29 de junho de 2015

A crise inviabiliza o governo da presidente Dilma?

A crise inviabiliza o governo da presidente Dilma Rousseff? Vai depender muito da própria presidente. Se ela colocar um freio ao fisiolismo político e adotar medidas para colocar o Pais no caminho do crescimento, o cenário pode mudar positivamente.

Mas no momento, a situação é de muito pessimismo, com inflação alta, crescimento econômico pifio, desemprego em alta sem se falar no caos nas áreas da saúde, educação e em outros setores.

O que preocupa mais é a corrupção. Ninguém sabe qual será o desfecho da operação Lava-Jato. Os principais empreiteiros estão presos e as investigações estão se aproximando de figuras importantes do Planalto.

Na área do Congresso Nacional, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha,já fala no Parlamentarismo. Em momento de crise, o parlamentarismo não dá certo. O melhor exemplo ocorreu no governo de João Goulart.

A situação é realmente grave, porque o governo perdeu a credibilidade. Sem ela, tudo fica mais difícil.

26 de junho de 2015

Atrasar pagamento é retrocesso

O governador Fernando Pimentel admite atrasar o pagamento do funcionalismo caso a Assembleia Legislativa não aprove o projeto de lei 2.173/2015, de sua autoria, que permite utilizar o dinheiro de depósitos judicais para a quitação da folha de pagamento.A alegação é de que o Estado está sem recursos para manter o pagamento em dia.

No caso de Minas Gerais, atrasar  pagamento de servidores é um retrocesso inaceitável. É voltar a 1959, no governo de Bias Fortes, quando o pagamento estava atrasado. Só foi normalizado a partir de 1960, no governo de Magalhães Pinto.

Depois de Magalhães Pinto, nenhum governador atrasou o pagamento. Portanto, são 55 anos de normalidade do pagamento.

Agora, o governador Fernando Pimentel fala em atrasar o pagamento, o que inviabilizaria o seu próprio governo. Mas, sinceramente, não acreditamos que a atual administração chegue a esse ponto. Seria o fim do governo de Fernando Pimentel.

20 de junho de 2015

PT X PT

A um grupo seleto de padres e de dirigentes de entidades religiosas, o ex-presidente Luis Inácio Lula da  Silva fez duras criticas à presidente Dilma Rousseff, conforme publicou o jornal O Globo.

Lula disse que parece um governo de mudos. Ninguém dá notícias boas e enumerou as más notícias dadas pelo governo: inflação, aumento da conta de água, que dobrou; aumento da conta de luz, que para algumas pessoas triplicou; aumento da gasolina, do diesel, do dólar e das denuncias de corrupção da Lavo-Jato e outras coisas mais.

Foi um verdadeiro desabafo do ex-presidente, que citou também uma pesquisa  feita em Santo Andre e São Bernado, redutos do PT, onde o partido é rejeitado em 75%. Parecia o principal líder de oposição ao governo da presidente Dilma Rousseff. É o PT x PT, se digladiando. É um governo sem rumos. Difícil, portanto, fazer qualquer previsão sobre o futuro do País.

A matéria do jornal O Globo, obviamente, terá desdobramentos na área política.

15 de junho de 2015

Lacerda pode ser o candidato

Na convenção que elegeu o deputado federal Domingos Sávio presidente do PSDB mineiro, o prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, esteve presente e foi festejado pelos tucanos.

O que se comenta nos bastidores é de que ele poderá ser uma das opções para disputar o governo de Minas, apoiado pelos partidos atualmente afinados com o senador Aécio Neves.

É um bom candidato. Pelo menos, não é questionado em termos éticos. Atualmente, por delegação da direção nacional do PSB, Márcio Lacerda é o presidente do partido em Minas. Mas a legenda não está totalmente unida. Ainda assim, Márcio Lacerda é a principal liderança do PSB mineiro.

O primeiro passo do prefeito é fazer o seu sucessor. Mas não vai ser fácil indicar o candidato, tal é o número de postulantes.


13 de junho de 2015

A desconfiança entre PT e PMDB é mútua

No plano nacional, a desconfiança entre o governo da presidente Dilma Rousseff, do PT, e o PMDB é mútua.

Mas quando o governo tem dificuldades em aprovar alguma proposta no Congresso Nacional, é o PMDB que encontra a solução. Foi assim com a aprovação dos primeiros projetos do ajuste fiscal depois da indicação de Michel Temer como coordenador político do governo.

As dificuldades vão continuar existindo, porque nem o governo confia no PMDB nem os peemedebistas acreditam no Executivo. Já tentaram desestabilizar Michel Temer como coordenador político. Mas é ele que está salvando o governo na área do Congresso Nacional.

Resta saber até quando. A tendência é um agravamento nas relações entre petistas e peemedebistas por causa das eleições municipais do ano que vem. É só esperar.

No Congresso dos petistas, realizado em Salvador, o partido decidiu manter a aliança com o  PMDB. Foi uma decisão pragmática, porque o PT sabe que sem o apoio dos peemedebistas a governabilidade corre risco.

Já o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, não acredita numa aliança do seu partido com o PT na próxima sucessão presidencial.

12 de junho de 2015

Reforma politica não avançou

A não ser o fim da reeleição que terá de ser aprovada em mais um turno na Câmara dos Deputados e em dois turnos no Senado, a reforma política não avançou no Congresso Nacional. Continua sendo uma utopia.

No caso do financiamento de campanha, houve até um retrocesso. A Câmara aprovou uma emenda estabelecendo que o dinheiro vai para o partido e não para o candidato. Com isso, a medida beneficia mais a cúpula partidária, que fará a distribuição dos recursos para os candidatos.

Foi rejeitada também a proposta de acabar com as coligações partidárias, além de manter o voto obrigatório.

Uma das novidades: muda para 5 de janeiro a data de posse do presidente da República, atualmente em primeiro de janeiro, e fixa em cinco anos o mandato dos governadores, prefeitos, senadores, prefeitos, vereadores, além do presidente da República.

É bom esclarecer que o então presidente Fernando Henrique Cardoso chegou a priorizar a reforma política. Lula também a priorizou.  Mas ficaram apenas no discurso. Infelizmente, não há consenso sobre a reforma politica. Por isso mesmo ela continuará sendo uma utopia.

10 de junho de 2015

Crise econômica grave com governo impopular fraco

É realmente grave a crise econômica e as consequências são muito preocupantes. No setor produtivo, o que se observa são empresas fechando as suas portas com a demissão de empregados.

Mesmo com o pacote anunciado pela presidente Dilma Rousseff para aquecer a economia, os problemas em termos de crescimento econômico vão continuar existindo.

Quem sofre mais com a crise é o trabalhador, já que o seu salário  não dá mais para o seu sustento  por causa da  inflação em alta.

Os problemas nas áreas da saúde, educação, segurança, entre outras, não têm solução a curto prazo por falta de recursos.

Talvez o problema mais grave seja a perda da credibilidade do governo. Consequentemente, a crise vai se agravando cada vez mais num governo impopular fraco. Difícil, portanto, fazer qualquer previsão sobre o futuro do País.




8 de junho de 2015

Voto facultativo aumentaria a abstenção

Está para ser votado na Câmara dos Deputados o voto facultativo, que é adotado em vários países da Europa. Mas no Brasil, ele dificilmente será instituido porque aumentaria a abstenção. Ninguém tem dúvida disso por causa do desgaste da classe política.

Mas na prática, o voto já existe. Só que o eleitor, no caso da abstenção, terá que justificar perante à Justiça Eleitoral.

Os políticos temem que a abstenção seja superior ao número de votos válidos caso o voto facultativo seja instituido. É possível que isso ocorra. Consequentemente, a proposta em discussão na Câmara dos Deputados deverá ser rejeitada, prevalecendo assim o voto obrigatório..


6 de junho de 2015

Aécio vai perdendo espaço

Para alguns tucanos, o senador Aécio Neves, presidente nacional do PSDB, gradativamente, vai perdendo espaço dentro do seu próprio partido. Uma das causas é falta de sintonia com a bancada tucana na Câmara dos Deputados.

Alguns parlamentares entendem que o senador mineiro deveria fazer uma oposição mais contundente não só ao governo da presidente Dilma Rousseff como também ao governador de Minas, Fernando Pimentel.

Um parlamentar comentou que "o Aecio escorrega muito" quando se trata de fazer oposição. Com isso, ganha força dentro do partido como candidato de oposição à próxima sucessão presidencial o governador Geraldo Alckmin, de São Paulo.

Alckmin diverge também de Aécio quanto ao fim da reeleição. Já o senador José Serra entende que toda matéria polêmica tem de ser decidida em reuniões do partido e não isoladamente. É o grupo de São Paulo contra o senador mineiro.

Outra reclamação é de que Aécio está um pouco ausente de Minas Gerais, quando deveria estar presente para recuperar a sua base eleitoral perdida na última eleição.


1 de junho de 2015

Candidato natural não existe

Ainda não existe o chamado candidato natural à prefeitura de Belo Horizonte nas eleições do ano que vem. Mas em quase todos os partidos, é grande o número de postulantes. A maioria, no entanto, fala em disputar com outros objetivos: negociar.

O chamado candidato natural é aquele que, na opinião do eleitor, tem amplas possibilidades de ganhar a eleição, respaldado por um grande cabo eleitoral.

Só que ele ainda não existe. E não vai ser fácil encontrar um nome com grande densidade eleitoral. O País está carente de liderança  e com um quadro partidário deteriorado.