27 de dezembro de 2016

Temer está otimista para 2017

Estamos chegando ao fim de 2016. Não foi um ano bom: queda de governo, recessão, desemprego, corrupção, inflação alta, muita violência e outras coisas mais.

Mas o presidente Michel Temer, em seu último pronunciamento, está otimista em relação a 2017. Ele acredita na recuperação do Pais com a retomada de crescimento, mais emprego e inflação em queda.

Mas tudo vai depender das reformas que o País precisa. Já conseguiu aprovar a emenda constitucional que limita os gastos das contas públicas. Está agora empenhado na aprovação das reformas previdenciária e trabalhista. Não depende apenas dele, mas sim, do Congresso Nacional.

O importante é acreditar na recuperação do País. É o que todo brasileiro deseja.

19 de dezembro de 2016

A crise vai continuar em 2017

Ninguém tem dúvida de que a crise política vai continuar em 2017 e não tem data para terminar. Vai depender muito dos acertos econômicos.

O presidente Michel Temer continua acuado por causa dos graves problemas do País. A sua popularidade está em queda. Mas já era esperado pela herança que recebeu de um País quebrado.

Ele ainda tem o apoio político, que é essencial para se manter no Poder. Dilma caiu exatamente por falta de apoio político.

O agravamento da crise econômica - recessão, desemprego, juros altos e outras coisas mais - pode inviabilizar o seu governo.

O maior temor do Planalto é com a Lava Jato, envolvendo membros do governo, políticos e empresários. Portanto, a expectativa para 2017 é de incerteza em relação à crise institucional que pode se agravar.


15 de dezembro de 2016

Morreu o Bandeirão, o nosso Castelinho

Morreu nesta quinta feira o nosso companheiro e amigo jornalista  político José Geraldo Bandeira de Melo, mais conhecido como Bandeirão. Brilhante em todos os sentidos. Nos momentos de crise no País era um conciliador e sempre atento a tudo que poderia ser noticiado para o esclarecimento da opinião pública.

Na imprensa nacional, o grande jornalista de sua época era Carlos Castelo Branco, o Castelinho, do Jornal do Brasil. Em Minas, o Bandeirão, para mim,  era o Castelinho. Se estivesse militando na imprensa de Brasília, com certeza,não seria o Castelinho, mas sim, o Castelão.Convivi com ele por longos anos quando ainda trabalhava no Diário de Minas e no Estado de Minas. Aprendi muito com ele. Como assessor de imprensa do governo Aureliano Chaves, o Bandeirão não mudou. Era o mesmo. Jornalista atento a todo acontecimento político do País e de Minas Gerais.

Ninguém é insubstituível. Mas para mim, vai ser difícil encontrar um substituto do Bandeirão, pelo seu profissionalismo ético e de companherismo. A sua morte nos deixa muito triste.

13 de dezembro de 2016

Odebrecht põe todo mundo no rolo

A Odebrecht está colocando todo mundo no rolo da corrupção. Parece que a sua estratégia de defesa é acusar. Com isso, a construtora generaliza. Pelo menos da área política, ela não está poupando ninguém. Já atingiu toda a cúpula do governo, o Congresso Nacional e parlamentares de vários partidos.

As consequências de tudo isso são imprevisíveis. Uma coisa é certa: O governo, o Congresso Nacional, a Justiça, o Ministério Público e a Polícia Federal ficam mais enfraquecidos.

Mas ainda há tempo para mudar esse quadro em benefício do País.

10 de dezembro de 2016

Delação da Odebrecht atinge a cúpula do governo

Delatores da Construtora Odebrecht citam o presidente Michel Temer, os ministros José Serra, Eliseu Padilha e Moreira Franco, os governadores Geraldo Alckmin e Luiz Fernando Pezão, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, o presidente do Senado, Renan Calheiros, os senadores Eunicio Oliveira, Ciro Nogueira, José Agripiniol e  Lindberg Farias, o ex governador da Bahia, Jaques Wagner, o ex-presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia, o lider do governo no Senado Romero Jucá, entre outros políticos, por prática de irregularidades no recebimento de recursos para a campanha eleitoral.

Todos eles negam qualquer irregularidade. Ainda assim, a delação provoca grande desgaste na imagem do governo e dos políticos.

O que se observa é o agravamento da crise política, já que a todo momento surge um fato novo e grave. Políticos que defendiam a Lava Jato, agora denunciados, podem mudar de opinião, o que significa o enfraquecimento das investigações sob o comando do juiz Sérgio Moro.

6 de dezembro de 2016

Afastamento de Renan alimenta a crise

A decisão do ministro Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal, afastando em liminar o senador Renan Calheiros da presidência do Senado alimenta ainda mais a crise política instalada em Brasília.

A decisão poderia ter sido evitada já que em fevereiro será eleito novo presidente do Senado. Faltou bom senso ao ministro Marco Aurélio.

Não é uma decisão definitiva. É liminar. Quem assume o cargo é o senador Jorge Viana, do PT, que naturalmente, poderá criar alguns embaraços para o governo na organização da pauta do Senado.

Marco Aurélio, que é mestre em fazer surpresas em suas decisões. entende que Renan Calheiros não pode continuar presidindo o Senado já que se transformou em réu por decisão do STF.

A base do governo não acredita que o afastamento de Renan  possa atrapalhar a votação das propostas do presidente Michel Temer, principalmente a emenda constitucional que estabelece um teto para as despesas das contas públicas. Essa emenda está para ser votada no próximo dia 13.

O fato é que o Pais vive em crise permanente. Infelizmente.

5 de dezembro de 2016

Anticorrupção pode sair da pauta

Já foi dito neste espaço que o Congresso Nacional só decide sob pressão popular em se tratando de matéria polêmica.

Depois das manifestações de ruas deste domingo em várias cidades brasileiras, já se fala na retirada da pauta do projeto anticorrupção em tramitação no Congresso Nacional.

O alvo dessas manifestações foi o presidente do Senado, Renan Calheiros, pelo fato de ter colocado para votação em regime de urgência a proposta que combate a corrupção.

A impressão dominante hoje é de que o projeto dificilmente será aprovado como desejavam o presidente do Senado e parlamentares envolvidos na Lava Jato. Em outras palavras: fica como está.

LULA E DILMA

Os ex-presidentes Luis Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff  não foram aos funerais dos jogadores da Chapecoense. Prefiram ir a Culpa para o sepultamento de Fidel Castro.

ESTAGNAÇÃO

Em entrevista à Folha de São Paulo, o presidente do IBGE, Paulo Rabelo de Castro vê risco de uma estagnação. Na sua opinião, emprego e renda devem continuar fracos em 2017. E é opinião de um elemento do próprio governo

PREVIDÊNCIA

É bem provável que o presidente Michel Temer encaminhe logo o projeto da reforma da Previdência. É matéria explosiva.

ELEIÇÃO

O TRE ainda não marcou a data onde haverá novas eleições nos municípios mineiros.

KALIL

O prefeito eleito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, não vai peitar o presidente da Câmara Municipal de Belo Horizonte, Wellington Magalhães, que vai tetar a reeleição.Magalhães não é o candidato desejado por Kalil. Mas aceita a sua reeleição para não ser derrotado com outro candidato.








1 de dezembro de 2016

Assembleia de MG elege Mesa consensual

O deputado Adalclaver Lopes, do PMDB, foi reeleito presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais para cumprir mais um mandato de dois anos. Vai até 2018.
Foi uma decisão consensual já que ele obteve os votos de 72 dos 78 deputados.

Adalclever apoia o governador Fernando Pimentel, mas tem bom trânsito junto aos parlamentares da oposição, o que garantiu a sua reeleição tranquila. A Assembleia Legislativa de Minas, provavelmente, foi uma das poucas que  se comportou  dentro dos parâmetros da seriedade.

Depois da presidência, o cargo mais importante é a primeira secretaria. Foi eleito o petista Rogério Corrêa, um dos maiores defensores do governador no Legislativo.

Durante a votação, não houve qualquer problema, mesmo porque a chapa foi formada através de um amplo entendimento partidário.

A nova Mesa tomará posse em fevereiro.