28 de novembro de 2021

Rodrigo Pacheco em cima do muro

 O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, em entrevista a uma emissora de televisão, disse que não é aliado nem opositor do governo do presidente Jair Bolsonaro. Em outras palavras: está em cima do muro.

É até natural a sua postura, já que é um possível candidato à presidência da República nas eleições do ano que vem, pelo PSD. Não quer brigar com ninguém para obter o apoio até mesmo dos seus adversários.

É bom lembrar que Rodrigo Pacheco foi eleito presidente do Senado com o apoio do presidente Jair Bolsonaro. Era, portanto, um aliado do governo. Agora, não. Tem até criado algumas dificuldades para o governo na votação de matérias de interesse do Executivo.

O seu padrinho político é o ex-prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, que defende a sua candidatura  à presidência da República.

Em Minas, que e o seu reduto eleitoral, ele tem o apoio do prefeito de Belo Horizonte, 
Alexandre Kalil, e do  Antônio Anastasia.

Até o momento, Rodrigo Pacheco não assumiu a condição de candidato. Diz apenas que a definição sairá em 2022,

20 de novembro de 2021

Lealdade ao Poder

 Em política, o que prevalece sempre é a lealdade ao poder e não às pessoas. Os arranjos partidários esquecem o passado, pensando num futuro para se chegar ao governo. Foi sempre assim. Mas não é correto, nem ético.

Agora, fala-se num possível entendimento entre dois adversários ferrenhos do passado: Luis Inácio Lula da Silva e o ex-governador tucano Geraldo Alckmin. O primeiro, Lula, seria o cabeça de chapa na sucessão presidencial, e o segundo, Alckmin, como vice.

O objetivo claro é um só:conquistar o poder. Resta saber se haverá uma confiança reciproca. Alguns petistas  já estão desconfiados, acreditando que se forem eleitos,  vão tirar o Lula para  colocar Alckmin na chefia do governo.

Em política, tudo é possível. O jogo é muito sujo. O vice, em muitos casos, é um conspirador permanente. Quer tirar o titular do cargo para assumir.A lealdade é só no discurso. Infelizmente.

18 de novembro de 2021

o difícil é acomodar os rebeldes

 O maior problema de filiação partidária  são os conflitos regionais. O melhor exemplo foi o adiamento da filiação do presidente Jair Bolsonaro ao PL, que seria realizada no próximo dia 22.

É possível até que essa filiação não seja concretizada. porque Bolsonaro não concorda com o PL apoiando o candidato de João Dória ao governo de São Paulo. Outro problema seria acomodar algumas lideranças do PL já comprometidas com partidos de esquerda do Nordeste.

Pelo que se sabe, o presidente Bolsonaro queria um PL sob seu controle para indicar candidatos nos Estados e municípios. É um assunto em discussão.

O presidente Jair Bolsonaro, sem partido, terá que filiar-se a uma legenda para disputar a reeleição nas eleições do ano que vem. E tem prazo para a filiação: 15 de março de 2022.

Portanto, a filiação de Bolsonaro vai continuar rendendo, porque o difícil é acomodar os rebeldes.

13 de novembro de 2021

Partidos estão patinando

 A filiação do presidente Jair Bolsonaro ao PL, que foi adiada,  fortalece o partido e deve aumentar a sua representação nas Assembleias Legislativas e no Congresso Nacional nas próximas eleições. Ninguém tem dúvida disso. Mas o PL deve também perder agora alguns de seus representantes porque não concordam com a filiação de Bolsonaro. Faz parte do jogo democrático.

Mas uma coisa é certa: Bolsonaro optou pelo PL porque terá o controle do partido para fazer  composições políticas com outras legendas.

O PP, por exemplo, deverá ficar com Bolsonaro. Já se fala, inclusive numa composição para a reeleição de Arthur Lira à presidência da Câmara dos Deputados. O partido ainda indicaria o vice na chapa de Bolsonaro na eleição presidencial.

Já os partidos de esquerda ainda estão em conversações. Sabe-se apenas que o PT joga na eleição do ex-presidente Lula. E como fica Ciro Gomes? Ninguém sabe qual seria o seu posicionamento.

O candidato de terceira via ainda não existe por causa da polarização entre Bolsonaro e Lula. O presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, tenta emplacar o senador Rodrigo Pacheco, que ainda não assumiu a condição de candidato.

Já os partidos como o MDB, PSDB, DEM, entre outros, estão patinando por falta de uma liderança forte.Por aí se vê que a sucessão presidencial, em termos de candidatos, ainda está muito longe para se chegar a uma definição clara.

7 de novembro de 2021

Manutenção da rede da CEMIG é precária

 A constante falta de energia elétrica na região do Serro e Alvorada de Minas, principalmente na área rural, se deve, em grande parte, a precária manutenção da rede da Cemig. Nesse período chuvoso e com ventos fortes, a situação se agrava ainda mais, com sérios prejuizos para os consumidores.

O mato tomou conta da rede e é muito comum  ela  ser atingida por árvores, cortando assim a energia. Os maiores prejudicados são os produtores de leite com a falta de energia.

Administrativamente, a CEMIG atende bem pelo 116. Mas a demora em resolver os problemas merece uma explicação da empresa. Mas não há dúvida de que o problema é mesmo a falta de manutenção da rede.

FILIAÇÃO DE BOLSONARO

É tida como certa a filiação do presidente Jair Bolsonaro ao PL. Pode ser ainda este mês, provavelmente no próximo dia 22.


5 de novembro de 2021

Polarização também em Minas

A exemplo que poderá ocorrer no plano federal entre Bolsonaro e Lula, aqui em Minas Gerais a tendência também  é uma polarização entre o governador Romeu Zema e o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil na disputa pelo governo do Estado.

Partidos como PSDB, PT, MDB, DEM, entre outros, difícilmente, terão candidatos próprios ao governo. O MDB de Michel Temer deseja uma composição com Kalil, mas o partido está dividido.O PT perdeu força eleitoral em Belo Horizonte e deve compor com o prefeito.

Já o PSDB, dificilmente, apoiaria o prefeito de Belo Horizonte. A cúpula partidária pode até apoiar, mas o eleitorado não. Na mesma situação está o DEM.

As principais lideranças políticas do Estado não admitem o presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab ser o dono da candidatura do prefeito Alexandre Kalil. É que Kassab não é do Estado. A sua militância política é em São Paulo onde foi prefeito da capital paulista.

O quadro sucessório mineiro, portanto, é complicado e não está definido, embora a tendência seja uma polarização entre Kalil e Zema.