30 de julho de 2016

PT perde força tendo Lula como réu

È inegável que o PT perde força eleitoral tendo o ex-presidente Lula como réu da Operação Lava-Jato. A situação já não era boa e piorou com Lula no banco dos réus.

O PT, portando, terá dificuldades em fazer alianças partidárias para as eleições municipais deste ano.Um parlamentar peemedebista, que apoia o governador de Minas, Fernando Pimentel, me garantiu que há uma orientação partidária para que o PMDB não faça alianças com o PT.

Uma das causas é o desgaste do Partido dos Trabalhadores perante a opinião pública. É possível que em determinados municípios essa aliança seja possível, porque no interior,de um modo geral, o eleitor vota no candidato e não no partido.

Mas a situação eleitoral do PT é de desgaste permanente.

28 de julho de 2016

Apatia eleitoral

Em relação às próximas eleições municipais, o que se observa neste momento é uma apatia eleitoral. E uma das causas é o desgaste da classe política, envolvendo figurões da política em atos de corrupção.

Em algumas das pequenas cidades onde o eleitor está próximo do candidato, os postulantes se recusam a anunciar por enquanto  que são candidatos. Estão encolhidos pela rejeição popular.

Nas grandes cidades, o eleitor não está também interessado na eleição. Mas pelo menos, os postulantes às prefeituras e às Câmaras Municipais se declaram que vão para a disputa, porque estão mais distante do eleitor. Por isso mesmo, não percebem que estão sendo rejeitados.

Esse quadro de apatia eleitoral só vai mudar depois que o Congresso Nacional aprovar uma reforma politica que reflita o sentimento da sociedade. Mas não vai ser fácil.

25 de julho de 2016

PMDB e PT divorciados

Depois do impeachment da presidente Dilma Rousseff, o PMDB e o PT, no plano nacional, estão divorciados. O fim da aliança chegou ao fim.

No caso de Minas Gerais, o PMDB ainda apoia o governador Fernando Pimentel. É um apoio pragmático, frágil e  sem nenhuma identificação entre o governador e o partido.

Em relação às eleições municipais, o PMDB não pretende fazer qualquer aliança com o PT. E há uma orientação partidária nesse sentido. A alegação é de que uma  coligação com o PT é prejudicial à legenda, tendo em vista que o PT está muito desgastado em todo o País.

Em Belo Horizonte, os dois partidos vão para a eleição com candidato próprio, o que significa que as duas legendas estão próximas também de um divorcio e que poderá ser concretizado caso o afastamento da presidente Dilma Rousseff seja definitivo.

18 de julho de 2016

Pesquisa a longo prazo

Faltando mais de dois anos para a eleição presidencial, Data-Folha fez uma pesquisa sobre os prováveis presidenciáveis. Lula aparece em primeiro lugar, Marina em segundo e Aécio em terceiro.

O cenário eleitoral de hoje, com certeza, não será o mesmo em 2018. Mas ninguém tem dúvida de que o ex-presidente Lula não está morto. Ele ainda tem força política para se manter na mídia. Pelo menos, por enquanto.

Já Marina Silva não tem uma forte estrutura partidária para chegar a presidência da República. Isto ficou demonstrado na última eleição presidencial.

Aécio Neves, que quase chegou a ganhar a última eleição presidencial, está um pouco desgastado, mais pela sua postura de ficar sempre em cima do muro.

Portanto, qualquer pesquisa agora sobre a sucessão presidencial tem pouco valor, porque o cenário eleitoral de hoje não será o mesmo de 2018.

15 de julho de 2016

O julgamento de Dilma e de Cunha

Quem cai primeiro: a presidente afastada Dilma Rousseff ou o deputado Eduardo Cunha, ex-presidente da Câmara dos Deputados?

O impeachment da presidente Dilma está previsto para 24 de agosto pelo plenário do Senado. Serão necessários 54 votos dos 81 senadores. Para se manter no cargo, Dilma vai precisar de 28 votos.

A cassação do mandato do deputado Eduardo Cunha deve ocorrer também no próximo mês, Os seus adversários querem que o seu julgamento ocorra nos primeiros dias após o recesso parlamentar.

O novo presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, ainda não decidiu a data. Ele, naturalmente, fará uma avaliação com as lideranças partidárias.

Há um detalhe importante: se Cunha cair primeiro, o resultado de seu julgamento poderá ter reflexos na votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Mesmo cassado, Eduardo Cunha ainda terá alguma influência política capaz de pelo menos equilibrar a votação do impeachment pelo Senado. Em política, tudo é possível.

14 de julho de 2016

Temer aliviado com a eleição Rodrigo Maia

O temor do presidente interino Michel Temer era com a possível eleição do deputado Marcelo Castro, o PMDB, que votou contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff, à presidência da Câmara dos Deputados.

Mas a força do poder, além da habilidade política de Temer, acabou por derrotar o candidato peemedebista.Marcelo Castro nem foi para o segundo turno.

 O eleito, deputado Rodrigo Maia, do DEM- RJ, com 285 votos, faz parte da base do governo e o seu concorrente no segundo turno, Rogério Rosso, do PSD-DF, com 170 votos, também integra a base governista.

Com o resultado da eleição, o presidente interino ficou mais aliviado e sua estratégia agora é unir a sua base, porque sabe que toda disputa deixa sempre uma sequela.

O mandado do deputado Rodrigo Maia vai até fevereiro do ano que vem como presidente da Câmara dos Deputados. Já o deputado Eduardo Cunha corre o risco de perder o mandato.

13 de julho de 2016

Candidato do PMDB tira o favoritismo de Rosso

O lançamento surpreendente do deputado Marcelo Castro, do PMDB, como candidato à presidência da Câmara dos Deputados, tira o favoritismo de Rogério Rosso, do PSD-DF, e deixa o Planalto em estado de alerta.

É que Marcelo Castro foi ministro da Saúde do governo da presidente Dilma Rousseff e votou contra o impeachement. O parlamentar peemedebista tem o apoio dos partidos de esquerda, como PT, PC do B e,PDT e de deputados descontentes.
 
O momento é muita tensão porque a eleição está marcada para as 16h.de hoje. O Planalto ainda trabalha por uma candidatura única da base do governo.

O deputado Rogério Rosso, do Centrão, ainda é apontado como favorito, embora o candidato do PMDB pode surpreender. Mas existem outros postulantes como o deputado Rodrigo Maia, do DEM, que faz parte da base do governo.

11 de julho de 2016

Rosso é o favorito para presidir a Câmara

O deputado Rogério Rosso, do PSD-DF,  é o favorito para presidir a Câmara dos Deputados, em eleição marcada para quarta-feira. Ele vai substituir Eduardo Cunha, que na semana semana renunciou.

O presidente Michel Temer não quis inteferir diretamente na indicação do candidato para não rachar a sua base de sustentação no Legislativo. Mas Rogério Rosso, que presidiu a comissão do impecheament na Câmara dos Deputados, tem o respaldo do Palácio do Planalto.

Antes dos entendimentos para a indicação do parlamentar do PSD, mais de 15 candidatos disutavam a presidência do Legislativo. Até o mineiro Fabio Ramalho pleiteava o cargo.

O principal concorrente de Rogério Rosso é o deputado Rodrigo Maia, do DEM. Ele integra também a base do governo na Câmara dos Deputados. O PMDB terá como candidato o deputado Marcelo Castro, ex-ministro da Saúde do governo Dilma.

Aa indicação de Rogério Rosso já foi anunciada oficialmente. Os entendimentos prosseguem e ele é apontado como favorito, apesar de sua ligações com o ex-presidente Eduardo Cunha.

5 de julho de 2016

Dilma não volta

A impressão dominante hoje  entre algumas lideranças partidárias é de que a presidente afastada Dilma Rousseff não volta. Nem integrantes do PT estão interessados no seu retorno. Representaria desgaste para o próprio partido em ano eleitoral. Os petistas não querem também Michel Temer no comando do País. A estratégia é continuar defendendo eleição presidencial para já caso o impeachment não seja aprovado pelo Senado.

Os governistas de hoje, por sua vez, trabalham para que o presidente interino Michel Temer permaneçam no cargo até 2018. A decisão se Dilma volta ou se Temer continua será conhecida em agosto quando o Senado fará o julgamento definitivo da presidente afastada.

A presidente afastada Dilma Rousseff vai precisar de 27 votos dos 81 senadores para continuar no cargo. Os seus aliados, neste momento, trabalham junto aos senadores que estão indecisos. Só que a presidente afastada não tem mais a caneta para atender aos parlamentares. Fica, assim, muito difícil, rejeitar o impeachment.

Mas em politica, tudo é possível quando está em jogo o poder.






2 de julho de 2016

Mais atraso no pagamento do servidor

Alegando dificuldades financeiras, o governo de Minas anunciou mais um atraso no escalamento de pagamento do servidor.

A primeira parcela que era quitada no dia 5 passará a ser paga nos dias 10, 15 e 18 para quem recebe acima de três mil reais referente ao mês de agosto.

No pagamento de setembro, o escalonamento será nos dias 9,14 e 19 e no de outubro nos dias 10,14 e 18.

A oposição já fala em convocar o secretário da Fazenda para explicar na Assembleia Legislativa mais esse atraso no pagamento do funcionalismo.

Nos demais poderes, Legislativo e Judiciário, incluindo o Ministério Público, ao que parece, não haverá parcelamento do pagamento.

No governo de Bias Fortes, o atraso de pagamento era uma rotina. Ele só foi normalizado no governo de Magalhães  Pinto, em 1962.

JOÃO LEITE

O senador Aécio Neves, presidente nacional do PSDB, anunciou ontem que o candidato do partido à prefeitura de Belo Horizonte será o deputado estadual João Leite.

No dia anterior, o senador disse a uma emissora de rádio que João Leite era um bom candidato, mas o partido estava à procura de um nome mais experiente. Aécio exagerou, porque João Leite tem experiência capaz de administrar bem uma cidade como Belo Horizonte.

João Leite agora vai procurar consolidar a sua candidatura junto a outros partidos. O seu desejo que é o seu vice seja também um puxador de votos. Ele está de olho no deputado estadual Sargento Rodrigues, do PDT, que é também candidato a prefeito.