25 de abril de 2022

Radicalização política se agrava

 A radicalização política se agrava com a aproximação das eleições presidenciais de outubro. O ministro Luiz Carlos Barroso chega a dizer, sem citar o nome do presidente Jair Bolsonaro, que as Forças Armadas estão sendo orientadas para criticar o processo eleitoral brasileiro.

O ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira, por sua vez afirma que as declarações de Barroso, sem provas, são irresponsáveis.

Já os aliados do presidente Jair Bolsonaro estão prometendo para o primeiro de maio manifestações pedindo o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.

Esse é o clima da sucessão presidencial: radicalismo entre o presidente Jair Bolsonaro e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A radicalização é um desserviço ao Pais.

20 de abril de 2022

Polarização também em Minas

 Não há mais dúvida de que haverá uma polarização entre o presidente Jair Bolsonaro e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na disputa pela presidência da República.

O candidato da terceira via não prosperou, mesmo porque o articulador dessa proposta, Gilberto Kassab, fracassou. Apenas tem influência política em São Paulo onde foi prefeito. Não é um líder nacional.

Também em Minas haverá uma polarização entre o governador Romeu Zema e o ex-prefeito Alexandre Kalil.

Zema é tido como favorito, embora Kalil ainda procure espaços em outros partidos. Deve ter o apoio do PT e do PSB. O PSD está dividido. 

O resultado da eleição ainda é imprevisível. Se a eleição para governador for decidida no segundo turno fica ainda mais complicada, já com os deputados estaduais e federais já eleitos. Eles não vão se envolver muito na eleição do segundo turno. Foi sempre assim.

1 de abril de 2022

Kassab, o articulador que fracassou

 O presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, tem sido o articulador político para o lançamento do candidato de terceira via à presidência da República. Mas em todas as suas iniciativas, ele fracassou.

Kassab, no início, lançou o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, como o candidato ideal.Mas fracassou, porque a possível candidatura de Pacheco não decolou.

A sua segunda tentativa foi investir no ex-governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, que preferiu continuar no PSDB como possível candidato derrotado nas prévias do partido.

A  possível candidatura presidencial  de Eduardo Leite representaria uma traição ao governador de São Paulo, João Dória,que como candidato, também não decolou.

Mas há uma explicação para o fracasso de Gilberto Kassab. Ele não é um líder político nacional. A sua influência política está restrita a São Paulo onde foi prefeito.

É possível que ele ainda tente um terceiro nome como candidato de terceira via. Mas vai difícil, porque a polarização entre Bolsonaro e Lula está praticamente consolidada.