25 de março de 2021

Lira com a mesma postura de Rodrigo Maia?

 Eleito presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira teria a mesma postura oposicionista do seu antecessor Rodrigo Maia em relação ao governo do presidente Jair Bolsonaro?

Em política, tudo é possível quando está em jogo o Poder. Rodrigo Maia foi eleito ^com o apoio de Bolsonaro, mas depois rompeu com o governo. Caiu na desgraça, politicamente , porque não conseguiu reeleger o seu sucessor.

Arthur Lira se elegeu presidente do Legislativo com o apoio do presidente Jair Bolsonaro e com o agravamento da crise sanitária tem feito pronunciamentos não muito confortáveis ao governo.

Sinceramente, não colocamos em dúvida a lealdade de Lira ao presidente. Pelo menos, por enquanto. Mas é inegável que o atual presidente da Câmara dos Deputados tem sofrido muita pressão para adotar uma postura de absoluta independência em relação ao governo.

Essa  "independência" seria abrir o processo de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro? Não acreditamos que isso ocorra. O afastamento do presidente só será possível por pressão popular e nesse momento não há clima para isso.

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24 de março de 2021

Suspeição de Moro fortalece Lula

 Por 3 votos a 2, a SegundaTurma do Supremo Tribunal Federal decidiu favoravelmente à suspeição do ex-juiz Sergio Moro no julgamento do ex-presidente Lula , no caso do triplex do Guarujá. Com essa decisão, o ex-presidente fica mais fortalecido como provável candidato à presidência da República em 2022. 

Dos 3 que votaram pela parcialidade do ex-juiz Sérgio Mouro, dois deles foram indicados pelo então presidente Lula: Cármen Lúcia e Ricardo Lewandowski. O outro, Gilmar Mendes, foi uma indicação do ex-presidente Fernando Cardoso.

Contra a suspeição, votaram Edson Fachin, indicado por Dilma Rousseff, e Nunes Marques pelo atual presidente Jair Bosonaro.

Antes do julgamento, havia um empate 2 a 2. Mas Cármen Lúcia, que anteriormente havia votado contra a suspeição, mudou o seu voto, alterando  assim o placar para 3 a 2 pela parcialidade do ex-juiz Sérgio Moro.

Para alguns especialistas, todas as provas contra o ex-presidente Lula são nulas, abrindo assim a porta para outros questionamentos relacionados  com  sentenças condenatórias proferidas pelo ex-juiz.

23 de março de 2021

Comitê para combater o coronavírus

 Na reunião desta quarta-feira entre os chefes dos Três Poderes, foi criado um Comitê para coordenar e combater a crise sanitária, .

O encontro foi no Palácio do Planalto. com a participação do presidente Jair Bolsonaro, dos presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira,  do Senado, Rodrigo Pacheco, e do Supremo Tribunal Federal, ministro Luiz Flux.

Ficou decidido que o Comité vai se reunir semanalmente e caberá ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, levar aos governadores as demandas em discussão.

A reunião foi importante. Pelo menos conversaram. Mas a solução só virá com a vacinação da população, sem exploração política. E neste momento, está faltando vacina.

RELATOR

O ministro Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal, foi indicado relator da ação em que o presidente Jair Bolsonaro questiona a inconstitucionalidade de decretos de alguns governadores sobre as medidas restritivas para combater o coronavírus. O ministro, no entanto, negou  a petição, dizendo que não cabe ao presidente acionar diretamente o STF, uma vez que Bolsonaro assinou sozinho a ação, sem representante da AGU.

22 de março de 2021

Rodrigo Maia corre risco

 Rodrigo Maia foi eleito deputado federal pelo DEM  por um eleitorado conservador do Rio de Janeiro. Ganhou força no exercício da presidência da Câmara dos Deputados com uma postura oposicionista ao governo do presidente Jair Bolsonaro.

Não podendo disputar a reeleição, por decisão do STF,  apoiou como candidato à sua sucessão o deputado Baleia Rossi, do MDB,que perdeu a eleição para Arthur Lira, do Centrão.

Atirando contra a cúpula do DEM e fora co comando da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia perdeu força e se transformou num simples deputado. Já não aparecia na grande mídia. Anunciou que deixaria o DEM.

Mais recentemente, declarou que a sua opção partidária sera pelo MDB, mas por problemas de ordem jurídica ainda não concretizou a sua filiação. Depende de um aval do DEM para não perder o mandato.

Mas não é só isso. Ele precisa saber se terá espaço no MDB do Rio de Janeiro tendo sido eleito pelo DEM, que é um partido conservador.

Por aí se vê que a situação partidária do deputado Rodrigo Maia é complicada. Fora do DEM, ele corre o risco de não conseguir a reeleição em 2022.


20 de março de 2021

O clima é de confronto

 Infelizmente, o vírus do coronavírus tem um aliado, que é a radicalização política entre o presidente Jair Bolsonaro, governadores, prefeitos, a oposição e uma parte da grande mídia.

Enquanto isso, a população sofre por falta de assistência médica em todo o Pais. O número de mortos é assustador. É um País sem rumo por causa da radicalização política, quando deveria haver a união de todos para combater a crise sanitária..

O governador petista da Bahia, Rui Costa, chega a dizer que Bolsonaro é um aliado do virus e da morte. Por sua vez, o presidente acusa os governadores de promoverem o cáos com  medidas restritivas adotadas por alguns deles.

O clima, portanto, é de confronto.  

18 de março de 2021

A pressão em cima de Bolsonaro continua

 A troca do ministro da Saúde não mudou a estratégia da oposição e de uma parte da grande mídia em relação ao presidente Jair Bolsonaro. A pressão continua para que o presidente mude de rumos  à sua política em relação à crise sanitária.

A Folha de S. Paulo, que está na oposição ao governo, através do Datafolha, fez pesquisa por telefone  mostrando a queda de popularidade de Bolsonaro.

O impeachment, dificilmente, ocorrerá, porque Bolsonaro ainda tem o apoio de uma grande parcela da opinião publica. Inviabilizar a sua reeleição em 2022 faz parte também da estratégia da oposição. E o prato predileto é a crise sanitária. A renuncia, provavelmente, não faz parte do vocabulário de Bolsonaro.

Politicamente, o presidente Bolsonaro está um pouco fragilizado. Não pode confiar muito nos representantes do Centrão. O fim da crise, portanto, vai depender muito do comportamento do Congresso Nacional. É bom esclarecer que ninguém consegue governar o País  sem o apoio político.

Dentro desse cenário de crise permanente, é difícil fazer qualquer previsão sobre o que poderá ocorrer daqui para frente.

MAIS UMA VÍTIMA

O senador Major Olimpio é mais uma vítima do Covid-19 e mostra claramente que o governo precisa agir com mais rigor para combater a crise sanitária. Foi o senador mais votado no Pais com o apoio do presidente Jair Bolsonaro. Mas depois ficou contra. É o terceiro senador que morre ,vítima do  Covid-19


17 de março de 2021

Novo ministro não assumiu mas já é criticado

 Antes mesmo de assumir o cargo, o novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, já é criticado por uma grande  parte mídia e pela oposição. A maior crítica é pelo fato de o novo ministro ter sido indicado pelo senador Flávio Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro.

Por ser cargo de absoluta confiança do presidente da República, é natural que o indicado seja uma pessoa ligada ao chefe do governo. Ou será que o presidente deveria ter indicado um elemento da oposição? A crítica não procede.

O novo ministro já declarou ser favorável ao distanciamento social, uso da mascara, higienização e  e vacinação contra a pandemia do coronavírus.

Depois que assumir o cargo de ministro da Saúde e se cometer alguns equívocos,  ai sim, a crítica é importante. Mas criticá-lo agora por outros motivos é alimentar ainda mais a polarização política, o que não é bom para o País.


15 de março de 2021

Atiraram em Pazuello, mas o alvo era Bolsonaro

Atiraram  no ministro Eduardo Pazuello, mas o alvo principal era o presidente Jair Bolsonaro. A pressão era muito grande para tirar Pazuelo do Ministério por causa do agravamento da crise sanitária. A médica cardiologista Ludhmila Hajjar, que era cotada para o cargo, teria recusado convite do presidente Bolsonaro para substituir Pazuello no ministério da Saúde.

 Pazuello acabou caindo e o seu substituto será o médico Marcelo Queiroga, presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia Ele é o quarto a ocupar o Ministério da Saúde. Antes, comandaram o ministério o médico e ex-deputado Luiz Henrique Mandetta, o médico Nelsonh Teich e o general Eduardo Pazuello

Na entrevista que concedeu à imprensa, Pazuello, fragilizado, já admitia a sua saida do ministério. Fez um balanço de sua ação no combate a crise sanitária. Disse também que não pediria para deixar o cargo. Logo depois, veio a confirmação da indicação de Marcelo Queiroga para ocupar o Ministério da Saúde.

O que se espera do novo ministro da Saúde é que ele, pelo menos, amenize o sofrimento do brasileiro por causa do coronavírus

Mas o alvo principal, ninguém tem dúvida, continua sendo  o presidente Jair Bolsonaro. Ele continua resistindo bravamente. Resta saber até quando? Ninguém sabe.

11 de março de 2021

Polarização entre Bolsonaro e Lula

 Alguns "cientistas políticos" garantem que haverá uma polarização entre o presidente Jair Bolsonaro e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na sucessão presidencial do ano que vem, enfraquecendo assim os partidos do Centro.

É possível que sim. Mas no primeiro turno, porque os partidos de esquerda ficarão divididos, o mesmo ocorrendo com as legendas do Centro. Ciro Gomes, por exemplo, não apoiaria Lula, o mesmo ocorre com os partidos de Centro liderados pelo ex-presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia.

Mas no segundo turno, a história é outra. Nem Ciro Gomes nem Rodrigo Maia teriam condições de segurar o seu eleitorado. Neste caso, a polarização entre Bolsonaro e Lula ficaria mais fortalecida.

O fato é que a sucessão presidencial já está em debate e muita coisa poderá ocorrer, mesmo porque a elegibilidade de Lula ainda vai ser  discutida, provavelmente, pelo plenário do Supremo Tribunal Federal.

Neste momento, Lula está livre para concorrer à sucessão presidencial de 2022.

8 de março de 2021

Fachin anula condenações de Lula

 Numa decisão monocrática, o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, anulou todas as condenações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o que significa que o ex-presidente se torna elegível e poderá disputar a presidência da Republica no ano que vem.

Fachin entendeu que a 13  Vara Federal da Subseção Judiciária de Curitiba não era o juizo competente para processar e julgar o ex-presidente Lula. A decisão ainda poderá ser alterada pelo plenário so STF caso haja recurso. Mas o que prevalece neste momento é a anulação das condenações.

Ninguém tem dúvida de que a decisão do ministro Fachin terá desdobramento na área política e muda por completo o cenário político visando as eleições presidenciais de 2022.

O ministro Edson Fachin, como se sabe, foi uma indicação da ex-presidente Dilma Rousseff, do PT,  para compor o colegiado do Supremo Tribunal Federal.

7 de março de 2021

Impeachment só sob pressão popular

Uma parte da oposição e a OAB continuam defendendo o impeachment do presidente Jair Bolsonaro. Mas o afastamento de Bolsonaro só será possível sob pressão popular e o povão não está nas ruas pedindo a cabeça do presidente.

Além disso, Bolsonaro ainda tem o apoio de uma grande parcela da opinião pública e na Câmara dos Deputados onde seria aberto o processo ele tem uma base parlamentar que inviabilizaria qualquer pedido de afastamento do cargo.

A crise sanitária, sem duvida alguma, desgastou o presidente, mas ela está muito politizada. O grande erro do governo foi atrasar muito a compra da vacina para combater o virus do coronavírus.

A coordenação de todo o processo de vacinação nacional deveria ser da responsabilidade do governo federal. Mas o Supremo Tribunal Federal entendeu que aos municípios e aos estados caberia decidir sobre o isolamento social e outras coisas mais.

Com isso, o governo federal ficou impossibilitado de interferir nas ações dos governadores e dos prefeitos. Passou, então, a repassar apenas recursos para combater a crise sanitária. 

Mas é bom esclarecer também que o presidente Jair Bolsonaro não deu bons exemplos para combater o coronavírus. Não seguiu rigorosamente as orientações medicas, o que resultou na demissão de dois ministros da Saúde.

4 de março de 2021

Bolsonaro, a Globo e a Folha

 O presidente Jair Bolsonaro continua em conflito com a Globo e a Folha de S. Paulo, que fazem dura oposição e a seu governo.

Em pronunciamento pela CNN, o presidente voltou a criticar o noticiário desses dois veículos de comunicação. Segundo Bolsonaro, ele só recebe porrada por tudo que faz ou  que deixa de fazer.

Numa referência ao ministro Ricardo Salles, do Meio Ambiente. Bolsonaro elogiou o seu trabalho e disse que ele só será demitido "se for elogiado pela Globo ou pela Folha de S. Paulo."

É uma briga que envolve interesses políticos e comerciais e não tem data para terminar. O melhor caminho seria um entendimento, mas está difícil.