31 de agosto de 2016

Temer terá muitos desafios pela frente

Com a aprovação do impeachment da presidente Dilma Rousseff ( 61 votos a favor e 20 contra), Michel Temer é o novo presidente da República para cumprir o mandato até 2018.

Ele terá muitas dificuldades pela frente como o ajuste fiscal, reforma da previdência, desemprego, inflação alta e outras coisas mais.

Temer tem uma ampla maioria no Congresso Nacional para aprovar as suas propostas. Mas terá que negociar. Vai enfrentar uma oposição minoritária, mas radical. Mesmo desgastado perante a opinião pública, o PT promete incomodar o novo presidente.

A estratégia do novo presidente é promover gradativamente o desmonte do PT que ainda está enraizado em vários setores do governo.

Os governadores aliados da ex-presidente Dilma Rousseff -  Fernando Pimentel, de Minas Gerais: Tião Viana, do Acre; Rui Costa, da Bahia, Camilo Santana, do Ceará; Wwllington Dias, do Piaui; e Flávio Dino, do Maranhão - terão algumas dificuldades no relacionamento com o presidente Michel Temer.

Apesar do seu estilo conciliador, Temer não dará o mesmo tratamento que a ex-presidente dava a esses governadores.

No caso de Minas Gerais, as dificuldades de Pimentel serão menores, já que o PMDB, partido do presidente Michel Temer, apoia o governador do Estado.

O fato é que o Brasil, a partir de hoje, não será o mesmo.

30 de agosto de 2016

Brasil muda com a conclusão do impeachment

A previsão é de que nesta quarta-feira o Senado concluirá a votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff. São necessários 54 votos dos 81 senadores para aprovar o fastamento definitivo da presidente afastada e a efetivação de Michel Temer como presidente da República.

Qualquer que seja o resultado da votação, o retorno da Dilma ou a efetivação de Temer, o Brasil vai mudar a partir de quarta-feira. Ninguém tem dúvida disso. A dúvida é saber qual será o placar da votação.

A presidente afastada vai precisar de 28 votos para se manter no cargo. Para alguns analistas politicos, ela deverá ter em torno de 21 a 22 votos, o que significa a perda do seu mandato.

Em sua defesa no Senado, a presidente afastada repediu várias vezes que é inocente e sem base juridica, o seu afastamento é um golpe.

Mas esse não é o pensamento dos defensores do impeachment, que acreditam que a presidente feriu a Constituição e por isso mesmo deve ser cassada.

22 de agosto de 2016

O relacionamento de Temer com governadores petistas

Com a aprovação do impeachment da presidente Dilma Rousseff pelo Senado, Michel Temer assume efetivamente a presidência da República e fica mais fortalecido politicamente. Os governadores petistas, por sua vez, perderão força perante o Planalto.

O governador de Minas, Fernando Pimentel, não tanto, já que o PMDB, pragmaticamente, apoia o seu governo. Mas o relacionamento entre o PT e o PMDB de Minas, terá de mudar um pouco. Terá que ser mais efetivo.

Se o PT de Minas continuar batendo forte no presidente Michel Temer, o governador Fernando Pimentel poderá ter algumas dificuldades no seu relacionamento com o governo federal. Ninguém acredita que haverá retaliação por parte de Michel Temer.

Nos demais Estados governados por petistas, haverá também dificuldades no relacionamento com o presidente Michel Temer.

Bahia é governador pelo petista Rui Costa; Ceará por Camilo Santana; Piaui por Wellington Dias; e o Acre por Tião Viana. Outro que terá problema é o governador do Maranhão, Flávio Dino, do PC do B. São esses dois partidos, PT e PC do B, que efetivamente farão oposição ao governo de Michel Temer.

20 de agosto de 2016

Não existe o chamando candidato natural

Na disputa pela prefeitura de Belo Horizonte, não existe o chamado candidato natural, aquele de liderança forte,  capaz de empolgar o eleitorado. São ll postulantes e alguns são inteiramente desconhecidos.

A falta de um candidato natural torna a disputa indefinida, sem empolgação. Uma certeza: a disputa será decidida no segundo turno, tal é o número de postulantes.

Conforme já foi dito neste espaço, os candidatos estão enfrentando dois problemas: apatia eleitoral e a falta de recursos para a campanha.

A apatia eleitoral é até natural por causa do desgaste da classe política e muita corrupção. Já a falta de recursos é decorrente da legislação, que proibe doações do setor privado. O candidato não vai querer tirar dinheiro do seu bolso para a campanha.

É difícil, neste momento, apontar quem irá para o segundo turno entre os 11 candidatos.É possível que alguns nem cheguem ao primeiro turno.

17 de agosto de 2016

Eleição em BH vai para o segundo turno

A eleição para prefeito de Belo Horizonte será decidida no segundo turno, tal é o número de postulantes. São 11.

Os candidatos vão enfrentar dois problemeas: a apatia eleitoral e a falta de recursos para a campanha, já que as doações do setor privado estão proibidas.

A apatia eleitoral é natural por causa do desgaste da classe política. É muita corrupção envolvendo políticos dos diversos partidos.

Quanto à falta de recursos, a legislação proibe doações do setor privado. Consequentemente, vai faltar dinheiro para a campanha.

O deputado João Leite, do PSDB, que é um dos 11 candidatos, terá o apoio da principal estrela do partido, o senador  Aécio Neves.

Outro grande cabo eleitoral é o prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda. Ele vai apoiar o candidato Délio Malheiros, do PSD.

O PT vai para a disputa com o deputado federal Reginaldo Lopes, enquanto o PMDB terá como candidato o deputado federal Rodrigo Pacheco.

O deputado estadual Sargento Rodrigues, do PDT, é também forte candidato, tendo como seu principal programa a segurança pública.

Postulam ainda à prefeitura de Belo Horizonte Alexandre Kalil (PHS), Eros Biondini (PROS), Luis Tibé (PT do B), Maria da Consolação (PSOL), Vanessa Portugal (PSTU) e Marcelo Álvaro Antônio (PR). Alguns são inteiramente desconhecidos do eleitorado.

13 de agosto de 2016

Impeachment de Dilma e cassação de Cunha

O julgamento definitivo do impeachement da presidente Dilma Rousseff pelo Senado será iniciado no próximo dia 25 e deve terminar nos primeiros dias de setembro, antes, portanto, do processo de cassação do deputado Eduardo Cunha marcado para o próximo dia 12.

No caso da presidente afastada Dilma Rousseff serão necessários 54 votos dos 81 senadores para aprovar o impeachement. Em relação à cassação do mandato do deputado Eduardo Cunha pela Câmara dos Deputados, a votação será por maioria absoluta dos 513 deputados.

O afastamento definitivo da presidente Dilma Rousseff é quase certo, o mesmo não ocorre com a cassação do mandato do deputado Eduardo Cunha. O problema todo é a possível falta de quorum, já que muitos parlamentares da base do governo, provavelmente, não comparecerão no próximo dia 12.

Há quem diga mesmo que a base do governo trabalha pela manutenção do mandato do parlamentar peemedebista. É bom lembrar que antes de renunciar à presidência da Câmara dos Deputados, Eduardp Cunha teve um encontro reservado com o presidente interino Michel Temer. Em politica, tudo é possível quando está em jogo o Poder.

6 de agosto de 2016

Impeachment trava o País

O impeachment da presidente Dilma Rousseff continua travando o País. É que a interinidade do presidente Michel Temer o inibe de tomar medidas mais drásticas de interesse do País.

Ainda bem que o julgamento final da presidente afastada está proximo. Deve ocorrer nos primeiros dias de setembro. Se ela for afastada definitivamente, Michel Temer tem condições de tomar as medidas necessárias para colocar o País na trilha do desenvolvimento.

Nem os petistas estão acreditando mais na volta de Dilma Rousseff. A maior preocupação da cúpula do Partido dos Trabalhadores é com as eleições municipais. E o partido terá dificuldades por causa do desgaste que vem sofrendo perante a opinião pública.

O seu principal aliado, que era o PMDB, não quer saber mais de caminhar juntos. Com isso, o PT praticamente terá como aliado apenas o PC do B. O partido está realmente isolado e o seu principal líder, o Lula, está em apuros com o Ministério Público Federal.

1 de agosto de 2016

Cassação de Cunha só depois do impeachment

A impressão hoje dominante em Brasília é de que a cassação do mandado do deputado Eduardo Cunha só ocorrerá depois do julgamento do impeachment da presidente Dilma Rousseff pelo Senado, o que deverá acontecer no fim deste mês ou nos primeiros dias de setembro.

Essa seria a estratégia da base do governo do presidente interino Michel Temer para não afetar o julgamento do afastamento definitivo da presidente Dilma Rousseff..

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, tem declarado que só coloca em pauta a cassação do  deputado Eduardo Cunha se tiver a certeza de um quorum garantido. Consequentemente, não fixou a data para o julgamento de Cunha.

É bom lembrar que antes de renunciar a presidência da Câmara dos Deputados, o deputado Eduardo Cunha teve um encontro reservado com o presidente interino Michel Temer. Há quem diga que foi um encontro para preservar o mandato do ex-presidente da Câmara dos Deputados. Em política, tudo é possível.