28 de dezembro de 2022

Haddad e Simone vão se dar bem?

 Até agora o PT tem predominância no futuro ministério do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. Os dois principais ministérios, Fazenda e Desenvolvimento Social, serão ocupados por petistas.

A incógnita, na composição do novo governo,  era é a senadora peemedebista Simone Tebet. Ela apoiou Lula no segundo turno e reinvidava o ministério de Desenvolvimento Social onde haverá muita grana. O PT reagiu e o presidente Lula acabou indicando o ex-governador do Piaui.

Simone acabou aceitando o Ministério do Planejamento. Resta saber se ela vai se dar bem com Fernando Haddad. Ambos são postulantes à presidência da Republica em 2026.

Mas é bom esclarecer que o maior adversário de Simone não é o PT. É o senador do seu próprio partido, Renan Calheiros. Nos bastidores, ele teria conspirado contra a pretensões de Simone.

Outro possível problema do presidente Luiz Inácio Lula da Silva é o vice-presidente Geraldo Alckmin, que irá ocupar o ministério da Industria e Comercio. 

Como vice, Alckmin tem apenas a missão de substituir o titular do cargo. Mas como ministro ele fica subordinado ao presidente. Só que em caso de demissão, o seu afastamento, provavelmente,  provocaria uma crise institucional. 

Por aí se vê que o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, antes mesmo de assumir o governo, vem enfrentando muitos problemas.

23 de dezembro de 2022

Governador não vai interferir na AL

O governador Romeu Zema não vai interferir na indicação do candidato à presidência da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, em eleição marcada para primeiro de fevereiro.

O governador está certo. Ao assumir o governo de Minas, Aureliano Chaves anunciou publicamente que o seu candidato era o então deputado Dênio Moreira. Houve reação e o eleito foi o deputado João Ferraz.

O atual governador deve ter preferência por determinado candidato de sua base de sustentação política, mas não vai anunciar o seu nome publicamente.

 São três candidatos à presidência da Assembleia Legislativa de MG: Antônio Carlos Arantes, do PL; Roberto Andrada, do Patrioca; e Tadeu Martins Leite (Tadeuzinho), do MDB.

Os dois primeiros fazem parte da base de sustentação política do governador Romeu Zema, enquanto Tadeuzinho tem adotado uma postura de moderação. Todos eles são fortes candidatos.

Tudo vai depender da composição da Mesa, que deverá ser eclética, ou seja, com a participação de parlamentares da maioria dos partidos.

Apesar de não ter disputado a reeleição já que foi nomeado para o cargo de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, Agostinho Patrus, ainda no exercício da presidência,  tem muita força no Legislativo. Consequentemente, terá um peso significativo na eleição do futuro presidente da Assembleia Legislativa.


22 de dezembro de 2022

Quem saiu ganhando com a PEC Fura Teto?

 O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva queria a PEC da Transição ou PEC Fura Teto por quatro anos para pagar o Bolsosa Familia. Mas o Senado reduziu para dois anos e a Câmara dos Deputados fixou em um ano.

Já o Supremo Tribunal Federal decidiu pela inconstitucionalidade do orçamento secreto que era defendido pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, enquanto o presidente eleito Lula era contra.

Só que a Câmara dos Deputados incorporou à PEC do Fura Teto os 19,4 bilhões do orçamento secreto, através de novos critérios de distribuição das verbas parlamentares.

O fato é que o relacionamento entre o presidente Lula e o presidente da Câmara ficou um pouco estremecido e vai respingar na reeleição de Arthur Lira.

A eleição será em fevereiro quando já estará no exercício da presidência  Luiz Inácio Lula da Silva. O problema é que o governo não tem um candidato em condições de derrotar o deputados Artur Lima, mas tem a caneta para incomodar o atual presidente da Câmara dos Deputados.

A PEC Fura Teto foi promulgada. Aparentemente, uma vitoria de Lula e Lira. Só que o presidente eleito, a partir de fevereiro, vai enfrentar um Congresso Nacional mais fortalecido em termos de oposição. A previsão é de radicalização.

16 de dezembro de 2022

STF derruba orçamento secreto

 O Supremo Tribunal Federal, por 6 a 5 votos, derrubou o chamado orçamento secreto. Foi uma vitória do novo governo e uma derrota do presidente da Câmara dos Deputados. Resta saber qual será o comportamento dos parlamentares já que o Congresso Nacional  havia aprovado um projeto estabelecendo novos critérios para a distribuição das verbas parlamentares.

Há um movimento para que o chamado orçamento secreto seja incluido na PEC do Fura Gastos de Despesas

Já a aprovação pela Câmara  em votação relâmpago do projeto que altera a Lei das Estatais para permitir que Aloizio Mercadante assuma a presidência do BNDES me faz lembrar de uma declaração de um velho garçom do Palácio da Liberdade que serviu a vários governos.

Este repórter quis saber do garçom qual foi o melhor governador de Minas depois da Revolução de 64. A sua reposta foi simples: "o melhor governo é o próximo".

A sinceridade do garçom mostra claramente que ninguém quer ficar longe do governo. Prevalece sempre o pragmatismo político.

O então governador Israel Pinheiro costumava  dizer, obviamente em tom de brincadeira,  que em fim de governo nem o garçom serve o cafezinho. Está todo mundo de olho no próximo governo.

O projeto que altera a Lei das Estatais ainda depende de aprovação pelo Senado.

Mas ninguém tem dúvida: a força do poder fará com que o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva tenha maioria no Congresso Nacional.

Quanto à constitucionalidade do Orçamento Secreto, o STF, por 6 a 5 votos, decidiu pela inconstitucionalidade, impondo assim uma derrota ao presidente da Câmara, deputado Arthur Lira.

. O  Congresso já havia aprovado um projeto de resolução permitindo   a liberação das verbas parlamentares através de novos critérios.

Já a PEC fura gastos de despesas vai ser colocada na pauta para votação amanha, conforme anunciou o o presidente da Câmara, Arthur Lira.

O fato é que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda tem problemas no Congresso Nacional. Mas o seu maior problema é a economia.

12 de dezembro de 2022

O silêncio é a arma do Bolsonaro?

O silêncio sobre o resultado das eleições é a arma do presidente Jair Bolsonaro? Não acreditamos. A causa é a derrota eleitoral. Ela é traumatizante e deixa o derrotado em estado de coma. Em alguns casos, vai para o hospital. Foi sempre assim. A recuperação é a longo prazo. Pode até não ocorrer.

Bolsonaro não seria diferente. Mas esse silêncio é preocupante por parte de seus aliados e do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva.

Ninguém sabe o que está na cabeça do Bolsonaro. Sabe-se apenas que não há clima para golpe e que o presidente eleito terá que mudar a sua postura e governar para todo o País.

Lula terá dificuldades, porque vai encontrar um Congresso Nacional renovado e mais fortalecido. O seu governo será de coalizão e não de colisão.

Mas tudo vai depender do seu desempenho. Se seguir o caminho da radicalização, não há salvação. Infelizmente.

11 de dezembro de 2022

Oposição ao governo Lula

 A base conservadora do Congresso Nacional cresceu nas últimas eleições. O PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, foi o que mais cresceu. Mas nem por isso, a legenda sairá unida em fazer oposição ao governo do presidente eleito Liiz Inácio Lula da Silva.

Ninguém quer ficar longe do governo. Vai prevalecer o pragmatismo parlamentar. Foi sempre assim.

É possível que a oposição mais consistente ao novo governo venha da rua. O eleitor, de um modo geral, está mais participativo. Está atento a tudo.

Mas tudo vai depender do desempenho do governo Lula, da composição de sua base de sustentação política no Congresso Nacional.

Já conseguiu aprovar a PEC do Furo Gastos no Senado, através de um entendimento partidário e com o apoio de alguns senadores bolsonaristas. A PEC agora vai para a Câmara dos Deputados onde terá de ser aprovada em dois turnos.

Só que Lula, a partir do ano que vem, vai enfrentar um Congresso Nacional mais fortalecido em termos de oposição. Consequentemente, terá que negociar mais para ter tranquilidade para governar. Mas não vai ser fácil.


4 de dezembro de 2022

O PT apoiando Lira sofre desgaste?

 O deputado Arthur Lira e o senador Rodrigo Pacheco foram eleitos para a presidência da Câmara dos Deputados e do Senado com o apoio do presidente Jair Bolsonaro.

Agora, os dois, Arthur e Pacheco, vão disputar a reeleição com o apoio do presidente Lula e do PT.

Como se explica o posicionamento do próximo governo e do PT em relação à sucessão na Câmara dos Deputados e do Senado?

No caso da Câmara dos Deputados, o PT desistiu da disputa porque sabia que perderia a eleição. A própria presidente do partido, Gleisi Hoffman, disse que o seu partido não tinha condições de lançar candidato para derrotar Arthur Lira.

Já o senador Rodrigo Pacheco, praticamente rompido com Bolsonaro, teve ,durante a crise da pandemia, o apoio  dos partidos que hoje apoiam o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. Não tinha também um candidato de expressão para disputar a eleição.

É possível que o PT sofra desgaste apoiando principalmente a reeleição de Arthur Lira. Mas o desgaste seria maior se o partido entrasse na disputa e fosse derrotado.

30 de novembro de 2022

Um País sem rumo

 Apesar da eleição de Luiz Inácio Lula da Silva, o País continua dividido e sem rumo. A indefinição de Lula quanto aos ministros da área econômica preocupa ainda mais. 

Outro problema é a PEC Fura do Teto de Gastos. O futuro governo ainda não conseguiu  o consenso para a sua aprovação.

Mas não fica só nisso: nas portas dos quarteis tem muita gente contestando o resultado das eleições.

O presidente Jair Bolsonaro, que perdeu a eleição, ainda não se pronunciou sobre o resultado da eleição e sobre o seu  futuro político.

Depois que deixar o governo, Bolsonaro pode responder a vários processos que estão engavetados. Pode até ser condenado e preso, na visão de alguns aliados do presidente eleito.

A situação do País, portanto, é muito grave e ninguém sabe o que poderá ocorrer depois da posse de Luiz Inácio Lula da Silva. A diplomação de Lula foi antecipada do dia 19 para o próximo dia 12, por decisão do TSE.

22 de novembro de 2022

A derrota eleitoral é traumatizante

 Para o político, de um modo geral, a doença mais grave é a derrota eleitoral. Ela é traumatizante e acaba deixando o paciente no hospital, até mesmo os mais experientes.

Conheci alguns políticos que, a curto prazo, não absorveram a derrota eleitoral. Depois, gradativamente, foram se recuperando. A maioria, no entanto, tem dificuldade de voltar à atividade política.

É possível que o silêncio do presidente Jair Bolsonaro seja o  trauma de sua derrota eleitoral. E esse silêncio deve ser respeitado. Todos que  foram derrotados passam por isso.

Só o político que vai para a disputa sabendo que será derrotado está imune desse trauma. Foi sempre assim. Prefiro não citar nome, em respeito aqueles que já morreram. Os demais, em sua maioria, abandonaram a política.

A vitoria eleitoral, por outro lado, é o remédio para recuperar o doente, que já estava praticamente morto. Foi  sempre assim.


6 de novembro de 2022

Pragmatismo dará maioria a Lula

 A pergunta que se faz hoje: o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva terá maioria no Congresso Nacional tendo em vista  o crescimento  parlamentar dos partidos afinados com o presidente Jair Bolsonaro?

Vai prevalecer o pragmatismo parlamentar. Consequentemente, o presidente eleito vai negociar com alguns desses partidos e formar uma maioria no Congresso Nacional. Ninguém tem dúvida disso.

Nos bastidores, já se fala num governo de coalizão, o que significa que o PT não terá predominância no governo.

 Lula não pretende interferir diretamente na eleição do Congresso Nacional. Mas a sua futura base de sustentação política trabalha pela reeleição de Rodrigo Pacheco como presidente do Senado.

Na Câmara dos Deputados, o atual presidente, Arthur Lyra, é candidato à reeleição e já deu sinais de que manterá um estreito diálogo com presidente Lula. O seu problema é o senador Renan Calheiros , seu principal adversário em Alagoas. Renan foi importante na eleição de Lula naquele Estado.

Só depois de formado o ministério é que se poderá dizer para onde irá o País, a partir de primeiro de janeiro de 2023. Até lá haverá muita especulação. Uma coisa é certa: o pragmatismo parlamentar dará maioria ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva no Congresso Nacional.

2 de novembro de 2022

Bolsonaro não passa a faixa presidencial a Lula

 O  presidente Jair Bolsonaro delegou poderes ao ministro Ciro Nogueira para fazer a transição do governo.É possível até que o presidente não passe a faixa presidencial ao presidente eleito Luis Inácio Lula da Silva. A tarefa ficaria por conta do vice Mourão.

A expectativa era o pronunciamento de Bolsonaro. Num curto discurso,  ele,  em  nenhum momento, falou no nome do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva e agradeceu o apoio recebido dos 58 milhões de eleitores que votaram nele.

Disse que sempre agiu dentro das quatro linhas da Constituição, mesmo enfrentado todo o sistema contra o seu governo.

Sobre o bloqueio promovido por caminhoneiros nas estradas brasileiras, Bolsonaro considerou como movimentos populares, fruto de indignação e sentimento de injustiça de como se deu o processo eleitoral.

Disse também que as manifestações pacificas são bem-vindas, mas que o direito de ir e vir da população deve ser preservado.

Depois do pronunciamento de Bolsonaro, o ministro Ciro Nogueira anunciou que nesta quinta-feira vai se reunir com os representantes do novo governo para iniciar a transição do governo.

31 de outubro de 2022

Lula se elege com o País dividido

 Com 50,90% a 49,10%, o petista Luis Inácio Lula da Silva foi eleito presidente da República, derrotando o atual presidente Jair Bolsonaro. Foi um resultado muito apertado e uma eleição polarizada. 

O principal desafio do presidente eleito é unir o Pais. Não vai ser fácil. Os governadores dos principais Estados - São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina e, provavelmente, o Rio Grande do Sul, não são do esquema do presidente eleito.

Vai enfrentar também um Congresso Nacional mais fortalecido pelos bolsonaristas e um eleitorado mais esclarecido e participante.

O PT, no segundo turno, só conseguiu eleger quatro governadores:Bahia, Ceará, Pìaui e Rio Grande do Norte. Alíás, foram os Estados do Nordeste que garantiram a eleição de Lula.

Uma evidência de que o País saiu dividido: Lula foi mais votado em 13 estados e Bolsonaro em 14.

Até agora, o presidente Jair Bolsonaro não se manifestou sobre o resultado da eleição. É possível que ele esteja aguardando o relatório das Forças Armadas sobre  o segundo turno. Há quem diga que haverá alguns questionamentos.

O presidente eleito assumirá o governo no dia primeiro de janeiro para cumprir um mandato de quatro anos.

O nosso desejo é que o presidente eleito trabalhe para pacificar o Pais.

29 de outubro de 2022

O debate manteve a radicalização

 Quais são as consequências políticas se o petista Luis Inácio Lula da Silva for eleito neste domingo o novo presidente da República? O seu opositor, presidente Jair Bolsonaro, aceitará o resultado da eleição, não por fraude eleitoral, mas pelas últimas decisões do TSE e do STF?

Em caso da reeleição de Jair Bolsonaro, o País será o mesmo tendo em vista a radicalização política entre Lula e Bolsonaro?

É um Pais com futuro incerto. A radicalização política não vai terminar neste domingo. Difícil, portanto, fazer qualquer previsão sobre o que poderá ocorrer no País. Não existe nenhuma liderança política forte capaz de encontrar um caminho para a normalidade institucional.

O debate de ontem não melhorou o cenário político nacional. Foram só acusações e muitas mentiras.

O País, infelizmente, sofre com tudo isso.

23 de outubro de 2022

Uma disputa acirrada

 Apesar do pequeno favoritismo do candidato petista, é muito acirrada  a disputa presidencial entre Jair Bolsonaro e Luiz Inácio Lula da Silva. Qualquer que seja o vitorioso, Bolsonaro ou Lula terá graves problemas para governar o País.

Se for Lula o vitorioso, ele terá um Congresso Nacional fortalecido pelo bolsonaristas. Terá, portanto, dificuldades em aprovar as suas propostas.

Outro problema: os governadores eleitos pelos principais Estados apoiaram o atual presidente. O forte de Lula são os governadores do Nordeste.

Em caso de reeleição de Bolsonaro, ele continuará enfrentando uma forte oposição dos partidos que apoiaram Lula.

O futuro do Pais, portanto  é incerto, qualquer que seja o vitorioso no próximo dia 30.A última pesquisa do Datafolha mostra Lula com 49% e Bolsonaro com 45%. Estão empatados tecnicamente.

18 de outubro de 2022

O debate da Band

 Quem foi o vitorioso no debate da Band entre o presidente Jair Bolsonaro e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva? Para os petistas, Lula saiu na frente. Os bolsonaristas dizerem que Bolsonaro foi o vitorioso.

Mas o que se viu foi o Lula um pouco nervoso e Bolsonaro mais calmo. Mas ambos fizeram acusações sobre vacinação, corrupção e muitas promessas. Mas de concreto, nada de propostas.

O eleitor ficou mais confuso com o debate .Mentiram muito. A conclusão será no próximo dia 30, quando será conhecido o presidente eleito. Bolsonaro, reeleito, ou Lula será o vitorioso.

10 de outubro de 2022

Um País dividido

 O País está dividido entre o presidente Jair Bolsonaro e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo pesquisa do Datafolha, Lula lidera com pouco mais de 6%, mas os bolsonaristas não confiam nessa pesquisa.

Se for eleito, Lula vai enfrentar um Congresso Nacional fortalecido pelo bolsonaristas e terá como adversários governadores dos principais Estados, como Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná e Santa Catarina. 

O candidato petista pode perder também o principal Estado, que é São Paulo e ainda o Rio Grande do Sul.  O dominío do PT de Lula são os Estados do Nordeste.

No próximo dia 30, data da eleição do segundo turno, ficaremos sabendo quem será o presidente eleito. Mas ninguém tem mais dúvida de que o País está dividido.

Segundo turno zera tudo

 Segundo turno, é nova eleição. Zera tudo. É natural, portanto, que os candidatos procurem novos aliados. O atual presidente, Jair Bolsonaro, conseguiu o apoio de três importantes Estados: Minas, São Paulo e Rio de Janeiro.

Já o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva conseguiu formalmente o apoio do PDT. A incognita é Ciro Gomes, que na campanha eleitoral foi o ferrenho adversário do ex-presidente. Ciro disse que está de acordo com a decisão do seu partido. Só não disse se subirá no palanque de Lula.

É possível que a candidata do MDB, Simone, apoie Lula. Mas o partido está dividido. Portanto, e difícil antecipar quem será o vitorioso no segundo turno.

Qualquer que seja o candidato vitorioso, o eleito vai encontrar um Congresso Nacional renovado. Bolsonaro conseguiu eleger uma grande maioria no Legislativo, principalmente no Senado. O cenário político será outro. 

2 de outubro de 2022

Erraram nas pesquisas

Com 48,43% e Bolsonaro com 43,2%, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não conseguiu faturar a eleição no primeiro turno. Vai ter que enfrentar novamente o presidente Jair Bolsonaro no segundo turno. 

As pesquisas davam como certa a vitoria de Lula no primeiro turno. Mas a realidade foi outra e o segundo turno é nova eleição. Obviamente, Bolsonaro terá o apoio do governador Romeu Zema, que foi reeleito no primeiro  turno.

Por Minas Gerais, o  senador eleito é Cleitinho Azevedo, que teve o apoio de Bolsonaro. Vai trabalhar pela reeleição do atual presidente. Ele derrotou Alexandre Silveira, que foi apoiado pelo ex-presidente Lula e pelo ex-prefeito Alexandre Kalil.

As pesquisas falharam também em São Paulo, onde o candidato petista era o favorito. Haddad ficou em segundo turno. Vai enfrentar  o ex-ministro Tarcísio, que foi indicado pelo presidente Bolsonaro.

No Paraná, o ex-ministro Sergio Moro foi eleito senador. Outro que foi eleito: o atual vice-presidente Hamilton Mourão, pelo Rio Grande do Sul.

O ex-Coordenador do Lava Jato, Delton Dallagnol foi o deputado mais votado no Paraná. Outro vitorioso foi o ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazzuello. Foi eleito deputado federal pelo Rio de Janeiro.

O próximo Congresso Nacional, portanto, será bem renovado. A eleição no segundo turno será no próximo dia 30.

 

A dúvida é o segundo turno


Hoje vamos eleger um presidente da República, governadores, senadores e deputados federais e estaduais.

A maior dúvida é se haverá segundo turno para eleger o novo presidente, entre Jair Bolsonaro e Luiz Inácio Lula da Silva.

Os demais candidatos estão fora. A polarização entre Bolsonaro e Lula se encarregou de sepultá-los. Alguns nem pretendem disputar nova eleição. É o caso de Ciro Gomes.

Lula é tido como favorito, segundo a maioria das pesquisas. Só que elas são contestadas pelos aliados do presidente Jair Bolsonaro.

Vamos eleger novos governadores. Em Minas, Romeu Zema, que tenta a reeleição, é o favorito na disputa com o ex-prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil. 

Serão eleitos ainda senadores e deputados federais e estaduais. Será uma eleição muito tensa por causa da polarização entre Bolsonaro e Lula. A dúvida é se a eleição será decida no primeiro ou segundo turno. 

Hoje ficaremos sabendo.

25 de setembro de 2022

A disputa será entre Bolsonaro e Lula

 No próximo domingo, dia 2, vamos eleger um novo presidente da República. Ninguém tem mais dúvida de que a disputa será entre Bolsonaro e Lula.

Resta saber se a eleição será decidida no primeiro turno. Tudo indica que irá para o segundo turno.

As pesquisas apontam Lula como favorito. Mas os aliados de Bolsonaro não acreditam nelas.

Os demais candidatos, Ciro, Simone, D!Avila e Soraya estão fora. Bolsonaro e Lula disputam o voto deles. Mas a decisão final será do eleitor.

Será uma eleição muita tensa por causa da polarização entre Bolsonaro e Lula. O futuro do Pais é incerto. O eleitor sabe disso. Por isso mesmo dará um voto consciente e não ideológico.

21 de setembro de 2022

Vamos ter segundo turno?

As pesquisas estão mostrando que o ex-presidente Luiz Inácio da Silva está na frente na disputa presidencial com o atual presidente Jair Bolsonaro. Resta saber se a eleição será decidida no segundo turno. Tudo indica que sim.

Neste caso, será nova eleição e tudo pode acontecer. Mas é bom lembrar que as pesquisas estão sendo muito questionada pelos aliados de Bolsonaro.Para os petistas, Lula pode faturar a eleição no primeiro turno.

Ninguém nega que o PT de Lula tem o seu eleitorado. Portando, o candidato é forte.

Já o atual presidente Jair Bolsonaro cometeu muitos equívocos durante o seu governo. Além disso, teve contra a sua administração uma parte da velha e grande mídia. Radicalizou com o STF e várias correntes políticas.  Sofreu muito desgaste . Perdeu voto.

O importante é saber o que poderá ocorrer com o País após o resultado das eleições. O futuro é incerto, qualquer que seja o vitorioso.

11 de setembro de 2022

Bolsonaro saiu fortalecido?

 As manifestações populares de 7 de setembro fortaleceram o presidente Jair Bolsonaro, que tenta a reeleição?

Para a velha e grande midia e a oposição, Bolsonaro usuou 7 de setembro para fazer campanha eleitoral.

Mas é bom lembrar que Bolsonaro convocou o povo a participar das comemorações. E o povão foi para as ruas, principalmente em Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo.

Resta saber se as manifestações de 7 de setembro terão influência no resultado das eleições presidenciais do próximo dia 2. Ninguém sabe. Mas ficou claro que o presidente Jair Bolsonaro conseguiu mobilizar a opinião pública para as comemorações de 7 de setembro.

Só que o TSE proibiu Bolsonaro usar na propaganda eleitoral as imagens de 7 de setembro.

7 de setembro de 2022

As manifestações populares

 O termômetro do processo eleitoral será nesta quarta-feira, 7 de setembro. O presidente Jair Bolsonaro, candidato à reeleição, está convocando o povo a participar das manifestações populares.Quer dar uma demonstração de que está vivo na disputa presidencial.

No entanto, o seu adversário, Luiz Inácio Lula da Silva, é o líder nas pesquisas e pode até ganhar as eleições no primeiro turno. No segundo turno é outra eleição.

Só que as pesquisas estão sendo muito questionadas pelos aliados do presidente Jair Bolsonaro. Por isso mesmo, consideram o 7 de setembro como termômetro da disputa presidencial.

O que se espera  é uma manifestação pacífica, sem qualquer violência. Mas as autoridades vão tomar algumas medidas para evitar qualquer excesso . Os próprios ministros do Supremo Tribunal Federal estão sendo aconselhados a permanecer em locais não identificados.

 O alvo principal é o ministro Alexandre Moraes, principal desafeto do presidente. Mas ele deverá permanecer em Brasília, na condição de presidente do Tribunal Superior Eleitoral. O seu esquema de segurança será rigoroso.

1 de setembro de 2022

Polarização vai para o segundo turno

Ninguém tem mais dúvida de que a  polarização entre o presidente Jair Bolsonaro e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai para o segundo turno. Consequentemente, a eleição não será decidida no próximo dia 3 de outubro.

O importante é saber   para quem  vão os votos de Ciro Gomes  e Simone Tebet. É possível que sejam divididos entre Bolsonaro e Lula. Quer dizer: haverá pouca influência.

Percebendo isso, o candidato do PT promete, a partir de agora, bater mais forte no Bolsonaro. É sinal de que a eleição ainda não está ganha. Ele ainda corre risco .

Bolsonaro, por sua vez, precisa melhorar o seu desempenho. O grande teste será o próximo dia 7 de Setembro, quando haverá manifestações populares em todo o Pais, principalmente em Brasília e Rio de Janeiro.

O que se espera é que essas manifestações sejam pacíficas e não de conflito para o bem do Páis. 

29 de agosto de 2022

Debate de xingatório

 O debate entre os presidenciáveis promovido pela Band foi mais de xingatório. As propostas de governo ficaram em plano secundário. 

Difícil, portanto, falar quem se saiu melhor. O candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, repetiu discursos anteriores. Jair Bolsonaro se defendeu dos ataques de seus opositores, mas promoveu também xingatório.

Ciro Gomes continua o mesmo na sua quarta disputa presidencial.A candidata do MDB, Simone Tebet, criticou a polarização entre Bolsonaro e Lula. Não empolgou.

Os mais criticados foram Bolsonaro e Lula. Foi realmente um debate de xingatório. Pouco acrescentou para a maioria do povo brasileiro.

Uma coisa é certa: a eleição será decidida no segundo turno entre Bolsonaro e Lula.

28 de agosto de 2022

Ninguém chuta cachorro morto

O PT de Lula e uma grande parte da grande mídia continuam batendo forte no presidente Jair Bolsonaro. É sinal de que o atual presidente está forte. Ninguém chuta cachorro morto. Ele vem crescendo gradativamente perante a opinião pública.

Mas as pesquisas dão o candidato petista como favorito na disputa presidencial com Jair Bolsonaro. Só que cada instituto apresenta diferente a avaliação dos dois candidatos. Por esta razão tais pesquisas estão sendo muito questionada.

O que se observa neste momento é um pequeno avanço do presidente Jair Bolsonaro. E um dos motivos é o ajuste nas pesquisas. Foi sempre assim. E quando isto não acontece, a zebra aparece. Foi assim por ocasião da última eleição para o Senado em Minas Gerais.

A ex-presidente Dilma Rousseff até a véspera da eleição liderava as pesquisas como candidata ao Senado. Não houve o ajuste nas pesquisas e a ex-presidente amargou um quarto lutar na eleição. Não quer dizer, com isso, que o candidato petista à presidência da República corre o risco de perder a eleição. Ele continua como líder nas pesquisas. Mas até a eleição, em dois de outubro, o quadro eleitoral pode mudar.

19 de agosto de 2022

O ajuste nas pesquisas

 Alguns institutos têm mostrado um crescimento do presidente Jair Bolsonaro em relação ao ex-presidência Luiz Inácio Lula na disputa pela presidência da República nas eleições do dia 2 de outubro.

Não houve, propriamente, um crescimento, mas, sim, um ajuste nas pesquisas. A tendência é um crescimento maior na medida que as eleições vão se aproximando. Entre os evangélicos, Bolsonaro está na frente.Subiu de 43 para 49. Lula caiu.

A pesquisa, de um modo geral, induz o eleitor a votar no candidato melhor avaliado. Por esta razão ela é muito questionada.

É possível que,em alguns casos, ela seja manipulada para beneficiar determinado candidato. Mas nem sempre esta estratégia manipuladora funciona.

O melhor exemplo foi a disputa da ex-presidente Dilma Rousseff pelo Senado por Minas Gerais na última eleição. Até as vésperas da eleições, alguns institutos apontavam a ex-presidente como favorita. Ela acabou  ficando em quarto lugar. Neste caso,não houve o ajuste nas pesquisas e o resultado foi a derrota da candidata petista.

17 de agosto de 2022

Solenidade entre adversários

O ponto alto da posse do ministro Alexandre Moraes como presidente do Tribunal Superior Eleitoral foi a presença de dois ferrenhos adversários da sucessão presidencial: o presidente Jair Bolsonaro e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Estiveram presentes também os ex-presidente Jose Sarney, Michel Temer e Dilma Rousseff. além dos presidentes do Senado e da Câmara dos Deputados, ministros de Estado e outras autoridades.

Em seu discurso de posse, Alexandre Moraes não apresentou nenhum fato novo. Apenas repetiu o que vem defendendo: fortalecimento da democracia, segurança das urnas e outras coisas mais.

O que se espera do novo presidente do TSE é serenidade e transparência no exercício do cargo e nada mais.

É preciso também que o presidente Jair Bolsonaro contribua para o fortalecimento da democracia e faça cumprir o que determina a Constituição.

Agora é esperar o que vem por aí até 2 de outubro, quando serão realizadas as eleições.

12 de agosto de 2022

Aécio é a principal liderança do PSDB

Queiram ou não, Aécio Neves ainda é a principal liderança do PSDB  mineiro, com grande influência dentro do partido no plano nacional.

Estava na frente nas pesquisas como candidato ao Senado, mas decidiu concorrer à reeleição e, provavelmente, será um dos mais votados à Câmara Federal.

Só que o PSDB sai mais enfraquecido, porque não terá candidato próprio à presidência da Republica e em Minas o seu candidato a governador, Marcus Pestana, ainda não decolou em decorrência da polarização entre o governador Romeu Zema e o ex-prefeito Alexandre Kalil.

Salve-se apenas Aécio Neves, que dificilmente apoiará o ex-presidente Lula em Minas. Aécio, no entanto, ainda não se posicionou oficialmente em relação ao seu candidato ao Senado.


2 de agosto de 2022

Política é a arte de transigir

 Política é a arte de transigir. Quem não transige não é político.  É oportunismo. O jornalista Eduardo Costa foi vítima dessa intransigência. Foi convidado pelo governador Romeu Zema para o ser o seu vice na sua reeleição.

Mas a intransigência do PSDB inviabilizou a indicação de Eduardo Costa em nome da candidatura de Marcus Pestana ao governo do Estado, que ainda não decolou em decorrência da polarização entre o atual governador e o ex-prefeito de Belo Horizonte.

O governador Romeu Zema lamentou não ter Eduardo Costa como o seu vice. Mas se for reeleito, não há dúvida de que ele terá o jornalista como um dos seus principais auxiliares.

Fico triste porque conheço muito bem Eduardo Costa. Trabalhamos juntos na Assessoria do então governador Francelino Pereira. Ele foi um companheiro competente, simples e leal. Para mim, ele continua o mesmo. 

1 de agosto de 2022

Zema pode ser reeleito no primeiro turno

 Com o início da campanha eleitoral a partir do próximo dia 16, será possível fazer uma melhor avaliação sobre o quadro eleitoral brasileiro. A polarização entre Bolsonaro e Lula está consolidada, mas com risco democrático por causa da radicalização entre os dois candidatos à presidência da Republica.

As pesquisas com o inicio da campanha eleitoral serão mais confiáveis, o que não ocorre neste momento.

Para os políticos, serão liberadas entrevistas presenciais e online, viagens pelos estados e pelo país, expor ideias e projetos políticos, de acordo com a lei 9.504, de 1997.

São cinco cargos em disputa: presidência da Republica, governador, senador, deputado federal e deputado estadual.

O problema todo é a segurança das urnas para evitar a fraude. O TSE garante que elas são seguras, mas o presidente Jair Bolsonaro quer mais transparências com a participação das forças armadas. O clima, portanto, é de muita tensão e a eleição será no dia 2 de outubro. Até lá muita coisa poderá ocorrer em decorrência dessa polarização entre Bolsonaro e Lula.

Em Minas, as pesquisas estão mostrando que o atual governador Romeu Zema poderá ser reeleito ainda no primeiro turno numa disputa com o ex´-prefeito Alexandre Kalil.

11 de julho de 2022

Risco democrático com a radicalização

 A democracia brasileira corre risco com a radicalização política. E a radicalização parte para a violência. A tendência é o seu  agravamento com o início da campanha eleitoral.

Bolsonaro e Lula, polarizados, precisam mudar a estratégia de campanha para não colocar em risco a frágil democracia brasileira.

Por falta de um candidato de terceira via, o País, lamentavelmente, está dividido. O Supremo Tribunal Federal deveria ser o guardião da Constituição. Mas, infelizmente, o STF vai se transformando num colegiado político. Com isso, vai perdendo a sua credibilidade.

Se não aparecer um bombeiro, o Pais corre o risco de um retrocesso político. O que o povo deseja é uma eleição tranquila, sem radicalismo. Mas neste momento, a situação é de incerteza sobre o futuro do País.


8 de julho de 2022

Eleitor de baixa renda ainda está desinformado

 Comprovadamente, não há ato de corrupção do presidente Jair Bolsonaro. Só há denuncias e muitas delas não são consistentes. Ainda assim, a grande mídia , em alguns casos, ainda insiste em fazer acusações ao governo.

Mas nem por isso, Bolsonaro é imune de críticas. O seu grande erro foi na escolha dos seus principais auxiliares. Vários ministros foram exonerados por desvio de conduta.

O caso mais recente foi o pedido de exoneração do presidente da Caixa Econômica Federal. Pedro Guimarães. Ele é acusado de assédio sexual e moral.

Resta saber se todas as denuncias contra o governo terão reflexos nas próximas eleições. É possível que a desinformação de uma grande parte do eleitorado  de baixa renda seja favorável ao ex-presidente Lula. Mas é bom esclarecer que o povo, de um modo geral, está consciente do que está ocorrendo no País, o que torna a eleição indefinida neste momento.

Só com o inicio da campanha eleitoral será possível fazer uma analise mais real sobre as próprias eleições.

25 de junho de 2022

Vulgarizando as pesquisas

 Em período pré-eleitoral, as pesquisas devem ser recebidas com cautela em se tratando de assuntos econômicos e políticos.

É possível que algumas delas sejam manipuladas. Afinal, uma eleição como a de presidência da República e de governadores envolve interesses econômicos e políticos.

É preciso conhecer a sua metodologia. Se ela foi feita em reduto do ex-presidente Lula, obviamente, ela será favorável ao candidato do PT. O mesmo ocorre em reduto do presidente Jair Bolsonaro. Sai na frente o atual presidente.

O que se observa neste momento é a vulgarização das pesquisas, que só servem para confundir o eleitor e não para esclarecê-lo. Estão fazendo pesquisas até sobre assuntos que pouco interessam a opinião pública. A prioridade é a pesquisa eleitoral, que em alguns casos, pode ser manipulada.

O melhor exemplo de que as pesquisas não são muito confiáveis ocorreu em Minas, por ocasião da última eleição para o Senado. A ex-presidente Dilma Rousseff liderava as pesquisas como candidata do PT até as vésperas da eleição. Acabou derrotada e amargou um quarto lugar. A grande zebra foi a eleição de Rodrigo Pacheco, atual presidente do Senado.

22 de junho de 2022

PSDB mineiro é uma incógnita

Com a possível polarização entre Zema e Kalil, a grande incógnita é o posicionamento do PSDB nineiro em relação à sucessão estadual. Vai depender muito do principal líder do partido, que é o deputado federal Aécio Neves.

A tendência do eleitor tucano é apoiar o atual governador Romeu Zema. Aécio também seguiria essa tendência.

Já o ex-governador Antônio Anastasia vai apoiar o ex-prefeito Alexandre Kalil. Mas ele deixou de ser político para ser ministro do Tribunal de Contas da União. Tem pouca influência no processo eleitoral.

O MDB está dividido entre Zema e Kalil. A maior dificuldade do ex-prefeito de Belo Horizonte é conquistar o voto do interior. Por isso mesmo está colado no ex-presidente Lula.

Já o presidente Jair Bolsonaro ainda não se posicionou claramente sobre a sucessão mineira. Mas os seus eleitores devem apoiar Romeu Zema.

O quadro eleitoral mineiro deve sofrer mudanças com o inicio da campanha eleitoral. Mas no momento, o quadro está indefinido. 

6 de junho de 2022

As pesquisas eleitorais são confiáveis?

As pesquisas eleitorais são confiáveis sobre os candidatos às eleições de outubro? Algumas sim. Outras não. Dependem da metodologia. Se ela for feita em redutos eleitorais de Lula, o ex-presidente sai na frente. O mesmo ocorre se essa mesma pesquisa se deu onde Bolsonaro está bem. Sai na frente o atual presidente.

Mas neste momento, o que se observa é pesquisa por todo lado e acaba confundindo o eleitor. A sucessão presidencial e a de governadores envolve interesses econômicos e políticos de muita gente.

É bom lembrar que a ex-presidente Dilma Rousseff foi lider nas pesquisas  até pouco antes das eleições como candidata ao Senado por Minas Gerais.  Perdeu a eleição e amargou com um quarto lugar.

Por isso mesmo, o resultado de uma pequisa deve ser recebida com cautela. É preciso saber qual foi a sua metodologia para então fazer um julgamento correto sobre o atual quadro eleitoral dos candidatos às eleições de outubro.

26 de maio de 2022

O candidato a vice é um complicador

 Por incrível que pareça, o candidato a vice tem sido um complicador para os partidos políticos. A indicação do ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin para vice de Lula na sucessão presidencial não agradou uma parte do PT. Mas os descontentes tiveram que engolir a decisão do ex-presidente.

Resta saber se Geraldo Alckmin acrescenta votos para o candidato petista. O fato é que o ex-governador de São Paulo está desgastado, já que no PSDB foi um ferrenho adversário de Lula.

O atual presidente da República, Jair Bolsonaro, oficiamente, ainda não anunciou o seu vice. Deve estar fazendo sondagens para tomar a decisão.

Em Minas, o ex-prefeito Alexandre Kalil estava  em dificuldade para indicar o seu vice. Inicialmente, falou-se no presidente da Assembleia Legislativa, deputado Agostinho Patrus. Mas ele já não pensa mais em compor a chapa. O nome agora  é a do deputado estadual do PT, André Quintão. Reginaldo Lopes, que desistiu da disputa ao Senado, deve concorrer à reeleição a deputado federal.

O governador Romeu Zema, que vai tentar a reeleição, também não decidiu quem será o seu vice. O nome em evidência é a do deputado Bilac Pinto. Por aí se vê que o vice deveria ser um agregador, mas, na realidade, surge como um complicador para os candidatos à presidência da República e ao governador de Minas

24 de maio de 2022

Para onde vão os votos de Dória?

 Para onde vão os votos do ex-governador João Dória, que, por falta de apoio político dos tucanos, desistiu da disputa presidencial? É difícil saber o que pensa o eleitor. Na maioria dos casos, o eleitorado não segue os acordos partidários, ainda mais que os partidos políticos, de um modo geral, estão deteriorados.

O ex-governador de São Paulo está colhendo o que plantou. Radicalizou muito com o presidente Jair Bolsonaro e atropelou muita gente para se apresentar como candidato à presidência da República.

Não vai abandonar a política, conforme declarou. Mas é incerto o seu futuro político. A sua grande força era o governo de São Paulo. Mas  isso acabou.

O PSDB saiu também  perdendo e sem rumo. O partido está muito dividido e sem uma liderança forte.

A sua representação no Congresso Nacional deve cair nas próximas eleições. Está fraco também em vários Estados. 

A terceira via também está sepultada pela polarização entre Bolsonaro e Lula. O País vive um momento incerto diante de um quadro eleitoral conturbado.

11 de maio de 2022

Impasse Lula-Kalil beneficia Zema e Silveira

 O Impasse entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva  e o ex-prefeito Alexandre Kalil por causa da disputa pela Senado - Reginaldo Lopes, do PT, e Alexandre Silveira, do PSD -  beneficia o atual governador Romeu Zema, que vai tentar a reeleição em outubro próximo.

Lula insiste em apoiar o seu candidato ao Senado, Reginado Lopes,  e Kalil não abre mão de Alexandre Silveira. Esse conflito beneficia Zema e Silveira. Neste caso, Lula e Reginaldo saem perdendo. assim como Kalil.

Os acordos de cúpulas nem sempre funcionam. O eleitorado já está mais independente. Em muitos casos, não segue a orientação partidária.

Existe outro candidato ao Senado, Cleitinho Azevedo (Cidadania), que está crescendo nas pesquisas. 

O quadro sucessório mineiro está muito embolado. Mas deve mudar com o inicio da campanha eleitoral.

8 de maio de 2022

O clima é de insegurança

 Aumenta a tensão política e de insegurança jurídica com a aproximação das eleições de outubro. Alguns institutos mostram um empate técnico entre Bolsonaro e Lula nas pesquisas. Em outros, Lula lidera.

A tensão política se agrava com a decisão do ministro Alexandre Moraes de exigir  do deputado Daniel Silveira novamente o uso de tornozeleira eletrônica.

Só que o parlamentar se recusa a usar a tornozeleira pelo fato de estar amparado pelo decreto de idulto do presidente Jair Bolsonaro que o inocentou da decisão condenatória do Supremo Tribunal Federal.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, defende harmonia entre os Poderes se reunindo apenas com o presidente do STF. O Executivo, no caso o presidente Jair Bolsonaro, nem convidado foi.

Por aí se vê que a tensão política vai se agravando com a aproximação das eleições de outubro. É difícil neste momento fazer qualquer previsão sobre o futuro do Pais.

O presidente Jair Bolsonaro já anunciou que haverá uma auditoria para acompanhar a realização do processo eleitoral.

2 de maio de 2022

Não há favorito na sucessão presidencial

 Parece que o Congresso Nacional começa a reagir em relação às ultimas decisões do Supremo Tribunal Federal. O objetivo é frear um pouco o STF, principalmente no que diz respeito às decisões envolvendo a política.

Os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado já anunciaram que cassação de mandato de parlamentar é da competência do Congresso Nacional.

O deputado Daniel Silveira, condenado pelo STF a 8 anos e 9 meses de prisão, sai fortalecido porque a cassação do seu mandato vai depender da aprovação pela Câmara dos Deputados.

O que está agora em discussão é o decreto do presidente Jair Bolsonano, dando indulto ao parlamentar, o que significa anular a prisão de Daniel Silveira.

O relator do processo no STF, Alexandre Moraes, entende que a inelegibilidade do parlamentar prevalece, ou seja, ele não poderá disputar as próximas eleições. É uma discussão que vai continuar rendendo. Infelizmente.

O juiz, no caso os ministros do STF, deve falar apenas no processo. Mas a maioria está extrapolando, falando demais, principalmente nas questões envolvendo políticos.

Para complicar ainda mais a crise envolvendo os três Poderes, o deputado Daniel Silveira foi indicado pelo PTB para participar da Comissão de Justiça da Câmara e em mais quatro comissões.

O presidente Jair Bolsonaro, por sua vez, quer uma comissão das Forças Armadas engajada na apuração das eleições de outubro. Ele disse que as Forças Armadas foram convidadas a participar do processo eleitoral.

Por aí se vê que a crise não tem data para terminar.

PESQUISAS

As manifestações populares de primeiro de maio favoráveis ao presidente Jair Bolsonar e ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não correspondem às pesquisas eleitorais sobre a sucessão presidencial. Neste momento, a impressão que se tem é que não há favorito na disputa pela presidência da Republica. 



25 de abril de 2022

Radicalização política se agrava

 A radicalização política se agrava com a aproximação das eleições presidenciais de outubro. O ministro Luiz Carlos Barroso chega a dizer, sem citar o nome do presidente Jair Bolsonaro, que as Forças Armadas estão sendo orientadas para criticar o processo eleitoral brasileiro.

O ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira, por sua vez afirma que as declarações de Barroso, sem provas, são irresponsáveis.

Já os aliados do presidente Jair Bolsonaro estão prometendo para o primeiro de maio manifestações pedindo o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.

Esse é o clima da sucessão presidencial: radicalismo entre o presidente Jair Bolsonaro e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A radicalização é um desserviço ao Pais.

20 de abril de 2022

Polarização também em Minas

 Não há mais dúvida de que haverá uma polarização entre o presidente Jair Bolsonaro e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na disputa pela presidência da República.

O candidato da terceira via não prosperou, mesmo porque o articulador dessa proposta, Gilberto Kassab, fracassou. Apenas tem influência política em São Paulo onde foi prefeito. Não é um líder nacional.

Também em Minas haverá uma polarização entre o governador Romeu Zema e o ex-prefeito Alexandre Kalil.

Zema é tido como favorito, embora Kalil ainda procure espaços em outros partidos. Deve ter o apoio do PT e do PSB. O PSD está dividido. 

O resultado da eleição ainda é imprevisível. Se a eleição para governador for decidida no segundo turno fica ainda mais complicada, já com os deputados estaduais e federais já eleitos. Eles não vão se envolver muito na eleição do segundo turno. Foi sempre assim.

1 de abril de 2022

Kassab, o articulador que fracassou

 O presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, tem sido o articulador político para o lançamento do candidato de terceira via à presidência da República. Mas em todas as suas iniciativas, ele fracassou.

Kassab, no início, lançou o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, como o candidato ideal.Mas fracassou, porque a possível candidatura de Pacheco não decolou.

A sua segunda tentativa foi investir no ex-governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, que preferiu continuar no PSDB como possível candidato derrotado nas prévias do partido.

A  possível candidatura presidencial  de Eduardo Leite representaria uma traição ao governador de São Paulo, João Dória,que como candidato, também não decolou.

Mas há uma explicação para o fracasso de Gilberto Kassab. Ele não é um líder político nacional. A sua influência política está restrita a São Paulo onde foi prefeito.

É possível que ele ainda tente um terceiro nome como candidato de terceira via. Mas vai difícil, porque a polarização entre Bolsonaro e Lula está praticamente consolidada.

25 de março de 2022

Alckmin pouco acrescenta para Lula

 O ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, que será o vice de Lula na sucessão presidencial, deixou o PSDB para ingressar no PSB, mas não levou nenhum deputado federal ou estadual tucano para o seu novo partido.

É a constatação de que Alckmin não tinha mais prestigio e espaço no seu antigo partido. Consequentemente, pouco acrescenta para o ex-presidente Lula como vice do candidato petista, em termos eleitorais.

O ex-governador de São Paulo, no passado, foi um ferrenho adversário político do ex-presidente Lula. Agora, estão abraçados e juntos. Resta saber quem perde mais: Lula ou Alckmin. Uma coisa é certa: Alckmin não será um novo José Alencar como vice do ex-presidente.

Outro que está em baixa é o atual governador de São Paulo, João Dória. Ainda não decolou como candidato tucano à presidência da República.

A sucessão presidencial anda terá muitos desdobramentos, a partir do inicio da campanha eleitoral pelo rádio e televisão.

Kalil

Alexandre Kalil se afastou da prefeitura de Belo Horizonte para disputar o governo de Minas. Terá que viajar muito pelo interior onde não está bem. Já foi a São Paulo pedir o apoio do ex-presidente Lula. Em Belo Horizonte sofreu desgaste junto ao empresariado. Se isolou na Prefeitura e terá agora se abrir mais para conquistar o mandato de governador. Neste momento, o governador Romeu Zema, que vai tentar a reeleição, está na frente nas pesquisas.

22 de março de 2022

Kalil à procura de Lula

 Foi noticiado que o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, foi a São Paulo se encontrar com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. É sinal de que Kalil quer o apoio de Lula ao governo de Minas.

Seria o contrario se o encontro entre Lula e Kalil fosse em Belo Horizonte, ou seja, o ex-presidente viria pedir o apoio do atual prefeito à sua candidatura à presidência da República.

O encontro de São Paulo mostra claramente que Alexandre Kalil não está muito convencido de que será o vitorioso ao governo de Minas. E as pesquisas revelam que o atual governador, Romeu Zema, é o favorito para conquistar mais um mandato.

Mas ainda é muito cedo para uma melhor avaliação sobre a sucessão mineira. Vai depender muito das composições políticas.

15 de março de 2022

Alckmin não será um novo José Alencar

O ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, filia-se ao PSB e deve ser o vice de Lula na sucessão presidencial. O que se indaga é se ele como vice do candidato petista representaria a terceira via que está faltando para confrontar com o atual presidente Jair Bolsonaro?

Uma coisa é certa: Alckmin não será um novo José Alencar. É politico e tem ambições de ser governo. 

Não é unanimidade dentro do PT, porque Alckmin é um ex-tucano que no passado atacava o ex--residente Lula. É uma aliança para ganhar a eleição e não para governar.

Já foi dito neste espaço que o vice, de um modo geral, é um conspirador permanente. Trabalha sempre para derrubar o titular e assumir o cargo. Foi sempre assim, principalmente na área municipal e estadual.

Na sucessão presidencial, a exceção ficou por conta de José Alencar e Marcos Maciel.O primeiro como vice de Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-governador de Pernambuco como vice de Fernando Henrique Cardoso

Não queremos dizer com isso que Geraldo Alckmin como vice de Lula será um conspirador, Apenas não será um novo José Alencar.

PACHECO

A candidatura presidencial de Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, não decolou. Por isso mesmo desistiu da disputa. O seu objetivo agora é conseguir a reeleição para continuar presidindo o Senado. Mas não vai ser fácil. Está muito desgastado perante a base do governo.

6 de março de 2022

Político sem voto não disputa eleição

 Com raríssimas exceções, político sem voto não disputa a eleição, porque a derrota eleitoral é traumática. Em alguns casos, o político  vai para o hospital.

Na minha longa atividade como jornalista, pude sentir isso. Prefiro não divulgar aqueles que deixaram de disputar uma eleição, porque já não tinham mais voto. Alguns até que mereciam a reeleição pelo seu desempenho como parlamentar ou como ocupante de cargo no Executivo.

Agora, lí nos jornais que o senador Rodolfe Rodrigues desistiu de disputar o governo do Amapá para participar como um dos coordenadores da campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Ele, que já foi eleito deputado estadual e federal e senador pelo Amapá, concorreria nas próximas eleições como candidato ao governo daquele Estado. Seria uma consagração caso fosse eleito. Mas parece que o senador não está confiando muito na sua eleição e fez a opção de deixar a disputa para participar da campanha de Lua como um dos coordenadores.

Outro que não está muito confiante em disputar as próximas eleições é o senador Rodrigo Pacheco, presidente do Senado. Ele surgiu como um possível candidato de terceira via à presidência da República, por indicação do seu padrinho político, o ex-prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab. Pacheco ainda não decidiu se entra na disputa, mas a sua candidatura efetivamente não decolou. Não tem voto.

Voltamos a repetir: político sem voto não disputa eleição.

23 de fevereiro de 2022

Azeredo lança livro escrito na prisão

 O ex´governador Eduardo Azeredo, de Minas Gerais, lança ,hoje. dia 7, na Academia Mineira de Letras, o seu livro de memórias escrito no período em que esteve preso no antigo Quartel do Corpo de Bombeiros, em Belo Horizonte, no processo "Mensalão Mineiro" em que ele considera um absurdo e injusto por falta de provas.

Organizado pelo jornalista Francisco Brant, o livro - O "X" No Lugar Certo - Desafios e Memórias da vida Pública - traz o depoimento do ex-ministro Carlos Mário da Silva Velloso, ex-presidente do STF, do ex-prefeito de Manaus, Arthur Virgílio e de Amilcar Martins, seu velho amigo.

Azeredo fala sobre a sua trajetória como político, prefeito de Belo Horizonte, governador de Minas e faz críticas ao ex-ministro Joaquim Barbosa, do STF, ao ex-procurador-geral Rodrigo Janot e ao denunciante, Nilson Monteiro.

Azeredo diz ainda que "as pequenas mãozinhas dos netinhos, quando me acenavam após o final da visita me engasgavam e me embaçavam os olhos. Nesses momentos, o melhor era parar de escrever; não dava para continuar"...

Na terceira parte do livro, Azeredo denuncia com indignação "a covarde injustiça de que foi vitima em um processo eivado de incorreções de toda ordem, como a utilização de um documento falso, forjado por um estelionatário  e falsário, que resultou na sua condenação".

A angustia do ex-governador só foi efetivamente resolvida com a anulação de todo o processo, através da ultima decisão do Supremo Tribunal Federal, em 30 de junho de 2021.

A expectativa é de que os tucanos mineiros vão prestigiar o lançamento do livro, no próximo dia 7, a partir das 19h, na Academia Mineira de Letras, na rua da Bahia.

12 de fevereiro de 2022

Pacheco continua em cima do muro

 O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, continua em cima do muro em relação ao seu posicionamento sobre as próximas eleições.

O seu padrinho político, Gilberto Kassab, presidente nacional do PSD, anunciou, recentemente, que Pacheco seria candidato à presidência da República. Só que o senador mineiro ainda não se posicionou. Continua em cima do muro.

A sua possível candidatura não decolou. até mesmo em Minas Gerais onde sofreu desgaste por causa do seu distanciamento em relação ao presidente Jair Bolsonaro.

É bom lembrar que Bolsonaro apoiou Pacheco na sua eleição para presidente do Senado, mas hoje está bem distanciado do presidente.

No caso da sucessão mineira, a tendência é Rodrigo Pacheco apoiar o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil. Mas ele, oficialmente, ainda não anunciou esse apoio. Está também em cima do muro.

Na sua mais recente entrevista, Gilberto Kassab já não fala com convicção de que Pacheco irá disputar o Planalto. Diz apenas que acredita que ele será candidato.


2 de fevereiro de 2022

Bolsonaro não prevaricou

Em relatório encaminhado ao Supremo Tribunal Federal, a Polícia Federal concluiu que o presidente Jair Bolsonaro não prevaricou no caso da negociação para compra da vacina indiana Covaxin. A PF não identificou conduta criminosa de Bolsonaro.

O inquérito foi instaurado com base no relatório da CPI da Pandemia do Senado, cujo relator foi o senador oposicionista Renan Calheiros, do MDB. A decisão da Polícia Federal mostra claramente que a CPI da Pandemia  agiu politicamente, já visando as eleições presidenciais deste ano.

Com isso, todo o trabalho da CPI da Pandemia passa a ser questionado e o senador Renan Calheiro ainda fala na criação de uma outra CPI com o mesmo objetivo. Parece até brincadeira

Mas não fica só nisso. O senador Rodolfe Rodrigues quer explicação da Policia Federal e do ministro da Justiça sobre a conclusão do inquérito isentando o presidente Jair Bolsonaro. É muita politicagem.

 

29 de janeiro de 2022

O maior atrito será com Moraes presidindo as eleições

 Ninguém tem dúvida de que a explosão da crise entre o presidente Jair Bolsonaro e o ministro Alexandre Moraes poderá ocorrer com Moraes presidindo as próximas eleições.

Antes mesmo de assumir a presidência do TSE, o ministro Alexandre Moraes está sendo muito questionado pelos aliados do presidente Bolsonaro.

A crise se agravou com a recusa do presidente Bolsonaro de prestar depoimento à Polícia Federal sobre o vazamento de um inquérito sigiloso em que se apura a possível participação do presidente da República. 

Numa decisão monocrática, Alexandre Moraes determinou que Bolsonaro prestasse tal depoimento ontem, às 14h, mas o presidente não compareceu, embora tenha apresentado recurso que foi recusado por Moraes.

A crise é muito grave e o desfecho é imprevisível. Resta saber se o ministro Alexandre Moraes terá serenidade para presidir com isenção as próximas eleições, tendo em vista que Jair Bolsonaro é candidato à reeleição.. 

27 de janeiro de 2022

O vice é para compor e ganhar a eleiçãol

Temos vários postulantes à presidência da Republica e aos governos estaduais. Mas nenhum deles escolheu o seu vice, que precisa ser muito confiável para não conspirar com o titular que for eleito.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva namora o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, como seu vice. Mas o casamento ainda não foi concretizado. Há resistência por parte do eleitorado dos dois lados.

O presidente Jair Bolsonaro, que vai tentar a reeleição, não diz quem será o seu vice, o mesmo ocorre com o ex-juiz Sergio Moro, além de Ciro Gomes.

Em Minas, na disputa pelo governo do Estado, o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, não abre o jogo sobre o seu possível vice. Comenta-se que o presidente da Assembleia Legislativa, Agostinho Patrus, poderia ser o candidato.

Também o governador Romeu Zema, que é candidato à reeleição, não dá sinais sobre o seu vice. Essa indefinição é até natural. Depende muito das composições políticas nos Estados e nos grandes municípios. Foi sempre assim.

O fato é que a escolha do vice é para compor e ganhar a eleição. 

23 de janeiro de 2022

Pesquisa eleitoral é confiável?

As pesquisas eleitorais são confiáveis? No caso da sucessão presidencial, elas estão muito questionadas, principalmente por parte dos aliados do presidente Jair Bolsonaro.

Lula, em todos os cenários, aparece em primeiro lugar. Mas é bom lembrar que a petista Dilma Rousseff liderava as pesquisas como candidata ao Senado por Minas Gerais, na última eleição. Perdeu a eleição, ficando em quarto lugar.

A derrota da ex-presidente Dilma Rousseff reforça a opinião daqueles que estão questionando as pesquisas. No caso da ex-presidente, houve realmente manipulação? É possível que sim.

É possível também que o ex-presidente Lula esteja neste momento  na frente nas pesquisas em relação ao seu concorrente, já que o presidente Jair Bolsonaro sofreu muito desgaste com a pandemia. Além disso, sofre forte oposição por parte da grande mídia.

Uma coisa é certa: a sucessão presidencial está polarizada entre Lula e Bolsonaro. A chamada terceira via está inviabilizada.

14 de janeiro de 2022

Desconfiança mútua para governar

 Luiz Inácio Lula da Silva confia em Geraldo Alckmin como seu vice na sucessão presidencial? 

Para ganhar a eleição, vale tudo. Os conflitos do passado deixam de existir. Mas eleitos,  começam a surgir os problemas de relacionamentos  A confiança passa a não existir. 

Já foi dito neste espaço que o vice, com raríssima exceção, é um conspirador permanente. Trabalha para derrubar o titular e assumir o cargo. Foi sempre assim na presidência da Republica, nos governos estaduais e municipais.

Mas temos exemplos de lealdade dos vices: Marco Maciel como vice de Fernando Henrique Cardoso e José Alencar como vice de Luiz Inácio Lula da Silva.

Agora, um ex-tucano, Geraldo Alckmin, aparece como possível vice de Luiz Inácio Lula da Silva. O eleitorado de ambos ainda não assimilou bem esse possível entendimento partidário. Ainda existem muitas feridas que não foram cicatrizadas, o que significa  uma desconfiança mútua para governar.

Mas em política, tudo é possível quando está em jogo o Poder.

6 de janeiro de 2022

Polarização radicaliza a sucessão

 A polarização entre Bolsonaro e Lula na disputa pela presidência da República radicaliza ainda mais a sucessão presidêncial. O chamado candidato de terceira via está inviabilizado. Com isso, o eleitorado não tem outra opção: votar em Bolsonaro ou no Lula.

Os demais candidatos como Sergio Moro, Ciro Gomes, Rodrigo Pacheco, entre outros, servirão apenas pra compor com o atual presidente ou com Luiz Inácio Lula da Silva.

Com essa polarização entre Bolsonaro e Lula, a previsão é de uma eleição muito radicalizada e tumultuada.

O TSE, que será presidido por um desafeto de Bolsonaro, ministro Alexandre de Moraes, deverá ser muito questionado durante a campanha eleitoral.

Os dois candidatos, Bolsonaro e Lula, terão algumas dificuldades nos Estados para promover os arranjos partidários.

Em política, ninguém abre mão de nada, quando está em jogo o Poder. Foi sempre assim.Infelizmente.

2 de janeiro de 2022

O vice é para ganhar a eleição

 O vice é importante para ganhar a eleição, mas não é da confiança para o titular governar. Já foi dito neste espaço que, com raras exceções, o vice é um conspirador permanente para derrubar o titular e assumir o cargo. Foi sempre assim.

Mas há exceção. Marco Maciel foi leal como vice do então presidente Fernando Henrique Cardoso, o mesmo ocorreu com José Alencar como vice de Luiz Inácio Lula da Silva. Mas há casos em que o vice-prefeito, o vice-governador e o vice presidente conspiraram contra o titular.

Por esta razão, a maior dificuldade é encontrar um vice que seja da absoluta confiança do titular para ganhar a eleição e depois governar.

O ex-presidente Lula ainda não convenceu a sua base eleitoral de que o ex-tucano Geraldo Alckmin é de confiança para governador. Pode ser importante para ganhar a eleição. A indefinição persiste.

Ainda não se sabe quem será o vice do presidente Jair Bolsonaro, que vai tentar a reeleição. 

Em Minas, o governador Romeu Zema, que vai disputar a reeleição, ainda não decidiu quem será o seu vice. Na mesma situação está o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil.

Fala-se muito no presidente da Assembleia Legislativa, Agostinho Patrus. Será um bom candidato, até mesmo disputando como titular. Mas Alexandre Kalil ainda não abriu o jogo. Ele ainda não assumiu a condição de candidato.

A impressão dominante no meio político é de que a sucessão vai começar a clarear a partir de abril. Vamos aguardar, faltando nove meses para a eleição.