30 de dezembro de 2014

Patrus acrescenta muito para o governo

A nomeação de Patrus Ananias para o Ministério da Reforma Agrária acrescenta muito para a presidente Dilma Rousseff em termos de credibilidade do governo.

Como prefeito de Belo Horizonte, Patrus sempre se pautou por uma postura ética até mesmo em relação a seus adversários políticos. Teve também uma conduta exemplar como ministro do então presidente Lula na implantação do Bolsa Família.

Sempre tratou os seus adversários políticos com muito respeito. Por ser muito ético, acabou sendo minoria dentro do seu partido, o PT, em Minas.

Mas a sua presença no Ministério da Reforma Agrária lhe dará maior visibilidade. É possível até que a sua nomeação seja o inicio de uma preparação para que ele dispute a prefeitura de Belo Horizonte nas próximas eleições.

26 de dezembro de 2014

Um ministério partidário

Com exceção de Joaquim Levy, na Fazenda; Nelson Barbosa, no Planejamento; e a manutenção de Alexandre Tombini, no Banco Central, os demais ministros anunciados pela presidente Dilma Rousseff são frutos de arranjos partidários.

Consequentemente, é um ministério novo que já nasce velho. Na realidade, quem vai administrar mesmo o País é a equipe econômica se a presidente Dilma deixar. Os ministros que foram indicados através negociação política para fortalecer a presidente no Congresso Nacional terão pouca influência na administração.

E não há nenhuma novidade nisso. O melhor exemplo ocorreu no governo de Hélio Garcia. Ele governou o Estado dando amplos poderes aos secretários da Fazenda e do Planejamento. Os demais tinham pouca influência na administração. Hélio Garcia nem sabia o nome de alguns deles.

É bem provável que isso venha a ocorrer no segundo mandato da presidente Dilma Rousseff.. Mas isso não e bom para o País. Um ministério que é fruto de arranjos partidários não tem condições de restabelecer a credibilidade do governo.




23 de dezembro de 2014

O desgaste é maior mantendo Graça na Petrobras

A decisão da presidente Dilma Rousseff em manter Graça Foster e a atual diretoria da Petrobras não é a melhor solução. Pelo contrário, representa um desgaste maior para o governo e para a própria empresa.

A substituição dos atuais diretores não significa que eles são culpados pelas falcatruas. Podem até ser inocentados dependendo do resultado das investigações.

O que não está correto é mantê-los nos seus cargos num processo de investigação  ainda não concluido pelo Ministério Público Federal e pela Policia Federal..Itamar Franco,na  presidência da República,afastou o seu chefe da Casa Civil acusado por denuncias. Depois ele foi reconduzido ao cargo, já que as investigações concluiram que o chefe da Casa Civil não tinha praticado  qualquer irregularidade.

A permanência  da presidente Graça Foster e dos atuais diretores da Petrobras pode até prejudicar o andamento das investigações. Os indícios de corrupção na empresa são muito fortes.
        

21 de dezembro de 2014

Lava-Jato dificulta formação do novo Ministério

A presidente Dilma Rousseff está em dificuldade para formar o seu novo ministério, tendo em vista que alguns ministeriáveis estariam envolvidos na operação Lava-Jato (corrupção na Petrobrás).

Da lista do ex-diretor da Petrobrás, Paulo Roberto Costa, aparece o nome do atual presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Alves, do PMDB, cotado para o ministério da Previdência Social.

Difícil  nomear um ministro que amanhã poderá estar no banco dos réus. Da lista aparecem ainda o presidente do Senado, Renan Calheiro, candidato à reeleição e mais 19 políticos.

É uma situação realmente muito complicada para a presidente Dilma Rousseff, por se  tratar de um governo de coalização, envolvendo partidos que sempre não tiveram uma boa convivência partidária.

16 de dezembro de 2014

Problemas de Dilma para 2015

São inúmeros os problemas que a presidente Dilma Rousseff terá de enfrentar em 2015. O maior deles é a crise econômica: falta de investimentos para os setores produtivos, inflação alta, desemprego e outras coisas mais.

O seu novo ministério, que deve ser mais de colisão e não de coalizão,  ainda não está constituido, porque a presidente vem enfrentando pressão de políticos de sua base   de sustentação no Congresso Nacional. Terá ainda mais problemas se o deputado peemedebista Eduardo Cunha, seu desafeto, for eleito presidente da Câmara dos Deputados.

Outro grave problema é a corrupção no governo, ou mais, precisamente, na Petrobrás. Se toda a diretoria dessa estatal não for substituida, a credibilidade do governo fica comprometida.

Há de acrescentar ainda que a oposição, em termos de valores, ficou muito fortalecida, principalmente no Senado com esse time: José Serra, Aécio Neves, Tasso Jereissati, Álvaro Dias, Aloisio Nunes, Antônio Anastasia, o goiano Ronaldo Caiado, entre outros.

A presidente terá que conversar mais para resolver todos esses problemas. Caso contrário, tera que conviver com conflitos permanentes.

13 de dezembro de 2014

Privilégios para magistrados

Fala-se muitos em privilégios de parlamentares. E eles têm mesmo. E não são poucos. Mas eles não são exceção.

Ainda agora, o Tribunal de Justiça de Minas decidiu  que os magistrados terão também direito a um plano de saúóe no valor superior a dois mil reais, E é para todo juiz.

Os magistrados já tem direito também auxilio moradia até para aqueles que tenham casa própria, sem se falar em outros benefícios.

Pode até ser legal, mas é imoral tendo em vista que a maioria dos trabalhadores brasileiros não tem tais benefícios.

É preciso colocar um basta a esse tipo de privilégio, ainda mais com o dinheiro público.

8 de dezembro de 2014

Aécio e Pimentel se encontram

A coluna Radar da revista Veja desta semana publica uma nota dizendo que o governador eleito de Minas Gerais, Fernando Pimentel, foi ao Rio de Janeiro e teve um encontro com o senador Aécio Neves. Não há detalhes sobre o encontro.

Mas é bom lembrar que Aécio e Pimentel fizeram uma histórica e polêmica aliança na eleição do prefeito de Belo  Horizonte, Márcio Lacerda. Depois os dois se afastaram. Pimentel foi para o Ministério da presidente Dilma Rousseff e Aécio para o Senado.Mas sempre houve respeito mútuo.

A última eleição afastou ainda mais os dois. Pimentel apoiou Dilma Rousseff e foi eleito governador de Minas numa disputa com o candidato de Aécio,Pimenta da Veiga.

Se realmente houve esse encontro entre Aécio e Pimentel é sinal de que eles continuam amigos fraternos e não inimigos mortais. Hoje são adversários políticos. Mas em política, tudo é possível quando está em jogo o poder.




1 de dezembro de 2014

"Bloco Independente" pode ser maioria

O governador de Minas Alberto Pinto Coelho disse recentemente que em politica não existe "Bloco Independente".'Ou você é oposição ou é governo. É um equívoco, portanto, falar em "Bloco Independente", afirmou o governador mineiro.

Alberto está certo. Para alguns tucanos, "Bloco Independente" é puro adesismo. Mas alguns integrantes do Bloco ainda em formação garantem que o objetivo é ocupar espaço na Assembleia Legislativa. Desse ponto de vista participa o deputado Agostinho Patrus, do PV, e que era da absoluta confiança do então governador Aécio Neves, tendo inclusive participado do seu secretariado.

Patrus era também da confiança do ex-governador Antônio Anastasia. A fidelidade agora é coisa do passado.

Os partidos que apoiaram o governador eleito Fernando Pimentel elegeram 26 deputados. A previsão é de que ele agora terá o apoio de pelo menos 57 dos 77 deputados.Isto significa que o chamado "Bloco Independente" poderá ser maioria no Legislativo, se consideramos que a oposição não deve ultrapasar dos 20 deputados.

Em política é isso mesmo: ninguém quer ficar longe do Poder.

28 de novembro de 2014

Um governo de acertos de contas

A nomeação de Joaquim Levy para o Ministério da Fazenda tranquiliza um pouco o mercado e sinaliza o governo da presidente Dilma Rousseff para um acerto de contas, ou seja, corte de despesas a fim de equilibrar as contas do governo.

Não podendo disputar mais um mandato em 2018, a presidente, provavelmente, não tomará nenhuma medida eleitoreira. O seu objetivo maior agora é deixar o governo em 2018 com o País mais equilibrado.

Mas não vai ser fácil. O seu partido, o PT, vai cobrar medidas populares já visando a próxima sucessão presidencial. Consequentemente, a presidente Dilma Rosseff terá muitos problemas com a sua base de sustentação política no Congresso Nacional.

Resta saber se ela terá forças para  resolver todos esses problemas. O seu segundo mandato será bem diferente do primeiro.

27 de novembro de 2014

Secretariado e Mesa da Assembleia Legislativa

O governador eleito Fernando Pimentel ainda não abriu o jogo sobre o seu secretariado. Mas sabe-se que leva para a sua equipe de governo alguns elementos que trabalharam com ele quando prefeito de Belo Horizonte. São considerados secretariáveis Helvécio Magalhães, Murilo Campos Valadares, Paulo Moura Ramos. Marco Antônio de Rezende Teixeira, entre outros.

Da área política, o governador eleito deve indicar o deputado Odair Cunha para a secretaria de governo. São cotados também para participar do secretariado Reginaldo Lopes e Miguel Correa.

Dois deputados estaduais certos no secretariado são o peemedebista Sávio Souza Cruz e o petista Paulo Guedes. O seu líder do governo na Assembleia Legislativa será mesmo o deputado petista Durval Ângelo.

Quanto à Mesa da Assembleia Legislativa, a presidência caminha para o deputado Adalclever Lopes, do PMDB, que tem bom trânsito junto aos parlamentares de outros partidos.

Por ser uma Mesa eclética, a primeira secretaria ficará com o PT e o nome em evidência é André Quintão.

A primeira vice-presidência pode ser entregue ao deputado Hely Tarquínio, do PV. O tucano Lafayette Andrada deve participar também da Mesa. Os demais cargos ainda estão em negociação.

Os partidos que apoiaram o governador eleito Fernando Pimntel elegeram 26 deputados, mas tudo indica que ele terá uma maioria superior a 57 deputados no Legislativo. O apoio vem dos parlamentares do chamado "Bloco Independente". Ninguém quer ficar longe do Poder.

24 de novembro de 2014

Credibilidade e corrupção

A presidente Dilma Rousseff cumprirá bem o seu segundo mandato se restabelecer a credibilidade do seu governo e combater sem tréguas a corrupção.

A credibilidade começa pelos comandantes da equipe econômica. Mas não vai ser fácil. O PT resiste a possível nomeação do ex-secretário do Tesouro Joaquim Levy para o ministério da Fazenda.

Certos setores do PT chegam a chapa Levy de "mãos de tesoura" devido a sua ortodoxia econômica. Muito exagero.

O fato é que o novo ministro da Fazenda terá que ser bem aceito pelo mercado. Só assim a presidente terá condições de restabelecer a credibilidade do governo.

Mas terá que combater sem tréguas a corrupção. É outro problema grave. É só não interferir nas investigações, deixando essa tarefa para o Ministério Público e a Policia Federal.

A presidente Dilma Rousseff terá também de administrar os conflitos políticos dentro de sua base de sustentação no Congresso Nacional, tendo em vista que a oposição saiu muito fortalecida, principalmente no Senadol.

17 de novembro de 2014

Os desafios da presidente Dilma

A corrupção na Petrobrás está colocando a presidente Dilma Rousseff numa situação incômida. Ela fala no  fim da impunidade com o julgamento dos corruptos e corruptores. Não vai ser fácil porque a todo momento aparece um nome do governo envolvido nessas falcatruas.

Mas não é só isso. A presidente Dilma precisa restabelecer a credibilidade do seu governo. E a primeira iniciativa seria anunciar logo o novo ministro da Fazenda. E terá que ser um nome que tenha aceitação no mercado.

Outro problema é a eleição da Mesa do Congresso Nacional. O PT, que tem a maior bancada na Câmara dos Deputados, não admite eleger um presidente hostil ao Palácio do Planalto.

Além disso, a formação do seu ministério pode deixar algumas sequelas, porque é difícil atender todo mundo.

Resta saber se a presidente terá disposição e paciência para enfrentar todos esses desafios.





13 de novembro de 2014

Pimentel terá maioria na Assembleia Legislativa

Com o governador eleito Fernando Pimentel descansando em Paris, não há nada de novo em relação ao seu secreteriado. O que há é muita especulação.

Mas ninguém tem dúvida de que o deputado estadual peemedebista Sávio Souza Cruz deverá participar do secretariado se ele não for convocado para compor o ministério da presidente Dilma Rousseff.

Outros nomes falados para participar da equipe de Fernando Pimentel: deputados Odair Cunha, Miguel Corrêa e e Reginaldo Lopes.

Em relação à Assembleia Legislativa, o governador Fernando Pimentel não terá maiores problemas.Os partidos que o apoiaram elegeram 26 dos 77 deputados. Mas terá apoio de outros partidos. Na opinião do deputado Wanderley Miranda, a base de Pimentel pode chegar a 45 parlamentares.

O senador Aécio Neves, que se reunirá no próximo dia 27 com seus aliados mineiros, vai tentar segurar a sua base no Legislativo. Não vai ser fácil porque tem pouca coisa a oferecer.

Com relação à compoosição da Mesa do Legislativo, o deputado peemedebista Adalclever deverá ser mesmo o presidente, ficando a primeira secretaria com o PT.O deputado petista Paulo Guedes seria o candidato.

Outro cargo importante é a primeira vice-presidência. Ainda não existe um nome consensual. O fato é que o governador eleito terá maioria na Assembleia para aprovar as suas propostas de governo.

9 de novembro de 2014

Por enquanto nada de mudanças

Durante a campanha eleitoral falou-se muito em mudanças para melhorar as condições de vida do brasileiro. Mas por enquanto, nada mudou.

A presidente Dilma Rousseff, reeleita para cumprir mais um mandato de quatro anos, está liberando agora o que ela negou durante a campanha eleitoral.

Já autorizou o aumento do preço da gasolina e está prometendo também cortes nas despesas. Já se fala em mudanças no auxilio desemprego e outras coisas mais.

Parece que a sua missão mais difícil será atender a sua base de sustentação política. O PMDB, por exemplo, quer ampliar a sua participação no governo. O PT quer ser mais ouvido.

O fato é que as mudanças terão que ocorrer para conter a alta da inflação, desemprego, melhoramento no sistema de segurança e saúde.

O que desejamos é que a presidente cumpra efetivamente o que prometeu durante a campanha. Não pode ficar apenas em promessas não  cumpridas.

2 de novembro de 2014

Sem definição a Mesa da Assembleia

Por incrível que pareça, a futura Mesa da Assembleia Legislativa de Minas Gerais depende da composição do ministério da presidente Dilma Rousseff e do secretariado do governador eleito Fernando Pimentel.

Se  a presidente Dilma e o governador Pimentel fizerem  um acerto consensual na composição de sua equipe de governo entre petistas e peemedebistas, o comando do Legislativo mineiro ficará com um representante desses dois partidos.

O mais provável é que a presidência fique coim o PMDB. Nomes em evidência: Adalclever Lopes e Ivair Nogueira.

O primeiro entende que o principal é consolidar uma sólida maioria do governo no Legislativo e depois dialogar com a oposição.^^

Ivair tem a mesma estratégia. Mas ambos terão que conversar com a oposição para uma negociação. Aí entra a primeira secretaria, que depois da presidência é o principal cago da Mesa.

Por aí se vê que a eleição  da Mesa  da Assembleia Legislativa depende muito de conversações entre todos os partidos e  da formação do novo governo. O resto é especulação fisiológica.






28 de outubro de 2014

Causas da derrota de Aecio

A derrota do senador  Aecio Neves na sucessão presidencial começou pela demora na definição do candidato ao governo de Minas . Quando o nome de Pimenta da Veiga foi anunciado, já existiam três pre-candidatos: o atual governador Alberto Pinto Coelho, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Dinis Pinheiro, e o deputado Marcus Pestanha.

Além da frustração por  parte dos candidatos preteridos, o nome de Pimenta da Veiga não foi bem recebido pelos partidos aliados , porque Pimenta esteve muito ausente de Minas Gerais.

Aecio também se descuidou  da campanha em Minas, já que a sua prioridade era fortalecer a sua candidatura  presidencial em outros Estados.

Aecio  até que teve bom desempenho nacionalmente. O que lhe faltou  para chegar ao Planalto foram os votos dos mineiros.

26 de outubro de 2014

Mais quatro anos para Dilma Rousseff

A presidente Dilma Rousseff foi reeleita numa disputa com Aécio Neves. Ela ficará no comando do País por mais quatro anos.

Dilma assegurou a vitoria em Minas, Rio de Janeiro e nos Estados do Nordeste. Aécio teve bom desempenho nos Estados mais desenvolvidos como São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, entre outros.

A reeleição de Dilma Rousseff é importante para o governador eleito de Minas Gerais, Fernando Pimentel, Ele não terá dificuldades em formar uma forte maioria na Assembléia Legislativa.

Por sua vez, Dilma Rousseff terá que negociar na formação de uma forte base política no Congresso Nacional. A maior dificuldade será no Senado, onde a oposição ficou muito fortalecida com a eleição de José Serra, Tasso Jereissati, Antônio Anastasia.

O maior desafio da presidente será unir o Pais, já que o Brasil ficou dividido nesta eleição.

25 de outubro de 2014

O debate foi pouco esclarecedor

O debate da Globo entre os presidenciáveis Aécio Neves e Dilma Rousseff foi pouco esclarecedor. Algumas perguntas ficaram sem respostas e outras repetitivas em relação aos debates anteriores.

Para os tucanos, Aécio foi o vitorioso. Mas os petistas estão cantando também a vitoria da presidente. O que não faltou foram acusações de ambos os lados, com predominância sobre corrupção, educação e segurança.

A decisão final será do eleitor. O importante é que o presidente eleito, seja Aecio ou Dilma, pense mais no País

19 de outubro de 2014

A base de Pimentel e a Mesa da Assembleia Legislativa

O resultado da eleição presidencial, com Aécio Neves eleito ou com Dilma Rousseff reeleita, terá reflexos na base de sustentação política do governador eleito Fernando Pimentel e na composição da futura Mesa da Assembleia Legislativa de Minas.

No caso de Aécio Neves ser eleito presidente, a base de Pimentel no Legislativo fica fragilizada. Terá que negociar com a oposição para aprovar as suas propostas. A eleição de Aécio mexe também na composição da Mesa do Legislativo.

O governador do Estado sempre teve influência quase decisiva na eleição da Mesa da Assembléia. Quem tiver o apoio do Palácio da Liberdade tem amplas possibilidades de ser eleito presidente da Casa. Mas no governo de Aureliano Chaves o presidente eleito foi o então deputado João Ferraz. O candidato derrotado, Dênio Moreira, era o preferido do governador.

Mas se Dilma Rousseff for reeleita, o governador eleito Fernando Pimentel não terá maiores problemas na Assembleia. Com certeza, ele conseguirá maioria para aprovar as suas propostas. Terá influência decisiva na eleição da Mesa da Casa.

E já há uma especulação de que a presidência ficaria com um representante do PMDB. Nomes em evidência: deputados Adalclever Lopes e Ivair Nogueira. A primeira secretaria seria destinada ao PT . Mas tudo vai depender de uma ampla negociação entre a base de Pimentel e a oposição.

O vice-governador Antônio Andrade está credenciado em nome de Pimentel para fazer as articulações políticas no Legislativo. Ele conhece bem a Casa já que ocupou a primeira secretaria, além de ter bom trânsito junto a parlamentares de vários partidos.

17 de outubro de 2014

A expectativa maior é a próxima pesquisa

 Por incrível que pareça, a maior expectativa gira em torno da próxima pesquisa eleitoral, ou seja, quem está na frente na corrida presidencial. As propostas de governo, por isso mesmo,  ficam em plano secundário, mesmo porque o eleitor já não está acreditando mais nas promessas de campanha.,

Hoje um dos problemas mais graves em várias partes do País é a falta dágua, mas ninguém tratou deste assunto. A justificativa é a falta de chuvas, mas se esquecem que os governantes deixaram de investir nesse setor.

Na falta de propostas concretas, o que não faltam são acusações. Não é isso que o povo deseja ouvir.
O que o povo deseja, efetivamente, é um País unido e não dividido para resolver os seus graves problemas.

A situação do País é muito grave, com inflação alta, crescimento pífio, falta de segurança e outras coisas mais.

16 de outubro de 2014

Empate técnico acirra mais a campanha

Na corrida presidencial, o empate técnico entre Aécio Neves e Dilma Rousseff acirra ainda mais a campanha eleitoral.

Aécio, segundo pesquisa Datafolha  e do Ibope, numericamente, está na frente dois pontos, o que significa empate técnico.

Quem está atrás bate mais. É o caso da presidente Dilma. A campanha será intensificada, principalmente em Minas, onde Aécio está prometendo a virada. No primeiro turno, Dilma teve mais votos do que Aécio.

O fato é que a eleição ainda não está decidida, conforme revelam as últimas pesquisas. Resta saber se acusações de ambos os lados acrescentam ou tiram votos. Preferimos aguardar o resultado final da eleição.



15 de outubro de 2014

O debate ficou mais na base de acusações

No debate pela televisão entre os presidenciáveis Aécio Neves e Dilma Rousseff é difícil apontar quem teve melhor desempenho. Os dois candidatos trocaram duros ataques.

Para os petistas, Dilma Rousseff teve uma boa participação. Esse também é o entendimento dos tucanos, em relação a Aécio Neves.

Preferimos dizer que não houve vencedor, Houve, sim, um empate. Apenas observamos que o candidato tucano estava um pouco tenso, fugindo um pouco do seu desempenho vitorioso nos debates anteriores.

Dilma, também, em alguns momentos, deu demonstrações de muita irritação. Com isso, o eleitor, de um modo geral, fica sem saber o que será melhor para o País: reeleição da Dilma ou eleição de Aécio.

Mas haverá mais debate, o que poderá esclarecer melhor as propostas dos dois candidatos..    


13 de outubro de 2014

Aécio deve crescer mais com apoio de Marina e da família Campos

A previsão é de que Aécio Neves vai crescer ainda mais com o apoio da Marina Silva e da família de Eduardo Campos. Por isso mesmo, é muito grande a expectativa sobre as próximas pesquisas.

Na última pesquisa do Datafolha e do Ibope, Aécio estava numericamente dois pontos na frente da presidende Dilma Rousseff.

Com o apoio formalizado de Marina Silva e da família Eduardo Campos, é possível que Aécio cresça mais. Mas a eleição ainda não está decidida. A presidente Dilma Rousseff continua batendo forte no candidato mineiro.

Como bom articulador politico, Aecio conseguiu aglutinar mais forças partidárias à sua candidatura presidencial. Tem como aliados agora o PSB, PPS e de outros pequenos partidos.

Em Pernambuco onde Aécio teve uma pífia votação, agora ele terá o apoio do governador eleito e do prefeito da capital.

Os próximos  debates pela televisão poderão ser decisivos para os dois candidatos.

11 de outubro de 2014

Empate técnico acirra a campanha

Na corrida presidencial, o empate técnico entre Aécio Neves e Dilma Rousseff acirra a campanha eleitoral.

Dilma volta ao passado para fazer duras críticas aos tucanos, enquanto Aécio explora os escândalos do governo petista.

A tendência é um acirramento maior até o próximo dia 26, quando será realizada a eleição no segundo turno.

Neste momento é difícil fazer qualquer previsão sobre o resultado da eleição, embora Aécio, numericamente, estéja na frente dois pontos da presidente Dilma, conforme pesquisas do Datafolha e do ,Ibope. Há, portanto, um empate técnico.

Qualquer que seja o resultado da eleição, Aécio eleito, ou }Dilma reeleita, haverá alteração na composição da base de sustentação do governador eleito Fernando Pimentel na Assembleia Legislativa.

As dificuldades de Pimentel serão maiores se Aécio for eleito presidente da República. Ninguém tem dúvida de que o novo presidente seguraria a sua base no Legislativo, inviabilizando assim uma possível debandada de parlamentares para o lado do novo governador.

Mas se Dilma for reeleita, Pimentel não terá maiores problemas na Assembleia Legislativa. Ele conseguirá o apoio da maioria dos parlamentares eleitos.

10 de outubro de 2014

Eleitos e reeleitos no caixa postal

Com Aécio Neves dois pontos na frente de Dilma Rousseff na corrida presidencial, segundo pesquisas do Datafolha e do Ibope, espera-se agora uma maior movimentação dos partidos que apoiam os dois candidatos no segundo turno.

O problema maior é mobilizar os que foram eleitos e reeleitos no dia 5 de outubro. A maioria, com seus celulares desligados, está curtindo a vitoria em alguma praia ou viajando para outros Estados ou fora do País.

O prioritário era a eleição ou reeleição de cada um deles., o que pode significar uma desmobilização parlamentar em relação ao segundo turno. Foi sempre assim.

Em alguns partidos já está havendo debandada. Leva vantagem quem está na frente nas pesquisas. A previsão é de que a campanha até o dia 26 será muito radicalizada.

9 de outubro de 2014

Manipulação de pesquisas

Antes das eleições no primeiro turno, ou seja, no dia 30 de setembro, fizemos um comentário sobre a possibilidade de manipulação de pesquisas eleitorais.

Mas sustentamos também que na reta final da campanha, as pesquisas teriam que ser ajustadas sob pena de perda de credibilidade.

Quando fizemos o comentário, Aécio Neves estava em terceiro lugar e no dia 5 chegou ao segundo turno. Houve, portanto, um ajustamento nas pesquisas. A tendência agora é um crescimento maior de Aécio na disputa com a presidente Dilma Rousseff, já que o candidato mineiro passou a ter o apoio do PSB, do PV e de outras lideranças partidárias.

A previsão é de que o PT vai bater forte no candidato tucano.. Mas Aécio já declarou que vai para o confronto.

5 de outubro de 2014

As mudanças estão próximas

Eleito governador de Minas, o petista Fernando Pimentel deverá promover mudanças profundas na administração estadual a partir de janeiro. Afinal, é a primeira vez que um representante do PT, coligado com o PMDB, assume o governo do Estado.

A eleição de Pimentel terá também reflexos na Assembleia Legislativa cujo comando da Casa deverá ficar com um peemedebista ou petista, o que significa também mudanças na administração do Legislativo.

Dependendo da composição das bancadas, o governador eleito terá que negociar para obter uma tranquila maioria na Assembléia. Esse será o próximo desafio do governador, já que o eleitorado é bem diferente.

O fato é que as mudanças deverão ocorrer em Minas..

3 de outubro de 2014

Disputa acirrada entre Aécio e Marina

No debate da TV Globo entre os sete presidenciáveis, o candidato mineiro Aécio Neves teve bom desempenho. Demonstrou muita firmeza no confronto com os demais candidatos.

Antes do debate, o Datafolha liberou uma nova pesquisa mostrando que Aécio e Marina estão empatados tecnicamente na disputa pelo segundo turno.A presidente Dilma Rousseff continua liderando.

Resta saber se o bom desempenho de Aécio no debate será capaz de tirar votos da Marina e da presidente Dilma, jogando o candidato  mineiro para o segundo turno. A pesquisa verdadeira sairá no domingo. Por enquanto, há uma disputa muito acirrada entre Aécio Neves e Marina Silva

2 de outubro de 2014

A eleição em Minas

Segundo as últimas pesquisas, a eleição em Minas para governador do Estado caminha para ser decidida no primeiro turno, com a vitória do petista Fernando Pimentel. Ele está bem na frente do tucano Pimenta da Veiga.

Já na sucessão presidencial, tudo indica que a eleição vai para o segundo turno. A presidente Dilma Rousseff deve ser a mais votada no primeiro turno. A briga mesmo para chegar ao segundo turno é entre Aécio Neves e Marina Silva. A disputa está muito acirrada.

O que vai mudar com a nova eleição. Se a presidente Dilma for reeleita, ela terá que fazer mudanças na área econômica. Ela já anunciou que o seu ministro da Fazenda será outro.

Em Minas, com a eleição de Fernando Pimentel, as mudanças serão mais profundas. Mas terá muitas dificuldades para governar.

A reeleição da presidente Dilma Rousseff pode facilitar muito os problemas que Fernando Pimentel enfrentará no governo. Pelo menos, não lhe faltará apoio do governo federal.  Mas vamos esperar pelo resultado das eleições para depois então comentamos o que irá ocorrer em Minas e no País.

30 de setembro de 2014

Ajustar as pesquisas eleitorais

Se houve manipulação nas pesquisas eleitorais, está na hora do seu ajustamento na reta final da campanha, já que a eleição será no domingo, dia 5.

Se realmente houve manipulação e se a correção não for feita, alguns institutos de pesquisas correm o risco de perder a credibilidade.

Já houve casos em que as pesquisas não confirmaram o resultado final das eleições. Mas continuamos acreditando que não houve manipulação.

A prevalecer o resultado das últimas pesquisas, a presidente Dilma Rousseff será a mais votada no primeiro turno, ficando em segundo lugar Marina Silva.

Mas o tucano Aécio Neves está otimista e garante que vai para o segundo turno.

No plano estadual, o petista Fernando Pimentel está na frente e pode até ganhar a eleição no primeiro turno. Já os tucanos garantem que Pimenta da Veiga vai para o segundo turno. A pesquisa verdadeira sairá no ´próximo domingo, dia da eleição.

29 de setembro de 2014

Eleição em Minas pode ir para o segundo turno

Entre os tucanos, a expectativa é de que a eleição para governador de Minas Gerais entre o petista Fernando Pimentel e o tucano Pimenta da Veiga será decidida no segundo turno.

Mas os petistas e peemedebistas acreditam que a eleição pode ser decidda no primeiro turno, no próximo domingo.

Pimentel continua na frente nas pesquisas, mas Pimenta cresceu um pouco e pode levar a eleição para o segundo turno.

Até domingo, os candidatos vão intensificar a campanha, procurando, obviamente, o eleitor indeciso.

No plano federal, Dilma Rousseff deve ser a mais votada no primeiro turno. Mas a eleição será decidida no segundo turno, provavelmente em Dilma e Marina, embora Aécio ainda acredita que pode chegar  la.

27 de setembro de 2014

Dilma já supera Marina no segundo turno

Segundo pesquisa do Datafolha, Dilma Rousseff já supera Marina Silva no segundo turno. Acandidata à reeleição tem 47%, enquanto Marina 43%,

Para os analistas eleitorais, a diferença de 4 pontos a favor da candidata do PT representa um empate técnico.

No primeiro turno, Dilma aparece com 40 pontos, Marina 27 e Aécio 18. Portanto, a candidata do PT é a favorita, o que vai representar  16 anos de governo petista no plano nacional.

Em Minas Gerais, o candidato do PT ao governo do Estado, Fernando Pimentel, lidera com 36%. Pimenta da Veiga tem apenas 25 pontos,segundo a pesquisa do Datafolha.

23 de setembro de 2014

A eleição em Minas vai para o segundo turno

A eleição para governador de Minas Gerais vai para o segundo turno. É a opinião dos tucanos, Mas os petistas e peemedebistas estão apostando numa vitoria de Fernando Pimentel no primeiro turno.

O fato é que a eleição para o tucano Pimenta da Veiga está muito difícil, conforme revelam as últimas pesquisas.

O grande erro dos tucanos para não dizer do senador Aécio Neves foi demorar na definição do nome de Pimenta da Veiga, quando já existiam três candidatos em plena campanha: o atual governador Alberto Pinto Coelho, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Dinis Pinheiro, e o deputado federal Marcus Pestanha.

Já o petista Fernando Pimentel estava com a sua candidatura consolidada ha muito tempo dentro do seu partido.

Além disso, Aécio Neves descuidou um pouco do candidato Pimenta da Veiga, ja que o prioritário para ele era a presidência da República. Mas segundo os tucanos, ainda há tempo para que Pimenta se recupere e jogue a eleição para o segundo turno. Mas não vai ser fácil.

20 de setembro de 2014

PMDB e PT já cantam a vitoria de Pimentel

Peemedebistas e petistas já cantam a vitória de Fernando Pimentel ao governo de Minas. Os mais otimistas acreditam que a eleição pode ser decidida no primeiro turno. Eles se baseiam nas últimas pesquisas.

Mas o presidenciável Aécio Neves, que está em terceiro lugar nas pesquisas, promete uma virada para eleger Pimenta da Veiga. Não vai ser fácil.

O favoritismo de Pimentel como candidato ao governo do Estado já provoca muita especulação. Uma delas é que o candidato terá que descentralizar o Poder. Não pode ficar restrito ao  grupo de sua
intimidade .

Como prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel preferiu ficar com o seu grupo. Deu certo sob o ponto de vista administrativo.Mas, politicamente, ele perdeu pontos.

Mas neste momento, a situação é bem diferente. Ele tem um aliado, que e o PMDB  e que sabe ser governo.

O maior desafio de Fernando Pimentel é conter os radicais do PT. .

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18 de setembro de 2014

A futura Mesa da Assembleia Legislativa

Incrível que muita gente já esteja fazendo especulações sobre a futura Mesa da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, já que ninguém sabe quem será eleito  no próximo dia 5.

Além disso, a futura Mesa do Legislativo vai depender do governador a ser eleito, porque o Executivo sempre teve influência decisiva na indicação dos candidatos.

Se o governador eleito for o petista Fernando Pimentel, a presidência do Legislativo ficará com um representante do PT ou do PMDB. Mas será um candidato moderado como é tradição da Casa, mesmo porque o governador não vai querer um candidato que lhe possa criar problemas.

Os nomes em evidência para presidir o Legislativo do lado do PMDB são os deputados Ivair Nogueira e Adalclever Lopes. Se a presidência for destinada ao PT, a primeira secretaria seria ocupada por um representante do PMDB.

Caso Pimenta da Veiga seja o governador, a presidência seria ocupada pelo PSDB, provavelmente pelo deputado Bonifácio Mourão. Mas fora dos quadros do PSDB, Hely Tarquinio poderá ser o candidato, já que tem bom trânsito entre os atuais parlamentares.

Mas por enquanto é só especulação, porque não se sabe quem será eleito no próximo dia 5 e quem será o futuro governador do Estado.

17 de setembro de 2014

Sucessão presidencial ainda indefinida

Aécio cresceu 5 pontos, Dilma caiu 3 e Marina teve uma queda de um ponto. É o que revela a última pesquisa do Ibope. A eleição, portanto, será decidida no segundo turno.

Dilma seria a mais votada no primeiro turno, mas poderá perder para Marina no segundo turno. O fato é que a eleição ainda está indefinida. Aécio ainda acredita que poderá  disputar com Dilma ou Marina no segundo turno.

Quem não está bem nas pesquisas é o tucano Pimenta da Veiga como candidato ao governo de Minas. Ele está perdendo feio para o petista Fernando Pimentel.  Para alguns parlamentares petistas, Pimentel pode faturar a eleição ainda no primeiro turno, o que representaria uma grande derrota para o senador Aécio Neves.

15 de setembro de 2014

No segundo turno difícil a participação parlamentar

Com os senadores, deputados federais e estaduais já eleitos no próximo dia 5, será difícil a participação parlamentar na campanha no segundo turno para eleger o presidente da República e governadores.

A maioria vai curtir a vitória em viagens pelo País ou pelo exterior. Os candidatos à presidência da República e a governadores, no segundo turno, por isso mesmo, terão maiores dificuldades sem a participação parlamentar.

É possível até que alguns mudem o seu posicionamento, deixando de apoiar os seus candidato do primeiro turno.

O prioritário para quem vai tentar um mandato parlamentar é conseguir a sua eleição. A eleição presidencial e a de governadores fica em plano secundário.

12 de setembro de 2014

Um País das desigualdades

O Brasil é realmente um País das desigualdades. Agora, por exemplo, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais acaba de estabelecer auxílio-moradia para os 1.063 juizes e desembargadores correspondente a 18% do salário, o que vale dizer que cada magistrado vai receber mensalmente 4.786 reais.

O auxílio-moradia beneficia até o magistrado que tenha residência própria. Não é um bom exemplo que o Tribunal de Justiça está dando, tendo em vista que outras categorias não têm direito ao benefício. Pode ser até legal, conforme afirma a entidade dos magistrados. Mas não é moral.

Não será surpresa se amanhã o Ministério Público pleitear o mesmo benefício. A Justiça é feita para fazer justiça e não para estabelecer privilégios.







11 de setembro de 2014

Aécio faz o jogo da Dilma batendo na Marina

Em terceiro lugar nas pesquisas como candidato à presidência da República, o senador Aécio Neves faz o jogo da presidente Dilma Rousseff batendo na candidata Marina Silva.

Os tucanos, em sua maioria, entendem que Aécio deveria bater mais forte na presidente Dilma Rousseff já que o objetivo maior e tirar o PT do Poder.

Além disso, facilitaria um entendimento com a candidata Marina caso esta vá para o segundo turno numa disputa com Dilma Rousseff.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso já manifestou essa opinião, ou seja, diminuir os ataques   à candidata do PSB. Só Aécio não entendeu isso, ou estão está achando que pode ir para o segundo turno numa disputa com a presidente Dilma Rousseff.

Sinceramente,não acreditamos que isso ocorrerá. A sucessão presidencial caminha para uma polarização entre Dilma Rousseff e Marina Silva.

10 de setembro de 2014

Polarizada a sucessão presidencial

Neste momento a sucessão presidencial está polarizada entre a presidente Dilma Rousseff e Marina Silva. O senador Aécio Neves aparece em terceiro lugar, segundo revelam as últimas pesquisas.

Mas ninguém tem dúvida de que a eleição será decidida no segundo turno. Se a Marina for para o segundo turno numa disputa com a presidente Dilma, Aécio não pode radicalizar com a candidata do PSB.

Entre Dilma e Mariana, Aécio ficaria contra a candidata do PT. E o senador mineiro já mudou a sua estratégia eleitoral. Está batendo mais forte na presidente Dilma. Com isso, ele facilita um possível entendimento com Marina Silva no segundo turno.

A sucessão presidencial ainda não está decidida. Os próximos dias serão decisivos para os candidatos Dilma Rousseff, Marina Silva e Aécio Neves.

5 de setembro de 2014

A eleição em Minas vai para o segundo turno

O candidato petista Fernando Pimentel está na frente nas pesquisas numa disputa com o tucano Pimenta da Veiga  ao governo de Minas.

Mas ninguém tem dúvida de que a eleição será decidida no segundo turno, o mesmo deverá ocorrer na sucessão presidencial.

A previsão, portanto, é de muita radicalização entre os candidatos que forem para o segundo turno. Neste momento, Dilma e Marina são apontadas como candidatas ao segundo turno. Aécio ficaria em terceiro lugar, segundo revelam as últimas pesquisas.

Mas Aécio precisa sair bem votado em Minas para ajudar Pimenta na disputa com Pimentel. Uma boa votação do senador mineiro o fortalece numa possível aliança com Marina Silva no segundo turno.

O fato é que a eleição ainda não está decidida.

3 de setembro de 2014

Aécio muda a sua estratégia eleitoral

Não há mais dúvida de que o senador Aécio Neves vai mudar a sua estratégia eleitoral com o objetivo de tirar votos da presidente Dilma Rousseff. Consequentemente, o tucano vai bater mais forte na candidata do PT.

Na avaliação de alguns tucanos, Dilma é mais vulnerável por ser governo e está no momento enfrentando muitas dificuldades na área econômica, com inflação alta, corrupção em seu governo  e outras coisas mais.

Já a candidata Marina Silva é menos vulnerável. Portanto, é mais fácil tirar voto da Dilma do que da candidata do PSB.

A estratégia de Aécio facilita um entendimento no segundo turno com Marina Silva. O objetivo maior do PSDB é tirar o PT do Poder no plano nacional, o que sera possível com a eleição da candidata do PSB ou do próprio Aécio.

A tendência, portanto, é uma radicalização da campanha a partir de agora.

31 de agosto de 2014

Eleita, Marina Silva terá que negociar

As últimas pesquisas estão mostrando que Marina Silva ganha a eleição no segundo turno numa disputa com a presidente Dilma Rousseff.

Mas para governar ela terá que negociar com os grandes partidos como o PMDB, PSDB, PT, entre outros.

Já foi dito neste espaço que ninguém consegue governar em nosso País sem o apoio político. Os melhores exemplos são Jânio Quadros e Fernando Collor.

O primeiro, Jânio, tentou fazer as reformas na marra. Não conseguiu e acabou renunciando. Fernando Collor se julgava acima do Poder Político, que é o Congresso, e acabou sendo cassado.

Marina Silva não tem uma forte estrutura partidária para governar. Portanto, terá que negociar com os grandes partidos para que possa aprovar as suas propostas no Congresso Nacional.

Mas para isso, ela terá que mudar a sua postura.Terá que substituir o radicalismo pelo diálogo. Esse será o seu maior desafio caso seja eleita presidente da República.

26 de agosto de 2014

Marina seria hoje eleita presidente

Neste momento, o que se observa é uma indiferença popular em relação às eleições de outubro. Há realmente uma apatia eleitoral decorrente do desgaste da classe política.

As propostas de governo se transformam em apenas promessas de campanha. E de promessas, o povo não acredita mais.

De novidade mesmo agora é a Marina Silva como candidata à presidência da República, em substituição ao falecido Eduardo Campos. O seu crescimento assusta Dilma Rousseff e Aécio Neves.

Mas não há nenhuma surpresa. Ela conseguiu captar o eleitor indeciso e aquele que vota sob protesto.
Já está na frente de Aécio 10 pontos. Segundo pesquisa do Ibope, ela está com 29%, enquanto Aécio aparece com 19%.

A presidente Dilma Rousseff lidera com 34%  Se a eleição fosse hoje, Marina Silva seria eleita presidente da República. Pode ser que o quadro sucessório mude daqui para frente. Vai depender muito do desempenho dos demais candidatos.

Neste momento, ela representa o novo para ganhar as eleições. Resta saber se eleita ela terá condições de governar sem apoio político. Aqueles que foram eleitos sem uma forte estrutura partidária acabaram sendo alijados do governo: Jãnio Quadro e Fernando Collor.

Ao governo de Minas, o petista Fernando Pimentel está na frente na disputa com o tucano Pimenta da Veiga.

22 de agosto de 2014

Maior problema de Marina é governar

A última pesquisa do Datafolha mostrou que Marina Silva pode ganhar a eleição no segundo turno numa disputa com a presidente Dilma Rousseff.

Mas o maior problema de Marina Silva poderá ser a falta de apoio político. Ninguém em nosso País consegue governar sem apoio político.

Jânio Quadros teve que renunciar por falta de apoio político. Fernando Collor se julgou acima do Poder Político,que é o Congresso Nacional, e acabou sendo cassado.

Marina Silva não conseguiu criar um partido politico, a Rede, para disputar a presidência da República. Com a morte de Eduardo Campos, ela agora se apresenta como candidata do PSB.

Mas dificilmente conseguirá unir os socialistas. O coordenador-geral da campanha, Carlos Siqueira, já se afastou do cargo. Consequentemente,não estará no mesmo barco de Marina Silva.

Siqueira era o político mais ligado ao ex-governador Eduardo Campos e ele não está sozinho na sua decisão de se afastar da campanha de Marina Silva. As defecções vão continuar ocorrendo. Com isso, Marina Silva vai perdendo espaço dentro do PSB.

Ela pode até ganhar a eleição. Mas o maior problema é governador sem apoio político.

20 de agosto de 2014

Aécio não bate em Marina

Neste momento, o principal adversário de Aécio Neves na sucessão presidencial é Marina Silva com quem está empatado tecnicamente, segundo a última pesquisa do Datafolha.

O seu objetivo é ultrapassá-la para chegar ao segundo turno numa disputa com a presidente Dilma Rousseff, do PT, que tenta a reeleição.

Mas Aécio não pretende bater na candidata socialista, já que joga na possibilidade de obter o seu apoio no segundo turno. A estratégia do candidato tucano é continuar batendo forte no governo da presidente Dilma Rousseff, ou seja, tirar voto da candidata petista.

Portanto, o primeiro desafio de Aécio é chegar ao segundo turno. Depois, então, tentar o apoio de Marina Silva. Mas não vai ser fácil. Marina se identifica mais com o seu antigo partido, o PT. Mas ela não leva todo o PSB, hoje mais identificado com o candidato tucano.

O fato é que a morte do ex-governador Roberto Campos mudou completamente o cenário da sucessão presidencial.




18 de agosto de 2014

Empate técnico entre Marina e Aécio

A morte do ex-governador Eduardo Campos está empurrando Marina Silva para cima como candidata à presidência da Republica.

Segundo pesquisa do Datafolha, ela está empatada tecnicamente com o tucano Aécio Neves, enquanto a presidente Dilma Rousseff lidera com 36%. Marina aparece com 21% e Aécio com 20%.

Mas ainda é muito cedo para apontar quem irá disputar o segundo turno com a presidente Dilma Rousseff.

A morte do ex-governador de Pernambuco mudou o cenário da sucessão presidencial. A presença de Marina como vice na chapa de Eduardo Campos pouco representou para o ex-governador pernambucano em termos de voto. Ele estava em terceiro lugar.

Mas a sua morte dá um forte combustível eleitoral a Marina Silva, agora como candidata à presidência da República.

O início da propaganda eleitoral pelo rádio e televisão e as próximas pesquisas servirão de base para apontar quem irá para o segundo turno: Aécio Neves ou Marina Silva.

16 de agosto de 2014

Marina Silva não é consenso no PSB


A  ex-senadora Marina Silva substituira' Eduardo Campos como candidata à presidência da República. Mas não é consenso dentro do PSB, que deverá se reunir quarta-feira para discutir o assunto.

A falta de consenso é até natural,mesmo porque Marina tem um histórico político polêmico. Deixou o PT na tentativa de formar um novo partido e disputar a presidênci da República. Não teve êxito e acabou ingressando no PSB para ser o vice de Roberto Campos. Não foi fácil convencê-la de que a vice  seria o melhor caminho.

Com a morte trágica de Eduardo Campos, Marina Silva deve ser candidata na corrida presidencial.
Eduardo Campos tinha muita afinidade com o presidenciável Aécio Neves, o que facilitaria um entendimento dos dois num eventual segundo turno .

Com  Marina na disputa, o entendimento com Aécio fica mais difícil. Consequentemente, Aecio perde mais com a morte do ex-governador de Pernambuco

O fato é que a morte de Eduardo Campos coloca a sucessão presidencial num clima de incerteza neste momento.

12 de agosto de 2014

Candidatos escondem do povão

Os dois principais candidatos ao governo de Minas, o tucano Pimenta da Veiga e o petista Fernando Pimentel, têm evitado contato direto com o povão. É o que se constata pela não liberação da agenda dos dois candidatos em relação aos seus compromissos do dia seguinte.

O eleitor só fica sabendo que Pimenta ou Pimentel esteve em determinado local ou cidade no dia seguinte. Mas há uma justificativa: nessa fase da campanha, os candidatos preferem o contato com as lideranças partidárias. Consequentemente, sem a presença do povão.

Tal fato provoca uma apatia eleitoral. Nas eleições anteriores, isso não ocorria. A agenda dos candidatos era do conhecimento público um dia antes da realização de qualquer evento.

Agora, os candidatos estão escondendo do povão. Só vão aparecer mesmo quando do inicio da propaganda eleitoral a partir do dia 19 deste mês. O palanque eleitoral é a televisão.

11 de agosto de 2014

Eleição ainda está indefinida

A eleição presidencial e a de governador ainda está indefinida. O quadro sucessório só começa a clarear a partir do dia 19, quando será iniciada a propagada eleitoral pelo rádio e televisão. Neste momento, o que se nota é uma apatia eleitoral, principalmente no interior do Estado.

A presidente Dilma Rousseff, do PT, continua na frente nas pesquisas, mas tudo indica que a eleição será decidida no segundo turno.

Em Minas, o petista Fernando Pimentel está na frente na disputa com o tucano Pimenta da Veiga. Mas a eleição está indefinida.

Os candidatos estão bem distanciados dos eleitores. Os encontros regionais não passam de acertos partidários com as lideranças locais. O palanque eleitoral será mesmo a televisão, com o inicio da propagada eleitoral a partir do dia 19.

8 de agosto de 2014

Debate no primeiro turno tem pouco interesse

Debate no primeiro turno  com mais de dois candidatos à presidência da República e governadores de Estados não desperta muito interesse por parte do eleitor. É que alguns dos candidatos não têm nenhuma possibilidade  de se eleger. De um modo geral, entram na disputa para negociar.  O eleitor não é bobo e sabe disso.

O que desperta interesse mesmo é o debate no segundo turno quando a eleição não é no primeiro turno. Lula era o favorito na disputa presidencial com Fernando Collor. A eleição foi decidida no  debate do segundo turno.  Naquela ocasião, Collor foi o vitorioso, porque foi o melhor no debate.

Ouvir candidato no primeiro turno que não tem nenhuma possibilidade de ganhar a eleições é perda de tempo.

6 de agosto de 2014

Traições partidárias sempre existiram

Dissidências partidárias para não dizer traições sempre existiram. As dissidências, de um modo geral, são comandadas por grupos minoritários.

Não há o que estranhar,portanto,o prefeito Márcio Lacerda, do PSB, no palanque do tucano Pimenta da Veiga, quando deveria apoiar o candidato do seu partido ao governo de Mina, Tarcísio Delgado.

Não se deve estranhar também prefeitos do PT apoiando Pimenta da Veiga, o mesmo ocorrendo com executivos municipais do PSDB ao lado do candidato petista Fernando Pimentel.

Tudo isso faz parte do jogo democrático. Nada de anormal. E em todos os partidos, a dissidência vai continuar existindo. A punição aos dissidentes é que anormal. Ela deve ser tratada com naturalidade..






4 de agosto de 2014

Pimenta e Pimentel

No interior é muito comum você encontrar um eleitor sem saber se o Pimenta ou o Pimentel é tucano ou petista. Dá realmente para confundir. Isto ocorre principalmente entre eleitores que não estão muito interessados nas próximas eleições.

Resta saber quem vai perder voto com essa semelhança de nomes "Pimenta e Pimentel". O eleitor mais esclarecido não terá problema. Ele sabe que Pimenta é do PSDB e Pimentel é do PT.

Só com o inicio da campanha eleitoral pelo rádio e televisão, que começa no próximo dia 19,é que o eleitor ficará mais esclarecido sobre os candidatos Pimenta da Veiga e Fernando Pimentel.

29 de julho de 2014

Deputado-milionário faz dobradinha com sua mulher

Jayro Lessa é o deputado estadual de Minas Gerais mais rico. Em sua declaração de bens encaminhada ao Tribunal Regional Eleitoral, o seu patrimônio gira em torno de 40 milhões de reais. Mas ele desistiu de disputar mais um mandato.

Depois dele, o mais rico é o deputado estadual Hélio Gomes, do PSD. O seu patrimônio é superior a 23 milhões de reais.

Com 62 anos, ele vai tentar a reeleição, fazendo dobradinha com sua mulher Bruniele Ferreira da Silva (25 anos), PSC, que deverá disputar a Câmara dos Deputados.

Em sua declaração de bens, Hélio Gomes revela possuir postos de gasolina, motéis, hoteis, transportadoras, locadoras de veículos e outras coisas mais.

Já a sua mulher, mais conhecida como Brunny, " diz possuir um apartamento em Porto Seguro, lotes em Governador Valadares e um veículo BMW''num valor total de 430 mil reais.

Coincidentemente, Jairo Lessa e Hélio Gomes, os mais ricos da Assembleia Legislativa, têm a sua principal base política em Governador Valadares.

26 de julho de 2014

Eleitor indiferente à eleição

O que se nota neste momento é uma apatia em relação às próximas eleições. Isto ocorre principalmente nos municípios. Ninguém fala sobre a eleição e muito menos sobre os candidatos.

Pode ser que com o início da propaganda eleitoral pelo rádio e televisão, que começa no próximo dia 19, o eleitor passe a se interessar mais pelas eleições.

Está faltando também propaganda dos candidatos. É sinal de que o dinheiro está curto. Por parte dos empresários, há um certo receio em fazer doações.

Até quem tem muito dinheiro está deixando de entrar na disputa. É o caso do deputado estadual Jayro Lessa., o mais rico da Assembleia Legislativa de Minas Gerais.

Mas é bom esclarecer que é muito raro um detentor de mandato parlamentar deixar de disputar a reeleição. E quando isso ocorre é porque o parlamentar já não tem mais voto.Não quero dizer com isso que Jayro Lessa perdeu os votos. O seu objetivo era ser o segundo suplente do candiato ao Senado, Antônio Anastasia.

21 de julho de 2014

Bater forte no ex-presidente Lula

Na campanha eleitoral, os tucanos foram duras críticas à presidente Dilma Rousseff. Mas a estratégia inclui também bater forte no ex-presidente Lula, que é o principal cabo eleitoral da presidente.

O PT vai jogar pesado também em cima dos tucanos, o que significa que a campanha será muito radicalizada.

Tudo indica que a eleição presidencial será decidida no segundo turno, conforme tem demonstrando alguns institutos de pesquisas.

No caso da eleição para governador de Minas, a previsão é de que a eleição será decidida também no segundo turno entre o tucano Pimenta da Veiga e o petista Fernando Pimentel.

A campanha eleitoral pelo rádio e televisão só começa a partir do próximo mês. A partir daí será possivel pintar melhor o quadro sucessório presidencial e do governo estadual.

13 de julho de 2014

Equilíbrio de forças em Minas Gerais

Há um certo equilíbrio de forças entre os candidatos Pimenta da Veiga e Fernando Pimentel na disputa pelo governo de Minas.

O tucano Pimenta da Veiga é muito forte no interior do Estado,enquanto o petista Fernando Pimentel está bem na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

Consequentemente, a estratégia de Pimenta é concentrar mais a sua campanha na Grande BH. Ja o petista Pimentel vai priorizar o interior do Estado, aproveitando a forte estrutura partidária do PMDB.

Neste momento, o que se nota é um certo equilíbrio eleitoral entre os dois candidatos.Pimenta tem como seu principal cabo eleitoral o presidencíável Aécio Neves, ,  enquanto Pimentel vai com a presidentre Dilma Rousseff.

Só a partir do próximo mês, com o início da campanha eleitoral pelo rádio e televisão, será possível fazer uma melhor avaliação sobre os dois candidatos ao governo de Minas.

6 de julho de 2014

A campanha só esquenta a partir de agosto

A campanha eleitoral está fria. Ela só vai esquentar a partir de agosto quando será iniciado o programa eleitoral pelo rádio e televisão.
A Copa do Mundo contribuiu pela apatia do eleitorado. Nesses últimos dias só se falou na  fratura do Neymar. Agora, o vexame foi a derrota do Brasil para a Alemanha..
A política ficou em plano secundário, mesmo porque os candidatos ainda não apresentaram nenhum fato novo que sensibilizasse o eleitorado.
A presidente Dilma Rousseff, por exemplo, só anunciará o seu plano de governo se for reeleita. Pelo menos é o que dizem alguns jornais.
Aécio e Campos também não concluiram os seus planos de governo. Na mesma situação está a sucessão estadual.
Pode ser que depois da Copa do Mundo, no próximo dia 13, as coisas mudem..
Resta saber quem vai sair ganhando com a derrota do Brasil.. Não acreditamos que o resultado final da Copa possa influir decisivamente no processo eleitoral. Nem o governo nem a oposição ganharam. Quem perdeu foi Brasil.

1 de julho de 2014

Um vice sem surpresa

Não causou nenhuma surpresa a indicação do senador Aloysio Nunes, do PSDB de São Paulo, para vice do senador Aécio Neves na sucessão presidencial. O que pesou mesmo foi o fato de o senador Aloysio ser muito ligado ao ex-governador José Serra.

Aécio e Serra sempre foram adversários dentro do PSDB. Com a indicação do senador Aloysio Nunes para vice, é possível que José Serra deixe de cutucar o senador Aécio Neves. Se não apoia, pelo menos não vai atrapalhar.Essa é a visão de alguns tucanos.

Se dependesse exclusivamente da vontade do senador Aécio Neves, o seu vice seria um político do Nordeste, principalmente o ex-governador Tasso Jereissati. O ex-governador do Ceará sempre esteve ao lado de Aécio Neves quando este estava em conflito direto com José Serra.

Aécio ganha com Aloysio Nunes, em São Paulo, que é o maior colégio eleitoral, mas perde um pouco no Nordeste. O fato é que a indicação do vice de Aécio não causou nenhuma surpresa.

José Serra, por sua vez, deverá disputar o Senado.


27 de junho de 2014

Dilma usa a força do Poder

A presidente Dilma Rousseff está usando a força do Poder para garantir uma ampla aliança partidária à sua reeleição. O melhor exemplo foi a troca do ministro do Transportes. Saiu César Bortes, que foi para a Secretaria de Portos, e entrou Paulo Sérgio Passos.

Com isso, Dilma terá mais tempo de TV no programa eleitoral. Caso não fosse feita a troca de ministros, o PR ameaçava deixar a base do governo. Outros partidos como o PSD devem participar da aliança do governo. O PP decidiu na marra e vai apoiar a presidente Dilma Rousseff. Em alguns Estados como Minas Gerais, o PP fica com Aécio Neves.

O fato é que a influência do poder público no processo eleitoral é um retrocesso que deve ser abolido. Constribui também a reeleição, já que o titular pode disputar a eleição sem se afastar do cargo. Com isso, ele acaba usando a força do poder para aglutinar forças políticas. É o caso presidente Dilma Rousseff, que fez mudanças no Ministério do Transporte para obter o apoio do PR.

25 de junho de 2014

Sucessão mineira ainda não esquentou

A sucessão mineira ainda não esquentou. Os candidatos ao governo do Estado, o tucano Pimenta da Veiga e o petista Fernando Pimentel, estão encolhidos. Mas prometem uma disputa acirrada a partir do início da campanha eleitoral pelo rádio e televisão, em agosto.

A Copa do Mundo está contribuindo também pela pouca mobilização dos candidatos. A preocupação de Pimenta e Pimentel, neste momento, é buscar apoio partidário às suas candidaturas. O petista
FernandoPimentel terá o apoio do seu partido, do PMDB e do PC- do B e uma u outra pequena legenda

.Ja Pimenta daVeiga  conseguiu formar uma forte aliança:PSDB-DEM-PTB-PDT, PP,entre outros. A situação ainda está indefinida. Pimenta terá um grande cabo eleitoral, que é o senador Aécio Neves, enquanto Pimentel tem como suporte eleitoral a presidente Dilma Rousseff.

22 de junho de 2014

Aécio articula bem

O tucano Aécio Neves articula bem na busca de apoio partidário à sua candidatura à presidência da República. Conseguiu rachar o PMDB, que é o principal partido da base do governo da presidente Dilma Rousseff.

Agora, conseguiu o apoio do PTB, que estava atrelado ao governo federal. Aécio fará outras investidas com o objetivo de minar a base da presidente Dilma Rousseff.

Com isso, Aécio Neves vai se fortalecendo partidariamente em vários Estados onde os partidos aliados estão em conflito com o PT.

Mas ainda é muito cedo para se fazer uma previsão sobre a sucessão presidencial. O que se observa é um crescimento do candidato do PSDB. Só falta agora definir o vice de Aécio. Tudo indica que deverá ser o senador Aloysio Nunes, do PSDB de São Paulo, e muito ligado ao ex-governador José Serra. O anuncio deverá ser no próximo dia 30, conforme já informou o senador Aécio Neves.

15 de junho de 2014

O vice de Aécio Neves

Na convenção dos tucanos em São Paulo, não se discutiu o vice  do senador Aécio Neves. A indicação deverá ocorrer até o fim do mês, que é o prazo estabelecido pela legislação eleitoral.

Tudo indica que o vice poderá ser o senador Aloysio Nunes, do PSDB de São Paulo, e ligado ao ex-governador José Serra, que esteve presente à convenção.

Mas se dependesse exclusivamente do senador Aécio Neves   e sem qualquer consulta à cúpula do partido, o vice seria o ex-senador e ex-governador do Ceará, Tasso Jereissati. Outro nome cogitado é odo senador José Agripino Maia, do DEM do Rio Grande do Norte.

Mas a tendência é que o vice seja mesmo o senador Aloysio Nunes. Com isso, Aécio estaria agradando o seu principal adversário no partido, que é José Serra.

Para as principais lideranças tucanas, o partido vai unido para eleger Aécio Neves presidente da República.


14 de junho de 2014

Definido o quadro sucessório mineiro

Com a realização das convenções dos principais partidos, o quadro sucessório mineiro está definido. O ex-ministro Pimenta da Veiga é o candidato do PSDB, com o apoio de vários partidos, tendo como vice o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Dinis Pinheiro, do PP.

O ex-governador Antônio Anastasia, do PSDB, é o candidato ao Senado, também apoiado por um grande número de partidos

O presidenciável Aécio Neves será o grande cabo eleitoral de Pimenta e Anastasia.

Já o PMDB e o PT vão coligados na disputa pelo governo de Minas, tendo como cabeça de chapa o ex-ministro Fernando Pimentel, do Partido dos Trabalhadores. O vice será o ex-ministro Antônio Andrade,que é o atual presidente do PMDB mineiro.

O candidato ao Senado é o filho do ex-vice-presidente José Alencar, Josué da Silva, do PMDB, apoiado pela presidente Dilma Rousseff e do ex-presidente Lula.

A campanha ainda está no inicio e ela vai esquentar mesmo a partir de 19 de agosto, quando começa a propaganda eleitoral pelo rádio e televisão. A previsão é de uma campanha muito radicalizada.

11 de junho de 2014

Dilma cai nas pesquisas e radicaliza

Em queda nas pesquisas, a presidente Dilma Rousseff começa a bater forte nos seus adversários na corrida presidencial. Com isso, ela radicaliza o processo eleitoral.

O alvo principal é o tucano Aécio Neves, que na pesquisa do Ibope, subiu de 20 para 22 pontos, enquanto a presidente caiu de 40 para 38 pontos.

Já o candidato Eduardo Campos, do PSB, subiu também 2 pontos, estando no momento com 13 pontos. A avaliação do governo piorou também e tudo indica que a eleição será decida no segundo turno, ainda mais com o PMDB dividido. conforme ficou constatado na convenção que homologou a aliança PT-PMDB.

Um outro detalhe: no maior colégio eleitoral do País, São Paulo, o PMDB terá candidato próprio ao governo do Estado, enfraquecendo assim a candidata Dilma Rousseff, já que o candidato petista Padilha ainda não decolou.

Em Minas, ninguém tem dúvida de que Aécio sairá bem na frente da presidente Dilma Rousseff. Nos demais Estados, a situação é complicada por causa dos problemas regionais.

8 de junho de 2014

A economia será o desafio de Dilma Rousseff

A economia é que vai conduzir o processo eleitoral brasileiro. Se ela estiver bem até a data das eleições, em outubro próximo, ninguém tira a reeleição da presidente Dilma Rousseff.

Só que a economia, no momento, não vai bem.  A insatisfação popular é muito grande por causa da inflação alta, desemprego, corrupção e outras coisas mais. Por esta razão, a presidente Dilma cai e os candidatos de oposição, Aécio Neves e Eduardo Campos cresceram nas pesquisas.

Os problemas regionais nos partidos aliados têm dificultando a formação de alianças partidárias de apoio à presidente Dilma Rousseff. No Rio de Janeiro, por exemplo, o PMDB,que é um aliado em nível nacional da presidente, pode apoiar o tucano Aécio Neves.

É complicada também a situação do PMDB da Bahia, o mesmo ocorre em outros Estados. Mas com a força do poder, a presidente Dilma Rousseff tem condições de resolver todos esses problemas partidários. O seu maior desafio, no entanto, é a economia, que não vai bem.

5 de junho de 2014

Eduardo Campos sem palanque em Minas

O candidato à presidência da República pelo PSB, Eduardo Campos, está sem palanque em Minas. A principal liderança do partido no Estado, o prefeito Márcio Lacerda, deverá apoiar o senador Aécio Neves. O prefeito apoiará também Pimenta da Veiga ao governo do Estado.

Márcio Lacerda tem suas razões para apoiar Aécio Neves na sucessão presidencial. Foi ele, Aécio, que realmente se empenhou pela eleição de Márcio Lacerda à prefeitura de Belo Horizonte. Naquela época, o então governador de Pernambuco, Eduardo Campos, era um aliado do governo federal, que ficou contra a candidatura de Márcio Lacerda.

O fato é que o presidenciável Eduardo Campos não será palanque em Minas. Não é à toa que ele tem alfinetado Aécio Neves. Mas ninguém tem dúvida de que os dois. Aécio e Campos, estarão juntos para tirar o PT do Poder.

2 de junho de 2014

Palanque eleitoral será a televisão

Os candidatos ao governo de Minas, o tucano Pimenta da Veiga e o petista Fernando Pimentel, têm viajado pelo interior pedindo votos.

Mas o palanque eleitoral será mesmo a televisão, a partir de agosto quando começa a campanha pelo rádio e televisão.

A previsão é de uma campanha muito radicalizada, o que significa que a Justiça Eleitoral terá muito trabalho para aplicar a legislação eleitoral.

Resta saber se ela está realmente preparada para coibir os abusos da campanha. Não vai ser fácil fiscalizar  todos os os municípios mineiros. Vai depender muito da postura dos candidatos, que devem se comportar como adversários e não como inimigos.

27 de maio de 2014

Aécio e Campos não estão rompidos

A decisão do PSB de lançar candidato próprio ao governo de Minas não significa que os presidenciáveis Aécio Neves e Eduardo Campos estejam rompidos. No segundo turno, os dois estarão juntos. Ninguém tem dúvida disso.

O rompimento do acordo entre o PSB e o PSDB para apoiar Pimenta da Veiga ao governo do Estado faz parte de uma estratégia entre a cúpula dos dois partidos para neutralizar uma possível dissidência socialista.

O deputado Júlio Delgado, nome agora cogitado para disputar o governo do Estado pelo PSB, era um dos defensores da aliança PSDB-PSB para apoiar Pimenta da Veiga.

Se não for para o segundo turno, Júlio Delgado apoiaria Pimenta da Veiga numa disputa com o petista Fernando Pimentel.

Uma prova de que Aécio e Campos estão bem sintonizados foi o aval que o candidato tucano deu à aliança PSDB-PSB em São Paulo.

24 de maio de 2014

A comunicação dos candidatos

Oficialmente, não se sabe quem irá comandar a área de comunicação dos candidatos ao governo de Minas. Enquanto não há uma definição clara, o que se observa é o distanciamento dos candidatos em relação aos jornalistas.

É possível até que o candidato, Pimenta da Veiga ou Fernando Pimentel, esteja evitando qualquer contato com a imprensa.

No gabinete do candidato tucano Pimenta da Veiga, a secretaria diz apenas que a sua agenda está cheia. Difícil, portanto, uma conversa com o candidato.

Com Fernando Pimentel, o contato pelo celular é mais fácil.

Mas é  bom que os candidatos fiquem sabendo que o assessor de imprensa é importante,mas desde que ele facilite e não restringe o trabalho da imprensa.

23 de maio de 2014

Sucessão presidencial ainda indefinida

A sucessão presidencial ainda está indefinida. É até natural que isso ocorra, mesmo porque a propagada eleitoral gratuita pelo rádio e telelevisão ainda não foi iniciada.

O quadro sucessório só começa a clarear depois da realização das convenções partidárias. Neste momento, a presidente Dilma Rousseff está na frente como candidata a reeleição. Mas a oposição está crescendo.

Segundo pesquisa do Ibope, Dilma pulou de 37% para 40%. Um crescimento de 3%. Já o tucano Aécio Neves saltou de 14% para 20%. Cresceu 6%.

Eduardo Campos, do PSB, teve um crescimento de 5%. Está neste momento, segundo o Ibope, está com 11%.

A tendência é a eleição ir para o segundo turno, entre a presidente Dilma Rousseff e o senador Aécio Neves.Mas Eduardo Campos ainda acredita que poderá ir para o segundo turno.

22 de maio de 2014

Teto salarial é uma utopia

Sempre sustentamos neste espaço que o teto salarial no serviço público nos Três Podêres é uma utopia. Ninguém cumpre a norma constitucional. Com isso, o teto, na prática, não existe.

Quem está abaixo do teto salarial (hoje é de R$ 29.462,25) quer se aproximar dele e quem está acima do estabelecido na Constituição luta para ultrapassá-lo. Isto ocorre principalmente no Judiciário e no Poder Legislativo.

Sem que a norma constitucional tenha sido cumprida, já se fala na elevação do teto salarial. Um absurdo, com o dinheiro do contribuinte.

Outro absurdo: magistrados, procuradores e promotores poderão ter um aumento salarial automático de 5% a cada cinco anos trabalhados. Esse beneficio será pago ainda que ultrapasse o teto salarial. É realmente um País das desigualdades. Infelizmente.

19 de maio de 2014

Parlamentares só pensam na reeleição

Nenhum parlamentar está preocupado se o presidente da República a ser eleito será Dilma Rousseff, Aécio Neves ou Eduardo Campos. Não se preocupa também se o futuro governador de Minas será Pimenta da Veiga ou Fernando Pimentel.

A preocupação de cada parlametar é com sua reeleição. Ela é que está em jogo. É, portanto, prioritaria. É o que se tem observando no interior do Estado. O trabalho de mobilização eleitoral é para as eleições proporcionais, tendo como cabo eleitoral os prefeitos e vereadores.

Com o inicio da propaganda eleitoral, aí sim, começa a mobilização para a eleição do presidente da República e do governador. Mas por enquanto, a campanha ainda não esquentou a não ser junto às cúpulas partidárias. O fato é que neste momento,a preocupação maior de cada parlamentar é com a sua reeleição.

10 de maio de 2014

Administrar o crescimento

Os tucanos estão comemorando o crescimento do senador Aécio Neves como candidato à presidência da República. Segundo pesquisa do Datafolha, ele cresceu quatro pontos, Eduado Camps um ponto e Dilma Rousseff caiu um ponto.

Somado os votos dos candidatos de oposição (38%) e 37% para Dilma, a eleição seria decidida no segundo turno.

Tudo indica que daqui para frente, o senador Aécio Neves vai administrar o seu crescimento, que deve ser gradativo. Se chegar ao último degrau da escada antes da eleição, a tendência é cair. O senador mineiro está com o pé no chão.

Na sua entrevista após conhecer o resultado da pesquisa do Datafolha, Aécio demonstrou muita satisfação, mas com humildade. Ninguém tem dúvida de que ele, a partir de agora, vai administrar o seu crescimento.

5 de maio de 2014

Aécio e Campos juntos no segundo turno

Com a queda da presidente Dilma Rousseff nas pesquisas, a tendência é levar a eleição presidencial para o segundo turno. Ninguém tem dúvida de que numa disputa com Dilma Rousseff, Aécio Neves e Eduardo Campos marchariam juntos para tirar o PT do poder.

Resta saber quem iria para o segundo turno, Aécio ou Campos. O primeiro, neste momento, está em situaçáo mais cômoda.

Talvez para provocar a presidente, Aécio admite que Dilma poderá não ir para o segundo turno. Em política, tudo é possível, principalmente se o governo não conseguir organizar a economia.

Com a inflação em alta corroendo o salário do trabalhador, a presidente Dilma terá que se esforçar muito para reverter o atual quadro que não é neste momento favorável a seu governo,sem se falar na corrupção que vem ocorrendo em vários setores do governo, notadamente na Petrobrás..

29 de abril de 2014

Muita especulação sobre a sucessão em Minas

Muita especulação sobre a sucessão em Minas. O ex-ministro e ex-prefeito de Belo Horizonte, Pimenta da Veiga, continua sendo o candidato ao governo do Estado pelos partidos afinados com o senador Aécio Neves.

Mas depois de uma nota de um colunista da revista Veja dizendo que Aécio decidiu trocar Pimenta da Veiga pelo deputado Marcus Pestana, começaram a surgir muitas especulações. Pimenta negou que estivesse pensando em renunciar.

Aécio Neves desmentiu tais boatos.Mas a ausência de Pimenta da Veiga na solenidade do dia 21 de abril em Ouro Preto aumentou a especulação. Pimenta alegou compromissos já agendados anteriormente e por ser uma solenidade oficial.

Depois o assunto morreu. Agora,surge uma nova especulação de que o governador Alberto Pinto Coelho poderia ser o candidato, caso Pimenta da Veiga não entre na disputa.

Por ser reeleição, Alberto poderia entrar na disputa sem se afastar do cargo.O fato é que a sucessão mineira está muito confusa.

Do outro lado, tendo como candidato ao governo do Estado o petista Fernando Pimentrel, a aliança PMDB-PT continua provocando muita discussão. O ex-senador Hélio Costa já declaroju que não aceita o seu partido, o PMDB, coligando com o PT para apoiar Fernando Pimentel. Dentro dessa linha estão também o senador Clésio Andrade, os deputados Felipe Saraiva, Leonardo Quintão,  entre outros.

Além disso, vários prefeitos do PMDB já teriam assumindo compromisso em apoiar o candidato Pimenta da Veiga.

A queda da presidente Dilma Rousseff nas pesquisas e o crescimento do candidato Aécio Neves terá reflexos na composição política na disputa pelo governo de  Mimas.

26 de abril de 2014

A sucessão mineira terá desdobramentos

A sucessão mineira ainda terá muitos desdobramentos. Dos partidos aliados ao senador Aécio Neves, o candidato ao governo de Minas é o ex-ministro e ex-prefeito de Belo Horizonte, Pimenta da Veiga. Mas há muitos boatos sobre a sua  substituição pelo deputado federal Marcus Pestana.

Aécio nega, como nega também Pimenta. Mas a definição só virá mesmo na convenção, com a homologação dos candidatos a governador, vice e senador..

Já o PT e o PMDB  praticamente fecharam uma aliança para apoiar o petista Fernando Pimentel ao governo do Estado, tendo como vice  o peemedebista Antônio Andrade. O empresário Josué Silva será candidato ao Senado.

O senador Clésio Andrade chegou a colocar o seu nome à disposição do PMDB para concorrer ao governo do Estado. Mas desistiu. Com isso, a proposta de aliança PT-PMDB ficou muito fortalecida.

Mas é bom lembrar que o senador Aécio Neves ainda tem grande influência junto aos peemedebistas mineiros.Consequentemente, o PMDB não vai unido para as próximas eleições. O senador Clésio Andrade e os federais Saraiva Felipe, Leonardo Quintão, entre outros, podem liderar uma dissidência dentro do partido.

21 de abril de 2014

Pimenta da Veiga nega afastamento

A coluna Holofote, assinada por Otávio Cabral, da revista Veja desta semana,anuncia que Aécio Neves decidiu trocar o candidato do PSDB ao governo de Minas: sai Pimenta da Veiga e entra o deputado federal Marcus Pestana.

A coluna diz ainda que Pimenta, que já tinha dificuldade em subir nas pesquisas, não resistiu ao indiciamento pela Polícia Federal por ter recebido 300 mil reais de Marcos Valério.

Pimenta, no entanto, nega que esteja deixando a disputa pelo Palácio da Liberdade. Ele disse que os boatos de seu afastamento partem de adversários políticos que tentam desvirtuar informações para ganhar votos no Estado.

Na sua opinião, as infâmias e calúnias já começaram. E o adversário joga sujo, faz um jogo imundo. Só falta agora o senador Aécio Neves fazer o desmentido.

14 de abril de 2014

Uma eleição muito radicalizada

A previsão é de que a eleição presidencial e a de governadores será muito radicalizada. Quem está no Poder luta desesperadamente para não cair fora.

É o caso da presidente Dilma Rousseff que vai tentar a reeleição. É o caso também dos tucanos que governam os dois principais Estados: Minas e São Paulo.

A corrupção, infelizmente, terá predominância nos debates que serão travados entre governistas e oposicionistas. Por isso mesmo, a campanha será muito radicalizada, com acusações de ambos os lados.

Neste momento, é difícil fazer qualquer previsão sobre a sucessão presidencial e a de governadores. Quem vai decidir o processo eleitoral é a economia.Se ela estiver bem, Dilma será reeleita. Só que a economia não vai bem e já está afetando a imagem da presidente, conforme revelam as últimas pesquisas.

Os candidatos de oposição, Aécio Neves e Eduardo Campos,por sua vez,  ainda não sensibilizaram o eleitor. Precisam melhorar muito para conquistar a opinião pública.

Por enquanto, a sucessão presidencial está indefinida. Deve esquentar por ocasião do inicio da campanha eleitoral. Mas ninguém tem dúvida: será uma eleição muito radicalizada.

8 de abril de 2014

Tucanos ainda negociam com o PMDB

Tucanos ainda esperam pelo PMDB para uma composição envolvendo a disputa pelo Senado. As articulações são mais em nível nacional entre o senador Aécio Neves e a cúpula peemedebista.

O ex-governador Antônio Anastasia é o virtual candidato ao Senado, mas ele não seria obstáculo para abrir mão da disputa para uma composição com o PMDB.

Até mesmo a vice-governança na chapa de Pimenta da Veiga pode ser negociada. Neste caso, o deputado Dinis Pinheiro, que seria o vice, concorreria ao Senado. Consequentemente, o candidato a vice sairia dos quadros do PMDB.

Em política, tudo é possível quando está em jogo o poder. Mas é uma articulação muito complicada. Por enquanto, o ex-governador Antônio Anastasia é o candidato ao Senado e o vice na chapa de Pimenta da Veiga é o deputado Dinis Pinheiro.

6 de abril de 2014

Alberto, a força do equilibrio

Não  foi por acaso que Alberto Pinto Coelho chegou ao governo de Minas. Ele sempre agregou forças políticas como presidente da Assembleia Legislativa e como líder dos governos Itamar Franco e Aécio Neves.

Alberto sempre representou o equilíbrio entre os seus opositores e os que o apoiavam. A sua indicação para vice-governador do Estado teve o apoio da maioria da base governista e da oposição. Foi um apoio quase unanime.

Com certeza, na chefia do governo Minas, Alberto vai usar a força do equilíbrio para unir ainda mais os mineiros.

O equilíbrio de Alberto Pinto Coelho foi uma das características de todos os grandes governantes mineiros. Por isso mesmo, o Estado e o povo mineiro saem ganhando com Alberto na chefia do governo do Estado.

27 de março de 2014

Quadro sucessório mineiro já está definido

O quadro sucessório mineiro já está definido entre os principais partidos. O ex-ministro Pimenta da Veiga é o candidato do PSDB ao governo do Estado, com o apoio dos partidos que fazem parte da base política do governador Antônio Anastasia.

O vice de Pimenta será o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Dinis Pinheiro, filiado ao PP. Já o governador Antônio Anastasia concorrerá ao Senado, deixando, por isso mesmo, a chefia do Executivo. Assume o governo do Estado o vice Alberto Pinto Coelho, do PP.

Já o PT terá como candidato ao governo do Estado o ex-ministro Fernando Pimentel, tendo como vice o presidente do PMDB, deputado Antônio Andrade. Josué da Silva, filho do falecido ex-presidente José Alencar, será o candidato ao Senado.

Dentro do PMDB há uma dissidência que defende candidatura própria. Desse grupo participam o senador Clésio Andrade e os deputados federais Felipe Saraiva, Leonardo Quintão, entre outros. Mas esse grupo parece ser minoritário, o que significa que o PT e o PMDB vão para as eleições coligados.

Mas é bom lembrar que o senador Aécio Neves e o governador Antônio Anastasia têm grande influência junto aos peemedebistas mineiros.

24 de março de 2014

Corrupção e violência sobrepondo ao processo eleitoral

Na mídia, a corrupção e a violência estão sobrepondo ao processo eleitoral. É bem provável que durante a campanha eleitoral, os programas de governo fiquem em plano secundário. Terão predominância no debate político a corrupção e a violência. Ninguém tem dúvida disso.

E não vai ser fácil mudar esse quadro, porque os nossos governantes preferem a omissão quando o assunto é corrupção e violência. A reeleição da presidente Dilma não vai mudar nada. Os demais candidatos não têm propostas concretas para colocar um fim na corrupção e na violência
                                                 
Os protestos de ruas refletem bem o clima de insatisfação popular hoje existente em nosso País. Só o voto consciente, nas próximas eleições, será capaz de colocar o Pais no caminho da paz, da prosperidade, da justiça social e sem corrupção e violência.

17 de março de 2014

Diário da Tarde está vivo

O DIÁRIO DA TARDE, que foi fechado em 2007, ainda está na memória dos jornalistas que faziam o jornal diariamente. Por uma decisão equivocada da cúpula dos Diários Associados, o jornal deixou de circular em 2007, apesar de ser o mais vendido nas bancas de jornais de Belo Horizonte.

Consta que os seus dirigentes retardavam a circulação do DIÁRIO DA TARDE para forçar a venda avulsa do jornal Estado de Minas. Não dá para acreditar.

O fato é que o DIARIO DA TARDE foi destruido por quem não ajudou a construi-lo. Os grandes jornais brasileiros (todos eles) foram construidos e dirigidos por jornalistas: Roberto Marinho (O Globo), os Mesquitas (Estado de São Paulo) e os Frias (Folha de S.Paulo).

No caso dos Diários Associados, havia uma linha de coerência editorial dos dois jornais mineiros, enquanto eram comandados por Geraldo Teixeira da Costa e Pedro Aguinaldo. Depois as coisas mudaram.

Estou fazendo essas pequenas considerações para saudar com alegria os companheiros do extinto DIARIO DA TARDE que participaram do encontro do último sábado, dia 14, em um dos restaurantes da cidade. Foi uma reunião de confraternização, numa demonstração de que o jornal ainda está vivo  na memoria de todos eles.

Até a jornalista Marluce, que hoje reside em Boa Esperança, participou do encontro.É a prova de que todos vestiam a camisa para fazer do DIÁRIO DA TARDE o grande jornal de Belo Horizonte. O jornal deixou de existir. Mas não se apaga a memória.

16 de março de 2014

Vaias podem afastar Dilma dos palanques eleitorais

As vaias que  a presidente Dilma Rousseff  tem recebido  em alguns eventos podem  afastá-la dos palanques eleitorais. Ela se irrita com qualquer manifestação popular contraria a seu governo.

Em qualquer democracia, o governante tem de saber conviver com os aplausos e críticas. Mas a presidente Dilma não tem adotado essa postura até mesmo com os seus aliados. O caso mais recente é a crise política envolvendo o seu governo, o PT e o PMDB.

\Mas o que incomoda mais a presidente Dilma Rousseff são as vaias.E quando isso ocorre, ela extrapola contra os manifestantes. Para fugir das vaias, a tendência é a presidente restringir ao máximo a sua presença em eventos oficiais. Ela já não vai mais discursar na abertura da Copa do Mundo, com receio naturalmente de ser vaiada.

14 de março de 2014

Reforma ministerial não ameniza a crise

A reforma ministerial com a troca de seis ministros não ameniza a crise entre o governo, o PMDB e o PT. O que pode melhorar o relacionamento do governo com o PMDB e a sua base de sustentação política é a liberação das emendas de interesse dos parlamentares.

E a presidente Dilma já abriu o cofre, liberando mais de R$ 4 milhões para os parlamentares. Em ano de eleição, tais recursos são importantes para a reeleição de deputados e senadores de sua base.

.Mas o governo da presidente Dilma tem outros problemas.O mais grave é a disputa pelos governos estaduais, entre petistas e peemedebistas, principalmente no Rio de Janeiro e Ceará

Em outros Estados, o PMDB está rachado, como é o caso de Minas Gerais. O ex-ministro Antônio Andrade deve reassumir a presidência do partido para defender a aliança  PMDB-PT e apoiar o candidato petista Fernando Pimentel ao governo do Estado. Andrade seria o vice de Pimentel.

Mas um grupo de parlamentares, tendo à frente o senador Clésio Andrade, deputados Saraiva Felipe, Leonardo  Quintão, entre outros, defende candidatura própria.

É bom lembrar que o senador Aécio Neves e o governador Antônio Anastasia têm .grande influência dentro do PMDB mineiro.

,O fato é que a presidente Dilma Rousseff ainda enfrenta problemas de relacionamento com a sua base de sustentação política  no Congresso Nacional.

11 de março de 2014

Líder do PMDB tem o respaldo da bancada

Isolar o líder do PMDB, deputado Eduardo Cunha, é isolar a bancada peemedebista na Câmara dos Deputados. Nessa crise envolvendo o governo, o PMDB e o PT, o deputado Eduardo Campos tem o respaldo de sua bancada.

Ele não tomaria nenhuma decisão no exercício da liderança se não tivesse o apoio da bancada peemedebista. Foi um erro, portanto, essa tentativa de isola-lo. A insatisfação do PMDB é muito grande em relação ao governo e ao PT. E essa insatisfação é decorrente também dos conflitos no plano regional entre o PT e o PMDB, principalmente no Rio de Janeiro e Ceará.

Qual será o desfecho dessa crise? É imprevisível. Mas pela força do poder, o governo tem condições de contonar a crise. Para isso, terá que dar mais espaço ao PMDB no governo.

8 de março de 2014

Dilma quer isolar o líder do PMDB

A estratégia da presidente Dilma Rousseff é isolar o líder do PMDB, deputado Eduardo Cunha. Ele incomoda o Planalto e partiu dele a iniciativa de formar na Câmara dos Deputados o "blocão dos insatisfeitos da base do governo".

Dentro do partido, Eduardo Cunha, no entanto, não está isolado. Uma  pesquisa feita pelo jornal Estado de São Paulo revela que um terço da bancada defende rompimento com o PT. Dos 74 deputados ouvidos, 23 são contrários à aliança PMDB-PT. De acordo com a mesma pesquisa,25 querem apoiar a reeleição da presidente Dilma Roussef.

Em outras palavras, o partido está rachado, principalmente em Estados importantes como Rio de Janeiro, Minas Gerais,entre outros.

Mas a presidente Dilma tem a força do poder e ela  pode reverter esse quadro,que, no momento,não é muito favorável a seu governo

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7 de março de 2014

PMDB mineiro ainda sem definição

O PMDB mineiro ainda não se definiu em relação à sucessão do governador Antônio Anastasia. O presidente do partido em exercício, deputado federal Saraiva Felipe, disse que o quadro ainda é nebuloso. Espera clarear um pouco para que o partido tome o seu rumo.

Saraiva reconhece que há um sentimento dentro do partido por uma candidatura própria, enquanto há um grupo que propõe uma aliança com o PT para apoiar o candidato petista Fernando Pimentel ao governo do Estado. Desse grupo faz parte o atual ministro da Agricultura, deputado federal Antônio Andrade, que é cogitado para ser o vice de Pimentel.

Antônio Andrade deve deixar o ministério até o dia 4 de abril e vai assumir a presidência do partido em Minas.A partir dai ele assume a coordenação dos entendimentos para apoiar a aliança com o PT. A decisão, no entanto, será da convenção.

O fato é que o partido está dividido, porque o senador Aècio Neves e o governador Antônio Anastasia têm muita influência junto aos peemedebistas. A estratégia de Aécio é inviabilizar essa aliança entre PMDB e PT.

5 de março de 2014

PMDB segura a sucessão estadual

O PMDB mineiro está rachado em relação à sucessão estadual. Um grupo, tendo à frente o presidente do partido, deputado Antônio Andrade, defende uma aliança com o PT para apoiar Fernando Pimentel ao governo de Minas.

Uma outra facção, liderada pelo senador Clésio Andrade e da qual participam os deputados Saraiva Felipe, Leonardo Quintão, entre outros, defende candidatura própria.

Mas na realidade, a candidatura própria não vai vingar. Esse grupo está mais próximo do senador Aécio Neves e do governador Antônio Anastasia. Pode apoiar, portanto, o candidato tucano Pimenta da Veiga ao governo do Estado.

O racha no PMDB está segurando a sucessão estadual. Quem está preocupado é o candidato petista Fernando Pimentel.

26 de fevereiro de 2014

Lula agora defende mudanças

O ex-presidente Lula sempre defendeu a política econômica da presidente Dilma Rousseff com o apoio do seu partido, o PT.

Agora, Lula propõe mudanças na economia. Seria por conveniência político-eleitoral tendo em vista que a economia não vai bem?

É possível que sim. Lula deseja voltar ao poder e o caminho é desestabilizar o projeto da reeleição da presidente Dilma Rousseff. Ninguém tem dúvida disso. O poder é fascinante principalmente para quem ainda não absorveu a perda desse mesmo poder.

Mas a caminhada do ex-presidente não será fácil. Está muito desgastado por causa do mensalão. Ainda assim, ele tem o apoio do povão, aquele mesmo povão que não tem acesso à informação.Seria, portanto, um forte candidato.

Resta saber como se comportaria a presidente Dilma Rousseff sendo afastada da disputa presidencial pelo ex-presidente Lula. O assunto vai continuar rendendo.

24 de fevereiro de 2014

Pimentel ainda não fechou com o PMDB

O candidato do PT ao governo de Minas, Fernando Pimentel, ainda não fechou um acordo com o PMDB. Mas tudo indica que os dois partidos vão juntos na disputa pelo governo do Estado.

Pimentel como cabeça de chapa, tendo o deputado peemedebista Antônio Andrade como vice. A definição sobre o candidato ao Senado depende de novas conversações.

O atual senador do PMDB, Clésio Andrade, defende candidatura própria ao governo e coloca o seu nome à disposição do partido. Parece que Clésio não quer tentar a reeleição tendo que enfrentar o governador tucano Antônio Anastasia.

O empresário Josué da Silva, filho do falecido ex-presidente José Alencar, pode concorrer ao Senado. Neste caso, Clésio ficaria de fora e pode ser um complicador para Fernando Pimentel. Quem está torcendo para que isso aconteça é o senador tucano Aécio Neves. Por aí se vê que o quadro sucessório dentro do PT é um pouco complicado.

19 de fevereiro de 2014

Suplente na chapa de Anastasia é importante

Está decidido que o governador Antônio Anastasia será candidato ao Senado pelos partidos que apoiam o seu governo. Ele se afasta do governo no dia 4 de abril, assumindo a chefia do Executivo o vice-governador Alberto Pinto Coelho.

A chapa dos tucanos já esta definida,com o ex-ministro Pimenta da Veiga disputado o governo do Estado, tendo como vice o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Dinis Pinheiro.

Falta definir apenas o suplente de senador na chapa que será encabeçada pelo governador Antônio Anastasia.

O cargo será importante se Aécio Neves for eleito presidente da Republica e o governador Antônio Anastasia eleito senador.

Ninguém tem dúvida de que Aécio convocaria Anastasia para participar do seu ministério. Neste caso assumiria o Senado o suplente de Anastasia.

Consta que o deputado Carlos Mosconi, do PSDB, é o nome mais falado para compor a chapa do Senado. Estaria também na disputa o atual secretário da Saúde, Alexandre Silveira. Mas quem vai decidir é o senador Aécio Neves, de comum acordo com com o governador Anastasia e cúpula do partido.

17 de fevereiro de 2014

Problema da Dilma é o PMDB

No plano nacional, a presidente Dilma Rousseff não terá maiores problemas para consolidar a aliança PT-PMDB para apoiar a sua reeleição.

O seu maior problema com os peemedebistas é na área estadual. Há muitos conflitos de interesses entre os dois partidos. No Rio de Janeiro, por exemplo, o PT se distanciou do governador Sérgio Cabral ao lançar uma candidatura própria.

Em Minas, o PMDB está dividido. O grupo liderado pelo senador Clésio Andrade defende candidatura própria para não apoiar o candidato petista Fernando Pimentel.

O presidente do partido, deputado federal  Antônio Andrade, trabalha para que o seu partido formalize uma aliança com o PT para apoiar Pimentel. Ele seria o vice na chapa do candidato petista.

Mas é bom lembrar que o presidenciável Aécio Neves ainda tem grande influência dentro do PMDB. A sua estratégia é inviabilizar esse aliança. Com isso, ele estaria fortalecendo o candidato tucano Pimenta da Veiga ao governo de Minas. As articulações políticas serão intensificadas a partir de agora.

O ex-presidente Lula será o principal articulador político da presidente Dilma, devendo, por isso mesmo, visitar os principais Estados.

11 de fevereiro de 2014

Aécio vai investir no PMDB

O senador Aécio Neves já conseguiu unir nacionalmente o seu partido, o PSDB, em torno de sua candidatura à presidência da República. O seu maior problema dentro do seu partido era São Paulo, onde o ex-governador José Serra esboçou uma dissidência.

Mas esse problema já foi contornado e tudo indica que José Serra será candidato a deputado federal, enquanto o governo Geraldo Alckmin vai tentar a reeleição.

A estrategia de Aécio agora é investir no PMDB, principalmente nos Estados onde os peemedebistas estão divididos.

No caso de Minas Gerais, já se sabe que o PMDB está rachado.O presidente do partido, ministro Antônio Andrade, defende uma aliança com o PT para apoiar a reeleição da presidente Dilma Rousseff. Antônio Andrade seria o vice na chapa de Fernando Pimentel ao governo de Minas.

Mas existe um outro grupo que defende candidatura própria e desse grupo participam o senador Clésio Andrade e os deputados Saraiva Felipe e Leonardo Quintão, entre outros. Aécio ainda tem muita influência dentro do PMDB e por isso mesmo vai investir no grupo que não deseja uma aliança com o PT.

As articulações políticas serão intensificadas não só por parte do senador Aécio Neves como também do candidato petista Fernando Pimentel.  O objetivo é formar uma forte aliança partidária.

9 de fevereiro de 2014

Ministro não pode fazer política

O ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva disse que ministro não pode fazer política. Sem citar nomes, ele, provavelmente, tinha em mente o nome do presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, entre outros.

Lula foi mais além ao afirmar que ministro tem de falar no processo. Se quiser ser candidato, tem que se filiar a um partido político. Em outras palavras, segundo Lula: tem de mostrar a cara.

Correta a colocação do ex-presidente. Ele deveria ter acrescentado, que ministro nomeado pelo governo não pode decidir pela conveniência do próprio governo.

O ministro Joaquim Barbosa foi nomeado ministro pelo então presidente Lula. Mas na condição de ministro, ele tem decidido contrariando o governo., mas com base na sua formação jurídica e nas provas.

Dizer que o STF fez um julgamento político no caso dos mensaleiros, é um absurdo, ainda mais que  os ministros, em sua maioria, foram nomeados pelos governos petistas dos presidentes Lula e da Dilma.



1 de fevereiro de 2014

Sucessão mineira vai esquentar

Com o fim do recesso parlamentar, a sucessão mineira vai esquentar.As articulações políticas serão intensificadas.

Do lado dos partidos aliados do senador Aécio Neves, o quadro sucessório estadual está definido. O ex-ministro Pimenta da Veiga deverá ser o candidato a governador, tendo como vice o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Dinis Pinheiro.

Já o governador Antônio Anastasia será o candidato ao Senado. Falta definir apenas o seu suplente. O anuncio da chapa completa está prevista para o próximo dia 17. Com a desincompatibilização do governador Antônio Anastasia para concorrer ao Senado, assume a chefia do governo o vice Alberto Pinto Coelho.

Em relação ao PT, o ministro Fernando Pimentel deve ser mesmo o candidato ao governo do Estado, tendo como vice um representante do PMDB. O nome em evidência é o do ministro Antônio Andrade.

Só que um grupo de peemedebistas continua defendendo candidatura própria. Desse grupo participa o senador Clésio Andrade.

Outro detalhe importante: o empresário Josué Silva, filho do falecido ex-presidente José Alencar, pode ser candidato ao governo do Estado. Há quem diga que ele não seria convocado mais para participar do ministério da presidente Dilma Rousseff. Por ai se vê que do lado do PT, a sucessão estadual é mais complicada.

31 de janeiro de 2014

A disputa pela suplência do Senado

Não deverão ter muitos concorrentes à suplente  de senador na chapa que terá como titular o governador Antônio Anastasia.

Anastasia, ainda muito jovem e, se  for eleito, cumprirá integralmente o seu mandato, a não ser que Aécio Neves, eleito presidente da República, o convoque para participar do seu ministério.Neste caso, assumiria o suplente.

Na eleição que elegeu Itamar Franco e Eliseu Resende como senador, a disputa pela suplência foi muito grande e acirrada. É que Itamar e Eliseu, pela idade, já estavam em fim de carreira. A perspectiva de os suplentes assumirem era muito grande, o que de fato ocorreu.

Com a morte de Itamar e Eliseu, assumiram as suas vagas no Senado Zezé Perrela e Clésio Andrade. No caso do suplente do governador Antônio Anastasia como candidato ao Senado, até agora aparece apenas o nome do deputado federal Alexandre Silveira.

30 de janeiro de 2014

PMDB quer mais

Na reforma ministerial, a presidente Dilma Rousseff ainda resiste a uma maior participação do PMDB no seu governo. A sua estratégia é prestigiar outros partidos para fortalecer eleitoralmente a sua reeleição.

Só que o PMDB, pragmático, não desiste e vai continuar pressionando para conquistar mais um ministério.A presidente vai ter que ceder, porque, sem o apoio do PMDB, a sua reeleição corre risco.

Neste mesmo espaço, já sustentei que o PMDB é mais importante do que o PT na reeleição da presidente Dilma Rousseff.

O presidenciável Aécio Neves, que não é bôbo, já está trabalhando junto aos peemedebistas insatisfeitos com o tratamento que vem recebendo da presidente Dilma Rousseff.

A presidente Dilma terá ainda que administrar conflitos entre peemedebistas e petistas em alguns Estados.
No Maranhão, por exemplo, o PT não admite apoiar candidato do PMDB  do senador José Sarney.

No Rio de Janeiro, há também problemas entre os dois partidos na disputa pelo governo estadual. Resta saber se a presidente terá condições de resolver todos esses problemas. Não vai ser fácil.

27 de janeiro de 2014

Viagens questionadas

A partir de agora, todas as viagens da presidente Dilma Rousseff fora ou dentro do pais serão questionadas pela oposição. O caso mais recente foi a sua permanência em Lisboa sem cunho oficial, já que a viagem oficial era Cuba.

Em se tratando de viagem oficial ou de trabalho não há o que questionar. Mas se a viagem é eleitoreira num ano eleitoral, a oposição tem toda razão  e até o dever de questionar. O que não é correto é usar a influência do poder público no processo eleitoral. É crime.

21 de janeiro de 2014

Josué na quota da presidente Dilma

O empresário Josué Silva, filho do falecido ex-presidente José Alencar, deve participar do ministério da presidente Dilma Rousseff.

Resta saber se seria uma indicação do PMDB ou se ele entraria na quota da presidente Dilma Rousseff. Para alguns peemedebistas, Josué seria uma indicação da presidente Dilma e não do PMDB. Consequentemente, o PMDB lutaria por mais um ministério.

Esse é um problema que ainda está em discussão. O maior interessado na convocação de Josué para o ministério é o atual ministro Fernando Pimentel, virtual candidato ao governo de Minas.

É que o filho do ex-presidente José Alencar é cotado também para disputar o governo de Minas. A sua nomeação para substituir Pimentel no Ministério o afastaria da disputa pelo governo do Estado. E é o que deseja Fernando Pimentel.




19 de janeiro de 2014

Pimentel sempre colado na Dilma



O candidato do PT ao governo de Minas, Fernando Pimentel, está  colado na presidente Dilma Rousseff. Fica sempre ao seu lado nas viagens que a presidente faz ao nosso Estado.

Com isso, Pimentel acredita que poderá ganhar mais votos como candidato à sucessão do governador Antônio Anastasia.

A força eleitoral da presidente Dilma é o poder. Ela tem a caneta para nomear e liberar recursos. E numa eleição, esse poder faz a diferença.

Fernando Pimentel, que não é bobo, sabe disso e fica por isso mesmo colado na presidente.

Resta saber se a presidente, com todo esse poder nas mãos, terá condições de transferir votos para o candidato petista ao governo de Minas, sabendo que os tucanos terão também a força de estar governando o Estado.

A disputa, portanto, será muito acirrada entre Fernando Pimentel e provavelmente o tucano Pimenta da Veiga.

13 de janeiro de 2014

O vice de Pimentel deve ser Antônio Andrade

Tudo está caminhando para que o atual ministro da Agricultura, o peemedebista Antônio Andrade, seja o vice de Fernando Pimentel na disputa pelo governo de Minas.

E é o preferido de Pimentel por ser um político ameno e com bom trânsito dentrodo seu partido e de outras legendas.

O empresário Josué da Silva, filho do falecido José Alencar, seria outro nome para participar da chapa de Fernando Pimentel. Mas Josué deve ser convocado para participar do ministério da presidente Dilma Rousseff.

O problema todo é encontrar uma solução consensual para o senador Clésio Andrade. Ele lidera um grupo dentro do PMDB favorável à candidatura própria. Mas é um grupo minoritário. A tendência é Clésio Andrade concorrer à reeleição num confronto direto com o governador tucano Antônio Andrade.

Clésio prefere uma outra solução para não enfrentar o favoritismo do governador Antônio Anastasia na disputa pelo Senado..