30 de novembro de 2009

Governador Arruda pode ser expulso

Flagrado em gravações da Policia Federal comandando esquema de distribuição de propinas mensais a parlamentares e a elementos do seu governo, o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, do DEM, está numa situação muito delicada.

Pode ser expulso do seu patido, o DEM, além de perder o mandato através de um processo de cassação que poderá ser apresentado pela oposição na Câmara Legislastiva do Distrito Federal.´

A cúpula do DEM se reune hoje à tarde com Arruda para ouvir as suas explicações.

Ele pode também renunciar, a exemplo do que fez quando senador ao ser acusado de violar o painel do Senado em 2001 juntamente com o então presidente do Senado, Antônio Carlos Magalhães.

A sua situação agora é mais grave e a cúpula do seu partido, o DEM, já estuda a sua expulsão para não ser contaminado pelo escândalo.

28 de novembro de 2009

Racha no PT e no PMDB complica a sucessão mineira

Está realmente complicada a sucessão mineira. No PT o rolo é a disputa pelo governo do Estado entre o ministro Patrus Ananias e o ex-prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel. A briga começa pelo comando do partido. Pimentel fica mais fortalecido com a reeleição de Reginaldo Lopes à presidência da legenda no Estado. A eleição no segundo turno será no próximo dia 6 e Reginaldo terá como concorrente Gleber Naime, que é apoiado por Patrus Ananias.

No PMDB só existe um candidato ao governo do Estado: o ministro Hélio Costa. Mas se o deputado estadual Adalclever Lopes for eleito presidente do partido, o ministro pode abandonar a disputa. Ele teria dito isso ao um grupo de peemedebistas ao apoiar para o comando do partido o deputado federal Antônio Andrade.

Se não disputar o governo de Minas, Hélio Costa vai tentar a reeleição ao Senado. Só que uma das duas vagas já tem dono: é o governador Aécio Neves se ele não concorrer a presidência da República.

A outra vaga poderá ser disputada pelo ministro Patrus Ananias ou pelo ex-prefeito Pimentel se Hélio Costa for cabeça de chapa ao governo de Minas. Mas tudo está preso aos arranjos da sucessão presidencial, envolvendo principalmente o PT e o PMDB.

Do lado do PSDB, parece que não há mais dúvida: o vice-governador Antônio Anastasia deve ser o candidato ao governo de Minas, com o apoio do governador Aécio Neves..

26 de novembro de 2009

Equilíbrio de forças racha o PT mineiro

A realização da eleição em segundo turno para a renovação do comando do PT mineiro mostra claramente um equilíbrio de forças políticas entre os grupos do ministro Patrus Ananias e do ex-prefeito Fernando Pimentel. Esse equilíbrio, por sua vez, racha o partido, tendo em vista que Patrus e Pimentel postulam o governo de Minas.

Para o comando do partido em Minas, o ministro Patrus Ananias apoiou Gleber Naime, enqunto Fernando Pimentel trabalhou pela reeleição de Reginaldo Lopes, que ficou em primeiro lulgar, mas os seus votos foram insuficientes para faturar a eleição no primeiro turno.

Como toda disputa deixa sempre uma sequela, a previsão é de que o partido vai para o racha. A eleição no segundo turno será no próximo dia 6 entre os dois mais votados, Reginaldo Lopes e Gleber Naime.

25 de novembro de 2009

Fernando Pimentel se fortalece

Mesmo sem mandato popular, o ex-prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel, se fortalece politicamente com a eleição dos novos dirigentes do PT mineiro. Roberto Carvalho, apoiado por ele, é o novo presidente do diretório municipal de Belo Horizonte.

Pimentel fica mais fortalecido ainda com a provável reeleição de Reginaldo Lopes à presidência do partido em Minas. Com o partido sob o seu controle, fica mais fácil para ele, Pimentel, viabilizar a sua candidatura ao governo do Estado.

O seu maior desafio, no entanto, será no sentido de manter a unidade do partido. Não vai ser fácil, porque toda disputa deixa uma sequela. Patrus, perdendo o comando do partido no Estado, sai machucado, já que ele é um dos postulantes ao governo do Estado, juntamente com o ex-prefeito Fernando Pimentel. A ferida, dificilmente, será cicatrizada até a data das eleições.

24 de novembro de 2009

A vitória de Pimentel dificulta diálogo com Hélio Costa

A vitória de Roberto Carvalho à presidência do diretório municipal e a provável reeleição de Reginaldo Lopes como comandante do PT mineiro fortalece muito politicamente o ex-prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel, na condição de candidato ao governo de Minas.



Resta saber como vai se comportar o grupo do ministro Patrus Ananias daqui para frente. Sem ter o controle do partido, a impressão que se tem é que Patrus, por ser muito ético, não vai liderar qualquer dissidência dentro do partido.



Mas não vai se empenhar também pela candidatura de Pimentel. A sua maior identificação hoje é com o PMDB do ministro Helio Costa. Isto significa que a vitória de Pimentel pelo comando do partido em Minas vai dificultar o dialogo com o ministro Hélio Costa.



Só que o PMDB mineiro está também dividido na disputa pelo comando do partido entre os deputados Antônio Andrade e Adalclever Lopes. O primeiro é apoiado pelo ministro Hélio Costa, enquanto Adalclever foi lançado pelo ex-governador Newton Cardoso.



A eleição será no próximo dia 13. Se o vencedor for Adalclever Lopes, o ex-prefeito Fernando Pimentel não terá maiores dificuldades em promover uma aliança com o PMDB, o mesmo não ocorrerá se o eleito for o deputado Antõnio Andrade.



Dentro desse quadro, poderá haver dois palanques para a presidenciável Dilma Rousseff em Minas.



Para o provável novo presidente do PT nacional, José Eduardo Dutra, em Minas, o primeiro passo é afunilar as candidaturas do Fernando Pimentel e do Patrus Ananias. Depois é conversar com o PMDB para uma possível composição.

23 de novembro de 2009

Definição de candidatos do PT só em fevereiro

Mesmo com a eleição dos novos dirigentes do PT, as definições sobre candidatos do partido aos governos nos Estados só deverão ocorrer depois de fevereiro.

Em princípio está decidido que o Congresso Nacional do PT, a realizar-se em fevereiro, é que vai aprovar ou vetar candidaturas estaduais que concorram com aliados como o PMDB.

É o caso de Minas Gerais, onde existem dois candidatos petistas ao governo do Estado, Patrus Ananias e Fernando Pimentel e o peemedebista Hélio Costa. Portanto, antes de fevereiro, não haverá uma definição clara sobre o candidato da base do governo do presidente Lula que irá disputar o governo de Minas.

22 de novembro de 2009

A sucessão só vai esquentar a partir de janeiro

A sucessão presidencial só vai esquentar mesmo a partir de janeiro. Por causa das festas de fim de ano, haverá uma trégua. Os candidatos ficarão mais encolhidos.



A incognita é o PSDB, que ainda não decidiu quem será o candidato, entre os governadores José Serra e Aécio Neves.

O governador mineiro tem pressa e sem uma definição para já ele disputa o Senado. Já José Serra quer a definição para março.

Já a ministra Dilma Rousseff, candidata do presidente Lula, está em plena campanha. A estratégia do governo e do PT é promover alianças com outras legendas. O prioritário é amarrar uma aliança com o PMDB, que, por sua vez, está também dividido.

19 de novembro de 2009

O eleitor é o último a saber

A sucessão presidencial e estadual está zerada. Ninguém sabe de nada e o último a saber é o eleitor, aquele que vota, aquele que decide, mas que está à margem do processo. Nem é ouvido, nem é consultado.


As decisões, de um modo geral, são tomadas através de conchavos , envolvendo a participação no governo como se o Estado fosse de propriedade dos partidos políticos.



Pela fragilidade do quadro partidário brasileiro, quem se beneficia com isso é o politico profissional, aquele que tem maior poder de influência junto ao governo, ou que tem muita grana. O eleitor é que se dane.

18 de novembro de 2009

Aécio aglutina mais fora do PSDB

O governador Aécio Neves aglutina mais forças políticas fora do PSDB, que é o seu partido. Tem bom trânsito em partidos como o PSB, PTB, PDT, DEM,PMDB entre outros.

Já no PSDB, o controle do partido, pelo menos por enquanto, está sob o comando do governador de São Paulo, José Serra. Mais pela força ecônomica de São Paulo. Mas um partido, isoladamente, não tem condições de eleger o presidente da República.

É preciso aglutinar outras forças políticas. E é ai que o governador de Minas leva vantagem em relação a José Serra.

Se um presidenciável como Ciro Gomes, do PSB, abre mão de sua candidatura para apoiar Aécio Neves, é a constatação de que o governador mineiro reune melhores condições para aglutinar forças políticas fora do seu partido. Isto ficou demonstrado num encontro de ontem entre o governador e o deputado Ciro Gomes.

17 de novembro de 2009

Aécio discute com Ciro a sucessão presidencial

Há mais tempo, na Sala de Imprensa da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, o deputado Ciro Gomes admitiu que abriria mão de qualquer postulação para apoiar à presidência da República o governador Aécio Neves.


Hoje, Ciro, filiado ao PSB, é um dos presidenciáveis, embora o presidente Lula queira jogá-lo na disputa pelo governo de São Paulo, com o apoio do PT.


Lula sabe que Ciro na disputa presidencial é uma ameaça à candidata Dilma Rousseff. Por isso mesmo, trabalha para que ele seja candidato ao governo de São Paulo.


Hoje o governador Aécio Neves tem um encontro com o deputado Ciro Gomes. Há muita expectativa sobre esse encontro porque o assunto, inevitavelmente, será mesmo a sucessão presidencial.


Aécio continua fazendo importantes articulações políticas para ser o candidato presidencial dos tucanos na disputa com o governador de São Paulo, José Serra.



Ciro, por sua vez, resiste a pressão do governo e continua mantendo a sua candidatura à presidência da República. Resta saber se os dois vão sair juntos para as próximas eleições. Vai depender muito do avanço das conversas de hoje.

16 de novembro de 2009

Aumento para o Judiciário e Ministério Público

Já chegou a Minas o chamado efeito cascata do reajuste salarial dos ministros do Supremo Tribunal Federal, o que representa mais uma sangria no orçamento do Estado.



Quando o Congresso Nacional aprovou o reajuste para os ministros do STF, já se sabia que o beneficio seria concedido aos magistrados e membros do Ministério Público por causa da vinculação constitucional. É o chamado efeito cascata.



Pois bem. Já existem dois projetos em tramitação na Assembléia Legislativa reajustando os salários dos magistrados mineiros e dos membros do Ministério Público.



O aumento é de 5% retroativo a primeiro de setembro e mais 3,88% a partir de primeiro de fevereiro. O impacto financeiro no Judiciário será de R$ 35 milhões e no Ministério Público em R$ 37,1 milhões.E o funcionalismo? Nada de aumento. A classe vai continuar com os seus salários inteiramente dafasados. Infelizmente.

Aécio interferiu e Nárcio será o presidente do PSDB


Na disputa pela presidência do PSDB mineiro entre os deputados Nárcio Rodrigues e Paulo Abi-Ackel, o primeiro saiu vitorioso. Mas foi preciso uma interferência do governador Aécio Neves para evitar um racha no partido.

Paulo Abi-Ackel, atual presidente, tentava a reeleição e tinha um cabo eleitoral muito forte, que é o secretário de Governo, Danilo de Castro.


Nárcio Rodrigues, que já presidiu o partido, por sua vez, é um político da absoluta confiança do governador Aécio Neves.

Com o seu estilo conciliador, o governador Aécio Neves entrou no processo e o indicado para presidir o PSDB acabou sendo o deputado Nárcio Rodrigues. Paulo Abi-Ackel ficará na vice-presidência. Com isso, o governador conseguiu unir o partido. Já era esperado. A palavra final sempre foi do governador Aécio Neves.

12 de novembro de 2009

Teto salarial sem limite

O Tribunal de Contas da União teria encontrado fortes indícios de que 472 funcionários do Senado estariam recebendo salários acima do teto constitucional, estabelecido atualmente em R$ 25,7 mil.

Não há nenhuma surpresa nisso, porque infelizmente a norma constitucional não vem sendo cumprida, principalmente no Legislativo e no Judiciário. O Conselho Nacional de Justiça tem procurado agir com rigor. Mas nem sempre os Tribunais de Justiça adotam esse mesmo procedimento.

O teto salarial foi estabelecido para colocar um basta nos altos salários na área do serviço público. Mas é pura utopia dizer que o problema foi resolvido. Pelo contrário, o teto está sempre para cima, ou melhor, sem limite, quando é reajustado o salário dos ministros do Supremo Tribunal Federal.

Até quando vai perdurar essa anomalia? É quase certo que ela vai continuar existindo.

11 de novembro de 2009

Serra não aglutina forças políticas

O grande problema do tucano José Serra é não aglutinar forças políticas em torno de sua postulação à presîdência da República. O seu relacionamento partidário é muito formal. Não abre o jogo. Quer esticar para março a sua definição de ser ou não candidato à sucessão do presidente Lula, se esquecendo que dentro do seu partido existe um outro candidato, que é o governador Aécio Neves, que tem pressa numa definição, ou seja, para já ou até dezembro.

Se a definição não sair, Aécio tira o time e vai concorrer ao Senado. Com isso, o partido fica rachado e muito distanciado do Planalto. O presidente Lula e a candidata Dilma Rousseff vão bater palmas.

Aécio, ao contrário de José Serra, tem sido um aglutinador de forças políticas. Em Minas, ele tem o apoio da maioria dos partidos. Na oposição mesmo a seu governo só o PT. Mas é uma oposição frouxa.

No plano nacional, o governador de Minas tem bom trânsito partidário, até mesmo como partidos que fazem parte da base de sustetação política do governo Lula. Já agendou um encontro com outro presidenciável, Ciro Gomes, do PSB.

Enquanto isso, o governador de São Paulo continua segurando uma decisão do seu partido sobre o candidato presidencial. O bom político é aquele que cheira o sentimento do povo. José Serra, com certeza, não está dentro dessa linha. Pelo menos em termos partidário.

10 de novembro de 2009

Disputa dentro do partido é problemática

A disputa interna dentro de um mesmo partido é mais problemática do que enfrentar um adversário fora da legenda. Deixa sempre uma sequela.

Temos vários explemplos. Ribeiro Pena liderou uma dissidência dentro do PSD contra o candidato Tancredo Neves e acabou dando a vitória a Magalhães Pinto ao governo de Minas.

No PDS, houve um racha no partido na disputa pelo governo entre Murilo Badaró e Eliseu Resende. Este ganhou a convenção mas perdeu a eleição para Tancredo Neves.

Agora, estão na disputa presidencial os governadores tucanos Aécio Neves e José Serra. O governador de Minas acaba de declarar que espera por uma definição do seu partido até dezembro. Se ela não vier, o seu destino será mesmo o Senado.

A previsão é de um racha entre os tucanos, o que facilitaria a eleição da ministra Dilma Rousseff, que é a candidata do presidente Lula.

Aécio como candidato ao Senado soma mais votos para Dilma em Minas, o que não ocorrerá se o governador for o candidato à presidencial da República.

8 de novembro de 2009

Problemas regionais podem inviabilizar aliança PMDB-PT

O presidente Lula joga pesado pela formalização em nível nacional de uma aliança PMDB-PT para apoiar a presidenciável Dilma Rousseff.

Mas problemas regionais são obstáculos à concretização dessa aliança. As maiores dificuldades estão localizadas em Estados importantes como São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Bahia, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, entre outros.

No principal colégio eleitoral do Páis, que é São Paulo, o ex-governador peemedebista Orestes Qúercia defende uma aliança com o taucano José Serra.

Em Minas Gerais, o maior problema se refere ao fato de o PT ter dois candidatos ao governo do Estado - Patrus Ananias e Fernando Pimentel - e o PT estar também na disputa com o pré-candidato Hélio Costa.

O ministro peemedebista Nelson Jobim, que sempre fez política no Rio Grande do Sul, já admitiu dificuldades na formação de uma aliança PMDB-PT.

Por aí se vez que a política de alianças só vai avançar depois de definidas as candidaturas presidenciais. Os tucanos continuam divididos entre os governadores Aécio Neves e José Serra.

5 de novembro de 2009

A disputa pelo Senado em Minas

Em Minas a disputa pelo Senado está presa também à sucessão presidencial e estadual. Se o governador Aécio Neves não for o candidato à presidência da República pelo PSDB, ele concorre ao Senado com vaga garantida.



E como ficaria o senador tucano Eduardo Azeredo? Ele vai tentar a reeleição? Tudo indica que ele vai tentar a Câmara dos Deputados.



Situação também um pouco complicada é a do ministro peemedebista Hélio Costa. Ele postula o governo de Minas, mas, provavelmente, não enfrentaria um candidato indicado pelo presidente Lula.



Se não entrar na disputa pelo governo do Estado, Hélio Costa tentaria a reeleição ao Senado. Neste caso, o PT, provavelmente, não indicaria candidato. Concorreria ao governo de Minas com Patrus Ananias ou Fernando Pimentel.



Mas se Hélio Costa for mesmo candidato ao governo, o PT indicaria o candidato ao Senado, Patrus Ananias ou Fernando Pimentel.



Por aí se vê que a disputa pelo Senado está presa também à sucessão presidencial e estadual.

4 de novembro de 2009

A sucessão mineira continua zerada

Não há nenhum fato novo em relação à sucessão mineira. Ela está zerada, ou melhor, está presa à sucessão presidencial.

Na realidade, só existe um nome certo que irá disputar o governo de Minas, que é o vice-governador Antônio Anastasia. É o candidato do governador Aécio Neves. Mas se Anastasia não decolar, Aécio pode indicar um outro nome. Mas ninguém acredita que isso possa ocorrer.

Os demais postulantes - o peemedebista Hélio Costa e os petistas Patrus Ananias e Fernando Pimentel - dependem do posicionamento claro do presidente Lula. Se for formalizada uma aliança em nivel nacional PMDB-PT, o ministro Hélio Costa fica muito fortalecido como candidato da base do governo do presidente Lula.

Mas o PT mineiro continua firme na sua proposta de candidato próprio entre o ministro Patrus Ananias e o ex-prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel.

Para o presidente Lula, o prioritário é a eleição da ministra Dilma Rousseff, o que significa que a sucessão mineira está realmente presa à eleição presidencial.

3 de novembro de 2009

A indefinição dos tucanos vai até quando?

A indefinição dos tucanos na indicação do candidato presidencial entre os governadores Aécio Neves e José Serra vai até quando?

Aécio quer uma definição para já, janeiro ou fevereiro. Serra, por sua vez, que esticá-la até março.

O problema todo é que nenhum deles abre mão de ser o cabeça de chapa na sucessão presidencial. Difícil, portanto, uma solução consensual.

O equilíbrio de forças entre Aécio e Serra é que está dificultando um entendimento entre os dois. Serra, no maior colégio eleitoral do País, que é São Paulo, é muito forte, o mesmo ocorre com Aécio em Minas, que é o segundo maior colégio eleitoral do Brasil.

Até quando vai perdurar essa indefinição? Aécio espera que seja dezembro ou janeiro, enquanto Serra que esticar mais um pouco, em março.

Sem um entendimento entre Aécio e Serra o partido racha e os tucanos ficam mais distantes do Planalto.