28 de novembro de 2018

Acordão em Minas

Nos bastidores, fala-se num acordão partidário em torno do governador eleito Romeu Zema. É para resolver os graves problemas de Minas.

´´E possível que esse acordão se concretize informalmente para evitar desgaste na identidade desses partidos.

O acordão começa com a eleição do deputado Agostinho Patrus para presidente da Assembleia Legislativa. Seria uma Mesa consensual, com a participação dos principais partidos.

Com o acordão, o governador eleito Romeu Zema não teria qualquer problema para aprovar as suas propostas pela Assembleia Legislativa. Nem o PT, com uma bancada de 10 deputados,  faria uma oposição sistemática, mesmo porque no segundo turno os petistas votaram no governador eleito.

O PSDB, que perdeu a eleição, já decidiu que não fará oposição ao novo governo. O MDB deverá ter o mesmo posicionamento.

O difícil, portanto, é saber quem fará oposição ao governador eleito Romeu Zema na Assembleia Legislativa. Pelo menos, um parlamentar, com certeza, fará oposição: o deputado Sargento Rodrigues, do PDT.

25 de novembro de 2018

Bolsonaro pressionado

Com o Pais precisando de consertos, o presidente eleito Jair Bolsonaro, gradativamente, vai constituindo o seu ministério. Mas sofre pressão de sua base de sustentação política no Congresso Nacional. E é até natural que isso ocorra. Foi sempre assim e em todos os governos. Ninguém quer ficar fora do Poder. Pragmático, o politico quer sempre aumentar o seu espaço no governo.

Só que o presidente eleito não pode fugir de suas promessas de campanha. Um outro detalhe: tem de fazer as reformas ainda sob o impacto da eleição. Se deixar para depois, nada feito.

Além dos problemas políticos, o presidente Jair Bolsonaro tem de cuidar de sua saúde.A cirurgia programada para 12 de dezembro ficou para janeiro, ou seja, depois de sua posse. Ele ainda tem uma infecção e os médicos decidiram'\não fazer agora a retirada de bolsa colostomia. É muito sofrimento.

22 de novembro de 2018

Mudanças de palanque

Só depois da posse do presidente da República e dos governadores é que se poderá dizer se as promessas de campanha serão efetivamente concretizadas. Por enquanto, é apenas discurso de palanque.

Mas não será fácil transformar o discurso de campanha em medidas concretas. Os obstáculos serão enormes. Não dependem apenas dos governantes. Algumas delas terão que ser aprovadas pelo Legislativo, como é o caso da reforma da Previdência.

É possível também que algumas medidas  sejam questionadas perante o Judiciário.

O problema maior é o ajuste fiscal. Alguns Estados como o de Minas Gerais terão que fazer profundas mudanças para o acerto de contas. Minas, lamentavelmente, é o Estado em pior situação. É o que gasta mais com a folha de pessoal. E vejam bem: há muito tempo que não há reajuste salarial para os servidores do Executivo.

O governador eleito Romeu Zema, por isso mesmo,  terá muitas dificuldades em sanear as finanças do Estado. É um empresário bem sucedido. Mas só isso não basta, porque a administração pública tem outras implicações. Terá que ser muito criativo para resolver os graves problemas do Estado. É o que esperamos dele.

14 de novembro de 2018

Bolsonaro terá problemas no Congresso Nacional

Esperava-se uma acomodação com o término da eleição e a consequente vitoria de Jair Bolsonaro como presidente da República.

Mas o que se nota é a radicalização. O PT não se conforma com a derrota e o presidente eleito coloca em debate assuntos polêmicos. Fala-se em endurecimento com a indicação de Moro para o Ministério da Justiça.

O todo poderoso Paulo Guedes, que será o responsável pelo ministério da Econômica, está falando demais e até discordando em alguns temas com o presidente eleito Jair Bolsonaro.

A previsão é mais radicalização com a posse do novo presidente Jair Bolsonaro em janeiro. O aumento salarial para os ministros do Supremo Tribunal Federal mostra claramente que o presidente eleito terá problemas no Congresso Nacional.

A reforma da Previdência Social ficará para o ano que vem. Não há clima para a sua aprovação este ano. Não há sintonia entre o futuro governo e o Congresso Nacional.

 Não vai ser fácil aprovar as suas propostas, principalmente as mais polêmicas. O aumento para os ministros do STF ainda depende de sanção do presidente Michel Temer.  Bolsonaro disse que se estivesse na presidência veteria o aumento.Vamos aguardar.

6 de novembro de 2018

Zema terá ampla maioria na Assembleia


O governador eleito Romeu Zema deverá ter ampla maioria na Assembleia Legislativa. A bancada do PSDB do candidato derrotado Antônio Anastasia já decidiu que não fará oposição ao governo.

O PT, que ajudou Zema a se eleger no segundo turno, não vai criar dificuldades ao novo governo. Há quem diga.mesmo que o governador eleito poderá até aproveitar alguns auxiliares do governador Fernando Pimentel. Em outras palavras: o PT não ficará totalmente fora do governo estadual.

Os demais partidos,pragmaticamente, vão apoiar o governador eleito RomeuZema.O difícil é saber quem ficará na oposição.

O que poderá dificultar um pouco o governador eleito são as suas propostas que terão de ser aprovadas pela Assembleia Legislativa. Nenhum deputado vota favoravelmente ao governo perdendo voto.

Outro assunto é a eleição da Mesa da Assembleia Legislativa Se interferir abertamente  na indicação do presidente, perde a e
leição. Aureliano perdeu  indicando Dênio Moreira. O eleito, sem o respaldo do Palácio da Liberdade, foi João Ferraz.

O governador eleito, portanto, terá que ter muita habilidade política para resolver todos esses problemas.

PATRUS

O deputado Agostinho Patrus, do PV, surge como forte candidato à presidência da Assembleia Legislativa.
Depois da presidência, o cargo mais importante é o de primeiro secretario, que está sendo reivindicado pela bancada do PT. O nome indicado pode ser o deputado Virgílio Guimarães.

MODELO FEDERAL

Tudo indica que o governador eleito Romeu Zema vai adotar em Minas o modelo de administração do governo do presidente Jair Bolsonaro.

PAGAMENTO

O Estado ainda não divulgou a escala de pagamento do funcionalismo referente a outubro. É muito sofrimento para o servidor público.

KALIL

O senador eleito Carlos Viana deverá apoiar a reeleição do prefeito Alexandre Kalil. Com isso, ele vai retribuir o apoio que recebeu de Kalil para sua eleição.