Com o parcelamento e salário atrasado do servidor, o governador Romeu Zema corre o risco de não ter o apoio da classe para promover as mudanças no serviço público estadual.
Desmotivado e angustiado, o servidor perde o entusiasmo na sua rotina diária de trabalho. Os papeis não andam, aumentando assim a burocracia. Nessa situação, há quem diga mesmo que a estrutura burocrática é a maior adversária do governante.
No início do governo de Magalhães Pinto, em 1960, no seu contra-cheque de pagamento, ele aparecia como chefe de serviço e não como governador.
E a razão era uma só: a proposta de reforma administrativa, que acabou sendo concretizada através da lei 3.214, de 16 de outubro de 1964.
O servidor temia perder direitos e outras coisas mais. Mas antes de iniciar o processo de mudanças, o então governador Magalhães Pinto colocou o pagamento do servidor em dia ( o atraso em alguns casos era de seis meses). A partir dai, o servidor passou a ter confiança no governador. E Minas mudou, graças a adesão dos servidores. Os papeis começaram a andar e a burocracia diminuiu bastante.
Por isso mesmo, entendemos que o governador Romeu Zema deveria priorizar o pagamento do servidor. Sem o parcelamento e com o pagamento em dia, o governador fica mais fortalecido para promover as mudanças no serviço público estadual.
Infelizmente, o governador continua dizendo que ainda não tem data para acabar com o parcelamento e normalizar o pagamento.
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