26 de fevereiro de 2014

Lula agora defende mudanças

O ex-presidente Lula sempre defendeu a política econômica da presidente Dilma Rousseff com o apoio do seu partido, o PT.

Agora, Lula propõe mudanças na economia. Seria por conveniência político-eleitoral tendo em vista que a economia não vai bem?

É possível que sim. Lula deseja voltar ao poder e o caminho é desestabilizar o projeto da reeleição da presidente Dilma Rousseff. Ninguém tem dúvida disso. O poder é fascinante principalmente para quem ainda não absorveu a perda desse mesmo poder.

Mas a caminhada do ex-presidente não será fácil. Está muito desgastado por causa do mensalão. Ainda assim, ele tem o apoio do povão, aquele mesmo povão que não tem acesso à informação.Seria, portanto, um forte candidato.

Resta saber como se comportaria a presidente Dilma Rousseff sendo afastada da disputa presidencial pelo ex-presidente Lula. O assunto vai continuar rendendo.

24 de fevereiro de 2014

Pimentel ainda não fechou com o PMDB

O candidato do PT ao governo de Minas, Fernando Pimentel, ainda não fechou um acordo com o PMDB. Mas tudo indica que os dois partidos vão juntos na disputa pelo governo do Estado.

Pimentel como cabeça de chapa, tendo o deputado peemedebista Antônio Andrade como vice. A definição sobre o candidato ao Senado depende de novas conversações.

O atual senador do PMDB, Clésio Andrade, defende candidatura própria ao governo e coloca o seu nome à disposição do partido. Parece que Clésio não quer tentar a reeleição tendo que enfrentar o governador tucano Antônio Anastasia.

O empresário Josué da Silva, filho do falecido ex-presidente José Alencar, pode concorrer ao Senado. Neste caso, Clésio ficaria de fora e pode ser um complicador para Fernando Pimentel. Quem está torcendo para que isso aconteça é o senador tucano Aécio Neves. Por aí se vê que o quadro sucessório dentro do PT é um pouco complicado.

19 de fevereiro de 2014

Suplente na chapa de Anastasia é importante

Está decidido que o governador Antônio Anastasia será candidato ao Senado pelos partidos que apoiam o seu governo. Ele se afasta do governo no dia 4 de abril, assumindo a chefia do Executivo o vice-governador Alberto Pinto Coelho.

A chapa dos tucanos já esta definida,com o ex-ministro Pimenta da Veiga disputado o governo do Estado, tendo como vice o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Dinis Pinheiro.

Falta definir apenas o suplente de senador na chapa que será encabeçada pelo governador Antônio Anastasia.

O cargo será importante se Aécio Neves for eleito presidente da Republica e o governador Antônio Anastasia eleito senador.

Ninguém tem dúvida de que Aécio convocaria Anastasia para participar do seu ministério. Neste caso assumiria o Senado o suplente de Anastasia.

Consta que o deputado Carlos Mosconi, do PSDB, é o nome mais falado para compor a chapa do Senado. Estaria também na disputa o atual secretário da Saúde, Alexandre Silveira. Mas quem vai decidir é o senador Aécio Neves, de comum acordo com com o governador Anastasia e cúpula do partido.

17 de fevereiro de 2014

Problema da Dilma é o PMDB

No plano nacional, a presidente Dilma Rousseff não terá maiores problemas para consolidar a aliança PT-PMDB para apoiar a sua reeleição.

O seu maior problema com os peemedebistas é na área estadual. Há muitos conflitos de interesses entre os dois partidos. No Rio de Janeiro, por exemplo, o PT se distanciou do governador Sérgio Cabral ao lançar uma candidatura própria.

Em Minas, o PMDB está dividido. O grupo liderado pelo senador Clésio Andrade defende candidatura própria para não apoiar o candidato petista Fernando Pimentel.

O presidente do partido, deputado federal  Antônio Andrade, trabalha para que o seu partido formalize uma aliança com o PT para apoiar Pimentel. Ele seria o vice na chapa do candidato petista.

Mas é bom lembrar que o presidenciável Aécio Neves ainda tem grande influência dentro do PMDB. A sua estratégia é inviabilizar esse aliança. Com isso, ele estaria fortalecendo o candidato tucano Pimenta da Veiga ao governo de Minas. As articulações políticas serão intensificadas a partir de agora.

O ex-presidente Lula será o principal articulador político da presidente Dilma, devendo, por isso mesmo, visitar os principais Estados.

11 de fevereiro de 2014

Aécio vai investir no PMDB

O senador Aécio Neves já conseguiu unir nacionalmente o seu partido, o PSDB, em torno de sua candidatura à presidência da República. O seu maior problema dentro do seu partido era São Paulo, onde o ex-governador José Serra esboçou uma dissidência.

Mas esse problema já foi contornado e tudo indica que José Serra será candidato a deputado federal, enquanto o governo Geraldo Alckmin vai tentar a reeleição.

A estrategia de Aécio agora é investir no PMDB, principalmente nos Estados onde os peemedebistas estão divididos.

No caso de Minas Gerais, já se sabe que o PMDB está rachado.O presidente do partido, ministro Antônio Andrade, defende uma aliança com o PT para apoiar a reeleição da presidente Dilma Rousseff. Antônio Andrade seria o vice na chapa de Fernando Pimentel ao governo de Minas.

Mas existe um outro grupo que defende candidatura própria e desse grupo participam o senador Clésio Andrade e os deputados Saraiva Felipe e Leonardo Quintão, entre outros. Aécio ainda tem muita influência dentro do PMDB e por isso mesmo vai investir no grupo que não deseja uma aliança com o PT.

As articulações políticas serão intensificadas não só por parte do senador Aécio Neves como também do candidato petista Fernando Pimentel.  O objetivo é formar uma forte aliança partidária.

9 de fevereiro de 2014

Ministro não pode fazer política

O ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva disse que ministro não pode fazer política. Sem citar nomes, ele, provavelmente, tinha em mente o nome do presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, entre outros.

Lula foi mais além ao afirmar que ministro tem de falar no processo. Se quiser ser candidato, tem que se filiar a um partido político. Em outras palavras, segundo Lula: tem de mostrar a cara.

Correta a colocação do ex-presidente. Ele deveria ter acrescentado, que ministro nomeado pelo governo não pode decidir pela conveniência do próprio governo.

O ministro Joaquim Barbosa foi nomeado ministro pelo então presidente Lula. Mas na condição de ministro, ele tem decidido contrariando o governo., mas com base na sua formação jurídica e nas provas.

Dizer que o STF fez um julgamento político no caso dos mensaleiros, é um absurdo, ainda mais que  os ministros, em sua maioria, foram nomeados pelos governos petistas dos presidentes Lula e da Dilma.



1 de fevereiro de 2014

Sucessão mineira vai esquentar

Com o fim do recesso parlamentar, a sucessão mineira vai esquentar.As articulações políticas serão intensificadas.

Do lado dos partidos aliados do senador Aécio Neves, o quadro sucessório estadual está definido. O ex-ministro Pimenta da Veiga deverá ser o candidato a governador, tendo como vice o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Dinis Pinheiro.

Já o governador Antônio Anastasia será o candidato ao Senado. Falta definir apenas o seu suplente. O anuncio da chapa completa está prevista para o próximo dia 17. Com a desincompatibilização do governador Antônio Anastasia para concorrer ao Senado, assume a chefia do governo o vice Alberto Pinto Coelho.

Em relação ao PT, o ministro Fernando Pimentel deve ser mesmo o candidato ao governo do Estado, tendo como vice um representante do PMDB. O nome em evidência é o do ministro Antônio Andrade.

Só que um grupo de peemedebistas continua defendendo candidatura própria. Desse grupo participa o senador Clésio Andrade.

Outro detalhe importante: o empresário Josué Silva, filho do falecido ex-presidente José Alencar, pode ser candidato ao governo do Estado. Há quem diga que ele não seria convocado mais para participar do ministério da presidente Dilma Rousseff. Por ai se vê que do lado do PT, a sucessão estadual é mais complicada.