27 de março de 2014

Quadro sucessório mineiro já está definido

O quadro sucessório mineiro já está definido entre os principais partidos. O ex-ministro Pimenta da Veiga é o candidato do PSDB ao governo do Estado, com o apoio dos partidos que fazem parte da base política do governador Antônio Anastasia.

O vice de Pimenta será o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Dinis Pinheiro, filiado ao PP. Já o governador Antônio Anastasia concorrerá ao Senado, deixando, por isso mesmo, a chefia do Executivo. Assume o governo do Estado o vice Alberto Pinto Coelho, do PP.

Já o PT terá como candidato ao governo do Estado o ex-ministro Fernando Pimentel, tendo como vice o presidente do PMDB, deputado Antônio Andrade. Josué da Silva, filho do falecido ex-presidente José Alencar, será o candidato ao Senado.

Dentro do PMDB há uma dissidência que defende candidatura própria. Desse grupo participam o senador Clésio Andrade e os deputados federais Felipe Saraiva, Leonardo Quintão, entre outros. Mas esse grupo parece ser minoritário, o que significa que o PT e o PMDB vão para as eleições coligados.

Mas é bom lembrar que o senador Aécio Neves e o governador Antônio Anastasia têm grande influência junto aos peemedebistas mineiros.

24 de março de 2014

Corrupção e violência sobrepondo ao processo eleitoral

Na mídia, a corrupção e a violência estão sobrepondo ao processo eleitoral. É bem provável que durante a campanha eleitoral, os programas de governo fiquem em plano secundário. Terão predominância no debate político a corrupção e a violência. Ninguém tem dúvida disso.

E não vai ser fácil mudar esse quadro, porque os nossos governantes preferem a omissão quando o assunto é corrupção e violência. A reeleição da presidente Dilma não vai mudar nada. Os demais candidatos não têm propostas concretas para colocar um fim na corrupção e na violência
                                                 
Os protestos de ruas refletem bem o clima de insatisfação popular hoje existente em nosso País. Só o voto consciente, nas próximas eleições, será capaz de colocar o Pais no caminho da paz, da prosperidade, da justiça social e sem corrupção e violência.

17 de março de 2014

Diário da Tarde está vivo

O DIÁRIO DA TARDE, que foi fechado em 2007, ainda está na memória dos jornalistas que faziam o jornal diariamente. Por uma decisão equivocada da cúpula dos Diários Associados, o jornal deixou de circular em 2007, apesar de ser o mais vendido nas bancas de jornais de Belo Horizonte.

Consta que os seus dirigentes retardavam a circulação do DIÁRIO DA TARDE para forçar a venda avulsa do jornal Estado de Minas. Não dá para acreditar.

O fato é que o DIARIO DA TARDE foi destruido por quem não ajudou a construi-lo. Os grandes jornais brasileiros (todos eles) foram construidos e dirigidos por jornalistas: Roberto Marinho (O Globo), os Mesquitas (Estado de São Paulo) e os Frias (Folha de S.Paulo).

No caso dos Diários Associados, havia uma linha de coerência editorial dos dois jornais mineiros, enquanto eram comandados por Geraldo Teixeira da Costa e Pedro Aguinaldo. Depois as coisas mudaram.

Estou fazendo essas pequenas considerações para saudar com alegria os companheiros do extinto DIARIO DA TARDE que participaram do encontro do último sábado, dia 14, em um dos restaurantes da cidade. Foi uma reunião de confraternização, numa demonstração de que o jornal ainda está vivo  na memoria de todos eles.

Até a jornalista Marluce, que hoje reside em Boa Esperança, participou do encontro.É a prova de que todos vestiam a camisa para fazer do DIÁRIO DA TARDE o grande jornal de Belo Horizonte. O jornal deixou de existir. Mas não se apaga a memória.

16 de março de 2014

Vaias podem afastar Dilma dos palanques eleitorais

As vaias que  a presidente Dilma Rousseff  tem recebido  em alguns eventos podem  afastá-la dos palanques eleitorais. Ela se irrita com qualquer manifestação popular contraria a seu governo.

Em qualquer democracia, o governante tem de saber conviver com os aplausos e críticas. Mas a presidente Dilma não tem adotado essa postura até mesmo com os seus aliados. O caso mais recente é a crise política envolvendo o seu governo, o PT e o PMDB.

\Mas o que incomoda mais a presidente Dilma Rousseff são as vaias.E quando isso ocorre, ela extrapola contra os manifestantes. Para fugir das vaias, a tendência é a presidente restringir ao máximo a sua presença em eventos oficiais. Ela já não vai mais discursar na abertura da Copa do Mundo, com receio naturalmente de ser vaiada.

14 de março de 2014

Reforma ministerial não ameniza a crise

A reforma ministerial com a troca de seis ministros não ameniza a crise entre o governo, o PMDB e o PT. O que pode melhorar o relacionamento do governo com o PMDB e a sua base de sustentação política é a liberação das emendas de interesse dos parlamentares.

E a presidente Dilma já abriu o cofre, liberando mais de R$ 4 milhões para os parlamentares. Em ano de eleição, tais recursos são importantes para a reeleição de deputados e senadores de sua base.

.Mas o governo da presidente Dilma tem outros problemas.O mais grave é a disputa pelos governos estaduais, entre petistas e peemedebistas, principalmente no Rio de Janeiro e Ceará

Em outros Estados, o PMDB está rachado, como é o caso de Minas Gerais. O ex-ministro Antônio Andrade deve reassumir a presidência do partido para defender a aliança  PMDB-PT e apoiar o candidato petista Fernando Pimentel ao governo do Estado. Andrade seria o vice de Pimentel.

Mas um grupo de parlamentares, tendo à frente o senador Clésio Andrade, deputados Saraiva Felipe, Leonardo  Quintão, entre outros, defende candidatura própria.

É bom lembrar que o senador Aécio Neves e o governador Antônio Anastasia têm .grande influência dentro do PMDB mineiro.

,O fato é que a presidente Dilma Rousseff ainda enfrenta problemas de relacionamento com a sua base de sustentação política  no Congresso Nacional.

11 de março de 2014

Líder do PMDB tem o respaldo da bancada

Isolar o líder do PMDB, deputado Eduardo Cunha, é isolar a bancada peemedebista na Câmara dos Deputados. Nessa crise envolvendo o governo, o PMDB e o PT, o deputado Eduardo Campos tem o respaldo de sua bancada.

Ele não tomaria nenhuma decisão no exercício da liderança se não tivesse o apoio da bancada peemedebista. Foi um erro, portanto, essa tentativa de isola-lo. A insatisfação do PMDB é muito grande em relação ao governo e ao PT. E essa insatisfação é decorrente também dos conflitos no plano regional entre o PT e o PMDB, principalmente no Rio de Janeiro e Ceará.

Qual será o desfecho dessa crise? É imprevisível. Mas pela força do poder, o governo tem condições de contonar a crise. Para isso, terá que dar mais espaço ao PMDB no governo.

8 de março de 2014

Dilma quer isolar o líder do PMDB

A estratégia da presidente Dilma Rousseff é isolar o líder do PMDB, deputado Eduardo Cunha. Ele incomoda o Planalto e partiu dele a iniciativa de formar na Câmara dos Deputados o "blocão dos insatisfeitos da base do governo".

Dentro do partido, Eduardo Cunha, no entanto, não está isolado. Uma  pesquisa feita pelo jornal Estado de São Paulo revela que um terço da bancada defende rompimento com o PT. Dos 74 deputados ouvidos, 23 são contrários à aliança PMDB-PT. De acordo com a mesma pesquisa,25 querem apoiar a reeleição da presidente Dilma Roussef.

Em outras palavras, o partido está rachado, principalmente em Estados importantes como Rio de Janeiro, Minas Gerais,entre outros.

Mas a presidente Dilma tem a força do poder e ela  pode reverter esse quadro,que, no momento,não é muito favorável a seu governo

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7 de março de 2014

PMDB mineiro ainda sem definição

O PMDB mineiro ainda não se definiu em relação à sucessão do governador Antônio Anastasia. O presidente do partido em exercício, deputado federal Saraiva Felipe, disse que o quadro ainda é nebuloso. Espera clarear um pouco para que o partido tome o seu rumo.

Saraiva reconhece que há um sentimento dentro do partido por uma candidatura própria, enquanto há um grupo que propõe uma aliança com o PT para apoiar o candidato petista Fernando Pimentel ao governo do Estado. Desse grupo faz parte o atual ministro da Agricultura, deputado federal Antônio Andrade, que é cogitado para ser o vice de Pimentel.

Antônio Andrade deve deixar o ministério até o dia 4 de abril e vai assumir a presidência do partido em Minas.A partir dai ele assume a coordenação dos entendimentos para apoiar a aliança com o PT. A decisão, no entanto, será da convenção.

O fato é que o partido está dividido, porque o senador Aècio Neves e o governador Antônio Anastasia têm muita influência junto aos peemedebistas. A estratégia de Aécio é inviabilizar essa aliança entre PMDB e PT.

5 de março de 2014

PMDB segura a sucessão estadual

O PMDB mineiro está rachado em relação à sucessão estadual. Um grupo, tendo à frente o presidente do partido, deputado Antônio Andrade, defende uma aliança com o PT para apoiar Fernando Pimentel ao governo de Minas.

Uma outra facção, liderada pelo senador Clésio Andrade e da qual participam os deputados Saraiva Felipe, Leonardo Quintão, entre outros, defende candidatura própria.

Mas na realidade, a candidatura própria não vai vingar. Esse grupo está mais próximo do senador Aécio Neves e do governador Antônio Anastasia. Pode apoiar, portanto, o candidato tucano Pimenta da Veiga ao governo do Estado.

O racha no PMDB está segurando a sucessão estadual. Quem está preocupado é o candidato petista Fernando Pimentel.