23 de fevereiro de 2022

Azeredo lança livro escrito na prisão

 O ex´governador Eduardo Azeredo, de Minas Gerais, lança ,hoje. dia 7, na Academia Mineira de Letras, o seu livro de memórias escrito no período em que esteve preso no antigo Quartel do Corpo de Bombeiros, em Belo Horizonte, no processo "Mensalão Mineiro" em que ele considera um absurdo e injusto por falta de provas.

Organizado pelo jornalista Francisco Brant, o livro - O "X" No Lugar Certo - Desafios e Memórias da vida Pública - traz o depoimento do ex-ministro Carlos Mário da Silva Velloso, ex-presidente do STF, do ex-prefeito de Manaus, Arthur Virgílio e de Amilcar Martins, seu velho amigo.

Azeredo fala sobre a sua trajetória como político, prefeito de Belo Horizonte, governador de Minas e faz críticas ao ex-ministro Joaquim Barbosa, do STF, ao ex-procurador-geral Rodrigo Janot e ao denunciante, Nilson Monteiro.

Azeredo diz ainda que "as pequenas mãozinhas dos netinhos, quando me acenavam após o final da visita me engasgavam e me embaçavam os olhos. Nesses momentos, o melhor era parar de escrever; não dava para continuar"...

Na terceira parte do livro, Azeredo denuncia com indignação "a covarde injustiça de que foi vitima em um processo eivado de incorreções de toda ordem, como a utilização de um documento falso, forjado por um estelionatário  e falsário, que resultou na sua condenação".

A angustia do ex-governador só foi efetivamente resolvida com a anulação de todo o processo, através da ultima decisão do Supremo Tribunal Federal, em 30 de junho de 2021.

A expectativa é de que os tucanos mineiros vão prestigiar o lançamento do livro, no próximo dia 7, a partir das 19h, na Academia Mineira de Letras, na rua da Bahia.

12 de fevereiro de 2022

Pacheco continua em cima do muro

 O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, continua em cima do muro em relação ao seu posicionamento sobre as próximas eleições.

O seu padrinho político, Gilberto Kassab, presidente nacional do PSD, anunciou, recentemente, que Pacheco seria candidato à presidência da República. Só que o senador mineiro ainda não se posicionou. Continua em cima do muro.

A sua possível candidatura não decolou. até mesmo em Minas Gerais onde sofreu desgaste por causa do seu distanciamento em relação ao presidente Jair Bolsonaro.

É bom lembrar que Bolsonaro apoiou Pacheco na sua eleição para presidente do Senado, mas hoje está bem distanciado do presidente.

No caso da sucessão mineira, a tendência é Rodrigo Pacheco apoiar o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil. Mas ele, oficialmente, ainda não anunciou esse apoio. Está também em cima do muro.

Na sua mais recente entrevista, Gilberto Kassab já não fala com convicção de que Pacheco irá disputar o Planalto. Diz apenas que acredita que ele será candidato.


2 de fevereiro de 2022

Bolsonaro não prevaricou

Em relatório encaminhado ao Supremo Tribunal Federal, a Polícia Federal concluiu que o presidente Jair Bolsonaro não prevaricou no caso da negociação para compra da vacina indiana Covaxin. A PF não identificou conduta criminosa de Bolsonaro.

O inquérito foi instaurado com base no relatório da CPI da Pandemia do Senado, cujo relator foi o senador oposicionista Renan Calheiros, do MDB. A decisão da Polícia Federal mostra claramente que a CPI da Pandemia  agiu politicamente, já visando as eleições presidenciais deste ano.

Com isso, todo o trabalho da CPI da Pandemia passa a ser questionado e o senador Renan Calheiro ainda fala na criação de uma outra CPI com o mesmo objetivo. Parece até brincadeira

Mas não fica só nisso. O senador Rodolfe Rodrigues quer explicação da Policia Federal e do ministro da Justiça sobre a conclusão do inquérito isentando o presidente Jair Bolsonaro. É muita politicagem.