29 de maio de 2019

Bolsonaro fortalecido abre caminhos para o diálogo

As manifestações populares deste último domingo fortaleceram o presidente Jair Bolsonaro, que estava acuado pelo Congresso Nacional. Agora, não, o que abre caminhos para um diálogo mais estreito com os parlamentares, principalmente com os integrantes do chamado Centrão.

Até a mídia nacional amenizou um pouco às critícas ao governo. O presidente Jair Bolsonaro está contribuindo também para um entendimento. Isto é bom para o Pais, facilitando assim a aprovação das reformas, notadamente da previdência Social.

É necessário também que o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, mude a sua postura para viabilizar a aprovação da reforma da Previdência.

Para alguns analistas políticos, Maia era um obstáculo para aprovar a proposta do governo. Ele adotou essa mesma postura no governo de Michel Temer.

Rodrigo Maia foi um dos alvos das manifestações populares. É possível que a partir de agora ele não crie mais dificuldades para aprovação das propostas do governo.

Já foi aprovado um pacto de entendimento entre os três Poderes para viabilizar a aprovação de um pacote de reformas.

O Senado, por sua vez, aprovou a medida provisória, mantendo o COAF no ministério de Paulo Guedes. Com isso, a reforma administrativa que reduz o número de ministério foi mantida.

21 de maio de 2019

Bolsonaro vai endurecer

A impressão dominante hoje é de que o presidente Jair Bolsonaro vai endurecer para aprovar a reforma da Previdência. Ele declarou que um dos problemas do Pais é a classe política. Depois amenizou um pouco, dizendo que a decisão final será do Congresso Nacional em relação à reforma da Previdência.

Bolsonaro tem um pouco de razão. O obstáculo à aprovação da reforma da Previdência é o Congresso Nacional. Tem parlamentar que no discurso é favorável à proposta do governo. Mas nos bastidores esta contra.

O próprio presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, tem contribuindo para o retardamento  da aprovação do projeto. Ele culpa a articulação política do governo.

Mas para aprovar o projeto, o presidente Jair Bolsonaro terá que conversar mais e ouvir mais. Se sentir que não dá para aprovar o projeto, a impressão dominante é de que ele vai endurecer o jogo, principalmente com os parlamentares do chamado Centrão. É só esperar.

20 de maio de 2019

Política é a arte de transigir


Um experiente político dizia sempre que a politica é a arte de transigir. Quem não transige, efetivamente, não é político. Radicaliza nos seus conceitos de governar.

O melhor exemplo é  presidente Jair Bolsonaro. Ele não transige até nas pequenas coisas. Com isso,  radicaliza o processo político e perde apoio político para a realização das reformas prometidas durante a campanha eleitoral.

Está na hora, portanto, de o presidente Jair Bolsonaro mudar a sua postura de governador. Precisa dialogar mais, até mesmo com a oposição.

Mas parece que o presidente não está disposto a mudar o seu comportamento. Prefere decidir ouvindo os seus filhos. Dentro desse quadro, o Pais continua sem rumo por falta de diálogo e de entendimento. Não pode ser um governo apenas de família. Tem de ser um governo para todos os brasileiros.

17 de maio de 2019

A crise vai se agravando

A greve dos universitários em todo o Pais mostra o tamanho da crise brasileira. O presidente Jair Bolsonaro contribuiu também para o acirramento do movimento grevista ao criticar  as manifestações ocorridas em todas as capitais do País.

Lamentavelmente, o governo está sem rumo e desarticulado no Congresso Nacional. Isto ficou demonstrado na aprovação do requerimento de convocação do ministro da Educação.

Para complicar ainda mais o quadro político nacional, o filho do presidente, Carlos Bossonaro, está dizendo que o Centrão e o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, desejam o impeachement do presidente Jair Bolsonaro.

Ainda nos Estados Unidos, o presidente Jair Bolsonaro disse que a quebra de sigilo bancário do seu filho, senador Flávio Bolsonaro, por solicitação do Ministério Público, tem por objetivo atingir o seu governo.

Com isso, a radicalização política continua avançando. Um decreto assinado pelo presidente Jair Bolsonaro dá poderes ao secretário de Governo, general Santos Cruz, de avalizar  nomeações de reitores das universidades federais, de embaixadores e de cargos de confiança, o que significa poder de veto.

Enquanto isso, a reforma da Previdência não anda no Legislativo por falta de articulação política do governo. Já se fala na apresentação de uma proposta alternativa. Além disso, a maioria dos congressistas, provavelmente, é contra a reforma.

13 de maio de 2019

Bolsonaro só convive com as críticas

Toda medida anunciada pelo governo é duramente criticada pela oposição e até mesmo por parlamentares que participam da base do Executivo. A grande mídia também tem contribuido para o desgaste do governo.
As maiores dificuldades estão na área do Congresso Nacional. Toda medida do governo que depende de aprovação do Legislativo não tem uma tramitação normal. Não anda ou é obstruida.

A reforma da Previdência é uma delas. O governo teve que ceder em alguns pontos para a proposta andar um pouco. Mas ela ainda corre risco.

A Medida Provisória que proibe a contribuição sindical pode perder a sua validade se ela não for aprovada dentro do prazo estabelecido. E o esquema é perder o prazo.

Existem outras propostas do Executivo que estão paradas no Legislativo.A impressão que se tem é que o Congresso Nacional é o maior obstáculo para aprovação das reformas.

O governo também tem responsabilidade. Não está bem articulado e ainda não tem os 308 para aprovar a reforma da Previdência.

4 de maio de 2019

Bolsonaro e Maia continuam em conflito


O presidente Jair Bolsonaro e o presidente da Câmara Rodrigo Maia continuam em conflito. Na semana passada os dois se encontram, dando a impressão de uma possível aproximação para aprovar a reforma da Previdência.

Mas Rodrigo Maia, por vaidade e por não ter sido apoiado pelo presidente Bolsonaro para presidir a Câmara dos Deputados, age nos bastidores para inviabilizar qualquer proposta do Planalto.

Maia teve a mesma postura no governo de Michel Temer ao inviabilizar a aprovação da reforma da Previdência. Portanto, voltamos a repetir: a reforma da Previdência corre risco.

Está faltando também ao presidente Jair Bolsonaro uma melhor articulação política perante os parlamentares. Está falando demais, anunciando medidas que ainda dependem de aprovação do Congresso Nacional.

Ninguém tem dúvida de que está longe uma possível aproximação entre o presidente Jair Bolsonaro e o presidente da Câmara Rodrigo Maia, o que não é bom para o País. Maia tem criticando a maioiria das propostas do governo.