29 de março de 2007

Anastasia anestesia segundo escalão

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Em alguns setores do governo corre a informação de que o vice-governador Antônio Anastasia que influir decisivamente na escolha dos adjuntos das secretarias de Estado e de outros importantes cargos do segundo escalão para facilitar o seu trabalho como coordenador da ação de governo. É até natural que o vice tenha essa postura. Está defendendo o seu lado para cumprir uma delegação recebida do governador Aécio Neves de coordenar toda ação administrativa do Estado. Os adjuntos e outros órgáos da administração descetralizadas são os responssáveis diretos pela execução dos programas do governo. Só que alguns secretários de Estado e parlamentares estão resistindo às investidas do vice-governador Antônio Anastasia, o que significa que o segundo escalão do governo está anestesiado, ou seja, paralisado. Segundo relato de um parlamentar govenista, nada está funcionando. O secretário de Governo, Danilo de Castro, ja foi alertado e o governador Aécio Neves tem conhecimento do problema.
No plano federal, os novos ministros nomeados pelo presidente Lula não terão também total liberdade para nomear os seus auxiliares. Já se sabe que os indicados pelos novos ministros passarão pelo crivo de Dilma Dilma Rousseff, da Casa Civil, Walfrido dos Mares Guia, de Relações Institucionais, e Paulo Bernardo, do Planejamento. Foi uma determinação do presidente Lula. Nada de porteira fechada.

Andradinha

O deputado federal Bonifácio de Andrada já estaria trabalhando para ser o sucessor do deputado Nárcio Rodrigues na presidência do PSDB mineiro. Mas ele só será presidente se esse for o desejo do governador Aécio Neves. Nárcio não quer acumular a presidência do partido com a de vice-presidente da Câmara dos Deputados.

Walfrido

O ministro Walfrido dos Mares Guia, das Relações Institucionais, ja estaria prometendo liberar as emendas de iniciativa parlamentar ao or;amento. Com isso, Walfrido consegue, desde já, agradar à classe política, ou melhor, aos parlamentares, inclusive os do oposição.O projeto de Walfrido passa pelo Palácio da Liberdade em 2010.

Decisão acertada

O presidente do PTB mineiro, deputadoDilzon Melo, disse que foi uma decisão acertada a do Tribunal Superior Eleitoral estabelecendo que o mandato popular não pertence ao parlamentar, mas, sim, ao partido político. O parlamentar garantiu que o seu partido em Minas está sendo reestruturado com base em compromissos firmados pelos filiados. Na sua opinião, a decisão do TSE impede agora o troca-troca partidário.

Blog

Voltarei a este blog na próxima segunda-feira, dia primeiro.

Subsídios

O projeto que aumenta os salários dos parlamentares só será incluido na pauta para votação depois que a Câmara dos Deputados aprovar as medidas provisórias que trata Programa de Aceleração do Crescimento. Mas até o fim do ano o Congresso Nacional deve aprovar a equiparação dos salários dos parlamentares com os dos ministros do Supremo Tribunal Federal.

28 de março de 2007

O fim do troca-troca partidário?

A decisão do Tribunal Superior Eleitoral de que o mandato não pertence ao parlamentar mas ao partido pode significar o fim do troca-troca partidário. Foi uma decisão correta, porque os parlamentares, em sua maioria, foram eleitos pelo voto legenda. Consequentemente, o mandato não lhes pertence, mais,sim, aos partidos.
Recenntemente, o deputado petista Durval Ãngelo fez um levantamento e concluiu que pouco mais de dois parlamentares foram eleitos sem depender do voto legenda. Ele se referia a Patrus Ananias quando disputou um mandato federal e o estadual João Leite. A maioria foi eleita pelo voto legenda.
O PFL, na última eleição, elegeu 65 deputados e agora tem 58. Já o PRB passou de 25 para 40 deputados. Com base no TSE, os partidos políticos poderão agora punir os infiéis, ou seja, aqueles que mudaram de legenda. No caso do PFL, que hoje está mudando de nome, a punição é uma indenização estabelecida no seu estatuto. Um avanço, sem dúvida alguma, para acabar com o troca-troca partidário.

Afastamento

Se depender das bancadas federal e estadual do PDT mineiro, Manoel Costa dificilmente continuará como presidente do partido no Estado. O seu maior problema é não ter mandato popular. Mas ele tem um padrinho muito forte para sustentá-lo na presidência do partido em Minas: o presidente nacional da legenda e que será o novo ministro do Trabalho, Carlos Lupi.

Notícia e publicidade


O jornalista Franklin Martins assume logo a área de comunicação do governo do presidente Lula. Ele será o responsável pela noticia e publicidade do governo. Resta saber como será o seu relacionamento com a Rede Globo onde trabalhou até maio de 2006, quando foi demitido da emissora. Espera-se que seja um relacionamento estritamente profissional. Mas vai ser difícil.

Trocando de nome

Em sua convenção extraordinária de hoje, o PFL trocha de nome. Passa a ser chamado de Democrotas e será presidido pelo deputado federal Rodrigo Maia, filho do prefeito Cesar Maia, do Rio de Janeiro. Em Minas, a disputa é pela presidência da Comissão Provisória entre os deputados federais Carlos Melles e Vitor Penido.

Loteamento de cargos

Conforme foi dito neste blog, o loteamento dos cargos federais em Minas será decidido mesmo em Brasília. Não houve consenso na reunião em que o PMDB, PC do B e o PRB iriam discutir o assunto. Ninguém abre mão de nada, principalmente em se tratando de poder. O loteamento será decidido por uma comissão da qual fazem parte os ministros da Casa Civil, Relações Institucionais e Planejamento.

27 de março de 2007

Loteamento de cargos em Minas

O PMDB, PC do B e PRB insistem no loteamento dos cargos federais em Minas. Só que ninguém abre mão de nada, o que dificulta uma solução por consenso. O líder da bancada do PMDB na Assembléia Legislativa, deputado Adalclever Lopes, disse que o seu partido quer preencher os cargos dos ministérios que são ocupantos pelo PMDB: Saúde, Comunicação, Agricultura, Integração Regional e Minas e Energia. Já o deputado Antônio Júlio, secretario-geral do PMDB, disse que o PT quer preencher todos os cargos federais no Estado. Sem um entendimento, o problema será resolvido em Brasilia através de uma comissão ja designada pelo presidente Lula, composta pelos ministros da Casa Civil, Relações Institucionais e Planejamento.

Walfrido

O novo ministro de Relações Institucionais, Walfrido dos Mares Guia, não se sente bem no PTB pelo fato de o partido ser presidido pelo ex-deputado Roberto Jefferson. Deve, por isso mesmo, mudar de partido para concorrer ao governo do Estado em 2010. Não é bom também o seu relacionamento com o presidente do partido em Minas, deputado estadual Dilzon Melo.

Democratas

Em sua convenção extrardinaria de amanhã o PFL muda de nome. Passa a ser chamado de Democratas (DEM). O partido será presidido pelo deputado federal Rodrigo Maia, filho do prefeito do Rio de Janceiro Cesar Maia. Em Minas, dois parlamentares federais disputam a presidência da Comissão Provisória do DEM: Carlos Meles e Vitor Penido.

Ganância tributária

Donos de bancas de jornais estão furiosos com a Prefeitura de Belo Horizonte, que estabeleceu uma taxa de R$ 103,00 para fazer uma análise e vistoria das referidas bancas, que ja pagam o Imposto Predial. O objetivo é saber se elas estão dentro das normas da Municipalidade. Mas o verdeiro objetivo é aumentar a receita, conforme disse um proprietário de uma delas.

Aumento de salários

A Câmara dos Deputados decidiu adiar a aprovação do projeto que aumenta os salários dos parlamentares, passando de R$ 12,8 mil para R$ 16,2 mil. O reajuste beneficia também os deputdos estaduais de todo o País por causa da vinculação de seus salarios com os dos federais. Os vereadores das capitais serão também contemplados. É o chamado efeito cascata.

CPI do apagão

A oposição no Senado ja articula a criação de uma CPI do Apagão Aéreo. Mas a iniciativa só será concretizada se o Supremo Tribunal Federal negar a criação da mesma CPI na Câmara dos Deputados.

26 de março de 2007

Lula mantem Waldir Pires


O ministro Waldir Pires pede demissão. Não do cargo do Ministério da Defesa, mas dos responsáveis pelo apagão aéreo, ou seja, daqueles que teriam provocado sucessivas panes em equipamentos de controle de vôos. A demissão mais esperada deveria ser a do próprio ministro, que, infelizmente, foi incapaz de resolver os problemas nos aeropostos brasileiros. Ele, efetivamente, não é do ramo. So que o presidente Lula não pretende afastá-lo agora no meio da crise do apagão aéreo, mesmo sabendo que o ex-governador da Bahia fracassou como ministro da Defesa. Fala-se que o seu substituto poderá ser o ex-presidente da Câmara dos Deputado, Aldo Rebelo. Mas ele não será a solução se o governo não promover uma ampla reestruturação do sistema de controle de vôos. Pode até se agravar se o sistema passar a ser controlado pelos civis e não pelos militares. Estes, pelo menos, são mais disciplinares. Não é um problema fácil de ser resolvido, ainda mais que o governo vetou a criação da CPI do Apagão.

25 de março de 2007

Uma maioria pragmática


Ò sepultamento da CPI do Apagão Aéreo pela Câmara dos Deputados mostra claramente que o governo construiu efetivamente uma ampla maioria no Legislativo. Mas é uma maioria pragmática e não muito confiável. Vota com o governo recebendo alguma coisa, ou seja, é dando que se recebe. É o caso do PMDB, que passou a fazer parte da base do governo no Congresso Nacional e ganhou cinco ministérios. O PDT seguiu o exemplo do PMDB e terá o ministério do Trabalhol, a ser ocupado pelo deputado Carlos Lupi(foto ao lado) .Alguns parlamentares pedetistas chegaram a apoiar a criação da CPI do Apagão Aéreo. Depois voltaram atrás pelos acenos do governo de que o partido terá mesmo um ministério. Os demais partidos da base do governo adotam o mesmo procedimento. Ninguém dá apoio de graça. Cada um tem o seu preço. O mais alto foi o do PMDB, pelo tamanho de sua representação nas duas casas do Congresso Nacional, Câmara e Senado.Essa é a política que predonomina hoje no relacionamento entre o governo e a maioria dos parlamentares: é dando que se recebe. E isso não é bom para o País.
EFEITO CASCADA
O aumento de 26,49% para os parlamentares federais beneficiará também os deputados estaduais e vereadores por causa da vinculação salarial. O estadual ganha 75% do que recebe um parlamentar federal. ''E o chamado efeito cascata.
WALFRIDO
O deputado petebista Arlen Santiago não tem dúvida de que o ministro Walfrido Mares Guia deseja disputar o governo de Minas em 2010.
PTB
O PTB de Minas está sendo reestruturado em todo o Estado. 'E um partido que pode abrigar o governador Aécio Neves para concorrer à presidência da República em 2010. É a opiniáo de um parlamentar petebista.

22 de março de 2007

Walfrido pode ser um complicador para Aécio




Como novo coordenador político do governo, o ministro Walfrido dos Mares Guia se fortalece muito como candidato ao governo de Minas em 2010. Ele tem confidenciado a pessoas de sua absoluta intimidade que o seu desejo é concorrer mesmo ao governo do Estado. Não passa pela sua cabeça a sucessão do prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel.
A sua possível candidatura ao governo de Minas pode ser um complicdor para o governador Aécio Neves, que é um postulante à presidência da República, e que vê com bons olhos Fernando Pimentel concorrendo à sua sucessão em 2010. Em outras palavras: Aécio apoiaria Pimentel ao governo do Estado e o prefeito faria o mesmo ao governador na sucessão presidencial. E como fica o ministro Walfrido dos Mares Guia? É um jogo pesado e complicado. Vai depender muito do posicionamento do presidente Lula na sucessão mineira e do próprio PT. É complicado também para o governador Aécio Neves, que ainda não sabe se terá a legenda do PSDB para concorrer à sucessão presidencial, tendo em vista que o governador de São Paulo, José Serra, é também candidato. A estratégia do governador é a união dos trës, ele, Aecio, Pimentel e Walfrido, sendo que este último concorrendo à sucessão do prefeito Fernando Pimentel. Um verdadeiro jogo de xadrez, que, para complicar ainda mais, pode incluir o vice-governador Antônio Anastasia entrando na disputa pelo governo de Minas, se falhar o projeto presidencial de Aécio. Neste caso, o governador concorreria ao Senado.Em política, tudo é possível quando está em jogo o poder.

21 de março de 2007

A festa de José Dirceu


A ausência da cúpula do governo e do PT à festa de aniversário do ex-ministro José Dirceu deve ter sido frustrante para o aniversariante. Mas não significa, por outro lado, a sua condenação, mas, sim, isolamento. O governo, efetivamente, não quer se envolver com o ex-ministro em suas ações para recuperar os seus direitos políticos. Mas ele goza ainda de prestigio junto a setores importantes do governo e da base do partido. Não está, portanto, morto, politicamente.
Na festa, o mais cohecido era o ex-tesoureiro do PT, Delúbio Soares, envolvido no escândalo do mensalão, além do marido da futura ministra do Turismo Marta Suplicy, Luiz Favre, o líder sem-terra José Rainha, entre outros.

20 de março de 2007

Walfrido X Pimentel











A nomeação de Walfrido Mares Guia para o Ministério de Relações Institucionais fortalece o projeto político do governador Aécio Neves de disputar a presidência da República em 2010. Como mineiro, Walfrido não se insurgiria contra uma candidatura minera ao Planalto. Ainda mais que é amigo do governador.
A nomeação de Walfrido, por outro lado, só não é boa para o prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel, que é candidato ao governo do Estado, tendo em vista que o novo coordenador político do presidente Lula é também um postulante à sucessão do governador Aécio Neves.
Entre Walfrido e Pimentel, qual seria o posicionamento do governador Aécio Neves? Difícil, neste momento, fazer qualquer previsão. Sabe-se apenas que a estratégia de Aécio era apoiar Pimentel ao governo do Estado em 2010, tendo o ministro Walfrido Mares Guia como sucessor de Pimentel na prefeitura de Belo Horizonte. Mas há quem diga que o objetivo de Walfrido é o governo do Estado, o que representaria um complicador para o governador e para o atual prefeito de Belo Horizonte. Mas tudo vai depender do posicionamento do presidente Luis Inácio Lula da Silva no processo sucessório mineiro em 2010. Como a política é dinâmica, fica realmente dificil fazer qualquer previsão. Mas não será surpresa um atrito entre Walfrido e Pimentel pelo governo do Estado.

19 de março de 2007

Esqueceram da folha corrida

Se o deputado peemedebista Odílio Balbinotti fosse nomeado para o Ministério da Agricultura seria uma decisão politico-partidária. Um arranjo entre o governo e a cúpula peemedebista, ou seja, o PMDB indicou e o presidente Lula aceitou. Só que o PMDB e o Lula se esqueceram de verificar a folha corrida do parlamentar. Ela não recomendaria a sua nomeação pelo fato de o parlamentar estar respondendo a um processo sigiloso no Supremo Tribunal Federal. Um grave problema,portanto, para o governo e para o próprio PMDB. A solução encontrada foi inviabilizar a sua nomeação. Mas o próprio parlamentar tomou a iniciativa de abrir mão do cargo, obviamente, para alívio do presidente Lula e do PMDB.
Se o critério para a nomeação fosse o da competência e da transparência, tal fato não teria ocorrido. Mas este não é o primeiro caso ocorrido no governo em que o nomeado para o cargo de ministro , secretario de Estado ou qualquer outra função pública tem contas a prestar na Justiça.No caso do deputdo Odílio Balbiotti, faltou a folha corrida como requisito para a nomeação. Hoje, o presidente do PMDB, Michel Temer, tem novo encotro com o presidente Lula para discutir a nomeação do novo ministro da Agricultura. O dirigente peemedebista ja checou uma lista de cinco candidatos para evitar novos constrangimentos. Da lista fazem parte os parlamentares Waldemir Moka, Tadeu Filipelli, Eucício de Oliveira, Reinhold Stephanes e o mineiro Fernando Diniz. Um dele deverá ser o novo ministro.

16 de março de 2007

Collor está de volta?

O ex-presidente Fernando Collor, em seu pronuciamento de estreia da tribuna do Senado, não apresetou nenhuma novidade em relação ao seu afastamento da presidência da República. Repetiu o que já havia declarado em sua defesa quando foi derrubado da chefia do governo. A novidade mesmo foi a sua nova postura de um político sereno e que saiu muito machucado com a sua deposição. Teve até a solidariedadade de senadores que votaram pela cassação do seu mandato.
O presidente Collor ainda é um grande comunicador e dependedo do seu desempenho daqui para frente pode surpreender como uma nova liderança num Congresso Nacional desgastado. Antes mesmo do seu pronunciamentos, há haviamos feito um comentário, no dia 5 de fevereiro, admitindo que a volta de Collor ao cenário político nacional pode ser o novo num legislativo muito desgastado perate a opinião pública. A sua estratégia, obviamente, será primeiro conquistar o apoio da opinião pública para depois então tentar voltar ao poder. Em política, tudo é possível.

15 de março de 2007

Problema de Aécio é a legenda


O governador Aécio Neves, administrativamente, não tem problema. Delegou ao seu vice, Antônio Anastasia, poderes para coordenar toda ação administrativa do seu governo. Politicamete, não tem problema também, porque conseguiu uma esmagadora maioria na Assembléia Legislativa. Tem o apoio das principais lideranças empresariais do Estado e da mídia. O seu grande problema está no seu próprio partido, o PSDB. Aécio não tem a certeza de que terá a legenda para disputar a presidência da República em 2010, tendo em vista que o governador de São Paulo, José Serra, é também um postulante à sucessão presidencial.
Na área política há quem diga que o governador de Minas dificilmente permanecerá no PSDB. Estaria, portanto, à procura de uma nova legenda que lhe assegure a disputa presidencial em 2010. O PMDB pode ser o partido que abrigaria Aécio e ele já vem mantendo contato com lideranças peemedebistas, como o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral. Recentemente, Aécio teve um encontro com a bancada estadual do PMDB numa tentativa de uma reaproximação com os peemedebistas mineiros. Foi um encontro cordial e a porta ficou aberta para um possível entendimento mais no futuro. O deputado Antônio Júlio, que tem feito criticas ao governador, não descarta um entendimento com o Palácio da Liberdade visando à sucessão presidencial em 2010. Mas entende que esse entendimento não pode ser feito fora das fronteiras de Minas Gerais.
CONVITE
Luiz Anibal, que já presidiu o BDMG, teria recebido convite mas recusou para ocupar a secretaria de Obras do governo de Minas. Luiz André, que também ocupou cargos de destaque no Estado, teria também recusado convite para ocupar aquela pasta

14 de março de 2007

O PMDB foi o mais atendido com cinco ministérios

Não causou nenhuma supresa o recúo do PT de postular por mais cargos no governo. Já era esperado. Afinal, o PT é Lula. É a referência do partido. Sem ele, o Partido dos Trabahadores, provavelmente, seria uma legenda qualquer, sem muita expressão ,em decorrência, principalmente do seu envolvimento nos escândalos denunciados pelo ex-deputado Roberto Jefferson.'É claro que não podemos generalizar. Dentro do PT ainda existem figuras importantes e que lutam pela transparëncia no trato da coisa pública. Mas a figura maior é o presidente Lula. Ninguém tem dúvida disso. A palavra final, portanto, é dele. Lula estava muito esitante na formação do seu ministerio. Dizia sempre náo ter pressa para formar a sua equipe de governo. Mas acordou e o novo ministério já esta praticamente constituido.. Tarso Genro, na sexta-feira, deve assumir o ministério da Justiça. No seu lulgar, no ministério de Relações Institucionais, deve ir o mineiro Walfrido Mares Guia, que deixaria o ministério de Turismo. O PMDB, pela sua força política, foi o que mais faturou. Terá cinco ministérios. O presidente do partido, Michel Temer, saiu do Planalto afirmando que todas as postulações do partido foram atendidas pelo governo. Com isso, o PMDB passa, efetivamente, a mandar no atual governo.

13 de março de 2007

PD chega para renovar o velho PFL


O deputado federal Rodrigo Maia deverá presidir nacionalmente a Comissão Provisória do Partido Democrata (PD), antigo PFL. O seu nome sera referendando em convenção extraordinaria marcada para o próximo dia 28. O PFL está mudando de nome para promover uma ampla renovação em seus quadros. Os velhos caciques do PFL como Jorge Bornhausen não vão se aposentar definitivamente. Eles farão parte do Conselho Político do Partido Democrata.
Em Minas, a Comissão Provisória do PD está sendo disputada por dois deutados federais: Carlos Melles e Vitor Penido. O primeiro foi ministro de Turismo o governo de Fernando Henrique Cardoso, enquanmto Vitor Penido foi prefeito de Nova Lima. Ja a Comissão Provisoria do PD de Belo Horizonte deve ser presidida pelo deputado estadual Gustavo Valadares.
O futuro presidente nacional da Comissão Provisoria do PD, deputado Rodrigo Maia, tem 37 anos e é filho do prefeito do Rio de Janero Cesar Maia.
No caso de Minas Gerais, o PD, que substitui o PFL, continuará apoiando o governo de Aécio Neves. Já existe uma comissão para promover a transição do PFL para PD, composta pelos depuados Jairo Lessa, Elmiro Nascimento, Maria Lúci9a, Vitor Penido e Carlos Melles.
CODEMIG
Itamar Franco, que preside o Conselho Deliberativo do BDMG, continua em alta com o governador Aécio Neves. Itamar conseguiu viabilizar a nomeação do ex-deputado Marcelo Siqueira para a direção da CODEMIG.
PMDB
Fortalecido com a sua reeleição, o deputado Michel Temer tem amanhã novo encotro com o presidente Lula. Ele vai tentar uma maior participação do partido no governo.
PT
Quem pode perder espaço no governo é o PT. A ex-prefeita de São Paulo, Marta Suplicy, ainda não tem lugar certo no novo ministério. O partido recuou em sua postulação ao dar plenba liberdade para o presidente Lula constituir o seu novo ministério.

12 de março de 2007

PMDB já pensa alto


Com a reeleição de Michel Temer, o PMDB já começa a pensar alto. Ja fala em lançar candidato na sucessão presidencial de 2010, tendo como aliado o PT. A política é muito dinâmica. É difícil, portanto, fazer uma projeção para 2010, aida mais que o partido não saiu unido da convenção que reelegeu Michel Temer para mais um mandato de dois anos.
Quanto à uma possível aliança com o PT em 2010, também é dificil fazer qualquer previsão. O PT hoje é Lula. Vai depender, portanto, dele, Lula, que em 2010 não poderá disputar mais uma reeleição, a não ser que a Constituição seja modificada. E já tem gente do governo pensando nisso.
O fato mais importante da convenção do PMDB é que o partido saiu mais fortalecido. Com isso terá mais condições para valorizar uma negociacão mais ampla com o governo. Antes, a negociação estava restrita aos grupos dos senadores José Sarney e Renan Calheiros, que, por sinal, não compareceram à convenção.
WALFRIDO
Tudo indica que Walfrido Mares Guia deixa o ministério de Turismo para ocupar o ministério de Relações Institucionais, atualmente ocupado por Tarso Genro que iria para a Justiça. Para o ministério de Turismo, o governo pode nomear a ex-prefeita de São Paulo, Marta Suplicy. Mas o presidente Lula ainda não tomou a decisão. Fortalecido com a sua reeleição, Michel Temer vai lutar para o PMDB conquistar mais um ministério.

8 de março de 2007

Teto salarial nas alturas

O teto salarial na área do serviço público foi mesmo para o brejo. Ninguém quer saber de cumprir a legislação. O Conselho Nacional de Justiça, recentemente, decidiu que ninguém poderia ganhar mais de R$ 22.111. Quem estivesse acima desse valor o salario teria que ser reduzido numa referência aos presidentes dos Tribunais de Justiça. Logo depois, o Supremo Tribunal Federal entendeu que os magistrados nos Estados poderiam ganhar o mesmo salário de um ministro do STF, ou seja, R$24.500. Agora, o Conselho Nacional de Justiça tomou outra decisão, entendedo que alguns magistrados de São Paulo, Minas Gerais, Distrito Federal e Rio Grande do Sul poderão ganhar acima de R$ 24.500. Não dá, realmente, para entender. A cada momento surge um novo teto. Quando era presidente do STF, Nelson Jobim entendeu que os magistrados nos Estados não poderiam receber acima de 92,05% do que ganha um ministro da Suprema Corte do Judiciário do País. Mas nada disso está prevalecendo. Até hoje não está bem claro se os chamados penduricalhos dos magistrados fazem ou não parte do teto salarial. Uma verdadeira balburdia salarial, que atinge tamem servidores do Executivo e Legislativo. Está na hora de por ordem na casa. O teto salarial foi instituido para conter a alta remuneração paga no serviço publico. Só que ninguem, lamentavelmente, cumpre a legislação.


WALFRIDO

O mineiro Walfrido Mares Guia pode deixar o ministério de Turismo para ocupar o de Relações Institucionais, atualmente ocupado por Tarso Genro, que iria para a Justiça. No lugar de Walfrido, no Ministério de Turismo, pode ir a ex-prefeita de São Paulo, Marta Suplicicy, do PT. A previsão é de que o presidente Lula conclua a formação do seu ministério na próxima semana.

BLOG
Na próxima segunda-feira estaremos de volta.

5 de março de 2007

Aécio renova Conselho com Itamar e Rondon



Rondon Pacheco e Itamar Franco

O governador Aécio Neves promoveu uma ampla renovação no Conselho Deliberativo do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais. A principal delas foi a indicação do ex-presidente da República e ex-governador de Minas, Itamar Franco, para presidir o conselho. Ele já tomou posse. A outra é o ex-governador Rondon Pacheco, que foi peça importante na instalação da Fiat em Minas (Betim), e passa também a integrar o conselho do BDMG.
O governador indicou também o vice-governador Antônio Anastasia, que é o coordenador de toda ação administrativa do seu governo, bem como o ex-secretários de Estado do governo de Itamar, Trópia Reis e Ângela Pace. A outra renovação é o secretario Fuad Noma. Foram mantidos apenas os coselheiros Wilson Brumer e Fábio Proença Doyle. O BDMG será presidido pelo ex-secretário Paulo Paiva e será muito impotante para o governo de Aécio Neves. Espera-se agora que o governador Aécio Neves dê sequência ao preenchimento dos demais cargos do segundo escalão.

4 de março de 2007

Reforma política será mais um remendo

Marco Maciel

O presidente da Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia, vai retirar da pauta o projeto que trata da reforma política, alegando que a matéria precisa ser mais debatida, principalmente por parte dos novos parlamentares. Foi até uma decisão sensata porque a reforma política só será aprovada através de um amplo entendimento partidário. Não basta colocar a matéria em pauta para votação se não há um consenso sobre a mesma. Fernando Henrique Cardoso, no seu primeiro mandato, priorizou a reforma política e ela nem saiu do papel. Repetiu a dose no seu segundo mandato e a reforma não avançou. O presidente Lula, no seu primeiro mandato, falou também em priorizar a reforma política, mas não tomou nenhuma iniciativa para viabilizá-la. Agora está intessado na reforma, mas quer que a iniciativa parta dos partidos políticos. Por se tratar de matéria que envolve todos os partidos políticos, ela dificilmente será concretizada. Se sair alguma coisa, será apenas um remendo: fidelidade partidária, financimento público de campanha, o voto em listas fechadas e outras coisas mais. Não será, portanto, uma ampla reforma política. Será mais um remendo. O maior defensor da reforma política na área do Congresso Nacional é Marco Maciel. Ele, efetivamete, fez um estudo profundo sobre as mudanças que deveriam ser feitas para aperfeiçoar o sistema político-eleitoral brasileiro. Só que a sua proposta, infelizmente, não prosperou no Congresso Nacional.

1 de março de 2007

O crescimento da violência

O crescimento do País em 2006 foi pífio: 2,9%. Já a carga tributária foi recorde: 38,8%.Só ficamos acima do Haiti na América Latina, que teve um crescimento de 2,3%. Ainda assim, o presidente Lula está otimista, acreditando que o País terá melhor desempenho em 2007, com o seu Programa de Aceleração do Crescimento, que está em tramitação no Congresso Nacional. Só que a sua proposta já recebeu mais de 700 emendas e dificilmente será aprovada conforme deseja. Ela nem chegou a provocar impacto perante a opinião pública.
O maior impacto, para não dizer perplexidade da sociedade brasileira, é com o crescimento da violência. Não por falta de leis, recursos e outras coisas mais. Mais por falta de autoridade do governo, além da impunidade. São poucas as medidas adotadas pelo Executivo para diminuir o indice de criminalidade no País. E para complicar ainda mais, o presidente Lula vem a público para dizer que em alguns casos a violëncia é uma questão de sobrevivência. Pode até ser, mas não na fala de um chefe de governo. O presidente, com essa declaração publicada no jornal O Globo, não dá bom exemplo. Pelo contrário, estrapolou
na condição de presidente da República.