26 de dezembro de 2021

A não reeleição de Bolsonaro seria uma exceção?

 A não reeleição do presidente Jair Bolsonaro nas eleições do ano que vem seria uma exceção? As últimas pesquisas, muito questionadas, estão mostrando que é possível sim. Mas é bom lembrar que os últimos presidentes, Fernando Henrique Cardoso, Lula e Dilma foram reeleitos.

Consequentemente, Bolsonaro, não reeleito, seria uma exceção. Mas ele ainda tem condições de recuperar a sua popularidade e conquistar mais um mandato, faltando  pouco mais de 10 meses para a realização das eleições. O fabricante de votos é a caneta.

Por enquanto, a polarização entre Bolsonaro e Lula está sepultando o possível candidato de terceira via. O governador de São Paulo, João Dória, ainda não decolou e o seu partido, o PSDB, está dividido.

Outro que não decolou é Ciro Gomes, que tem um perfil de agressividade. Já o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco nem aparece nas pesquisas, porque ainda não assumiu a condição de candidato.

Sérgio Mouro é o único que pode tirar votos do presidente Jair Bolsonaro. Mas não chega a assustar.

Apesar do favoritismo do Lula, a sucessão presidencial ainda está indefinida. Lula tem o apoio de uma grande parte da  mídia. Já o presidente Jair Bolsonaro tem a caneta para conquistar os votos.

23 de dezembro de 2021

A sede pelo Poder

Quem seria o vice do Lula na sucessão presidencial do ano que vem? O nome cogitado é do ex-governador tucano  de São Paulo, Geraldo Alckmin. Só há uma justificativa: a sede pelo Poder. Alckmim e o PT  sofrem  fortes resistências por parte de sua base eleitoral, que no passado sempre se digladiavam. Se depender de Alckmin  ele pode até aceitar, mas pouco acrescentaria para Lula em termos de voto. 

A obsessão de Lula pelo Poder se aproxima cada vez mais do ex-tucano. Em política, tudo é possível, principalmente quando está em jogo o Poder.

Por enquanto, não existe outro nome para compor a chapa com Luiz Inácio Lula da Silva. O caminho seria indicar um representante do PSB. Mas quem seria ele? Ninguém sabe.

O PDT seria outra opção. Mas o partido tem como pré-candidato o ex-ministro Ciro Gomes. O MDB, outra opção, tem como candidata à sucessão presidencial a senadora Simone Tebet. Mas ela não teve nem o apoio do seu partido na disputa pela presidência do Senado. É candidata para compor.

O PSDB tem como candidato o governador de São Paulo, João Dória. Mas o partido está dividido. Não tem condições de compor com o ex-presidente Lula.

Tendo como candidato a vice um petista, Lula dificilmente ganharia a eleição. Nenhum partido, sozinho, elegeria um presidente da República.

O atual presidente, Jair Bolsonaro, terá também dificuldades em encontrar um vice na sua caminhada para a sua reeleição. Portanto, a sucessão presidencial ainda terá muitos desdobramentos até a eleição.

PACHECO CANDIDATO

O ex-prefeito de São Paulo e presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab. garante que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, será candidato à presidência da República nas eleições do ano que vem. Em Minas, Pacheco terá dois influentes cabos eleitorais: o senador Antônio Anastasia e o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil.


















9 de dezembro de 2021

Desequilíbrio de forças no STF

 Mesmo com a aprovação pelo Senado do nome de André Mendonça para ministro do Supremo Tribunal Federal, ainda há um desequilíbrio de forças na Côrte. Dos 11 ministros, sete foram indicados pelos governos do PT: Ricardo Lewandowski, Cármen Lúcia, Dias Toffoli, Luiz Fux, Luiz Roberto Barroso e Edson Fachin.

O presidente Jair Bolsonaro indicou dois: Nunes Marques e agora Andrè Mendonça. Já o então presidente Fernando Henrique Cardoso propôs Gilmar Mendes, enquanto Michel Temer embarcou com Alexandre Moraes.

No caso de André Mendonça, a sua aprovação foi por 47 a 32 votos no plenário e na Comissão de Constituição e Justiça 18 a 9 votos.

O presidente Jair Bolsonaro sai vitorioso, já que a indicação foi  sua. Também a bancada evangélica se fortaleceu, pelos votos dados ao novo ministro.

Quem saiu cabisbaixo foi o presidente da Comissão de Constituição e Justiça, senador Davi Alcolumbre, já que segurou a indicação por quatro meses. Foi, sem dúvida alguma, o grande perdedor.

A posse de André Mendonça será no próximo dia 16.

1 de dezembro de 2021

Lula na cabeça e Alckmin como vice

 Pouco acrescenta em termos de voto Luiz Inácio Lula da Silva como cabeça de chapa e Geraldo Alckimin como vice na sucessão presidencial. O ex-presidente e o ex-governador de São Paulo, no passado, eram ferrenhos adversários. Consequentemente, seus eleitores são seguirão um possível entendimento na sucessão presidencial entre os dois.

Nem sempre os acordos entre candidatos e de cúpula partidária não bem recebidos pelos seus eleitores, ainda mais que Lula e Alckimn são antagônicos ideologicamente.

Caso Lula seja realmente candidato, ele vai enfrentar o presidente Jair Bolsonaro, que já está filiado ao PL. Postulam ainda a presidência da República Ciro Gomes, do PDT, o ex-ministro Sérgio Moro, e o senador Rodrigo Pacheco, pelo PSD.

Neste momento, a eleição presidencial está polarizada entre Bolsonaro e Lula. O candidato de terceira via ainda não surgiu, faltando um ano para a realização das eleições.