17 de março de 2014

Diário da Tarde está vivo

O DIÁRIO DA TARDE, que foi fechado em 2007, ainda está na memória dos jornalistas que faziam o jornal diariamente. Por uma decisão equivocada da cúpula dos Diários Associados, o jornal deixou de circular em 2007, apesar de ser o mais vendido nas bancas de jornais de Belo Horizonte.

Consta que os seus dirigentes retardavam a circulação do DIÁRIO DA TARDE para forçar a venda avulsa do jornal Estado de Minas. Não dá para acreditar.

O fato é que o DIARIO DA TARDE foi destruido por quem não ajudou a construi-lo. Os grandes jornais brasileiros (todos eles) foram construidos e dirigidos por jornalistas: Roberto Marinho (O Globo), os Mesquitas (Estado de São Paulo) e os Frias (Folha de S.Paulo).

No caso dos Diários Associados, havia uma linha de coerência editorial dos dois jornais mineiros, enquanto eram comandados por Geraldo Teixeira da Costa e Pedro Aguinaldo. Depois as coisas mudaram.

Estou fazendo essas pequenas considerações para saudar com alegria os companheiros do extinto DIARIO DA TARDE que participaram do encontro do último sábado, dia 14, em um dos restaurantes da cidade. Foi uma reunião de confraternização, numa demonstração de que o jornal ainda está vivo  na memoria de todos eles.

Até a jornalista Marluce, que hoje reside em Boa Esperança, participou do encontro.É a prova de que todos vestiam a camisa para fazer do DIÁRIO DA TARDE o grande jornal de Belo Horizonte. O jornal deixou de existir. Mas não se apaga a memória.

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