Por incrível que pareça, o candidato a vice tem sido um complicador para os partidos políticos. A indicação do ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin para vice de Lula na sucessão presidencial não agradou uma parte do PT. Mas os descontentes tiveram que engolir a decisão do ex-presidente.
Resta saber se Geraldo Alckmin acrescenta votos para o candidato petista. O fato é que o ex-governador de São Paulo está desgastado, já que no PSDB foi um ferrenho adversário de Lula.
O atual presidente da República, Jair Bolsonaro, oficiamente, ainda não anunciou o seu vice. Deve estar fazendo sondagens para tomar a decisão.
Em Minas, o ex-prefeito Alexandre Kalil estava em dificuldade para indicar o seu vice. Inicialmente, falou-se no presidente da Assembleia Legislativa, deputado Agostinho Patrus. Mas ele já não pensa mais em compor a chapa. O nome agora é a do deputado estadual do PT, André Quintão. Reginaldo Lopes, que desistiu da disputa ao Senado, deve concorrer à reeleição a deputado federal.
O governador Romeu Zema, que vai tentar a reeleição, também não decidiu quem será o seu vice. O nome em evidência é a do deputado Bilac Pinto. Por aí se vê que o vice deveria ser um agregador, mas, na realidade, surge como um complicador para os candidatos à presidência da República e ao governador de Minas