29 de agosto de 2022

Debate de xingatório

 O debate entre os presidenciáveis promovido pela Band foi mais de xingatório. As propostas de governo ficaram em plano secundário. 

Difícil, portanto, falar quem se saiu melhor. O candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, repetiu discursos anteriores. Jair Bolsonaro se defendeu dos ataques de seus opositores, mas promoveu também xingatório.

Ciro Gomes continua o mesmo na sua quarta disputa presidencial.A candidata do MDB, Simone Tebet, criticou a polarização entre Bolsonaro e Lula. Não empolgou.

Os mais criticados foram Bolsonaro e Lula. Foi realmente um debate de xingatório. Pouco acrescentou para a maioria do povo brasileiro.

Uma coisa é certa: a eleição será decidida no segundo turno entre Bolsonaro e Lula.

28 de agosto de 2022

Ninguém chuta cachorro morto

O PT de Lula e uma grande parte da grande mídia continuam batendo forte no presidente Jair Bolsonaro. É sinal de que o atual presidente está forte. Ninguém chuta cachorro morto. Ele vem crescendo gradativamente perante a opinião pública.

Mas as pesquisas dão o candidato petista como favorito na disputa presidencial com Jair Bolsonaro. Só que cada instituto apresenta diferente a avaliação dos dois candidatos. Por esta razão tais pesquisas estão sendo muito questionada.

O que se observa neste momento é um pequeno avanço do presidente Jair Bolsonaro. E um dos motivos é o ajuste nas pesquisas. Foi sempre assim. E quando isto não acontece, a zebra aparece. Foi assim por ocasião da última eleição para o Senado em Minas Gerais.

A ex-presidente Dilma Rousseff até a véspera da eleição liderava as pesquisas como candidata ao Senado. Não houve o ajuste nas pesquisas e a ex-presidente amargou um quarto lutar na eleição. Não quer dizer, com isso, que o candidato petista à presidência da República corre o risco de perder a eleição. Ele continua como líder nas pesquisas. Mas até a eleição, em dois de outubro, o quadro eleitoral pode mudar.

19 de agosto de 2022

O ajuste nas pesquisas

 Alguns institutos têm mostrado um crescimento do presidente Jair Bolsonaro em relação ao ex-presidência Luiz Inácio Lula na disputa pela presidência da República nas eleições do dia 2 de outubro.

Não houve, propriamente, um crescimento, mas, sim, um ajuste nas pesquisas. A tendência é um crescimento maior na medida que as eleições vão se aproximando. Entre os evangélicos, Bolsonaro está na frente.Subiu de 43 para 49. Lula caiu.

A pesquisa, de um modo geral, induz o eleitor a votar no candidato melhor avaliado. Por esta razão ela é muito questionada.

É possível que,em alguns casos, ela seja manipulada para beneficiar determinado candidato. Mas nem sempre esta estratégia manipuladora funciona.

O melhor exemplo foi a disputa da ex-presidente Dilma Rousseff pelo Senado por Minas Gerais na última eleição. Até as vésperas da eleições, alguns institutos apontavam a ex-presidente como favorita. Ela acabou  ficando em quarto lugar. Neste caso,não houve o ajuste nas pesquisas e o resultado foi a derrota da candidata petista.

17 de agosto de 2022

Solenidade entre adversários

O ponto alto da posse do ministro Alexandre Moraes como presidente do Tribunal Superior Eleitoral foi a presença de dois ferrenhos adversários da sucessão presidencial: o presidente Jair Bolsonaro e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Estiveram presentes também os ex-presidente Jose Sarney, Michel Temer e Dilma Rousseff. além dos presidentes do Senado e da Câmara dos Deputados, ministros de Estado e outras autoridades.

Em seu discurso de posse, Alexandre Moraes não apresentou nenhum fato novo. Apenas repetiu o que vem defendendo: fortalecimento da democracia, segurança das urnas e outras coisas mais.

O que se espera do novo presidente do TSE é serenidade e transparência no exercício do cargo e nada mais.

É preciso também que o presidente Jair Bolsonaro contribua para o fortalecimento da democracia e faça cumprir o que determina a Constituição.

Agora é esperar o que vem por aí até 2 de outubro, quando serão realizadas as eleições.

12 de agosto de 2022

Aécio é a principal liderança do PSDB

Queiram ou não, Aécio Neves ainda é a principal liderança do PSDB  mineiro, com grande influência dentro do partido no plano nacional.

Estava na frente nas pesquisas como candidato ao Senado, mas decidiu concorrer à reeleição e, provavelmente, será um dos mais votados à Câmara Federal.

Só que o PSDB sai mais enfraquecido, porque não terá candidato próprio à presidência da Republica e em Minas o seu candidato a governador, Marcus Pestana, ainda não decolou em decorrência da polarização entre o governador Romeu Zema e o ex-prefeito Alexandre Kalil.

Salve-se apenas Aécio Neves, que dificilmente apoiará o ex-presidente Lula em Minas. Aécio, no entanto, ainda não se posicionou oficialmente em relação ao seu candidato ao Senado.


2 de agosto de 2022

Política é a arte de transigir

 Política é a arte de transigir. Quem não transige não é político.  É oportunismo. O jornalista Eduardo Costa foi vítima dessa intransigência. Foi convidado pelo governador Romeu Zema para o ser o seu vice na sua reeleição.

Mas a intransigência do PSDB inviabilizou a indicação de Eduardo Costa em nome da candidatura de Marcus Pestana ao governo do Estado, que ainda não decolou em decorrência da polarização entre o atual governador e o ex-prefeito de Belo Horizonte.

O governador Romeu Zema lamentou não ter Eduardo Costa como o seu vice. Mas se for reeleito, não há dúvida de que ele terá o jornalista como um dos seus principais auxiliares.

Fico triste porque conheço muito bem Eduardo Costa. Trabalhamos juntos na Assessoria do então governador Francelino Pereira. Ele foi um companheiro competente, simples e leal. Para mim, ele continua o mesmo. 

1 de agosto de 2022

Zema pode ser reeleito no primeiro turno

 Com o início da campanha eleitoral a partir do próximo dia 16, será possível fazer uma melhor avaliação sobre o quadro eleitoral brasileiro. A polarização entre Bolsonaro e Lula está consolidada, mas com risco democrático por causa da radicalização entre os dois candidatos à presidência da Republica.

As pesquisas com o inicio da campanha eleitoral serão mais confiáveis, o que não ocorre neste momento.

Para os políticos, serão liberadas entrevistas presenciais e online, viagens pelos estados e pelo país, expor ideias e projetos políticos, de acordo com a lei 9.504, de 1997.

São cinco cargos em disputa: presidência da Republica, governador, senador, deputado federal e deputado estadual.

O problema todo é a segurança das urnas para evitar a fraude. O TSE garante que elas são seguras, mas o presidente Jair Bolsonaro quer mais transparências com a participação das forças armadas. O clima, portanto, é de muita tensão e a eleição será no dia 2 de outubro. Até lá muita coisa poderá ocorrer em decorrência dessa polarização entre Bolsonaro e Lula.

Em Minas, as pesquisas estão mostrando que o atual governador Romeu Zema poderá ser reeleito ainda no primeiro turno numa disputa com o ex´-prefeito Alexandre Kalil.