apoio a quem realmente estiver próximo de assumir o  governo.

Entre jos 513 deputados, há uma tendência majoritária favorável ao afastamento da presidente. O resultado será conhecido no domingo. A presidente Dilma Rousseff continua afirmando que o impeachment é um golpe.

12 de abril de 2016

Impeachment: a decisão agora é do plenário

Com a aprovação do relatório na comissão especial do impeachment, a decisão agora será do plenário da Câmara dos Deputados em votação marcada para domingo, a partir das 14h.

Para aprovar o pedido de afastamento da presidente Dilma Rousseff ,serão necessários 342 votos. Não vai ser fácil porque o governo vai jogar pesado.

Neste momento, é difícil fazer qualquer previsão sobre o resultado da votação. Algumas medidas de segurança foram tomadas para evitar conflitos entre os que defendem o impeachment e os que lutam pela permanência no cargo da presidente Dilma Rousseff.

Qualquer que seja o resultado da votação, a País vai mudar por exigência da própria sociedade. O que está difícil é um entendimento por causa da radicalização política.

A presidente Dilma Rousseff voltou a fazer duras críticas ao vice-Michel Temer e ao presidente Eduardo Cunha. Para a presidente, os dois são os chefes da conspiração.

9 de abril de 2016

Imprevisível o resultado do impeachment

É imprevisível o resultado da votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff. Há uma tendência majoritária pela aprovaçáo do relatório do deputado Jovair Arantes, do PTB, na comissão especial, na segunda-feira.

Mas a decisão final será do plenário ainda sem data marcada  para o julgamento da presidente. A oposição vai precisar de 342 votos dos 513 parlamentares para afastar a presidente Dilma Rousseff.

Não vai ser fácil. Ao governo basta obter 171 votos para arquivar o pedido de impeachment. Qualquer que seja o resultado da votação, a crise política vai continuar. As consequências são graves para o País. Infelizmente.

A cúpula do PSDB já oficializou o seu apoio ao pedido de afastamento da presidente. Já a base governista trabalha intensamente para conquistar os votos dos indecisos e impedir a aprovação do pedido de impechment. A situação política é tensa em Brasília. Afinal, o que está em jogo é o mandato da presidente da República.


2 de abril de 2016

Impeachment, renuncia ou um acordão

Se o impechment não passar na Câmara dos Deputados (são necessários 342 votos), a oposição não vai entregar os pontos. Vai continua o movimento, mas desta vez pedindo a renuncia da presidente Dilma Rousseff.

Fala-se também num possível acordão envolvendo os partidos para antecipar as eleições presidenciais São conversas informais, porque o foco ainda é o impechment da presidente.

O jogo político continua muito tenso e o maior receio é um possível  conflito de rua entre os defensores do governo e aqueles que defendem o afastamento da presidente Dilma Rousseff.

Difícil, portanto, fazer qualquer previsão sobre o futuro do País.

31 de março de 2016

Impeachment compartilhado

A impressão dominante hoje em alguns setores da área politica é de que o impechment da presidente Dilma Rousseff é compartilhado, envolvendo os grandes partidos, o Judiciário, o Ministério Público, entidades empresariais e outros segmentos.

Eu prefiro dizer que é um impechment negociado. Depois de aceito pelo presidente da Câmara dos Deputados, o pedido de afastamento da presidente foi parar no Supremo Tribunal Federal através de uma consulta partidária.

O STF decidiu então estabelecer o rito processual, contrariando em alguns pontos o que havia decidido a Câmara dos Deputados.

A Comissão do impechment da Câmara, por cautela, manteve contato com ministros do STF, sobre a tramitação do processo.

A Câmara já tem até a data para julgamento do pedido de afastamento da presidente, o que significa que estamos diante  de um impechment compartilhado para não dizer enfaticamente um impechment negociado.

29 de março de 2016

Rompimento do PMDB coloca em risco mandato da presidente

Por aclamação, a direção nacional do PMDB decidiu romper com o governo da presidente Dilma Rousseff. Outros partidos da base do governo poderão seguir o exemplo dos peemedebistas, colocando assim em risco o mandato da presidente Dilma Rousseff.

Com a decisão do PMDB, o impechment da presidente ganha força no Congresso e os peemedebistas, ainda no governo, terão que deixar os seus cargos. 

O PMDB de Minas Gerais optou também pelo rompimento, mas vai continuar apoiando o governador petista Fernando Pimentel.

O fato é que a crise política continua grave e está difícil fazer qualquer previsão sobre o futuro do Pais. Infelizmente, a radicalização tomou conta dos debates entre governistas e oposicionistas.

28 de março de 2016

Uma semana de decisões políticas

Vamos ter uma semana de decisões políticas. A principal delas é a reunião do diretório nacional do PMDB,amanhhã, quando o partido vai decidir se rompe ou não com o governo da presidente Dilma Rousseff.

Há uma tendência majoritária dentro do partido favorável ao desligamento do governo. Mas os 7 ministros peemedebistas trabalham contra e defendem o adiamento da reunião.

O rompimento significa que a presidente Dilma Rousseff pode perder o mandato, porque outros partidos acompanhariam o PMDB.

Outra decisão importante poderá sair do Supremo Tribunal Federal, na quarta-feira, quando estará em discussão o pedido para que o ex-presidente Lula assuma ou não o cargo de chefe da Casa Civil.

Lula está impedido de assumir o cargo através de uma limitar do ministro Gilmar Mendes. A decisão final será do plenário do STF.

No Congresso Nacional há muita movimentação envolvendo o afastamento da presidente Dilma Rousseff como solução para a crise política instalada em Brasília.

24 de março de 2016

Isolamento político leva o governante à renuncia

O isolamento político leva sempre o governante à renuncia. Não é o caso por enquanto da presidente Dilma Rousseff. Ela está sem apoio político no Congresso Nacional, mas não está totalmente isolada no Poder.

A presidente tem declarado que não renuncia porque sabe que ainda tem o apoio do seu partido, o PT, parte do PMDB e outras legendas.

Mas se sentir que o seu gabinete está vazio e não tem mais a solidariedade de seus companheiros, a presidente Dilma não terá outra alternativa senão se afastar do cargo.

Podemos citar outros casos de isolamento político.

Sentindo-se isolado politicamente, Getúlio Vargas foi mais além ao  tomar uma medida extrema; suicidou-se. Jânio Quadros, já sem apoio politico, acabou renunciando.

O isolamento político é o câncer que mata qualquer político. Mas a doença ainda  não atingiu totalmente a presidente Dilma Rousseff.

23 de março de 2016

Lula fica livre do juiz Sérgio Moro

A decisão do ministro Teori Zavaski, do STF, de tirar das mãos do juiz Sérgio Moro o inquerito sobre o ex-presidente Lula amplia ainda mais a grave crise política instalada em Brasília.

Teori pede que o juiz Moro encaminhe ao STF todas as investigações sobre o ex-presidente. Mas a decisão não anula a limitar concedida pelo ministro Gilmar Mendes que impede o ex-presidente Lula de assumir o cargo de chefe da Casa Civil.

O ministro do STF quer também explicações sobre o grampo no telefone de Lula sobre a sua conversa com a presidente Dilma Rousseff.

Por aí se vê que a crise vai se agravando e a expectativa agora gira em torno da reunião do PMDB, no próximo dia 29, quando o partido vai decidir se rompe ou não com o governo da presidente Dilma Rousseff.

O rompimento significa que a presidente Dilma corre o risco de perder o mandato, No Congresso Nacional, é de muita tensão no relacionamento entre a base do governo e a oposição.

22 de março de 2016

Impechment de Dilma depende do PMDB

Ainda este mês muita coisa deverá ocorrer sobre a crise política envolvendo o impechment da presidente Dilma Rousseff, o ex-presidente Lula, a operação Lava-Jato, o Supremo Tribunal Federal e as manifestações de ruas a favor e contra o governo.

Provavelmente, o assunto principal será a reunião que o PMDB realiza no próximo dia 29 para decidir se rompe ou não com o governo da presidente Dilma Rousseff.

O rompimento significa que o partido vai apoiar o afastamento da presidente Dilma Rousseff. A legenda está dividida, mas hoje há uma tendência majoritária favorável ao afastamento do governo.

Na tentativa de barrar o impechment, a presidente Dilma Rousseff procura agora se aproximar do mandatário do PMDB, Michel Temer.

Mesmo impedido de assumir o cargo de chefe da Casa Civil, o ex-presidente Lula atua como articulador político do governo para impedir o afastamento da presidente.

A situação é muito grave e fica difícil fazer qualquer previsão sobre o desfecho da crise política. Algumas questões serão decididas pelo Supremo Tribunal Federal. Mas o problema maior é o risco de um conflito de rua entre os que defendem o impechment e os aliados do governo.

19 de março de 2016

A radicalização representa um risco

Antes, a radicalização estava restrita à área política. Agora ela foi para as ruas. No último domingo, milhões de brasileiros foram às ruas pedir o impechement da presidente Dilma Rousseff, contra o ex-presidente Lula e contra o PT.

Na sexta-feira, em número menor, mas expressivo, houve manifestações favoráveis ao governo, ao ex-presidente Lula e ao PT.

O que se observa é a radicalização tomando conta das ruas, o que pode representar um risco para a democracia em nosso País.

Ninguém se entende mais e o que é mais grave: o País está paralisado. A crise vai se agravando por falta de um entendimento. A dífícil, portanto, fazer qualquer previsão sobre o futuro do País.


15 de março de 2016

Lula no ministério ofuscaria a presidente Dilma Rousseff

Para a oposição, a indicação do ex-presidente Lula para participar do ministério da presidente Dilma Rousseff significa blindar o ex-presidente de uma possível prisão, já que como ministro ele teria foro privilegiado. Consequentemente, não seria julgado pela Operação Lava-Jato, mas sim pelo Supremo Tribunal Federal.

Mas a indicação de Lula tem outro objetivo: aglutinar forças políticas no Congresso Nacional a fim de barrar o impechment da presidente Dilma Rousseff.

Lula no Ministério teria amplos poderes para modificar a atual política econômica do governo. Mas, ao mesmo tempo, transformaria a presidente Dilma Rousseff numa rainha da Inglaterra, segundo opinião de parlamentares oposicionistas.

Resta saber se o ex-presidente Lula, muito desgastado, ainda terá forças para barrar no Congresso Nacional o afastamento da presidente Lula. Vai depender muito do posicionamento do PMDB, que em sua convenção do último sábado, deu demonstrações de que poderá deixar o governo. Aí seria o fim do governo da presidente Dilma Rousseff.

Mas em política, tudo é possível. O difícil é fazer neste momento qualquer previsão sobre o que poderá ocorrer no Pais daqui para frente.

13 de março de 2016

Manifestações fortalecem o impechment

As manifestações populares ocorridas neste domingo nas capitais e nas principais cidades brasileiras fortalecem o impechment da presidente Dilma Rousseff e ainda empurram o PMDB para um possível rompimento com o governo.

Foi bem superior a presença de populares defendendo o afastamento da presidente, contra o ex-presidente Lula e contra o PT, em relação às manifestações anteriores.

As consequências vão agora para debate no Congresso Nacional. O PMDB, em sua convenção de sábado, já mandou o seu recado: dentro de 30 dias decide se rompe ou não com o governo, além de proibir que seus filiados aceitem cargos no governo.

Com as manifestações deste domingo, o governo praticamente ficou acuado e a presidente Dilma pode perder o mandato se o PMDB decidir pelo rompimento.

A crise política é muito grave e o governo, infelizmente, está sem rumo. Afinal, mais de três milhões de pessoas  foram para as ruas protestar contra o governo.

9 de março de 2016

PMDB ´proibe filiado aceitar cargo no governo

Em sua convenção nacional, neste sábado, o PMDB  reelegeu Michel Temer presidente do partido.

A expectativa agora gira em torno do posicionamento da legenda em relação ao governo da presidente Dilma Rousseff. E a decisão virá dentro de 30 dias. Nesse  período, nenhum filiado do PMDB poderá aceitar cargo no governo da presidente Dilma Rousseff.

O que se observa neste momento é uma tendência majoritária favorável ao rompimento com governo.


Os  ministros peemedebistas deverão continuar em seus cargos se assim desejar a presidente Dilma Rousseff. Mas se o partido decidir pelo rompimento, eles terão que deixar os seus cargos.

Nas votações no Congresso Nacional, os parlamentares do PMDB terão liberdade para votar de acordo com a consciência de cada um deles.


Já na condição de reeleito, o presidente Michel Temer defendeu a unidade do partido. Tudo indica o partido irá mesmo se afastar do governo dentro de 30 dias.