26 de julho de 2017

Obstrução é a estratégia da oposição

No caso da denuncia contra o presidente Michel Temer, a estratégia da oposição é não dá quorum para a abertura da reunião da Câmara dos Deputados no próximo dia 2. É necessária a presença de 342 parlamentares.

A base do governo tem mais de 172 votos para rejeitar a denuncia, mas não tem 342 para a abertura da reunião.

O governo trabalha intensamente para abrir a reunião e barrar  a denuncia do procurador-geral da República.

A oposição, que deseja o afastamento de Temer, por sua vez, vai obstruir a votação para sangrar ainda mais o presidente.Em outras palavras: é contra Temer mas não tem os 342 votos para afastá-lo do governo.

Já a base do governo tem os votos para rejeitar a denuncia, mas, por enquanto, não tem 342 parlamentares para abrir a reunião.Por aí se vê que é um jogo político com o único objetivo: o poder. O combate a corrupção não é relevante. Infelizmente.

24 de julho de 2017

Nepomuceno e Kalil na queda do Galo

O presidente Daniel Nepomuceno tem responsabilidade na queda de rendimento do Atlético no Campeonato Brasileiro.

Sem entrar no mérito da contratação equivocada de alguns jogadores, Nepomuceno dividiu o seu trabalho entre presidir o Galo  e ser secretário municipal da Prefeitura de BH.

Ora, é muito dífícil compatibilizar com eficiência dois cargos de comando: presidente do Atlético e secretário municipal. Ninguém tem dúvida disso.

O prefeito de Belo Horizonte, Elias Kalil, que é um apaixonado atleticano,  contribuiu também um pouco com a queda do Galo ao convocar para participar do seu secretariado Daniel Nepomuceno. Prejudicou o Galo e, obviamente, a própria prefeitura.

Como atleticano,  ainda acredito na recuperação do Galo desde que o presidente Daniel Nepomuceno passe a dar tempo integral ao cluve. Ele deve fazer opção: presidir o Galo ou continuar como secretario do prefeito Elias Kalil.

22 de julho de 2017

Aumento do combústivel baixa a popularidade

A popularidade do presidente Michel Temer era baixa. Com o aumento do combustível, baixou ainda mais. É o que devem revelar as próximas pesquisas.

O governo alega que a receita caiu, havendo assim a necessidade de um reajustamento. So que esse aumento tem o chamado efeito cascada. Atinge todo mundo.

Outro motivo alegado  pelo governo é a não aprovação da reforma previdenciária, que está empacada no Congresso Nacional. Ela poderia aliviar um pouco as contas do governo. Mas não é a solução para os problemas financeiros do País.

Para equilibrar as contas, é indispensável o corte de despesas. Mas esse é um assunto que no momento não está na agenda do governo. Consequetemente, quem paga a conta do governo é o povo com esse novo aumento dos combustíveis.

17 de julho de 2017

Habilidade está salvando Temer

Sem a habilidade de Michel Temer, qualquer presidente já teria caido. Como articulador político, Temer é um mestre. Conhece bem o Congresso Nacional e sabe onde está pisando.

Mesmo enfrentando as adversidades por causa da denuncia do procurador Rodrigo Janot, o presidente Michel Temer, até agora, tem se salvado.

A impressão dominante entre parlamentares governistas é de que ele vai conseguir barrar a denuncia do procurador Janot e cumprirá integralmente o seu mandato, a não ser que surja um fato novo relevante.

A decisão sobre a denuncia tem data marcada. Será no próximo dia 2. Para afastar o presidente, a oposição vai precisar de 342 votos, enquanto a oposição apenas 172 para barrar a denuncia. O problema todo é a falta de quorum.

O presidente Rodrigo Maia já declarou que só colocará  em votação se estiverem no plenário 342 parlamentares. O governo e a oposição não têm os 342 votos. A oposição, naturalmente, não dará quorum, porque a sua estratégia é continuar sangrando ainda mais o presidente Michel Temer.


15 de julho de 2017

Temer vai se salvando

Com a rejeição da denuncia do procurador-geral da República pela Comissão de Justiça da Câmara dos Deputados, o presidente Michel Temer vai se salvando da  tentativa da oposição de afastá-lo da presidência da República.

Mas a decisão final será do plenário. O presidente da Câmara dos Deputados,  Rodrigo Maia, já marcou para o próximo dia 2. A base governista queria que fosse antes, enquanto a oposição não tem pressa para sangrar ainda mais o presidente Michel Temer.

Para afastar o presidente Michel Temer, a oposição vai precisar de 342 votos (não vai ser fácil), enquanto o governo apenas 172.

Se não surgir nenhum fato novo, a impressão dominante entre parlamentares governistas é de que a denuncia do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, será sepultada pela Câmara dos Deputados.

Só que Janot promete apresentar outra denuncia contra o presidente Temer por obstrução da Justiça.

Se a primeira, por corrupção passiva, for rejeitada, a segunda, por obstrução da Justiça, fica mais enfraquecida, o que significa que o presidente Michel Temer vai continuar no cargo até o término do seu mandato.

13 de julho de 2017

Um país dividido no radicalismo

O país está dividido no radicalismo entre os que defendem a condenação  e absolvição .do ex-presidente Lula. O racha ocorre também no caso da aceitação ou não pela Câmara dos Deputados da denuncia do procurador-geral da República pedindo a cassação do mandato do presidente Michel Temer.

A radicalização chegou a tal ponto que senadoras da oposição chegaram a ocupar a Mesa do Senado para impedir a aprovação da reforma trabalhista.

Na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados, o que observa é um conflito de baixo nível entre governistas e oposicionistas. na apreciação da denuncia do procurador Rodrigo Janot. Um parlamentar chegou a dizer que o relator da denuncia é um despachante da procuradoria Geral da República

É nesse clima de radicalismo, que a sociedade brasileira assiste perplexa..

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12 de julho de 2017

Um rompimento que não se concretiza

O PSDB não pretende agora romper com o governo do presidente Michel Temer. Fica só na ameaça. O peso maior do partido está em São Paulo, sob a liderança do governador Geraldo Alckmin e do prefeito João Doria. E eles não falam em rompimento, pensando naturalmente numa aliança do PMDB de Temer na sucessão presidencial de 2018.

O governador de São Paulo tem declarado enfaticamente que o PSDB só decidirá se afasta do governo depois de aprovadas as reformas. A  trabalhista  já foi aprovada e a previdenciária  está empacada na Câmara dos Deputados e dificilmente será aprovada este ano, o que significa que o posicionamento dos tucanos em relação ao governo não será agora.

Há defecções dentro do partido, mas as principais lideranças da legenda entendem que o rompimento não é a melhor solução. Beneficiaria mais o PT.

O governo do presidente Temer acredita que tem condições de barrar no plenário da Câmara dos Deputados a denuncia do procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

LULA

Consta que o presidente Lula, durante a sua presença em Belo Horizonte, se reuniu com o governador Fernando Pimentel, com o prefeito Alexandre Kalil, com o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Adalclever Lopes e com os empresários Vittorio Mediole e Walfrido Mares Guia. Assunto em pauta: estratégia eleitoral para 2018.

OCUPAÇÃO

A ocupação da Mesa do Senado pelas senadoras Gleisi Hoffmann, Fátima Bezerra, Regina Souza e Vanessa Grazziotin para impedir a aprovação da reforma trabalhista acabou por fortalecer o presidente Michel Temer, já que o projeto acabou sendo aprovado por 50 votos contra 26 da oposição. Foi um ocupação anti-democrática. Abusiva mesmo.

8 de julho de 2017

Temer agora corre risco

O presidente Michel Temer agora corre o risco de ser afastado da presidência da República com a debandada dos tucanos pela aceitação da denuncia do procurador-geral da República.

O presidente interino do PSDB, senador Tasso Jereissati, disse que Rodrigo Maia daria governabilidade ao País. Com isso, ele admitiu que o partido pode se afastar do governo.

O presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia, que seria o sucessor de Temer, fala em lealdade ao presidente. Mas o político, de um modo geral, é leal ao poder. E Rodrigo Maia já estaria fazendo, nos bastidores, articulações para ser o sucessor de Temer.

O senador tucano, Cassio Cunha Lima, da Paraiba, admitiu que o País poderá ter novo presidente dentro de 15 dias.

O governo,por sua vez, trabalha para rejeitar a denuncia na Comissão de Constituição e Justiça, que se reunirá nesta segunda-feira para decidir sobre o relatório do relator, que pode ser favorável à denuncia.

Mas a decisão final, ou seja, se Temer continuará no poder, será do plenário. Serão necessários 342 votos para depor o presidente. O governo precisará apenas de 172 votos para rejeitar a denuncia. É o País em crise permanente. Infelizmente.

A DEBANDADA

A debandada dos tucanos para afastar o presidente Michel Temer não beneficia o partido para as eleições de 2018. Quem vai se beneficiar é o PT. Ninguém tem dúvida disso. A não ser que os tucanos se aliem aos petistas na sucessão presidencial.  Em política, tudo é possível. O PSDB está sem rumo.O partido vai se reunir nesta segunda-feira para decidir se continua apoiando o governo de Michel Temer.


6 de julho de 2017

A decisão será política e não jurídica

Por ser uma Casa política, a decisão sobre a denuncia contra o presidente Michel Temer será política e não jurídica. Consequentemente, a denuncia do procurador Rodrigo Janot e a defesa do advogado de Temer terão pouca influência na decisão final.

É possível que na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados a denuncia seja aceita, já que alguns representantes do PSDB querem abandonar o governo. Mas a decisão final será do plenário.

O governo precisa apenas de 172 votos dos 513 deputados para barrar a denuncia, enquanto a oposição lutará  para obter 342 votos para afastar o presidente Michel Temer. Não vai ser fácil, porque o governo ainda acreditar ter  maioria na Câmara dos Deputados.

A estratégia da oposição é continuar sangrando o presidente, evitando que a decisão final sejá tomada antes do recesso parlamentar. Já o governo quer pressa no julgamento.

O importante é que a decisão seja mais rápida possível. O País não pode ficar mergulhado na incerteza.

4 de julho de 2017

O esvaziamento de Rodrigo Janot

O então governador de Minas, Israel Pinheiro, em certa ocasião, disse a este repórter, que todo governante em fim de mandato cai no esvaziamento.  Até o garçon desaparece. Deixa de servir o cafezinho.

O repórter procurou no Palácio da Liberdade, na mesma ocasião, um dos mais antigos garçons para lhe perguntar qual foi o melhor governador. A sua resposta: o próximo.

A frase de Israel e do garçon, tudo indica, se aplica ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que está em fim de mandato. Deixa o cargo no dia 17 de setembro.

Não fica só nisso. O presidente Michel Temer acaba de dar uma injeção de esvaziamento no Janot ao antecipar o nome de Raquel Dodge como a futura procuradora-gel da República. Ela é tida como adversária de Rodrigo Janot.

Provavelmente, o Janot, mais no futuro, vai para o esquecimento, a exemplo do que ocorreu com o então procurador-geral da República, Aristides Junqueira, que não deixou em paz o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

1 de julho de 2017

Protelar o julgamento é sangrar mais Temer

Por incrível que pareça a oposição quer protelar o julgamento do presidente Michel Temer em relação à denuncia do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ao defender o mesmo rito processual do impeachement de Dilma Rousseff.

A oposição, com isso, espera sangrar ainda mais o presidente Michel Temer, já que o processo seria mais demorado, a exemplo do que ocorrer com a ex-presidente Dilma Rousseff.

Já o presidente Michel Temer deseja um julgamento rápido, que começa pela Comissão de Justiça da Câmara dos Deputados para depois vai para o plenário.

A oposição vai precisar de 342 votos dos 513 parlamentares para dar prosseguimento ao afastamento do presidente Temer, enquanto a base do governo precisa apenas de 172 votos para barrar a denuncia do procurador Rodrigo Janot.

A sociedade não suporta mais uma crise política prolongada.