No próximo dia 9 o PSDB vai oficializar o seu desembarque do governo, mas,sem fechar questão, vai orientar às suas bancadas na Câmara dos Deputados e no Senado à aprovação das reformas. Isto significa que o partido vai para a votação dividido.
O ministro Eliseu Padilha, da Casa Civil, já declarou que o PSDB não faz mais parte da base do governo no Congresso Nacional. Mas o presidente Michel Temer quer manter pelo menos dois ministros no governo: Aloysio Nunes, Relações Exteriores, e Antônio Imbassahy, Secretaria do governo. Este último pode ser remanejado para outro ministério.
Os dois entrariam na quota do presidente. Portanto, não seria uma indicação dos tucanos.Quem pode sair é a ministra Luslinda Valois, dos Direitos Humanos.
O presidente Michel Temer não deverá ter maiores problemas com a futura cúpula do PSDB, já que o futuro presidente, Geraldo Alckmin, mantem um bom relacionamento com o Planalto. Aliás, Alckmin depende do governo e vice-versa.
Temer teria dificuldades se o o futuro presidente fosse o senador Tasso Jereissatti. O senador Aécio Neves sai também ileso, porque foi um dos arquitetos para a eleição de Geraldo Alckmin. Ainda assim está desgastado.
O problema maior do PSDB é recuperar a credibilidade perdida
RODRICO PACHECO
Corre a informação de que o deputado Rodrigo Pacheco deixaria o PMDB para ingressa no DEM e disputar o governo de Minas nas eleições do ano que vem, com o apoio mesmo esquema que elegeu Anastasia ao governo do Estado. Em política, tudo é possível.
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