30 de dezembro de 2017

Previência e reforma ministerial

Dois assuntos prioritários na pauta do presidente Michel Temer: a aprovação da reforma da Previdência e mudanças no seu ministério.

No caso da reforma da Previdência, a votação na Câmara dos Deputados está prevista para o dia 19 de fevereiro. O governo ainda não tem os 308 dos 513 deputados para aprová-la. Vai precisar de negociar mesmo.

Quanto à reforma ministerial, ela será inevitável, tendo em vista que alguns ministros pretendem disputar as próximas eleições.

Fala-se que o mineiro Zezé Perrella, do PMDB,  pode ir para o ministério dos Transportes, já que ele não pretende disputar a reeleição.

Perrella não agradaria os peemedebistas mineiros. Ele, inclusive, sofreu restrições por parte do partido por ocasião de sua filiação à legenda.

Infelizmente, o quadro partidário brasileiro está deteriorado e sem nenhuma liderança forte para comandar o País.


23 de dezembro de 2017

Anastásia pode ser o vice de Alckmin

O ministro Henrique Meirelles, da Fazenda, foi a principal estrela do programa eleitoral do PSD,exibido pela televisão.

Para alguns observadores políticos, ele se apresentou, na realidade, como candidato à presidência da República nas eleições do ano que vem.

Em nenhum momento, ele citou o presidente Michel Temer. Falou mais sobre a necessidade da aprovação das reformas, principalmente a previdenciária.

Foi, sem dúvida alguma, a estrela do programa eleitoral do PSD. Só não disse que é candidato.

Já os tucanos vão mesmo com o candidato Geraldo Alckmin, governador de São Paulo, tendo como vice, provavelmente, o senador mineiro Antônio Anastasia.

A estratégia do governador de São Paulo é obter o apoio do PMDB do presidente Michel Temer. Mas os peemedebistas estão divididos. O presidente do Senado Eunício Oliveira, por exemplo, fala em apoiar o ex-presidente Lula.

Por aí se vê que a sucessão presidencial começa a esquentar.

REFORMA

O presidente Michel Temer ainda acredita na aprovação da reforma da Previdência, que deverá ser votada na Câmara dos Deputados no dia 19 de fevereiro. O governo ainda não tem os 308 votos necessários para aprovar o projeto.


21 de dezembro de 2017

Rodrigo Pacheco pode ser o candidato

As forças políticas que estiveram sempre apoiando os senadores Aécio Neves e Antônio Anastasia podem apoiar o deputado federal Rodrigo Pacheco, atualmente no PMDB, como candidato ao governo de Minas nas eleições do ano que vem.

Outro postulante é o ex-presidente da Assembleia Legislativa, Dinis Pinheiro, que tem intensificado muito os seus contatos no interior do Estado, além do ex-prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda. Os três vão se compor. O que estiver em melhores condições eleitorais será o candidato.

Há quem diga que o principal articulador da candidatura de Rodrigo Pacheco dentro do PSDB é o senador Antônio Anastasia.

Mas Rodrigo Pacheco, se for o candidato, não entraria na disputa pelo PMDB. Ele deixaria o partido para ingressar no DEM, já que os peemedebistas estão divididos. A bancada estadual é majoritária no apoio à reeleição do governador Fernando Pimentel.

O problema maior de Pimentel é com o seu vice, Antônio Andrade, com quem está rompido, o que pode dificultar uma aliança PMDB-PT, em Minas.

A sucessão estadual já é tratada nos bastidores com muita intensidade entre outros os partidos.

17 de dezembro de 2017

Cúpula do PSDB endurece para aprovar a reforma

Tucano que votar contra a reforma da Previdência será punido pelo partido, conforme admitiu o novo presidente da legenda, governador Geraldo Alckmin, de São Paulo. Ele só não disse qual será a punição.

Mas pode ser uma advertência, suspensão ou até mesmo a expulsão.Alckmin disse, por outro lado, que a estratégia inicial será o convencimento.

Ele afirmou ainda que a reforma da Previdência é importante para o Pais e que um dos objetivos é acabar com as aposentadorias privilegiadas.

Ainda assim, tem tucano que garante que vai votar contra. A reforma será votada no dia 19 de fevereiro, ou seja, depois do Carnaval.

Não vai ser fácil aprová-la por ser um ano eleitoral. Os parlamentares estão pensando mais é na reeleição e nada mais. O governo vai precisar de 308 votos.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, já estaria fazendo negociações para aprovar um texto menos traumático, o que significa manter os privilégios. É simplesmente lamentável.

TETO

Incrível: 71% dos magistrados brasileiros recebem remuneração acima do teto constitucional que é pouco mais de 33 mil reais. Um absurdo que deve ser banido definitivamente.

RODRIGO PACHECO

O deputado federal Rodrigo Pacheco, do PMDB, trabalha intensamente como postulante ao governo de Minas. Mas, provavelmente, não seria pelo seu partido, mais sim pelo DEM.

10 de dezembro de 2017

A reforma previdenciária em debate

O novo presidente do PSDB, governador Geraldo Alckmin, é favorável à reforma previdenciária e até defende fechar questão para que ela seja aprovada pela Câmara dos Deputados. Mas entende que esse assunto depende também do posicionamento da bancada tucana.

A executiva nacional do PSDB, pela primeira vez sob o comando de Alckmin, vai se reunir na próxima semana para decidir sobre a reforma. A tendência é pela aprovação do projeto, que, no entanto, não é consenso dentro da bancada.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, já anunciou que a reforma vai a debate a partir de quinta-feira e tudo indica que ela poderá ser votada no próximo dia 18 ou 19 deste mês.

O governo vai precisar de 308 votos para aprovar a reforma. O novo coordenador político, Carlos Marun, que toma posse na próxima quinta-feira como secretário de governo, já entrou em ação para conseguir os 308 votos.

O único tucano que deve permanecer no governo é Aloysio Nunes, do Itamaraty. Ele deve permanecer no cargo até abril, quando se afasta para disputar as eleições do ano que vem. A ministra Luslinda Valois, dos Direitos Humanos, está sendo pressionada para deixar o cargo. É uma figura decorativa.

9 de dezembro de 2017

A reforma da previdência é uma incognita

O afastamento do tucano Antônio Imbassahy e a indicação do peemedebista Carlos Marun para a Secretaria de Governo ainda é uma incógnita em termos de votos para aprovar a reforma da Previdência.

O desembarque do PSDB do governo não significa que o presidente Michel Temer perderá o apoio dos tucanos. O partido continua dividido.

O novo presidente da legenda, Geraldo Alckmin, já declarou que apoia as reformas e até prometeu ajudar o presidente Michel Temer.

Na verdade, o que está em jogo não é propriamente a reforma previdência. É a próxima eleição.
Os parlamentares estão mais preocupados é com a reeleição.

Com o presidente Temer em alta nas pesquisas, os tucanos, com certeza, não se afastariam do governo.

A votação da reforma da Previdência deve ocorrer nos dias 18 ou 19 deste mês, conforma admitiu o presidente Michel Temer. Mas a sua aprovação ainda é uma incógnita, porque vai precisar de 308 votos que o governo não tem.

8 de dezembro de 2017

Temer apela pela reforma previdenciária

O presidente Michel Temer, em São Paulo, apelou para os empresários no sentido da aprovação da reforma da previdência.

Ele acredita que a proposta poderá ser votada nos dias 18 ou 19 deste mês. Mas vai precisar de 308 votos para que o projeto seja aprovado.

Não vai ser fácil, porque a sua base de sustentação política está muito fragilizada. São  poucos os parlamentares que estejam pensando no Páis. Estão de olho no voto, nas eleições do ano que vem.

Como grande articulador político, o presidente Temer tem condições de conseguir os 308 votos na Câmara dos Deputados e aprovar a reforma, que é muito importante para o País.

4 de dezembro de 2017

Alckmin promete ajudar o presidente Temer

O encontro entre o presidente Michel Temer e o governador GeraldoAlckmin será decisivo em relação à aprovação ou não da reforma da Previdência.

Na condição do futuro presidente nacional do PSDB a ser eleito no próximo dia 9, Alckmin declarou que vai  ajudar o governo na aprovação da proposta.

O governo ainda não tem os 308 votos para aprovar o projeto. Vai precisar do apoio do PSDB, que está dividido. Aí é que entra o governador de São Paulo, capaz de influir decisivamente na decisão dos tucanos.

O presidente Michel Temer tem trabalhado intensamente para aprovar a reforma previdenciária. Mas se deixar para 2018 não haverá reforma por seu um ano eleitoral.  As dificuldades, portanto, serão maiores.

Neste caso, a maior responsabilidade pela não aprovação da reforma será o PSDB e não a oposição.