31 de janeiro de 2019

A previsão é de muita radicalização

A tensão vai aumentar com o fim do recesso parlamentar e o consequente reinicio dos trabalhos do Congresso Nacional a partir do dia primeiro,  segunda-feira. A tragédia provocada pela barragem de Brumadinho, o caso do senador Flávio Bolsonaro, a reforma da previdência, entre outros assuntos, serão a tônica dos debates que serão travados pelos representantes do governo e da oposição na Câmara dos Deputados e Senado.

A previsão é de muita radicalização, porque algumas lideranças políticas e empresariais não se conformam com o fim dos privilégios. O PT, que é competente para fazer oposição mas fracassou como governo, promete incomodar o presidente Jair Bolsonaro.

Os Estados também estão em crise e sem dinheiro para pagar os seus servidores. O governador Romeu Zema anunciou em 11 vezes o parcelamento do 13 salário.

Ceará é o Estado em pior situação, por causa dos atos de vandalismo. Não vai ser fácil, portanto, resolver todos esses problemas. O presidente Jair Bolsonaro ainda tem o apoio popular para promover o que prometeu durante a campanha eleitoral  Vamos aguardar.

MESA DA ASSEMBLEIA

Está praticamente formada a Mesa da Assembleia Legislativa a ser eleita nesta  sexta-feira.. O presidente será o deputado Agostinho Patrus, do PV, ficando a primeira vice-presidência com o deputado tucano Antônio Carlos Arantes.

A segunda-vice presidência será ocupada pelo deputado petista Cristiano Silveira. Depois da presidência, o cargo mais importante é de primeiro secretário e deverá ser ocupado pelo deputado Tadeuzinho, do MDB.Além Santiago, do PTB, deverá também participar da Mesa, o mesmo deverá ocorrer com o deputado Alencar da Silveira, do PDT..

O PT perde a primeira secretaria mas terá uma importante comissão, provavelmente, a de Educação, além de ocupar a segunda vice-presidência.

19 de janeiro de 2019

Novo hospital representa mais saúde

A inauguração do novo hospital do Mater Dei em Contagem-Betim representa mais saúde para uma população carente de assistência médico-hospitalar. A nova unidade tem um pronto-socorro, consultas para cirurgia bariátrica e plastica, reprodução humana e mastologia, laboratórios de análises, maternidade e tudo que é indispensável num hospital moderno.

O empreendimento tem um investimento de R$ 260 milhões e vai gerar, nessa primeira fase, 500 empregos diretos. Segundo o presidente da rede Mater Dei, Henrique Salvador, serão atendidos 20 planos de saúde, além de pacientes particulares da região,  do Sul , Oeste e Triângulo Mineiro.

Foi uma solenidade muito prestigiada e teve a presença do governador Romeu Zema e dos prefeitos de Belo Horizonte, Betim e Contagem. Todos exaltaram  o grande empreendedor, José Salvador, que é o presidente do Conselho da rede Mater Dei. Só ele mesmo, com seu idealismo e otimismo,  seria capaz de realizar essa grande obra. É um exemplo de empreendedor.

18 de janeiro de 2019

Servidor desmotivado é problema para o governador

Com o parcelamento e salário atrasado  do servidor, o governador Romeu Zema corre o risco de não ter o apoio  da classe para promover as mudanças no serviço público estadual.

Desmotivado e angustiado, o servidor perde o entusiasmo na sua rotina diária de trabalho. Os papeis não andam, aumentando assim a burocracia. Nessa situação, há quem diga mesmo que a estrutura burocrática é a maior adversária do governante.

No início do governo de Magalhães Pinto, em 1960, no seu contra-cheque de pagamento, ele aparecia como chefe de serviço e não como governador.

E a razão era uma só: a proposta de reforma administrativa, que acabou sendo concretizada através da lei 3.214, de 16 de outubro de 1964.

O servidor temia perder direitos e outras coisas mais. Mas antes de iniciar o processo de mudanças, o então governador Magalhães Pinto colocou o pagamento do servidor em dia ( o atraso em alguns casos era de seis meses). A partir dai, o servidor passou a ter confiança no governador. E Minas mudou, graças a adesão dos servidores. Os papeis começaram a andar e a burocracia diminuiu bastante.

Por isso mesmo, entendemos que o governador Romeu Zema deveria priorizar o pagamento do servidor. Sem o parcelamento e com o pagamento em dia, o governador fica mais fortalecido para promover as mudanças no serviço público estadual.

Infelizmente, o governador continua dizendo que ainda não tem data para acabar com o parcelamento e normalizar o pagamento.

13 de janeiro de 2019

Zema deveria se inspirar em Magalhãesl

A Constituição estabelece expressamente que todos nós somos iguais perante a lei. Mas na prática, isso não ocorre. É o caso do pagamento diferenciado do servidor público de Minas Gerais.

Além do atraso em relação aos demais Poderes, o governador Romeu Zema divulgou a tabela do pagamento de dezembro priorizando o servidor da segurança e da saúde.

É uma prioridade  angustiante, porque eles vão receber também  o seus salários parcelados. Apenas com alguns dias de antecipação e recebendo mil reais a mais em relação aos servidores na primeira chamada.

Ao assumir o governo de Minas em 1960, Magalhães Pinto encontrou o Estado em crise, com o pagamento do servidor atrasado em alguns casos até seis meses.

Foi criativo e logo no início de seu governo colocou o pagamento em dia. O governador Romeu Zema ainda não sinalizou a possibilidade de normalização do pagamento. Prefere fazer o pagamento diferenciado, contrariando assim a norma constitucional. Está faltando criatividade. Deveria seguir o exemplo do então governador Magalhães Pinto.

5 de janeiro de 2019

Está faltando o porta-voz

Está faltando o porta-voz do governo para solucionar os conflitos de posicionamento entre ministros do presidente Jair Bolsonaro. Cada um fala o que pensa, provavelmente, sem saber o que pensa o presidente.

Bolsonaro já foi desmentido até  pelo chefe da Casa Civil e pelo titular da Receita Federal no caso do Imposto de Renda, reforma da Previd|ência e outras coisas mais.

O fato é que tem ministro falando demais. Essa missão, de falar em nome do governo, seria do porta-voz, que ainda não foi indicado pelo presidente Jair Bolsonaro. E terá que ser uma pessoa do ramo.

O governador de Minas, Romeu Zema, também não indicou o seu porta-voz, dificultando assim o trabalho da imprensa, que não sabe a quem se dirigir para obter uma informação. É lamentável que isto esteja acontecendo em governos eleitos democraticamente.

Infelizmente, as mudanças na área de comunicação ainda não ocorreram.

3 de janeiro de 2019

O servidor de MG está angustiado

Romeu Zema assumiu o governo de Minas sem saber quando o Estado terá condições de pagar o 13 salário ao funcionalismo. A previsão feita pelo governador é de que vai demorar, deixando o servidor público angustiado. Uma péssima notícia, já que os demais poderes, incluindo o Ministério Público quitaram o benefício.

Afinal, o dinheiro, incluido no orçamento do Legislativo, do Judiciário e do Ministério Público, sai do Executivo. O governador não deu esperança também do fim do  parcelamento do pagamento e anunciou que o déficit do Estado pode chegar a 30 bilhões de reais.

O governador fala num Estado falido. Nada de otimismo, que deveria ser a tônica de todo governante. No plano federal, o presidente Jair Bolsonaro, pelo menos, em seu discurso de posse, deu esperança de melhores dias para todos os brasileiros. Vamos aguardar.

1 de janeiro de 2019

Zema assume com o Estado falido

Romeu Zema assume o governo de Minas com um Estado falido e com um déficit de 30 bilhões. Ele tomou posse na Assembleia Legislativa prometendo transparência em sua administração, com um novo estilo de governo.

Fernando Pimentel fez a transmissão do cargo, mas não esperou pelo discurso de posse do governador Romeu Zema.

No plano federal, a assessoria do presidente Jair Bolsonaro já anunciou que todo servidor que foi nomeado para cargo de confiança  por influência ideológica será demitido, o que significa empurrar ainda mais o PT para oposição.

Consequentemente, a grande expectativa gira em torno dos primeiros atos do presidente Jair Bolsonaro ..

O PT na oposição já era esperado. Mas o desmonte do partido coloca a legenda  numa oposição mais radical em relação ao novo governo.

Bolsonaro já anunciou algumas propostas que dependem de aprovação do Congresso Nacional como é o caso da reforma da Previdência. Outras medidas podem ser questionadas pela Justiça.

Por aí se vê que o presidente Bolsonaro terá muitas dificuldades pela frente, a começar pela base de sua sustentação política. Terá que negociar com certos setores da mídia para governar sem maiores problemas.

Já o governador de Minas, Romeu Zema, está pegando um Estado falido e com o pagamento do funcionalismo parcelado e atrasado, além da divida para com as prefeituras mineiras.

Não convocou nenhum parlamentar para participar do seu secretariado. Mas não terá dificuldades em formar uma grande maioria na Assembleia Legislativo. No inicio de toda administração, ninguém quer ficar contra o governo.

É um empresário bem sucedido, mas como gestor público ainda não foi testado. Por isso mesmo, a expectativa é também muito grande em relação aos seus primeiros atos como governador..