28 de julho de 2013

Pimenta da Veiga pode ser mesmo o candidato

Este blog, no dia 9 deste mês, foi o primeiro a anunciar a possível candidatura do ex-prefeito de Belo Horizonte, Pimenta da Veiga, ao governo de Minas nas eleições do ano que vem. Obviamente, seria uma indicação do presidenciável Aécio Neves.

Afastado da atividade política há varias anos, Pimenta da Veiga volta a ocupar a mídia como coordenador da campanha eleitoral do presidenciável Aécio Neves. Como coordenador, Pimenta estará, ao mesmo tempo, fazendo a sua campanha ao governo do Estado. Ninguém tem dúvida disso.

Ele não confirma nem nega a sua candidatura. Diz apenas que o assunto "sucessão" só será decidido no ano que vem.

Quais seriam as consequências políticas caso Pimenta seja realmente o candidato. Uma delas: o governador Antônio Anastasia cumpriria integralmente o seu mandato, não concorrendo ao Senado.

O vice-governador Alberto Pinto Coelho e o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Dinis Pinheiro, que são postulantes ao governo do Estado, restariam a eles a disputa pelo Senado e a vice-governança. O mais provável é Alberto concorrendo ao Senado e Dinis sendo o vice de Pimenta da Veiga. Mas por enquanto, é uma especulação. Mas uma especulação muito forte.

24 de julho de 2013

Dilma vai se isolando no poder

Com inflação alta corroendo o salário do trabalhador, a presidente Dilma Rousseff vive o seu pior momento na chefia do governo. Com a popularidade em queda e com a economia em crise, ela enfrenta também problemas junto à sua base de sustentação política no Congresso Nacional.

Com isso, a presidente vai se isolando no poder por falta de apoio político. Na realidade, ela tem apenas o apoio do seu partido, o PT. Mesmo assim rachado. O PMDB, que é o principal partido aliado da presidente, está muito dividido. O líder da bancada na Câmara dos Deputados está em permanente conflito com o Palácio do Planalto.

Sem apoio político, fica realmente muito difícil governar.A presidente Dilma Rousseff terá que conversar mais e, se for o caso, dialogar com a oposição. Agindo isoladamente, ela se isola ainda mais no poder, o que não é bom para o País..

20 de julho de 2013

Reforma política só sob pressão

A criação de uma comissão especial no Congresso Nacional para promover a reforma política significa que não haverá mudanças profundas no sistema político-eleitoral brasileiro. E se houver alguma mudança é para beneficiar a reeleição dos atuais parlamentares. Ninguém tem dúvida disso.

Outro detalhe: as mudanças mais importantes não deverão vigorar para as eleições do ano que vem. Fica como está. A reforma política -voltamos a repetir - continua sendo uma utopia e ela só será concretizada sob pressão da opinião pública. E ponto final.

12 de julho de 2013

Uma maioria fragilizada

No inicio do seu governo, a presidente Dilma Rousseff tinha uma ampla maioria no Congresso Nacional. Agora, com a crise econômica (inflação alta) e com a sua popularidade em queda, a presidente enfrenta problemas políticos.A sua base de sustentação politica no Congresso Nacional está muito fragilizada.

Ela já não tem o apoio da maioria do PMDB, que, por sinal, foi o responsável pelo sepultamento de sua proposta de plebiscito para a realização da reforma política. Tem algumas dificuldades também
com o seu próprio partido, o PT.

Mais por culpa dela. Ela nem chegou a fazer consultas às lideranças partidárias governistas sobre o plebiscito. Com isso, a presidente vai se isolando no poder. O maior risco para as instituições democráticas é ela perder o apoio político. Ninguém consegue governar sem apoio político.O melhor exemplo foi o afastamento de Fernando Collor da presidência da República, por decisão do Congresso Nacional.

11 de julho de 2013

Reforma política ainda é uma utopia

A proposta de um plebiscito para a realização da reforma política foi sepultada pela maioria dos líderes partidários. Não houve surpresa. Já era esperado, porque não há um consenso sobre a reforma política. Ela continua sendo uma utopia.

O então presidente Fernando Henrique Cardoso a priorizou. Mas ficou apenas no discurso. Também o então presidente Lula seguiu o exemplo de FHC e nada de reforma.

Agora, a presidente Dilma Rousseff decidiu propor um plebiscito para a realização da reforma. Só que não consultou as lideranças partidárias. Resultado: a sua proposta foi sepultada pela maioria dos líderes partidários.

Só sob pressão da opinião pública a reforma politica sairá do papel. Nenhum parlamentar vai querer aprovar uma reforma que possa lhe tirar voto e que reflita o sentimento do povo brasileiro. Por isso mesmo, continuo sustentando que a reforma política ainda é uma utopia.

9 de julho de 2013

Pimenta da Veiga seria o candidato?

Nos meios políticos mineiros corre a informação de que o ex-ministro e ex-prefeito de Belo Horizonte Pimenta da Veiga seria o candidato do PSDB ao governo de Minas nas eleições do ano que vem.

Pode ser que seja mais uma especulação sobre a sucessão mineira. Mas essa especulação é muito forte e estaria sendo alimentada por setores influentes do PSDB.

O senador Aécio Neves seria o patrocinador da candidatura de Pimenta da Veiga? Se realmente ele for o candidato, ninguém tem duvida de que a  indicação partiu do presidenciável Aécio Neves.

Aécio e Pimenta são amigos fraternos. E como ficariam o vice-governador Alberto Pinto Coelho e o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Dinis Pinheiro, que postulam também a chefia do governo do Estado?

Se o governador Antônio Anastasia cumprir integralmente o seu mandato, restariam as vagas do Senado e da vice-governança, que poderiam ser ocupadas por Dinis e Alberto.Mas é so especulação, porque o senador Aécio Neves não abre o jogo sobre a sucessão mineira.

7 de julho de 2013

Dilma sem apoio político?

A presidente Dilma Rousseff tem uma ampla maioria no Congresso Nacional para promover  mudanças na Constituição. Mas no caso de sua proposta de plebiscito para fazer a reforma política, ela não tem o apoio da maioria de sua base, por se tratar de matéria polêmica.

Consequentemente, a sua proposta dificilmente será aprovada pelo Congresso Nacional. A oposição admitia  o referendo, ou seja, aprovar a reforma política que seria depois referendada. Mas nada disso ocorrerá.

O grande erro da presidente Dilma Roussef foi apresentar a proposta de plebiscito sem consultar a sua base de sustentação política.

O que se esperava dela eram medidas concretas de combate à inflação, melhoria nos setores de transporte, saúde, segurança pública e educação, além de criar mecanismos contra a corrupção.

Nos protestos de rua, não se falou em plebiscito ou  em referendo. O grande risco é ela perder o apoio político. Aí seria o fim. Mas apesar de enfraquecida politicamente com a perda de popularidade, ela ainda tem condições de se recuperar. É o que desejamos.

2 de julho de 2013

A credibilidade era a força da presidente Dilma

A credibilidade era a força da presidente Dilma Rousseff. Mas ela sofreu um grande arranhão ao anunciar em cadeia de rádio e televisão que a inflação estava sob controle, quando  não estava. O povão, consciente, sabe que tudo subiu em sua cesta básica. É só ir aos supermercados.

O resultado está vindo da ruas onde tem ocorrido manifestações populares cobrando dos governantes medidas concretas contra a inflação, melhoria nas áreas de saúde, educação, segurança e transporte,além do combate à corrupção.

A presidente Dilma sofreu uma queda de 27 pontos.

Mas o desgaste em termos de credibilidade não atingiu apenas a presidente Dilma Rousseff. Toda autoridade que tem  o poder de decisão está em queda: governadores e prefeitos,alem dos parlamentares que são responsáveis pela elaboração das leis.

Ninguém tem dúvida de que a credibilidade só será restabelecida com medidas agressivas contra a corrupção e contra a impunidade. Plebiscito ou referendo não vai tirar o povão das ruas.