27 de fevereiro de 2010

Serra segura também a sucessão mineira


Por incrível que pareça, a idefinição do governador José Serra se será ou não candidato à presidência da República está segurando também a sucessão mineira.

Os tucanos mineiros, por exemplo, ainda acreditam que o governador Aécio Neves possa ser o candidato à sucessão do presidente Lula,com Serra disputando à reeleição ao governo de São Paulo, o que implicaria em mudanças no quadro sucessório mineiro dentro dos partidos que apoiam o governador de Minas.

E há muita especulação sobre o que poderá ocorrer daqui para frente em termos de sucessão presidencial e do governo do Estado. Mas tudo está dependendo de uma definição do governador José Serra, ou seja, se ele será ou não candidato à presidência da República. A decisão deverá ser conhecida mais para o fim do próximo mês.

23 de fevereiro de 2010

Político não comemora nem faz festa de aniversário

Alguns políticos estão deixando de comemorar com festa o seu aniversário. Mais por receio de uma ação do Ministério Público, que, em alguns casos, vê nas comemorações uma maneira de fazer propagada eleitoral, contrarindo a legislação.

O companheiro Acir Antão, que está aqui ao nosso lado, tem um programa diário na Rádio Itatiaia e durante a sua programação anuncia os aniversariantes do dia.

Ele nos relatou que um vereador de Belo Horizonte, aniversariante do dia seguinte, chegou a pedir para não divulgar a data do seu aniversário, porque, com certeza, algum membro do MP iria impedir a realização da festa.

É possível que o vereador esteja exagerando um pouco. Mas é possível que o Ministério Público, em alguns casos, esteja também extrapolando.

Ninguém nega a importância do Ministério Público. O importante é que tudo seja feito dentro da lei e sem qualquer excesso.

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22 de fevereiro de 2010

Muita especulação no ninho tucano


A indefinição do governador de São Paulo, José Serra, se será ou não candidato à presidência da República está gerando muita especulação no ninho dos tucanos.

Para algumas lideranças do PSDB, a definição deverá ocorrer mais para o fim de março. Há quem diga que ele está esperando por novas pesquisas para tomar a decisão. Se a candidata petista Dilma Rousseff continuar crescendo, José Serra pode abandonar a disputa, concorrendo à reeleição ao governo de São Paulo.

Neste caso, o seu substituto na sucessão presidencial seria o governador de Minas, Aécio Neves, que tem o poder muito forte de aglutinar forças políticas.

Mas por enquanto, é só especulação, mesmo porque José Serra já anunciou que a sua definição só sairá mesmo em março.

A possível desistência de José Serra de disputar a presidência da República terá consequências importantes na sucessão mineira. É só esperar.

20 de fevereiro de 2010

Lula é contra dois palanques em Minas

Ao priorizar a candidatura da ministra Dilma Rousseff na sucessão presidencial, o presidente Lula não deseja dois palanques em Minas onde existem três candidatos de sua base política na disputa acirrada pelo governo do Estado: os petistas Patrus Ananias e Fernando Pimentel e o peemedebista Hélio Costa.

A cúpula nacional do PT está de acordo com o presidente Lula e poderá até fazer intervenção nos diretórios estaduais que não seguirem a orientação da legenda.

O objetivo é preservar a unidade dos partidos da base do governo, principalmente entre o PT e o PMDB.

No caso de Minas Gerais, a tendência é indicar o candidato que esteja em melhores condições eleitorais. No momento, o ministro Hélio Costa é o que reune melhores condições, o que significa que Patrus Ananias e Fernando Pimentel iriam para o sacrifício.

Mas ninguém tem dúvida de que a decisão final será mesmo do presidente Lula.

18 de fevereiro de 2010

Aécio ainda pode ser o candidato?


Alguns setores do PSDB ainda acreditam que o governador de Minas, Aécio Neves, possa ser o candidato do partido à presidência da República. Mais por indefinição do governador de São Paulo, José Serra, que até o momento não decidiu se entra ou não na disputa presidencial.

A idefinição de José Serra preocupa, já que a ministra Dilma Rousseff, em plena campanha eleitoral, continua crescendo nas pesquisas como candidata à sucessão do presidente Lula.

Para o grupo de tucanos de São Paulo, o ideial seria uma chapa tendo como cabeça de chapa José Serra e Aécio Neves como vice. Só que o governador de Minas descarta qualquer possibilidade de chapa puro-sangue. Aécio está disposto a concorrer ao Senado.

Tudo indica que a definição de José Serra sairá no próximo mês.

17 de fevereiro de 2010

O vice de Anastasia


Se depender da maioria dos deputados que participam da base do governo de Aécio Neves, o vice na chapa de Antônio Anastasia ao governo do Estado será o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Alberto Pinto Coelho.

O problema todo é o seu partido, o PP, que tem pouco tempo na televisão no horário da propaganda eleitoral controlada pela Justiça Eleitoral.

Por esta razão, o DEM entrou na jogada para indicar o vice de Anastasia. O nome falado é o do presidente da legenda em Minas, deputado Carlos Melles. Os democratas têm mais tempo no TV.

Mas é bom lembrar que o DEM sofreu um profundo desgaste perante a opinião pública em razão do escândalo do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, preso atualmente na Polícia Federal.

Entre o escândalo do governador e o pouco tempo do PP na televisão, em termos eleitorais, o presidente da Assembleia leva vantagem sobre o deputado Carlos Melles para ser o vice de Anastasia.

Mas tudo indica que a decisão final será do governador Aécio Neves

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12 de fevereiro de 2010

FHC preocupa o governo

Gradativamente, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso vai assumindo a condição de líder de oposição ao governo do presidente Lula. Mais em defesa de sua gestão e por falta de uma liderança mais forte.



O candidato tucano à presidência da República, José Serra,que deveria ser o líder natural de oposição, tem evitado um confronto direto com o governo e com a candidata Dilma Rousseff.



Não existe, efetivamente, um líder de oposição. Por esta razão o ex-presidente FHC vai procurando ocupar esse espaço .



Qualquer critica partindo do ex-presidente FHC mexe com o governo. Preocupa realmente o governo e a candidata Dilma Rousseff.



As demais lideranças d e oposição preferem adotar uma postura de absoluta omissão em relação ao governo do presidente Lula.



A expectativa é de que essa situação mude com o início da campanha eleitoral.

Sucessão mineira está empacada

Continua empacada a sucessão mineira. Não houve, até o momento, qualquer avanço por parte dos partidos da base do presidente Lula, PT e PMDB.

Algumas lideranças petistas chegaram a estimular a candidatura do vice-presidente José Alencar ao governo de Minas com o objetivo de resolver problemas iternos do partido já que existem duas candidaturas em conflito: a do ministro Patrus Ananias e a do ex-prefeito Fernando Pimentel.

Além disso, a candidatura do ministro peemedebista Hélio Costa é também um obstáculo ao projeto do PT de lançar candidato próprio ao governo do Estado, tendo em vista que o PMDB pode ser um aliado do governo na sucessão presidencial.

O presidente do PMDB mineiro, deputado Antônio Andrade, já declarou que o seu partido não abre mão de concorrer ao governo do Estado e o candidato é o ministro Hélio Costa.

Só uma interferência direta do presidente Lula poderá alterar a sucessão mineira dentro dos partidos que apoiam o seu governo. Por isso mesmo, a sucessão continua empacada.

9 de fevereiro de 2010

José Alencar é candidato?

O vice-presidente da República José Alencar é candidato ao governo de Minas? Vai depender do seu estado de saúde. Ele mesmo declarou que só entra na disputa se estiver curado do câncer.

Mas, sinceramente, não acreditamos que Alencar seja candidato. O lançamento de seu nome para concorrer ao governo do Estado partiu de setores do PT e do PMDB interessados mais em resolver seus problemas internos.

O PT pelo fato de ter dois postulantes à sucessão do governador Aécio Neves: o ministro Patrus Ananias e o ex-prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel e o PMDB que tem como candidato o ministro peemedebista Hélio Costa.

A candidatura de Alencar, de fato, uniria as forças políticas do presidente Lula em Minas. Mas não resolve todos os problemas do PMDB e do PT. Haverá, fatalmente, muita disputa pelo vice de Alencar, a exemplo do que vai ocorrer também do lado da chapa tucana encabeçada pelo vice-governador Antônio Anastasia.

A decisão de Alencar de disputar ou não o governo de Minas não será do PMDB e do PT. Será dos médicos do vice-presidente.

7 de fevereiro de 2010

A reeleição de Temer fortalece a aliança PMDB-PT

A reeleição de Michel Temer à presidência do PMDB foi um golpe contra o grupo que é contrário a uma aliança do partido com o PT. Afinal, a convenção foi antecipada para garantir praticamente a vice a Temer na chapa presencial encabeçada pela ministra Dilma Rousseff.

Mas o PMDB continua muito fracionado. O grupo de São Paulo, liderado pelo ex-governador Orestes Quércia, quer o partido apoiado o tucano José Serra. Por isso mesmo, muita coisa deverá ocorrer, mesmo porque Michel Temer como vice da Dilma sofre restrições por parte de alguns setores do PT.

Há de acrescentar ainda que existem problema regionais que podem dificultar um entendimento entre os dois partidos. Em Minas, por exemplo,´não vai ser fácil um acordo entre o PMDB e PT, tendo em vista que existem três postulantes ao governo de Minas: os petistas Patrus Ananias e Ferando Pimentel e o peemedebista Hélio Costa.

Só uma intervenção direta do presidente Lula será capaz de unir os dois partidos em Minas.

3 de fevereiro de 2010

Indefinição de José Serra preocupa

Em plena campanha eleitoral, Dilma Rousseff continua crescendo nas pesquisas como candidata à presidência da República.

Com Ciro Gomes como candidato, Dilma já estaria empatada tecnicamente com o tucano José Serra. Mais pela indefinição do governador de São Paulo, que até o momento não assumiu a condiação de candidato.

Essa indefinição de José Serra é motivo de preocupação por parte dos partidos de oposição. A única ação do governador de São Paulo foi no sentido de afastar o governador de Minas, Aécio Neves, da disputa.

Mesmo com a decisão de Aécio de concorrer ao Senado, José Serra ainda não assumiu a condição de candidato, gerando assim muita especulação sobre o seu futuro político.

Enquanto isso, a candidata do Planalto continua em plena campanha eleitoral e já está colado nas pesquisas em José Serra.

2 de fevereiro de 2010

No PMDB e PT, a decisão virá de Brasília

Entre os peemedebistas e petistas há muita movimentação sobre a sucessão mineira. Mas é apenas uma movimentação, porque a decisão final virá de Brasília, ou melhor, será do presidente Lula.

Do lado do PT, o ministro Patrus Ananias e o ex-prefeito de Belo Horizonte, postulantes ao governo de Minas, se movimentam junto às bases do partido. Mas sabem que sem o aval do presidente Lula nenhum deles será candidato.

Na mesma situação está o ministro peemedebista Hélio Costa, que postula o governo de Minas. Só será candidato se tiver o apoio do presidente Lula. Em outras palavras: nenhum dos três pré-candidatos - Patrus, Pimentel e Costa - vai querer peitar o presidente Lula.

Em relação ao PSDB, ñão há mais dúvida de que o candidato será mesmo o vice-governador Antônio Anastasia. A discussão agora gira em torno do vice. O presidente da Assembléia Legislativa, deputado Alberto Pinto Coelho, era o mais cotado e tem o apoio da maioria dos parlamentares.

O que vai pesar na decisão é o tempo do candidato na televisão no horário controlado pela Justiça Eleitoral. O PP, partido do Alberto, tem pouco tempo e perde para o DEM, que, por isso mesmo, ganha força para indicar o vice, que pode ser o presidente da legenda, deputado Carlos Melles.