29 de junho de 2013

Dilma em queda provoca segundo turno

A rejeição da PEC 37 que restringia a ação do Ministério Público nas investigações criminais, o estabelecimento do voto secreto para a cassação de mandato de parlamentares e a proposta da presidente Dilma de acelerar a aprovação de uma reforma política mostram claramente que o governo e o Congresso Nacional só decidem sob pressão da opinião público.

A PEC 37 só foi para o arquivo porque  as manifestações populares ocorridas nas principais cidades brasileiras exigiram  a sua rejeição. A reforma política que estava empacada no Congresso Nacional era também uma das reivindicações da sociedade, além da redução das passagens de transportes, combate à corrupção e outras coisas mais.

Mas nada teria ocorrido nas áreas do governo e do Congresso Nacional se o povo não tivesse ido às ruas para exigir mudanças. Por isso mesmo, o governo, o Legislativo e o Judiciário começaram a acordar para um Brasil novo, mais justo e sem corrupção.

A presidente Dilma Rousseff foi a mais atingida: caiu 27 pontos na pesquisa do Datafolha, o que provocaria o segundo turno na próxima eleição presidencial..


25 de junho de 2013

A corrupção é a principal causa

As manifestações populares ocorridas nas principais capitais e cidades brasileiras têm várias causas, como corrupção, inflação alta, cáos na saúde pública, educação,  transporte e segurança ineficiente, uma justiça muito morosa e outras coisas mais.

Mas a principal delas é a corrupção. É ela que provoca maior indignação., porque são poucos os punidos Prevalece sempre a impunidade  para os mais poderosos.

A credibilidade de nossas instituições democráticas só será restabelecida com o fim da impunidade. O cidadão brasileiro não aceita vê o dinheiro público destinado às áreas de saúde, educação e segurança publica ir para o ralo da corrupção.

Tem de haver também transparência absoluta em todos os setores do governo. Está em pleno vigor a Lei de Acesso à Informação que permite qualquer cidadão saber os gastos do governo, o salário do governante, do senador, do deputado, do ministro, do juiz, do promotor e do servidor público.

Só que criaram artifícios para inviabilizar os pedidos de informações.Algumas instituições estão exigindo número de CPF, Carteira de Identidade, comprovante  de residência e outras coisas mais. Um absurdo.A transparência tem de ser total, ou seja, facilitar a informação e não restringi-la.

Resta saber se o pacto proposto pela presidente Dilma Rousseff irá segurar as manifestações populares.Ela sugeriu a realização de um plebiscito para convocar uma Constituinte específica para fazer a reforma política. Prometeu manter os gastos públicos sob controle, mobilidade urbana, saúde e educação.

Todas essas medidas não podem ser realizadas de um dia para outro.Já há um questionamento sobre a constitucionalidade do plebiscito. A oposição divulgou um manifesto pedindo combate à corrupção. Alguns temas são polêmicos e naturalmente vão provocar muitos debates no Congresso Nacional.

18 de junho de 2013

Insatisfação popular

Ninguém vai para as ruas protestar sem que haja um motivo relevante. E são vários:inflação alta, cáos na saúde e na segurança pública, transporte deficiente,corrupção e muita coisa mais.

O que preocupa mais é a inflação. A presidente Dilma Rousseff disse que ela está sob controle. Mas não está .É só fazer uma visita aos supermercados onde os alimentos subiram assustadoramente.Inflação alta significa cortar salário do trabalhador.

A área de saúde é um verdadeiro cáos.  O governo adotou  como estratégia esconder o doente em casa,ou seja, pelo SUS, a consulta é  marcada mas o enfermo terá que  aguardar em sua residência o dia e hora para ser atendido pelo   médico. A demora, em alguns casos, chega a 60 dias.

A área de segurança pública e de transporte também é um verdadeiro cáos. Mas o que causa mais indignação popular é a corrupção perante uma Justiça muito morosa e que acaba estimulando a impunidade.E ainda falam na aprovação de uma emenda constitucional que restringe a atuação do Ministério Publico nas investigações criminais.

O resultado de tudo isso  está vindo das ruas das principais capitais brasileiras.

16 de junho de 2013

Aécio não abre o jogo sucessório

O senador Aécio Neves não abre o jogo sobre a sucessão mineira. A sua principal preocupação neste momento é consolidar a sua candidatura à presidência da República.

Por ser um bom articulador político, tem conseguido avançar um pouco. O grupo de São Paulo já não é mais obstáculo ao seu projeto político. Com o PSDB unido, fica mais fácil chegar à presidência da República, tendo em vista principalmente que a presidente Dilma Rousseff está caindo nas pesquisas.

Quanto à sucessão estadual, o senador Aécio Neves só pretende definir o nome do candidato mais para o fim do ano, provavelmente em dezembro.Estão na fila como postulantes ao governo do Estado o vice-governador Alberto Pinto Coelho, do PP; o deputado Dinis Pinheiro, presidente da Assembleia Legislativa; o presidente estadual do PSDB, deputado Marcos Pestana, e o prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda.

Este último vai depender de uma composição politica de Aécio com o governador de Pernambuco, Eduardo Campos.

13 de junho de 2013

A sucessão em Minas

Ninguém tem mais dúvida de que o candidato do PT ao governo de Minas nas eleições do ano que vem é o ministro Fernando Pimentel, com o apoio provável do PMDB e do PC do B.

E quem será o candidato dos partidos da base de apoio ao governador Antônio Anastasia? A indicação está presa ao projeto político do senador Aécio Neves. A decisão será dele.E a definição deverá ocorrer até dezembro.

Na fila de candidatos, aparecem o vice-governador Alberto Pinto Coelho, do PP; o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Dinis Pinheiro, do PSDB; o deputado federal Marcos Pestana, presidente estadual do PSDB, e o prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, do PSB.

Uma possível aliança do senador Aécio Neves com o presidenciável Eduardo Campos, governador de Pernambuco, fortalece muito o prefeito Márcio Lacerda.

Já o vice-governador Alberto Pinto Coelho seria o candidato natural caso o governador Antônio Anastasia dispute o Senado, pelo fato de poder disputar o governo sem se afastar do cargo.

Mas se o governador AntônioAnastasia cumprir integralmente o seu mandato, estariam fortalecidos como postulantes à sua sucessão os deputados Dinis Pinheiro e Marcos Pestana. Esse é o quadro que se apresenta neste momento sobre a sucessão mineira. E tudo está preso ao projeto político do presidenciável  Aécio Neves.


11 de junho de 2013

Lula no banco de reserva?

A popularidade da presidente Dilma Rousseff caiu de 65% para 57%, entre março e junho, segundo pesquisa Dataffolha. Se continuar caindo, o ex-presidente Lula estará no banco de reserva para substitui-la na sucessão presidencial. Pelo menos, esse é o desejo de algumas lideranças petistas mais ligadas ao ex-presidente.

O cenário econômico não é favorável a presidente Dilma por causa da inflação alta, queda na oferta de emprego e outras coisas mais. Mas ela ainda é favorita na corrida presidencial, conforme revela a mesma pesquisa.

A presidente Dilma, no entanto, precisa agir com mais rigor no combate a inflação, reduzir despesas e estreitar o seu relacionamento com o Congresso Nacional. Mais importante do que a popularidade é a credibilidade. E ela sofreu um arranhão em sua credibilidade.


10 de junho de 2013

As opções de Dinis Pinheiro

O deputado Dinis Pinheiro, presidente da Assembleia Legislativa, não pretende disputar a reeleição no ano que vem. Não deverá concorrer à Câmara dos Deputados porque o seu irmão é candidato à reeleição.

O seu objetivo é dar um salto maior, disputando o governo de Minas.Pode também concorrer ao Senado caso o governador Antônio Anastasia não seja candidato.

A sua terceira opção seria a vice governança na chapa que poderá ser encabeçada pelo atual vice-governador Alberto Pinto Coelho, pelo presidente do PSDB, deputado Marcos Pestana, ou pelo prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda.

Mas tudo está preso ao projeto político do senador Aécio Neves, que tudo indica será candidato à presidência da República.

Dinis Pinheiro é um jovem político e foi o mais votado nas últimas eleições. Tem credenciais, portanto, de concorrer ao governo de Minas. E ele está trabalhando com esse objetivo.

3 de junho de 2013

Anastasia não quer o Senado

Pessoas mais próximas do governador Antônio Anastasia garantem que ele, efetivamente, não deseja disputar o Senado nas eleições do ano que vem. Ele só entraria na disputa para ajudar na eleição do senador Aécio Neves à presidência da República.

Em outras palavras: ele não descarta se afastar do governo para concorrer ao Senado. Mas não entrando na disputa , Anastasia também ajudaria eleitoralmente o senador Aécio Neves. Só mudaria o quadro sucessório estadual.

O vice-governador Alberto Pinto Coelho ficaria muito fortalecido como candidato ao governo de Minas, caso o governador Antônio Anastasia concorra ao Senado.

Alberto perderia força se Anastasia cumprir integralmente o seu mandato. Neste caso, ganhariam força o prefeito Márcio Lacerda, o deputado federal Marcos Pestana e o presidente da Assembleia, deputado Dinis Pinheiro.

Mas tudo está preso ao projeto político do senador Aécio Neves. A decisão é dele.

2 de junho de 2013

Levar a eleição para o segundo turno

A presidente Dilma Rousseff é favorita para conquistar mais um mandato na eleição do ano que vem. Mas Aécio, Campos e Marina, como candidatos,  podem levar a eleição para o segundo turno. Se isto ocorrer, a presidente Dilma Rousseff corre risco, principalmente se a economia entrar em colapso, com inflação alta, desemprego e outras coisas mais.

A presidente Dilma Rousseff tem enfrentado problemas políticos na votação de matérias importantes no Congresso Nacional. Em pelo menos em seis estados, o PMDB ameaça não participar da aliança com o PT para a sua reeleição.

Ao contrário do ex-presidente Lula, Dilma Rousseff não tem apetite para as conversas políticas com os seus aliados.A situação é preocupante, tendo em vista que nos Estados ha conflitos de interesses entre partidos que apoiam a presidente Dilma Rousseff.

Mais preocupante ainda para o Planalto é o fato de o senador Aécio Neves, o governador Eduardo Campos e Marina Silva já estarem conversando sobre estratégias para que a eleição seja decidida no segundo turno, o que será possível com os três entrando na disputa presidencial..

1 de junho de 2013

Sucessão mineira sem qualquer definição

Na base de sustentação política do governador Antônio Anastasia, a  sucessão mineira só começa a clarear mais para o fim do ano, entre setembro e dezembro. No momento, ela está indefinida, ou melhor, está presa ao projeto político do senador Aécio Neves.

Se Aécio entrar na disputa presidencial e o governador Antônio Anastasia disputar o Senado, o candidato natural ao governo de Minas poderá ser o vice-governador Alberto Pinto Coelho.

.Fala-se também no presidente da Assembleia Legislativa, deputado Dinis Pinheiro, no presidente do PSDB, Marcos Pestana,  e  no prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda.

Mas se o governador Anastasia não disputar o Senado ele cumpriria integralmente o seu mandato. O candidato à sua sucessão dependeria também do senador Aécio Neves. O favorito já não seria o vice governador Alberto Pinto Coelho, mas, sim, o presidente do PSDB, Marcos Pestana, ou o prefeito de Belo  Horizonte, Márcio Lacerda.

Caso o senador Aécio Neves não dispute a presidência da República, ele, provavelmente, concorreria ao governo de Minas e apoiaria na sucessão presidencial o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, do PSB.

Por aí se vê como é complicado o jogo político em relação à sucessão mineira.