26 de junho de 2017

Uma semana de muita turbulência

Esta semana será de muita turbulência política em Brasília, com o procurador-geral da República, Rodrigo Janot oferecendo denuncia contra o presidente Michel Temer. Ela terá que ser aceita pelo Supremo Tribunal Federal e aprovada por 342 dos 513 deputados para que o presidente Temer seja cassado.

Não vai ser fácil, porque Temer ainda tem apoio de sua base para barrar a denuncia de Janot. São necessários  apenas 172 votos.Mas de qualquer maneira, o presidente sofrerá desgaste político.

Enquanto isso, as reformas trabalhistas e previdenciária ficam em plano secundário, embora elas sejam importantes para o País. É possível que a trabalhista avance um pouco. Mas a previdenciária está empacada. Há quem diga que ela só será aprovada se for substancialmente alterada. É o Pais em crise permanente.

24 de junho de 2017

Fachin: não há crise institucional

O ministro Edson Fachin, do Supreno Tribunal Federal, e relator da Lava-Jato, disse que não há crise institucional. Enquanto isso, o procurador geral da República, Rodrigo Janot, deve apresentar na  próxima semana um pedido de cassação do mandato do presidente Michel Temer.

Com medo de ser grampeada, a presidente Carmen Lucia, do STF, pede a Polícia Federal para fazer uma varredura em seu gabinete.

Mas não fica só nisso. A Polícia Federal concluiu que não houve edição em gravação de Joesley com Temer. Com isso, a situação do presidente fica mais complicada.

Já o presidente do Conselho de Ética do Senado, João Alberto, do PMDB-AM, decidiu arquivar o pedido de cassação do mandato do senador Aécio Neves, por falta de provas.

A crise política,portanto, existe. Mas, institucionalmente, ela não existe, segundo garante o ministro Edson Fachin.


22 de junho de 2017

O STF e as delações premiadas

O Supremo Tribunal Federal não está decidindo agora os efeitos das delações premiadas. .

O que o STF está discutindo agora é se o ministro Edson Fachin deverá ser mantido como relator e se ele, sozinho, poderia homologar as delações. A maioria entendeu que sim. É uma decisão sem maiores consequências, porque o mérito será decidido pelo plenário. Ai é outra história.

Quanto à possível denuncia do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pedindo a cassação do mandato do presidente Michel Temer, ela terá que ser aprovada pelo STF. Mas a cassação do mandato do presidente vai depender também de autorização da Câmara dos Deputados. Será muito difícil, porque a oposição terá que conseguir 342 votos. Para arquivar a denuncia, basta o governo obter 172 votos.

Conclusão: dificilmente o presidente Michel Temer será afastado do cargo.

GALO

Difícil compatibilizar a presidência do Galo com a de secretário municipal da prefeitura de Belo Horizonte. É o que está acontecendo com Daniel Nepomuceno. Ele deveria fazer opção. Ou ser presidente do Atlético ou secretário da prefeitura de BH.

DINIS

O ex-presidente da Assembleia Legislativa, Dinis Pinheiro, continua viajando pelo interior com o objetivo de viabilizar sua candidatura ao governo de Minas.

PAGAMENTO

O governador Fernando Pimentel trabalha para acabar com o escalonamento do pagamento do funcionalismo estadual.

PREVIDÊNCIA

Há quem diga que a reforma previdenciária só será aprovada pelo Congresso Nacional mais para o fim do ano. Agora, ela dificilmente seria aprovada.

DENUNCIAS

Banalizaram as denuncias e prisões sobre corrupção. Elas já não provocam impacto perante a opinião pública. O que mais irrita o cidadão é a repetição de notícias. O deputado da mala já apareceu inúmeras vezes pela televisão.


21 de junho de 2017

Uma crise generalizada

A crise é generalizada. Ela atinge a todos os poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário, incluindo o Ministério Público, Polícia Federal e partidos políticos. Ninguém se entende mais. Com isso, o País está sem rumo.

O Supremo Tribunal Federal, em algumas questões, se transformou num colegiado politico. É até compreensível, já que a indicação dos seus integrantes pelo presidente da República é política.

Mas não deveria ser assim. O critério deveria ser pelo saber jurídico. As notícias são repetitivas e cansativas, envolvendo o presidente Michel Temer, Lula, Aécio, o dono da JMS e muita gente mais.

O povo, perplexo, não sabe o que poderá ocorrer no dia seguinte sobre essa crise generalizada.

20 de junho de 2017

Janot diferencia o caixa dois

A impressão que se tem nos meios políticos e de que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, busca apoio político ao propor a suspensão condicional do processo a deputados e senadores que são acusados de usar, em campanhas eleitorais, o caixa dois não vinculados a atos de corrupção.

Com isso, Janot ganha a simpatia dos parlamentares que usaram o caixa dois nas  campanhas eleitorais, o que significa apoio político ao procurador. Dizem que pelo menos 50 parlamentares poderão ser beneficiados.

Janot considera diferentes os casos em que candidatos receberam doações não registradas sem oferecer contrapartidas aos doadores. A penalidade seria menor.

O problema todo é que a crise vai se agravando, com o envolvimento do Executivo, Legislativo, Judiciário, Ministério Público, Polícia Federal e cúpula partidária.

18 de junho de 2017

Uma crise sem data para terminar

A crise política não tem data para terminar. É uma briga que envolve o Executivo, o Legislativo, o Judicíário, o Ministério Público, a Policia Federal e a cúpula partidária. O povão, por enquanto, está um pouco alheio. Não se envolve muito.

O procurador geral da República, Rodrigo Janot, não dá trégua ao presidente Michel Temer e pretende apresentar nova denuncia com o chefe de governo. A denuncia, no caso de afastamento ou cassação do mandato do presidente, depende de autorização da Câmara dos Deputados. Não ´haverá uma solução agora.

A expectativa agora gira em torno do Supremo Tribunal Federal, que na terça-feira, decide sobre a situação do senador afastado Aécio Neves. O procurador pede a prisão do senador mineiro.

Enquanto isso, o empresário Joesley Batista, sem ser preso, faz estrago na imagem do presidente Michel Teme4r ao afirmar, em entrevista  à revista Època, que Tmer era o chefe da quadrilha. O presidente, em nota oficial, diz que vai processar Joesley. Infelizmente, é um País em crise permanente.

13 de junho de 2017

Temer vai removendo os obstáculos

Gradativamente, o presidente Michel Temer vai removendo os obstáculos a seu governo. A oposição jogava numa decisão do Tribunal Superior Eleitoral pela cassação da chapa Dilma-Temer,, o que implicava no afastamento de Temer do governo. Só que a decisão foi favorável ao governo.

A oposição jogava também numa possível decisão do PSDB de se afastar do governo do presidente Temer.Em sua reunião de ontem, o partido decidiu continuar apoiado o presidente Temer.

Agora, a oposição está esperando por uma decisão do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, de pedir a cassação do mandato do presidente Michel Temer. Mas para que isso aconteça a Câmara dos Deputados terá que se manifestar, ou seja, apoiar ou não o afastamento do presidente.

Só que o governo neste momento tem maioria de 172 votos para barrar o pedido de cassação. Conclusão: não haverá cassação, a não ser que surja um fato novo relevante.

12 de junho de 2017

Temer resiste às pressões

O que mais impressiona na capacidade de resistir do presidente Michel Teme é o seu poder de articulação política. Gelúlio Vargas não resistiu e suicidou-se. Jânio Quadro renunciou. Fernando Collor também renunciou porque sabia que teria o seu mandato cassado.

Dilma Rousseff resistiu, mas foi afastada do cargo por falta de apoio político. Temer agora enfrenta pressões para deixar o governo. Mas só cairá se for abandonado pela sua base de sustentação política.

Temer venceu a sua primeira batalha no Tribunal Superior Eleitoral, mas terá que enfrentar um inquerito no Supremo Tribunal Federal, patrocinado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

Só que o afastamento do presidente depende de autorização da Câmara dos Deputados. E neste momento, Temer tem condições de barrar o processo. Se isto ocorrer, Temer vai até o fim, ou seja, cumprirá o restante do seu mandato, a não ser que surja fato novo relevante.

9 de junho de 2017

Absolvição não significa o fim da crise

O Tribunal Superior Eleitoral sepultou  a cassação da chapa Dilma-Temer, o que significa a permanência no cargo do presidente Michel Temer. Foram 4 votos a favor do governo e 3 contra.  Mas a absolvição não significa o fim da crise política.

Vai depender muito do que decidir o Supremo Tribunal Federal sobre o inquerito contra o presidente Michel Temer proposto pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Mas ainda assim o Congresso Nacional terá que decidir se aceita ou não o afastamento do presidente..

No momento, Temer ainda tem o apoio político, o que inviabiliza qualquer iniciativa no sentido de afastá-lo do cargo.

Para alguns parlamentares da base do governo, a validade da crise tem data estabelecida: será em setembro, quando deverá ser nomeado novo procurador geral da República, em substituição a Rodrigo Janot.

8 de junho de 2017

A cassação aprofunda a crise política

A cassação da chapa Dilma-Temer pelo TSE, o que implicaria no afastamento do presidente Michel Temer, aprofunda a crise política. Ela iria para o Congresso Nacional através de debates acirrados entre governistas e oposicionistas na indicação do sucessor de Temer.


Sem candidato consensual, a crise política se aprofundaria com risco para a própria democracia. A oposição defende eleição direta já como solução para a crise, mesmo sabendo que isso dificilmente ocorrerá.

A expectativa é de que o TSE até sábado decida se cassa ou não a chapa DilmaTemer. O resultado deverá ser apertado a favor ou contra. Ainda caberá recurso, o que significa que o afastamento do presidente Michel Temer não será agora, mesmo que o TSE decida pela cassação da chapa Dilma-Temer.


3 de junho de 2017

Notícias repetitivas são cansativas

  Com mais de 55 anos como jornalista profissional, confesso que estou cansado agora de ouvir notícias repetitivas sobre corrupção envolvendo Lula, Dilma, Temer, Aécio, ministros de Estado, governadores, empreiteiras, políticos e muita gente mais.

As delações, que seriam importantes para ajudar no esclarecimento de crimes praticados por toda essa gente, passaram a ter força de lei. E é com base em algumas dessas delações que foram feitas prisões sem um rito processual adequado, gerando muita incerteza sobre o que poderá ocorrer com o Pais daqui para frente.

É preciso serenidade, isenção e sem paixão política, para o julgamento final de todos os acusados por prática de corrupção. Mas tudo dentro da lei. Fora da lei, ninguém  se salva.

JULGAMENTO

Nesta terça-feira o Tribunal Superior Eleitoral começa a discutir a cassação da chapa Dilma-Temer. Tudo indica que haverá pedido de vista, o que significa segurar o processo. Portanto, não haverá agora uma decisão sobre o possível afastamento do presidente Michel Temer.

ELEIÇÃO DO PT

Toda disputa partidária deixa sempre uma sequela. É o que poderá ocorrer com a eleição da senadora Gleisi Hoffmann para presidir o PT nos próximos dois anos. Ela concorreu com o senador Lindbergh Faria, que obteve 31% dos petistas, enquanto a senadora vitoriosa teve o apoio de 69%. O ex-presidente Lula foi cabo eleitoral da senadora Gleisi..