29 de abril de 2010

Alijamento de Ciro é um recado para o PT mineiro

O afastamento da candidatura de Ciro Gomes à presidência da República é um recado para o PT mineiro que insiste na candidatura própria ao governo do Estado entre os ex-ministro Patrus Ananias e o ex-prefeito de Belo Horizote, Fernando Pimentel.

A decisão de tirar Ciro da disputa presidencial foi do seu partido, o PSB. Mas a articulação foi comandada pelo Planalto, ou mais, precisamente, pelo presidente Lula, que está priorizando a eleição da presidenciável Dilma Rousseff.

No caso de Minas Gerais, o presidente Lula quer um palanque único para Dilma. Consequentemente, terá que sacrificar dois dos três postulantes ao governo do Estado: os petistas Patrus Ananias e Fernando Pimentel e o peemedebista Hélio Costa.

O mais provavel é o alijamento dos pré-candidatos Patrus Ananias e Fernando Pimentel, premiando assim como candidato da base do governo o ex-ministro Hélio Costa para consolidar a aliança PMDB-PT em nível nacional.

27 de abril de 2010

Lula exige palanque único em Minas

O PT mineiro realiza no domingo, dia 2, as prévias para a indicação do candidato do partido ao governo do Estado, entre o ex-ministro Patrus Ananias e o ex-prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel.

Mas a realização das prévias não significa que o partido terá candidato próprio ao governo de Minas. O presidente Lula e a cúpula nacional do PT querem palanque único no Estado para fortalecer a presidenciável Dilma Rousseff.

Quer dizer: a decisão virá mesmo de Brasília, com ampla possibilidade de o candidato da base do governo ser o ex-ministro peeemedebista Hélio Costa.

Indicado como candidato, Hélio Costa não terá maiores problemas com o grupo do ex-ministro Patrus Ananias. Mas com os aliados de Fernando Pimentel, Costa terá algumas dificuldades, porque desde o inicio eles estiveram semple em conflito.

Uma coisa é certa: Patrus e Pimentel não vão reagir a uma decisão vindo de Brasília.

26 de abril de 2010

PSB fará cobranças pela saida de Ciro


A saida de Ciro Gomes (foto ao lado) da disputa presidencial fortalece o tucano José Serra. Em quase todas as pesquisas onde Ciro aparece como candidato, Serra perde alguns pontinhos, beneficiando assim a candidata petista Dilma Rousseff.

Mas quando Ciro Gomes sai da disputa, o ex-governador de São Paulo cresce. Isto significa que a maioria do eleitorado de Ciro entre Serra e Dilma optaria pelo candidato tucano.

Parece que a estratégia do governo com o afastamento da candidatura de Ciro Gomes é polarizar a eleição entre Serra e Dilma. Em outras palavras: transformar a disputa numa eleição plebiscitária, que é o desejo do presidente Lula a fim de fazer uma comparação entre o seu governo e o do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

Só que o afastamento de Ciro Gomes da disputa presidencial pode fazer um grande estrago na candidatura da petista Dilma Rousseff. Fora da disputa, ele, com certeza, será um complicador no processo sucessório presidencial.

O PSB fará algumas exigências e uma delas é cobrar acordos no plano regional. O governo, provavelmente, vai ceder em alguns pontos. A decisão oficial sobre o afastamento de Ciro Gomes da disputa presidencial deverá ser tomada a qualquer momento.

22 de abril de 2010

Peemedebistas garantem que Hélio é o candidato


Para os peemedebistas mineiros, o ex-ministro Hélio Costa será o candidato da base do governo do presidente Lula ao governo de Minas.

Mas os petistas não concordam e vão para as prévias do próximo dia dois para a indicação do candidato do partido entre o ex-ministro Patrus Ananias e o ex-prefeito Fernando Pimentel.

O presidente Lula, por sua vez, quer um entendimento entre o PMDB e o PT para o fortalecimento em Minas da presidenciável Dilma Rousseff.

Sem um entendimento, ninguém tem dúvida, a decisão virá de Brasília e o favorito é Hélio Costa pelo fato de estar na frente nas pesquisas.

O presidente do PMDB mineiro, deputado Antônio Andrade, disse que, independemente de um acordo com o PT, Hélio Costa será o candidato do partido ao governo de Minas.

20 de abril de 2010

A união dos tucanos de Minas e de São Paulo


A união dos tucanos nos dois maiores colégios eleitorais do País - Minas e São Paulo - fortalece muito o candidato José Serra na sucessão presidencial.

Na sua primeira visita a Minas como candidato, José Serra recebeu o apoio do ex-governador Aécio Neves, que, sem dúvida alguma, será o seu grande cabo eleitoral.

Apesar de preterido como cabeça de chapa na sucessão presidencial, o ex-governador de Minas está consciente de que, neste momento, o seu projeto político de chegar à presidência da República passa agora pela eleição do ex-governador de São Paulo.

Dilma Rousseff, eleita, Aécio Neves teria muitas dificuldades na disputa presidencial, na outra eleição, porque a candidata petista tentaria a reeleição ou então apoiaria a volta ao poder do presidente Lula.

Aécio teria também dificuldades na disputa pela presidência do Senado caso Dilma Rousseff seja a futura presidente da República.

A única alternativa para Aécio é apoiar mesmo José Serra para que possa dar prosseguimento ao seu projeto de chegar a presidência da República.

Ao defender o fim da reeleição, José Serra abre as portas para um efetivo entendimento com o ex-governador de Minas. Sem reeleição, Serra, eleito agora, apoiaria Aécio na outra sucessão presidencial. Essa é a expectativa dos tucanos dos dois principais colégios eleitorais do País - Minas e São Paulo.

18 de abril de 2010

A presença de Serra em BH

A presença do candidato tucano à presidência da República, José Serra, em Belo Horizonte, nesta segunda-feira, deverá reunir as principais lideranças do PSDB,DEM e PPS.

O anfitrião será o ex-governador Aécio Neves, que já manifestou apoio ao ex-governador de São Paulo. O engajamento de Aécio na campanha é a garantia da vitoria de José Serra em Minas, segundo admitem parlamentares tucanos.

O ex-governador de Minas é candidato ao Senado, mas os tucanos ainda acreditam que ele possa ser o vice de Serra. Em política, tudo é possivel.

No momento, segundo a mais recente pesquisa do DataFolha, Serra está nove pontos na frente da candidata petista Dilma Rousseff. Mas ainda é muito cedo para apontar o favorito na eleição presidencial.

15 de abril de 2010

PT enfraquecido pelo racha na legenda

É légima a posição do PT em defender candidatura própria ao governo de Minas.O problema todo é chegar a um consenso entre três pré-candidatos da base do presidente Lula: o peemedebista Hélio Costa e os petistas Patrus Ananias e Fernando Pimentel.

O primeiro, Hélio Costa, líder nas pesquisas, seria o preferido do presidente Lula para consolidar a aliança PMDB-PT de apoio a presidenciável Dilma Rousseff.

Só que o PT não abre mão da candidatura própria entre os pré-candidatos Patrus Ananias e Fernando Pimentel, o que inviabiliza praticamente um entendimento entre o PMDB e o Partido dos Trabalhadores.

Rachado entre os grupos de Patrus e de Pimentel, o PT fica também enfraquecido para as próximas eleições em Minas. Só uma intervenção direta do presidente Lula será capaz de manter a unidade do partido, envolvendo também a participação do pré-candidato peemedebista Hálio Costa.

14 de abril de 2010

A irritação de Hélio Costa com o PT

É natural que o ex-ministro Hélio Costa esteja irritado com a decisão do PT mineiro de promover a realização de prévias para a indicação do candidato do partido entre Patrus Ananias e Fernando Pimentel ao governo do Estado.

A realização das prévias, marcadas para o dia 2 de maio, praticamente, inviabiliza uma aliança PMDB-PT na disputa pelo governo de Minas.

Hélio Costa trabalhava por um entendimento com os petistas, principalmente com o grupo do ex-ministro Patrus Ananias.

Mas com a realização das prévias, fica realmente dificil um entendimento entre o PT e o PMDB na formação de um palanque único no Estado para a presidenciável Dilma Rousseff

Em entrevista ao jornal O Globo, Hélio Costa, num desabafo, afirma que "estão tentando brincar de Tiradentes com o meu pescoço".

Esse é um bloblema que terá de ser resolvido pela cúpula nacional do PT e pelo presidente Lula para consolidar uma aliança PT-PMDB em nível nacional.

13 de abril de 2010

A realização de prévias complica aliança PMDB-PT

A decisão do PT mineiro de realizar prévias para a indicação do candidato do partido ao governo do Estado entre o ex-ministro Patrus Ananias e o ex-prefeito Fernando Pimentel complica ainda mais a arquitetada aliança PMDB-PT.

A cúpula nacional do PT queria uma consulta mais restrita. Mas o partido em Minas preferiu a realização das prévias e até marcou a data: dois de maio.


Com isso, o PT mineiro dá uma demonstração de que vai continuar brigando pela candidatura própria. Mas a sua decisão coloca em risco a aliança PMDB-PT, porque os peemedebistas não abrem mão também de disputar o governo do Estado, tendo como candidato o ex-ministro Hélio Costa.

A previsão é de que a decisão final virá mesmo de Brasília.

12 de abril de 2010

Fernando Pimentel fora da disputa

O que se comenta na área oficial: o ex-prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel, estaria mesmo fora da disputa pelo governo de Minas.

Ele vai se dedicar de corpo e alma a campanha da presidenciável Dilma Rousseff, podendo ainda disputar o Senado.

Se for confirmado o seu alijamento da disputa pelo governo do Estado, restariam agora apenas dois pré-candidatos da base do governo do presidente Lula: o peemedebista Hélio Costa e o petista Patrus Ananias.

O favorito é o ex-ministro Hélio Costa para consolidar em nível nacional a aliança PMDB-PT.

É bom que se diga que Patrus não se oporia a uma decisão do presidente Lula em relação à sucessão mineira.Em outras palavras: jamais peitaria o presidente.

11 de abril de 2010

O engajamento de Aécio na capanha de Serra

Para os tucanos, não há mais dúvida de que o ex-governador Aécio Neves está engajado na campanha para eleger José Serra presidente da República.

O seu discurso no lançamento da candidatura do ex-governador de São Paulo não deixa mais dúvida.

Ele disse textualmente:"Serra, a partir de hoje, sua voz será a nossa voz".

Os tucanos aplaudiram muito Aécio como um possível vice de Serra. Mas o ex-governador de Minas continua afirmando que vai mesmo disputar o Senado.

Serra, que defendeu a união de todos os brasileiros, não pretende anunciar agora o seu vice. É bem provavel que fique para fins de maio ou junho. Até lá, haverá muita pressão para que Aécio seja o vice de Serra.

9 de abril de 2010

Candidatura própria do PT tira voto da Dilma

A candidatura própria do PT ao governo de Minas pode tirar votos da presidenciável Dilma Rousseff no Estado, porque o PMDB do ex-ministro Hélio Costa, dificilmente,aborveria o seu alijamento da disputa pelo Palácio da Liberdade.

Para um grupo de peemedebistas fiéis a Hélio Costa, a trama contra a sua candidatura dentro do PT parte dos aliados do ex-prefeito Fernando Pimentel com quem o ex-ministro não se relaciona bem.
Sem o apoio do PMDB, o PT ficaria muito enfraquecido na disputa pelo governo do Estado.

Na mesma situação ficaria Hélio Costa como candidato ao governo sem o apoio dos petistas.

Há um outro dado a ser considerado: mesmo com candidato próprio o PT ficaria dividido, por causa da disputa entre o ex-ministro Patrus Ananias e o ex-prefeito Fernando Pimentel.

Por ai se vê que o quadro sucessório dentro do PMDB e PT está muito complicado. E quem ganha com isso é o governador tucano Antônio Anastasia.

8 de abril de 2010

Patrus e Pimentel, uma paz que não existiu

Os jornais de Belo Horizonte, em sua maioria, chegaram a anunciar recentemente e com grande destaque que o ex-ministro Patrus Ananias e o ex-prefeito Fernando Pimentel selaram a paz na disputa pelo governo de Minas.

Na ocasião, nesta coluna, sustentamos que a paz dificilmente ocorreria, a não ser que Pimentel e Patrus chegaram a conclusão de que a disputa pelo governo do Estado, objetivo maior dos dois, seria mesmo decidida em Brasília com certo favoritismo para o ex-ministro peemedebista Hélio Costa.

A paz entre Patrus e Pimentel nunca existiu na disputa pelo governo de Minas. Pelo contrário, o relacionamento entre os dois está cada vez mais difícil. Uma notícia publicada no jornal O Globo dizendo que Lula esta furioso com Patrus pelo fato de sua insistência na realização de prévias para a indicação do candidato agravou ainda mais a crise entre Patrus e Pimentel.

O grupo de Patrus comentou que essa notícia foi plantada pelos aliados de Pimentel. O fato é que a crise está chegando a um ponto que não haverá mais retorno para um entendimento. Isto significa que a direção nacional do PT vai interferir na indicação do candidato. O partido já fixou uma data para que Patrus e Pimentel se entendam: 24 de abril. Por aí se vê que a paz entre Patrus e Pimentel nunca existiu na corrida pelo governo do Estado.

7 de abril de 2010

A oficialização de José Serra como candidato

Na área politica, a expectativa gira em torno da oficialização da candidatura de José Serra à presidência da República. Será no sábado com a presença de governadores e das principais lideranças do PSDB, DEM e PPS.

Um dos destaques será a presença do ex-governador Aécio Neves, que continua sendo pressionado para ser o vice de Serra. Mas Aécio continua firme na sua decisão de concorrer ao Senado.

Os discursos ficarão restritos aos presidentes dos partidos que apoiam Serra, além do candidato. Mas o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso foi escalado também para falar. Deve fazer um pronunciamento duro contra o governo do presidente Lula.

O PSDB quer transformar o encontro numa grande festa e acredita que com a oficialização da candidatura, a tendência é um crescimento do candidato tucano.

5 de abril de 2010

O quadro é de indefinição

O quadro sucessório presidencial e mineiro ainda é de indefinição. Ass definições começam pela realização das convenções partidárias. Até lá, o trabalho será mais no sentido de articulação política, de aglutinar forças partidárias.

No próximo sábado, severá ser lançada oficialmente a candidatura do tucano José Serra à presidência da República. O vice fica para depois através de arranjos partidários.

Já a candidata Dilma Rousseff deverá ter como vice um representante do PMDB,o mais provável é o presidente da Câmara dos Deputados. Mas tudo vai depender as convenções dos dois partidos.

No caso da sucessão mineira, só existe uma candidatura posta, a do governador Antônio Anastasia. Mas não se sabe quem será o seu vice. O mais cotado é o presidente da Assembeia Legislativa, juntamente com o deputado federal Carlos Melles.

O rolo mesmo está no candidato da base dos partidos que apoiam o presidente Lula entre o peemedebista Hélio Costa e os petistas Patrus Ananias e Fernando Pimentel. Está mais para Hélio Costa se for concretiza em nível nacional a aliança PMDB-PT. Por aí se vê que o quadro sucessório presidencial e mineiro ainda é de indefinição.