No plano nacional, a desconfiança entre o governo da presidente Dilma Rousseff, do PT, e o PMDB é mútua.
Mas quando o governo tem dificuldades em aprovar alguma proposta no Congresso Nacional, é o PMDB que encontra a solução. Foi assim com a aprovação dos primeiros projetos do ajuste fiscal depois da indicação de Michel Temer como coordenador político do governo.
As dificuldades vão continuar existindo, porque nem o governo confia no PMDB nem os peemedebistas acreditam no Executivo. Já tentaram desestabilizar Michel Temer como coordenador político. Mas é ele que está salvando o governo na área do Congresso Nacional.
Resta saber até quando. A tendência é um agravamento nas relações entre petistas e peemedebistas por causa das eleições municipais do ano que vem. É só esperar.
No Congresso dos petistas, realizado em Salvador, o partido decidiu manter a aliança com o PMDB. Foi uma decisão pragmática, porque o PT sabe que sem o apoio dos peemedebistas a governabilidade corre risco.
Já o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, não acredita numa aliança do seu partido com o PT na próxima sucessão presidencial.
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