26 de dezembro de 2014

Um ministério partidário

Com exceção de Joaquim Levy, na Fazenda; Nelson Barbosa, no Planejamento; e a manutenção de Alexandre Tombini, no Banco Central, os demais ministros anunciados pela presidente Dilma Rousseff são frutos de arranjos partidários.

Consequentemente, é um ministério novo que já nasce velho. Na realidade, quem vai administrar mesmo o País é a equipe econômica se a presidente Dilma deixar. Os ministros que foram indicados através negociação política para fortalecer a presidente no Congresso Nacional terão pouca influência na administração.

E não há nenhuma novidade nisso. O melhor exemplo ocorreu no governo de Hélio Garcia. Ele governou o Estado dando amplos poderes aos secretários da Fazenda e do Planejamento. Os demais tinham pouca influência na administração. Hélio Garcia nem sabia o nome de alguns deles.

É bem provável que isso venha a ocorrer no segundo mandato da presidente Dilma Rousseff.. Mas isso não e bom para o País. Um ministério que é fruto de arranjos partidários não tem condições de restabelecer a credibilidade do governo.




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