26 de fevereiro de 2013

Radicalização entre Dilma e Aécio beneficia Campos

A radicalização politica entre petistas e tucanos na sucessão presidencial abre as portas para uma terceira via que poderá ser representada pelo governador de Pernambuco, Eduardo Campos, do PSB.

O eleitor, de um modo geral, está um pouco cansado dos governos do PSDB e do PT. Quer mudanças com cara nova.

O tucano Fernando Henrique Cardoso ficou no governo oito anos, o mesmo ocorreu com o petista Luis Inácio Lula da Silva.

A presidente Dilma Rousseff quer seguir o exemplo do seu antecessor disputando a reeleição no ano que vem.

A última eleição municipal mostrou que o eleitor está mais atento ao processo de mudanças. O ex-presidente Lula, que era quase unanimidade no Nordeste, perdeu muito espaço naquela região. Os tucanos perderam também força em várias regiões, principalmente em São Paulo.

O caminho pode ser a terceira via que seria representada pelo governador pernambucano ou por um outro nome que encarnasse um processo de mudanças renovador e moderno em benefício do povo brasileiro.




23 de fevereiro de 2013

Aécio vai endurecer o seu discurso

O senador Aécio Neves vai endurecer o seu discurso em cima da presidente Dilma e do PT para se apresentar efetivamente como candidato de oposição à presidência da República nas eleições do ano que vem.

E esse é o desejo dos tucanos e dos partidos que se opõem ao atual governo.Até mesmo os tucanos de São Paulo, a começar pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, já estão ao lado do senador mineiro. O único que ainda resiste é José Serra. Mas ele está sem força dentro do partido.

A estratégia de Aécio Neves é formar uma forte aliança partidária. Ele ainda tem esperança de um entendimento com o governador de Pernambuco, Eduardo Campos. São amigos e políticos da mesma geração.

Se a presidente Dilma Rousseff manter na vice de sua reeleição Michel Temer, o governador pernambucano fica mais próximo do senador Aécio Neves. Eduardo Campos aspira também a presidência da República, o que pode dificultar o entendimento com o candidato tucano. Mas em política, tudo é possível.

O fato é que a sucessão presidencial de 2014 já movimenta os principais partidos políticos.

18 de fevereiro de 2013

Palanque de Marina da Silva será "em cima do muro"

A sucessão presidencial de 2014 está muito complicada. Ainda não clareou. Sabe-se apenas que a presidente Dilma Rousseff será candidata à reeleição, enfrentando, provavelmente, o senador mineiro Aécio Neves.

O outro postulante, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, do PSB, é falado para vice de Dilma Rousseff, enquanto o atual vice, Michel Temer, seria candidato ao governo de São Paulo. É um projeto arquitetado pelo ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva, com o apoio quase certo da presidente Dilma.

Mas o governador pernambucano nega ao afirmar que só tratará da sucessão presidencial em 2014. Já o senador Aécio Neves ainda não assumiu a condição de candidato à presidência da República. Mas deve ser o candidato do PSDB, com o apoio de outros partidos.

Posição curiosa é a da  ex-senadora Marina da Silva, que está tentando fundar um novo partido (Rede). Entrando na disputa,ela garante que  não será candidata de oposição nem de governo. O seu palanque será "em cima do muro"

16 de fevereiro de 2013

Aécio não abre o jogo

Quando o senador Aécio Neves irá abrir o jogo sobre as eleições de 2014? Ninguém sabe. Provavelmente, nem ele, porque não depende dele. Depende,sim, das articulações políticas, envolvendo os partidos que poderão apoiar o senador mineiro como candidato à presidência da República.

Neste momento, Aécio tem o apoio do seu partido, o PSDB, embora com algumas dificuldades em relação aos tucanos mais ligados a José Serra.

Mas o principal objetivo de Aécio é conquistar o apoio do PSB do governador Pernambucano Eduardo Campos. Não vai ser fácil, porque a presidente Dilma Rousseff tem o mesmo objetivo. Há quem diga mesmo que Eduardo Campos seria o seu vice na sua reeleição. Já o atual vice Michel Temer seria candidato ao governo de São Paulo.

Mas o governador Eduardo Campos já declarou que só tratará da sucessão presidencial em 2014. Até lá continuará apoiado o atual governo. O seu objetivo maior é também entrar na disputa presidencial. Ele tem idade para esperar mais um pouco.

Sem uma definição clara sobre a sucessão presidencial de 2014, a eleição para o governo de Minas ficará também indefinida. No caso dos partidos que apoiam o governador Antônio Anastasia, que seria candidato ao Senado, a sucessão mineira está presa ao projeto político do senador Aécio Neves. E ele não abre o jogo.

13 de fevereiro de 2013

PMDB mineiro sem nome para o Ministério

O PMDB mineiro vem reivindicando um ministério no governo da presidente Dilma Rousseff. É uma reivindicação legítima e justa pela sua representação política no Congresso Nacional.

Mas o difícil é encontrar um nome altamente qualificado e  capaz de aglutinar forças para a legenda e para o próprio governo.

Ao governo interessa sim atender aos peemedebistas mineiros. É uma maneira de afastar o PMDB do eventual candidato tucano à presidência da República, senador Aécio Neves. Fortalecido com um ministério, o PMDB não teria outra alternativa senão apoiar a reeleição da presidente Dilma Rousseff.

Sem ministério, o PMDB mineiro poderia caminhar em direção ao presidenciável Aécio Neves. A presidente Dilma Rousseff nem quer pensar nisso.


10 de fevereiro de 2013

Lacerda perde espaço e Alberto fica fortalecido


Na sucessão mineira do ano que vem, os partidos que dão sustentação politica ao governador Antônio Anastasia estão presos ao projeto político do senador Aécio Neves, ou seja, se ele será ou não candidato à presidência da República. Tudo indica que Aécio vai mesmo para a disputa mesmo enfrentando dificuldades com os tucanos de São Paulo mais ligados a José Serra.


Na condição de prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, do PSB, era o nome em condições de disputar o governo de Minas. Mas neste momento, está enfraquecido por causa dos problemas relacionados com a eleição da Mesa da Câmara Municipal e com a composição de sua equipe de auxiliares. Ele deixou de atender algumas postulações de partidos que apoiaram a sua reeleição.


Com isso, houve uma quebra de confiança, enfraquecendo assim o prefeito, principalmente em relação ao PSDB. Mais por culpa do prefeito, que deveria ter assumido toda a coordenação política para a indicação dos principais cargos da Mesa da Câmara Municipal.

Agora,quem está mais fortalecido para ser o candidato é o vice-governador Alberto Pinto Coelho  caso o senador Aécio Neves seja o candidato à presidência da República.

Com o governador Antônio Anastasia desincompatibililzando para concorrer ao Senado, Alberto Pinto Coelho assumiria o governo de Minas e poderia ser o candidato sem se afastar do cargo por se tratar no caso de reeleição.

Mas voltamos a repetir: tudo está preso ao projeto político do senador Aécio Neves.


6 de fevereiro de 2013

Lula de prontidão

Como principais aliados, o PT e PMDB vão apoiar a reeleição da presidente Dilma Rousseff nas eleições do ano que vem. Mas a reeleição só estará garantida se o País estiver bem economicamente. A econômia será o termômetro da sucessão presidencial.

Com inflação alta, desemprego e outras coisas mais, a presidente Dilma Rousseff corre risco na reeleição. Aí entra o ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva. Ele estará de prontidão para ser o candidato numa eventual queda de popularidade da presidente Dilma.

Mas há uma forte especulação de que o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, seria o vice de Dilma Rousseff e o atual vice Michel Temer pode ser o candidato ao governo de São Paulo com o apoio do PT.

E a oposição? Até agora está em cima do muro. O candidato natural do PSDB é o senador mineiro Aécio Neves. Mas para ser candidato de oposição é preciso fazer oposição. E ele neste momento está dando apenas pequenas cutucadas no governo.

Pode ser que mais no futuro ele mude essa postura e passe a ser efetivamente o candidato de oposição. Há quem diga,no entanto,  que Aécio não quer radicalizar a sucessão presidencial para não prejudicar a sua estratégia de alianças com partidos que no momento apoiam o governo da presidente Dilma Rousseff.