29 de junho de 2016

Julgamento final do impeachment

A previsão é de que até fins de agosto o impechment  da presidente Dilma Rousseff será julgado definitivamente pelo Senado. Serão necessários 54 votos dos 81 senadores para que o afastamento definitivo da presidente seja aprovado.

Os aliados da presidente afastada estão otimistas. Eles vão precisar de 27 votos para que o impechment seja rejeitado, o que significa a volta da presidente Dilma Rousseff ao poder. Não vai ser facil, porque o presidente interino Michel Temer, como bom articulador político, trabalha intensamente pela aprovação do processo.

Portanto, serão mais de 30 dias de agonia e de paralisação do País. A interinidade inibe o presidente Michel Temer de tomar medidas mais duras de interesse do País. Até que na área econômica ele vai bem. O problema todo é de ordem política. Temer terá que ceder mais um  pouco à sua base para se manter definitivamente no poder.




26 de junho de 2016

Indiferença popular

O que se observa neste momento é uma indiferença popular em relação às eleições municipais deste ano.Mais pelo desgaste da classe politica e da corrupção.

Além disso, os candidatos estão em dificuldades para conseguir recursos para a campanha eleitoral. O empresário, de um modo geral, não faz mais doações, mesmo porque, do setor privado, elas estão proibidas.

Quem se beneficia com isso é o candidato rico, que pode comprar o voto, o que não é democrático. O financiamento público seria a melhor solução, segundo afirmam algumas lideranças partidárias.

O fato é que o atual sistema esta falido, dai a indiferença popular..

21 de junho de 2016

Pimentel depende do PMDB

O governador Fernando Pimentel depende do PMDB para aprovar as suas propostas na Assembleia Legislativa. Mas a bancada peemedebista tem dado demonstrações de insatisfação com o governo. E quem está segurando a barra para Pimentel é o presidente do Legislativo, deputado Adalclever Lopes, que tem bom trânsito junto à bancada oposicionista.

O vice-governador Antônio Andrade, que é presidente do PMDB mineiro, está um pouco ausente em relação aos eventos promovidos pelo governador. Há quem diga mesmo que o relacionamento entre os dois estaria um pouco estremecido.

Na reunião da executiva estadual do PMDB, realizada nesta segunda-feira, e presidida pelo vice-governador Antônio Andrade, houve muitas críticas ao governo. As maiores críticas partiram do deputado Cabo Júlio.Também o prefeito de Pará de Minas, Antônio Júlio, foi outro que criticou o Executivo. Chegou a sugerir a retirada da Assembleia Legislativa do projeto de reforma administrativa do Estado.

Mas o governador ainda tem uma confortável maioria na Assembleia Legislativa. A situação pode mudar depois do julgamento definitivo do impechment da presidente Dilma Rousseff. Até lá nada vai mudar.


16 de junho de 2016

País sem rumo até o julgamento do impechement

Até o julgamento definitivo do impeachment da presidente Dilma Rousseff, previsto para fins de agosto, o País vai continuar sem rumo.


A interinidade inibe o presidente Michel Temer de tomar medidas mais duras de interesse do País. O que se observa no Congresso Nacional é um debate acirrado entre parlamentares que defendem o impeachment e os que desejam a volta da presidente Dilma Rousseff.

Depois do julgamento, com Temer ou Dilma na presidência da República, a crise política vai continuar existindo.

Sem apoio político, Dilma Rousseff terá dificuldades em comandar o País. Michel Temer, por sua vez, enfrentará uma forte oposição por parte do PT e do PC do B, o que significa que o futuro do País é imprevisível. Com isso, a nossa democracia fica muito fragilizada.

15 de junho de 2016

Cunha pode ser problema para o governo interino

Antes o deputado Eduardo Cunha era problema para o governo da presidente licenciada Dilma Rousseff. Agora ele pode ser problema também para o governo interino de Michel Temer.

Eduardo Cunha, na iminência de ser cassado, sabe de tudo, da oposição e do governo, além de ter na cabeça o regimento interno da Câmara dos Deputados.

Se for cassado, pode explodir, complicando a vida de muitos políticos, do governo e da oposição. Derrotado por 11 votos a 9 no Conselho de Ética, ele deve tentar salvar o seu mandato, inicialmente, na Comissão de Justiça e depois no plenário.

Mas não vai ser fácil. A sua situação, neste momento, é crítica.

14 de junho de 2016

PT terá dificuldades em promover alianças

Por causa do desgaste perante a opinião pública, o PT terá dificuldades em promover alianças partidárias para as eleições municipais deste ano.

Consequentemente, o seu despenho eleitoral não será satisfatório, principalmente nas grandes cidades. As pesquisas estão mostrando que o partido em Belo Horizonte é o mais rejeitado.

No plano nacional, o PT, dificilmente, manterá uma aliança com o PMDB para a sucessão presidencial de 2018.

Nenhum partido, isoladamente, tem condições de chegar a presidência da República. A tendência hoje é o PMDB se aproximar mais dos tucanos, já visando a próxima sucessão presidencial.

Em termos eleitorais, o que ainda salva o PT é o ex-presidente Lula. Mas sem a força do poder, Lula também está enfraquecido.

Mas tudo vai depender do resultado final do impeachment da presidente Dilma Rousseff. Se a presidente afastada voltar ao poder, o PT terá que mudar a sua estratégia política para reconquistar os seus eleitores. Mas não vai ser fácil.




12 de junho de 2016

Temer terá que ceder

Para aprovar definitivamente o impeachment da presidente Dilma Rousseff pelo Senado, o presidente interino Michel Temer terá que ceder um pouco às pressões dos senadores de sua base. Serão necessários 54 votos dos 81 senadores.

Alguns estariam indecisos, podendo até votar pelo retorno da presidente Dilma Rousseff. Mas Michel Temer é muito habilidoso e tem condições de conseguir os 54 votos para permanecer na presidência da República até 2018.

Mas a presidente afastada e o PT prometem fazer barulho, através de manifestações de ruas. A crise política, consequentemente, não tem data para terminar. O País sofre com isso. A previsão é de que até fins de agosto o processo será julgado definitivamente pelo Senado.

7 de junho de 2016

A rejeição do impeachment desgasta o PT?

É possível que em termos eleitorais alguns petistas não queiram o retorno de Dilma Rousseff à presidência da República. Seria desgastante para o partido, já que a  presidente Dilma, sem apoio político, não teria condições de governar o País. O desgaste seria muito grande para a legenda.

O PT, neste momento, deve estar pensando mais nas eleições municipais deste ano e na presidencial de 2018. Consequentemente, a estratégia é procurar preservar o ex-presidente Lula, que, queira ou não, seria um forte candidato em 2018.

Só que o ex-presidente está muito enrolado nas investigações do Ministério Público Federal, o que pode inviabilizar a sua candidatura em 2018.

Em relação ao impeachment da presidente Dilma Rousseff, são necessários 54 votos dos 81 senadores para aprovar o seu afastamento. A presidente Dilma vai precisar de apenas 28 votos para voltar ao poder.

Há quem diga que se o seu afastamento for rejeitado pelo Senado, ela vai convocar eleições presidenciais ainda este ano. Mas neste caso precisaria de aprovar uma emenda constitucional no Congresso Nacional. Não será fácil.


3 de junho de 2016

O cidadão brasileiro está perplexo

O cidadão brasileiro deve está perplexo sobre o que vem ocorrendo em nosso País. É só consultar o que diariamente é divulgado pela  imprensa.

Foi noticiado: esquema da Petrobrás pagou despesas pessoais de Dilma; Petrobrás teria favorecido a empresa de Paulo Henrique Cardoso, filho do ex-presidente FHC; Dilma sabia de propinas de Pasadena; ministro Gilmar Mendes determina que inquérito  contra Aécio Neves prossiga.

Mas não fica só nisso; STF rejeita recurso e mantem o deputado Eduardo Cunha como réu da Lava-Jato; delator cita pagamentos a empresa de filho de Lula; apesar da crise financeira, Câmara dos Deputados cria 14.419 cargos; mais um rombo no orçamento com o aumento salarial para servidores federais, incluindo os do Judiciário e Ministério Público; vereador de BH quer impeachment do prefeito Márcio Lacerda alegando que a prefeitura não está repassando  à Câmara o duodécimo; novo presidente da Petrobrás diz que a estatal foi vítima de quadrilha.

O cidadão tem realmente motivos para ficar perplexo num País com mais de 11 milhões desempregados, recessão, inflação alta, caos nas áreas de saúde, educação, segurança pública saúde e sem uma liderança forte para comandar o País. Essa é a dura realidade.