30 de novembro de 2017

O problema do PSDB é a perda da credibilidade

No próximo dia 9 o PSDB vai oficializar o seu desembarque do governo, mas,sem fechar questão, vai orientar às suas bancadas na Câmara dos Deputados e no Senado à aprovação das reformas. Isto significa que o partido vai para a votação dividido.

O ministro Eliseu Padilha, da Casa Civil, já declarou que o PSDB não faz mais parte da base do governo no Congresso Nacional. Mas o presidente Michel Temer quer manter pelo menos dois ministros no governo: Aloysio Nunes, Relações Exteriores, e Antônio Imbassahy, Secretaria do governo. Este último pode ser remanejado para outro ministério.

 Os dois entrariam na quota do presidente. Portanto, não seria uma indicação dos tucanos.Quem pode sair é a ministra Luslinda Valois, dos Direitos Humanos.

O presidente Michel Temer não deverá ter maiores problemas com a futura cúpula do PSDB, já que o futuro presidente,  Geraldo Alckmin, mantem um bom relacionamento com o Planalto. Aliás, Alckmin depende do governo e vice-versa.

Temer teria dificuldades se o o futuro presidente fosse o senador Tasso Jereissatti. O senador Aécio Neves sai também ileso, porque foi um dos arquitetos para a eleição de Geraldo Alckmin. Ainda assim está desgastado.

O problema maior do PSDB é recuperar a credibilidade perdida

RODRICO PACHECO

Corre a informação de que o deputado Rodrigo Pacheco deixaria o PMDB para ingressa no DEM e disputar o governo de Minas nas eleições do ano que vem, com o apoio mesmo esquema que elegeu Anastasia ao governo do Estado. Em política, tudo é possível.

27 de novembro de 2017

Temer vai diminuir a carga de trabalho

A previsão é de que o presidente Michel Temer vai diminuir um pouco a carga de trabalho por problemas de saúde (ele passou por uma angioplastia de três artérias no Hospital Sirio-Libanês).

Mas passa bem e deve retornar às suas atividades normais , segundo informou o médico cardiologista Roberto Kalil Filho, um dos responsáveis pelo atendimento ao presidente.

Para o político, é muito difícil diminuir a carga de trabalho mesmo com o estado de saúde fragilizado. Alguns políticos procuram esconder a doença para não se afastar do poder e não perder voto.

Temer não será a exceção e deve continuar no seu trabalho de articulação politica visando a aprovação das reformas. Mas ninguém tem dúvida de que ele será mais cauteloso, evitando excesso de trabalho.

ALCKMIM

O governador Geraldo Alckmin, de São Paulo, deverá ser o novo presidente do PSDB, já que o governador de Goiás, Marconi Perillo,  e o senador Tasso Jereissati desistiram   da disputa. Foi uma decisão consensual. Mas o partido vai continuar rachado entre aqueles que desejam o desembarque do governo e os que querem continuar apoiando o governo do presidente Michel Temer.

O futuro presidente do PSDB é um conciliador e por isso mesmo não vai criar dificuldades para o presidente Michel Temer. O maior problema é recuperar a credibilidade perdida.



25 de novembro de 2017

Temer vai aguardar o desembarque do PSDB

O presidente Michel Temer vai aguardar o possível desembarque do PSDB para promover as mudanças mais importantes no seu ministério.

Os tucanos vão se posicionar em relação ao governo no dia 9 de dezembro. O partido está rachado, com uma tendência majoritária para se afastar do governo.

Em relação às reformas, o PSDB liberou a sua bancada, o que significa que o governo terá pelo menos alguns votos dos tucanos para aprovar a reforma da Previdência. A orientação do partido é pela aprovação.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, continua dizendo que o governo ainda não tem os 308 votos para aprovar a proposta.

Mas como bom articulador político, o presidente Michel Temer deverá ter o apoio de sua base para aprovar a reforma previdenciária já enxugada.


22 de novembro de 2017

Reforma enxugada pode ser aprovada

A reforma da Previdência, enxugada, deve ser aprovada pelo Congresso Nacional. É o que espera o presidente Michel Temer com a reforma do seu ministério.

Já decidiu pela nomeação do deputado federal Alexandre Baldy, que  irá para o Ministério das Cidades. Outras mudanças deverão ocorrer a fim de obter apoio parlamentar para aprovar a reforma previdenciária.

Temer tem sido um mestre na articulação política. Qualquer outro presidente teria dificuldades em superar as dificuldades do atual governo.

Conseguiu sepultar duas denuncias do então procurador Rodrigo Janot. A mídia cansou de bater no presidente. Agora, ele está tendo tempo para fazer uma melhor articulação política para aprovar a principal reforma: a da previdência social.

Na economia, Temer vai bem. Espera apenas uma definição clara do PSDB, que no dia 9 de dezembro decide se afastar ou não do atual governo.

15 de novembro de 2017

A sucessão em Minas Gerais

São três os possíveis candidatos ao governo de Minas pelas forças políticas do PSDB, DEM, PTB. PPS, PP, entre outros, e parte do PMDB: o senador Antônio Anastasia, o deputado federal Rodrigo Pacheco e o ex-presidente da Assembleia Legislativa, Dinis Pinheiro.

O PT jogaria com a reeleição do governador Fernando Pimentel, que trabalha para ter o apoio oficial do PMDB. Estaria ao seu lado o PC do B, além dee alguns partidos pequenos.

O senador Antônio Anastasia seria o candidato natural dos tucanos. Mas ele continua dizendo que não é candidato. Mas vai acabar sendo empurrado a entrar na disputa.

Na disiputa pelo Senado, Anastasia dizia a mesma coisa, ou seja, não concorreria e acabou sendo eleito senador.

O deputado federal Rodrigo Pacheco, PMDB, pode ser também candidato, mas por outro partido. Fa. Ele é um dos aliados do vice-governador Antônio Andrade, hoje ferrenho adversário do governador Fernando Pimentel.

Quem também postura a chefia do governo mineiro é o ex-deputado Dinis Pinheiro. Ele tem trabalhando intensamente com esse objetivo e viajado muito para o interior. Mas a sucessão mineira só vai esquentar mesmo depois da realização das convenções partidárias que será realizadas no ano que vem.

Até lá haverá muita especulação sobre os possíveis candidatos ao governo de Minas Gerais.

REFORMA MINISTERIAL

O presidente Michel Temer deve promover uma ampla reforma ministerial. Fala-se que 17 ministros vão sair, sendo que alguns serão candidatos às próximas eleições.

CONFLITO

Ainda é conflitante o relacionamento entre o presidente Michel Temer e o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia.

PAGAMENTO

O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, antecipou o pagamento do 13 salário dos servidores. No Estado, não se sabe quando a gratificação natalina será quitada. O parcelamento do pagamento dos servidores continua.

AÉCIO

O senador Aécio Neves conseguiu unir o PSDB mineiro. O seu problema é com os tucanos de São Paulo. O partido, em nível nacional, está rachado.


13 de novembro de 2017

O desembarque dos tucanos

 Pensando mais nas eleições do ano que vem, a tendência dos tucanos, até mesmo o grupo do senador Aécio Neves,  é se afastar do governo na convenção do próximo dia 9 de dezembro.

Aécio admitiu o desembarque, mas disse que terá de ser pela porta da frente, ouvindo os quatro ministros do PSDB.

Se o governo do presidente Michel Temer estivesse bem nas pesquisas, com certeza, a postura dos tucanos seria outra. Continuariam no governo. Em outras palavras: eles estão pensando é nas próximas eleições. As  reformas estão em plano secundário, mesmo sabendo que elas são necessárias para o País.

Dividido, os tucanos dificilmente chegarão à presidência da Republica nas eleições do ano que vem. No caso de Minas Gerais, o PSDB dá a impressão de unidade e procura empurrar o senador Antônio Anastasia como candidato ao governo do Estado. Ele resiste, mas vai acabar entrando na disputa.

10 de novembro de 2017

Aécio decidiu em nome do seu grupo

Não foi uma decisão isolada. Refiro-me à destituição de Tasso Jereissati da presidência interina do PSDB por ato do senador Aécio Neves.

O senador mineiro não tiraria de Jereissati do comando do partido sem ouvir o seu grupo. Se foi uma decisão correta ou não é outra história.

Mas ninguém pode acusar Aécio de ter agido isoladamente. Quem está gritando contra a sua decisão são os tucanos contrários ao governo do presidente Michel Temer.

Aécio justificou dizendo que a decisão de afastar Tasso foi legitima e necessária a partir do momento que ele oficializou sua candidatura a presidência do partido na convenção de 9 de dezembro, tendo em vista que há outro candidato, o governador de Goiás, Marconi Perillo. Foi uma questão de isonomia.

8 de novembro de 2017

PMDB já fala em retaliação aos tucanos

O PMDB já fala em retaliação aos tucanos na sucessão presidencial de 2018. Tudo por causa da manifestação do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso defendendo o desembarque do partido em relação ao governo do presidente Michel Temer.

Aliás, ultimamente, o ex- presidente FHC só tem provocando discórdia dentro do seu partido, o PSDB. Ele faz parte do grupo dos tucanos contrários ao atual governo. Só que o partido tem quatro ministérios e ninguém se manifestou o desejo de se afastar do governo.

Sem o apoio dos tucanos, o governo não tem voto para aprovar a reforma da Previdência no Congresso Nacional. Também os tucanos não têm os votos para chegar à presidência da Republica em 2018 sem o apoio do PMDB.

Por aí se vê que o conflito entre os tucanos contrários ao atual governo e o PMDB vai continuar até a eleição presidencial de 2018.

4 de novembro de 2017

Temer ainda tem maioria no Congresso

O presidente Michel Temer ainda tem maioria para aprovar as suas propostas no Congresso Nacional. O seu problema são as matérias que exigem um quorum qualificado como é o caso da reforma da Previdência.

Neste caso, ele terá que negociar com os congressistas de sua base que se rebelou. Mas tem condições de aprovar as reformas que o País está exigindo.

O problema maior é o processo eleitoral. Os parlamentares, de um modo geral, estão pensando é na sua reeleição e não no País, dai a dificuldades que o presidente terá pela frente.

A economia até que vai bem. O problema é político. Nenhum parlamentar vai querer aprovar um projeto que possa lhe tirar voto. É o caso da reforma da previdência que é importante para o País.

Nesta segunda-feira o presidente Michel Temer vai se reunir com parlamentares de sua base na tentativa de viabilizar a aprovação das reformas. Do encontro participarão os presidentes do Senado e da Câmara dos Deputados.