28 de fevereiro de 2018

A sucessão mineira está embolada

A sucessão mineira está embolada, sem nenhuma definição clara sobre candidatos. Sabe-se que o governador Fernando Pimentel é candidato à reeleição.

Agora, surge um outro nome, o do prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil. Ele nega que seja candidato. Mas é sim.

O ex-deputado Dinis Pinnheiro foi colocado para escanteio e acabou deixando o PP, Vai ingressar em  outro partido na tentativa de concorrer ao governo do Estado.

O ex-prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, postula também. Fala-se também no prefeito de Betim, Vitório Medioli.

O deputado federal Rodrigo Pacheco, do MDB, é um nome em cogitações para entrar na disputa. Mas ele não sabe se terá a legenda peemedebista para concorrer. Deve filiar-se ao DEM.

Já o senador Antônio Anastasia está sendo pressionado pelos tucanos para voltar ao Palácio da Liberdade. Mas ele resiste. Vai acabar sendo empurrado para entrar na disputa.

O fato é que a sucessão mineira está embolada e sem uma definição clara. As definições começarão a ocorrer a partir do término do prazo  para a desincompatibilização.

21 de fevereiro de 2018

Segurança agora é prioridade

A intervenção do governo federal na área de segurança pública no Rio de Janeiro abre caminhos para que a medida possa ser adotar em outros Estados.

Não é à toa que os governadores de Minas Gerais, de São Paulo e do Espirito Santo estão querendo um encontro com o ministro da Justiça para discutir o problema da segurança pública.

Mas é claro que a situação do Rio de Janeiro é bem diferente. É caótica em termos de segurança pública.

Nos demais Estados o problema de segurança pública é também grave, mais por falta de recursos. Mas não há neste momento clima para que a medida extrema adotada no Rio de Janeiro possa ser adotada em outros Estados.

O curioso é que alguns partidos de esquerda estavam criticando a falta de segurança no Rio de Janeiro. Agora estão criticando  a intervenção naquele Estado na área de segurança pública. Realmente, não dá para entender. Mas a população, de um modo geral, recebeu bem o decreto do presidente Michel Temer determinando a intervenção no setor de segurança pública no Rio de Janeiro.

O decreto de intervenção foi aprovado pela Câmara e pelo Senado. Agora é esperar pelas medidas que serão adotadas pelos militares. Segurança pública agora é prioridade.

13 de fevereiro de 2018

Denuncias não provocam mais impacto

O maior desafio do presidente Michel Temer é conseguir aprovar a reforma da previdência. Mas não vai ser fácil, porque o governo ainda não tem os 308 votos necessários para aprovar o projeto.

Mas o projeto original já foi descaracterizado para facilitar a sua aprovação. Ainda assim, há muita resistência por parte da base de sustentação política do governo no Congresso Nacional.

Temer ainda enfrenta outros problemas na Justiça e ainda não conseguiu empossar a ministra do Trabalho.

Mas não é só o governo que enfrenta problemas. O Judiciário está muito desgastado, principalmente por causa do auxílio-moradia dos magistrados brasileiros. O Supremo Tribunal Federal vai ter que resolver o problema.

Quanto às eleições presidenciais, o quadro ainda está indefinido, porque não se sabe se o ex-presidente Lula poderá ser candidato. Do lado dos tucanos, ainda não surgiu o chamado candidato natural, aquele que seria capaz de empolgar o eleitorado. Tudo isso mostra um País perplexo.

As denuncias contra autoridades não provocam mais impacto perante a opinião. Elas estão vulgarizadas. Infelizmente.




8 de fevereiro de 2018

O desgaste dos Três Poderes

O desgaste dos Três Poderes - Executivo, Legislativo e Judiciário, incluindo o Ministério Público e a Polícia Federal - abre caminhos para o radicalismo político, beneficiando os extremos, ou seja, os candidatos da direita e da esquerda. Mais por falta de uma liderança de centro forte, capaz de conduzir bem o País.

O Congresso Nacional, que reiniciniou os seus trabalhos , seria o termômetro para medir o tamanho da crise política. Mas está muito desgastado perante a opinião publica.O Judiciário, com algumas decisões polêmicas, está na mesma situação. O Executivo está em crise permanente por causa do envolvimento de alguns ministros em falcatruas. Não consegue nem dar posse a deputada Cristiane Brasil como ministra do Trabalho.

O Ministério Público e a Polícia Federal, em alguns casos, agem como se fossem outro Poder. Consequentemente, sofrem também com o desgaste.

O voto popular, teoricamente, é a salvação capaz de mudar os rumos do País. Mas em quem votar com essa carência de lideranças políticas. E na ausência de uma liderança forte, acaba beneficiando os extremos por causa do radicalismo que está tomando conta até mesmo do eleitor. Essa e a dura realidade do nosso País neste momento.Infelizmente.

REFORMA

Se o presidente Michel Temer não endurecer com a sua base de sustentação política no Congresso Nacional, a reforma da previdência não será aprovada. Fica como está, mantendo assim as aposentadorias privilegiadas.

APROXIMAÇÃO

Não há qualquer possibilidade de uma aproximação entre o governador Fernando Pimentel e o seu vice Antônio Andrade.

PACHECO

O deputado Rodrigo Pacheco é neste momento o candidato mais forte para disputar o governo de Minas com o apoio das forças políticas que sempre apoiaram Aécio Neves e Antônio Anastasia.




1 de fevereiro de 2018

Sucessão mineira embaralhada

A sucessão mineira está embaralhada, confusa e indefinida. O governador Fernando Pimentel, que é candidato à reeleição, depende muito de uma coligação com os peemedebistas. Não vai ser fácil porque o partido está dividido.

Os partidos contrários ao governador têm três candidatos: o deputado federal Rodrigo Pacheco, o ex´prefeito de Belo Horizonte Márcio Lacerda e o ex-presidente da Assembleia Legislativa, Dinis Pinheiro.

No caso da reeleição de Pimentel, ele tem o apoio do seu partido, o PT, atualmente desgastado, principalmente depois da condenação do ex-presidente Lula. Vai precisar do apoio dos peemedebistas que estão divididos.

Não se sabe, com certeza, se haverá uma coligação PT-PMDB. A direção nacional dos peemedebistas pode vetar uma aliança com o Partido dos Trabalhadores.

Em relação aos candidatos dos partidos contrários ao governador, o deputado federal Rodrigo Pacheco, que pode filiar-se ao DEM, é tido como o mais forte. Ele tem um um grande aliado, que é o senador tucano Antônio Anastasia.

O ex-prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, tem boa aceitação como candidato ao governo de Minas. Está na mesma situação o ex-presidente da Assembleia Legislativa, Dinis Pinheiro. Este é o que tem mais viajado bem interior a fim de consolidar a sua candidatura ao Palácio da Liberdade.

Mas há muito espaço para negociação, porque existem duas vagas para o Senado. O fato é que a sucessão mineira, neste momento, está embaralhada, confusa e indefinida.