30 de maio de 2008

Diretório manteve o veto à aliança

O diretório nacional do PT manteve o veto à aliança do partido com o PSDB para as eleições em Belo Horizonte, confirmando assim a decisão da executiva nacional, mas contrariando os diretórios municipal e estadual que haviam aprovado essa coligação.

Durante a presença do presidente Lula em Contagem, montaram um cenário de que ele, Lula, iria interferir a favor dessa aliança. O presidente Lula não faria isso, porque correria o risco de perder dois dos seus ministros, Patrus Ananias e Luiz Dulci, que são contrários a essa aliança.

A solução encontrada, através de um entendimento entre as partes em conflito, foi manter o veto, sem criar qualquer embaraço para o PSDB apoiar informalmente a chapa encabeçada pelo ex-secretário de Desenvolvimento Econômico, Márcio Lacerda, do PSB, tendo como vice o deputado estadual Roberto Carvalho, do PT, à prefeitura de Belo Horizonte.

Não houve nenhuma supresa na decisão do diretório nacional. Já haviamos feito esta previsão neste blog de que a coligação formal seria PT-PSB, com o PSDB apoiando informalmente a chapa defendida pelo governador Aécio Neves e pelo prefeito Fernando Pimentel.

29 de maio de 2008

Ganância tributária

Mesmo com o aumento da arrecadação, o governo insisti em sacrificar mais o contribuinte ao propor a Contribuição Social da Saúde (CSS), que irá substituir a CPMF.

Com a nova CSS, num percentual de 0,1% a partir de janeiro de 2009, o governo espera arrecadar em torno de R$ 10 bilhões. É o que chamaríamos de ganância tributária.

A base do governo está agindo com esperteza ao propor o novo imposto através de projeto de lei complementar e não por emenda constitucional. Em se tratando de projeto de lei complementar são necessários 257 votos. Jà a emenda constitucional exige 308 votos.

Mas a proposta teve a sua votação adiada para a próxima terça-feira na Câmara dos Deputados. É sinal de que o governo tem problemas junto a sua base de sustentação no Legislastivo. No Senado as dificuldades ainda serão maiores onde o governo é muito vulnerável.

Se a CSS for aprovada pelo Congresso Nacional, a oposição vai questionar o novo imposto perante o Supremo Tribunal Federal.

28 de maio de 2008

Lula interfere pela aliança PSDB-PT?

Está nas mãos do diretório nacional do PT, que se reune na sexta-feira, a decisão de manter ou não o veto à aliança do partido com o PSDB para as eleições em Belo Horizonte.

A indagação que se faz é se o presidente Lula vai interferir junto à direção nacional do PT a favor dessa aliança. Lula, anteriormente, já havia declarado que não via qualquer problema nessa aliança.

Mas a cúpula nacional do PT entende diferente. As suas principais lideranças acreditam que essa aliança tem implicações na sucessão estadual e presidencial em 2010.

Lula pode até interferir se entender que essa aliança não criará obstáculos para o seu retorno à presidência da República em 2014. Mas em política não se pode fazer uma projeção a longo prazo. A política é muito dinâmica.

Se o diretório nacional do PT manter o veto, o governador Aécio Neves e o prefeito Fernando Pimentel ficam mais enfraquecidos para as eleições em 2010. Ja os ministros Patrus Ananias e Luiz Dulci ficam mais aliviados. A expectativa agora gira em torno da decisão do diretório nacional do PT se mantem ou não o veto e se Lula, efetivamente, vai interferir pela aliança PT-PSDB.

27 de maio de 2008

Final da novela vai mostrar um PT rachado

Sexta-feira, dia 30, será decisiva sobre a aliança do PT com o PSDB para a eleições em Belo Horizonte. A executiva nacional manteve o veto, mas a decisão final será do diretório nacional que se reunirá na sexta-feira.

A manutenção do veto, provavelmente, não irá provocar mudança na chapa encabeçada pelo secretário Márcio Lacerda, do PSB, tendo como vice o deputado estadual petista Roberto Carvalho, para as eleições em Belo Horizonte.

Apenas o PSDB ficará fora dessa aliança, prevalecendo assim a coligação PT-PSB, com o apoio informal dos tucanos. Não há nenhuma novidade nisso. Já dissemos isso neste blog.

Mas o prefeito Fernando Pimentel ainda acredita numa decisão favorável do diretório nacional. Os ministros Patrus Ananias e Luiz Dulci, contrários a essa aliança, por sua vez, trabalham intensamente nos bastidores para que a direção nacional mantenha o veto.A novela acaba na sexta-feira, com uma constatação: o PT sai rachado para as eleições em Belo Horizonte.

16 de maio de 2008

A aliança rachou mesmo o PT

A expectativa agora gira em torno da direção nacional do PT que deve se reunir no próximo dia 30 para decidir se mantém ou não o veto à aliança PSDB-PT-PSB para as eleições em Belo Horizonte.

A decisão do diretório estadual - 29 votos a favor, 26 contra e três abstenções - mostrou um PT rachado entre o grupo liderado pelos ministros Patrus Ananias e Luiz Dulci, contrários à aliança, e o prefeito Fernando Pimentel, que defende essa coligação tendo como cabeça de chapa o secretário de Desenvolvimento Econômico, Márcio Lacerda, do PSB, e o deputado estadual petista Roberto Carvalho como vice à prefeitura de Belo Horizonte.

O prefeito Fernando Pimentel está confiante numa decisão favorável da direção nacional do PT, que, anteriormente, havia vetado essa aliança. Se o veto for mantido, a direção nacional poderá fazer intervenção no partido em Minas. Seria muito traumatizante para os petistas mineiros.

15 de maio de 2008

A decisão final será da direção nacional do PT

O diretório estadual do PT aprovou a aliança com o PSDB e PSB, o que já era esperado. Mas foi uma decisão apertada: 29 a favor, 26 contra e três abstenções. Agora fica muito dífícil a cúpula nacional do partido manter o veto a essa aliança. Essa é a opinião das diversas correntes petistas, embora o partido esteja rachado entre o grupo dos ministros Patrus Ananias e Luiz Dulci, contrários a essa aliança, e o prefeito Fernando Pimentel.

O diretório nacional do PT deve se reunir no próximo dia 26 para decidir se mantém ou não o veto. A cúpula nacional do PSB está trabalhando junto aos dirigentes petistas para que a aliança seja concretizada.

Mas qualquer que seja a decisão do PT, não haverá mudança na chapa encabeçada pelo secretário Márcio Lacerda, do PSB, tendo como vice o deputado estadual petista Roberto Carvalho à prefeitura de Belo Horizonte.

14 de maio de 2008

Lula diz que aliança é assunto partidário

O presidente Lula não vê obstáculos para a aliança PT-PSDB para as eleições em Belo Horizonte. Mas entende que é um assunto partidário. Foi o que ele disse no encontro com o governador Aécio Neves.

Em outras palavras: Lula não disse se é a favor ou contra a aliança. Preferiu ficar em cima do muro. Pelo menos para efeito externo. Pode ser que nos bastidores trabalhe pela concretização da aliança, pressionado pelo PSB, que faz parte da base de seu governo.

Amanhã, o diretório estadual do PT se reune para decidir se aprova ou não a aliança. O partido está rachado entre o grupo liderado pelos ministros Patrus Ananias e Luiz Dulci e o prefeito Fernando Pimentel.

Mas a decisão final sairá no próximo dias 26, quando o diretório nacional do PT se reunirá para decidir se mantem ou não o veto à aliança Aécio-Pimentel.

13 de maio de 2008

Um PT rachado decide sobre aliança com PSDB

O diretório estadual do PT vai se reunir quinta-feira para decidir sobre a aliança com o PSDB para as eleições em Belo Horizonte. O partido está rachado.

Alguns jornais chegaram a anunciar que o veto da direção nacional do PT à aliança Aécio-Pimentel teria partido de setores políticos originários de São Paulo. O objetivo era enfraquecer o projeto do governador Aécio Neves de chegar a presidência da República em 2010.

Mas não é bem isso. O veto, ninguém tem dúvida disso, partiu dos ministros Patrus Ananias e Luiz Dulci, que são contrários a essa aliança. Primeiro porque Patrus é um postulante ao governo de Minas. Portanto, um concorrente do prefeito Fernando Pimentel, que trabalha para ser o sucessor de Aécio Neves. Luiz Dulci porque aspirava a prefeitura de Belo Horizonte, embora tenha declarado que não era candidato. Só não entrou na disputa porque sabia que não teria o apoio do prefeito Fernando Pimentel.

Portanto, é lorota dizer que o veto à aliança PT-PSDB partiu de São Paulo. O veto foi uma inspiração dos ministros Patrus Ananias e Luiz Dulci. Os dois trabalharam intensamente junto à direção nacional do PT para inviabilizar a alilança Aécio-Pimentel.A cúpula nacional do PT, por sua vez, estaria neste momento reexaminado o veto, provavelmente, a pedido do presidente Lula. E é o que esperam o prefeito Feranndo Pimentel e o governador Aécio Neves.

8 de maio de 2008

Aécio e Pimentel confiantes na aliança

Com a inclusão ou não do PSDB na coligação PT-PSB, nada muda na chapa para as eleições em Belo Horizonte encabeçada pelo secretário de Desenvolvimento Econômico, Márcio Lacerda, do PSDB, tendo como vice o deputado estadual petista Roberto. É uma chapa definitiva.

O que poderá ocorrer é uma pequena dissidência do PT liderada pelos ministros Patrus Ananias e Luiz Dulci. A tendência desse grupo é apoiar a candidata Jô Moraes, do PC do B. A ministra Dilma Roussef, da Casa Civil, apoia a aliança PSDB-PT. Mas a decisão final sairá no próximo dia 24, que é data limite estabelecida pela direção nacional do PT para resolver o impasse entre o partido e o PSDB sobre as eleições em BH. O prefeito Fernando Pimentel está convencido de que o presidente Lula apoia a aliança. O governador Aécio Neves está também confiante na aliança com os petistas.

7 de maio de 2008

Paulinho será investigado

O PDT, por enquanto, decidiu não punir o deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, da Força Sindical, acusado pela Polícia Federal de l envolvimento em transações ilicitas com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES). Mas a Corregedoria da Câmara dos Deputados vai investigá-lo.Ele está muito enrolado no inquérito da Polícia Federal, com acusações de recebimento de propinas.

Dilma nega dossiê

A ministra Dilma Rousseff, da Casa Civil, em depoimento no Senado, negou a existência de dossiê sobre as despesas sigilosas da gestão do presidente Fernando Henrique Cardoso.Disse que a Casa Civil apenas montou um banco de dados, cujas informações foram vazadas. Nenhuma surpresa no depoimento da ministra Dilma Rousseff.

3 de maio de 2008

A sucessão em BH

Tudo indica que a disputa pela prefeitura de Belo Horizonte ficará entre Márcio Lacerda, da coligação PSB-PT, e a deputada federal Jô Moraes, do PC do B, que conta com o apoio de outros pequenos partido.

Se o PMDB não integrar a aliança defendida pelo governador Aécio Nees e pelo prefeito Fernando Pimentel, o partido pode entrar na disputa e tem dois nomes à disposição: o deputado federal Leonardo Quintão e o estadual Sávio Souza Cruz.

Márcio Lacerda leva uma grande vatagem em relação a Jô Moraes, já que terá o apoio ostensivo do governador Aecio Neves e do prefeito Fernando Pimentel. Em outras palavras: tem o apoio da máquina.

Jô Moraes leva uma pequena fatia do PT. É o chamado grupo dissidente do PT, liderado pelos ministros Patrus Ananias e Luiz Dulci. Os demais partidos não têm condições de entrar na disputa, a não ser para valorizar uma negociação.

1 de maio de 2008

Nova Lima é recordista em publicidade

O deputado federal Vitor Penido, do DEM, ocupou a tribuna da Câmara dos Deputados para denunciar o prefeito de Nova Lima, Carlinhos Rodrigues, do PT, por gastos abusivos com publicidade.

Na condiçõo de ex-prefeito do município, Penido disse que para uma população de 75 mil, o prefeito está gastando mais de 20 milhões com publicdade. Comparando com outras prefeituras como a de Poços de Caldas, que gasta pouco mais de um milhão para uma população de 106 mil, o parlamentar afirmou que a prefeitura de Nova Limas é recordista em publicidade.

O objetivo, segundo o deputado Vitor Penido, não é outro senão promoção pessoal do prefeito Carlinhos Rodrigues, poque a única obra que existe de fato em Nova Lima é a da trincheira.