31 de janeiro de 2017

Assuntos polêmicos alimentam a crise

Com o reinício dos trabalhos do Congresso Nacional, muitos assuntos polêmicos em
debate poderão alimentar ainda mais a crise política.

Mas o que preocupa mais a área politica são as delações dos 77 executivos da Odebrecht, aprovadas  pela presidente do Supremo Tribunal Federal. Carmen Lúcia. É que existem muitos políticos citados nas delações.

Outra preocupação é a designação do novo relator da Lava Jato perante o STF, além da expectativa sobre o nome do candidato que será indicado pelo presidente Michel Temer em substituição ao ministro Teori Zavascki.

A eleição de Rodrigo Maia para presidente da Câmara dos Deputados também está sendo questionada, por se tratar de uma reeleição que a Constituição e o Regimento Interno do Legislativo proibem.

Os defensores de Rodrigo Maia alegam que não se trata de reeleição, já que o parlamentar cumpriu apenas um mandato tampão. Mas de qualquer maneira é assunto que afeta a base do governo Temer no Legislativo.

A prisão do empresário Eike Batista terá muita repercussão no Congresso Nacional, Em plano secundário, infelizmente, ficam as reformas que o País precisa para sair do buraco em que se encontra. É esperar o que irá ocorrer daqui para frente.

ANDRADA

O deputado federal Bonifácio Andrada, provavelmente, não disputará a reeleição em 2018. O seu substituto será o seu filho, o ex-prefeito de Barbacena, Toninho Andrada.

ADALCLEVER

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Adalclever Lopes, do PMDB, poderá dar um salto maior, concorrendo à Câmara dos Deputado nas próximas eleições. Mas vai depender muito do seu pai, Mauro Lopes, que não estaria disposto a disputar a reeleição.


26 de janeiro de 2017

Termômetro da crise é o Congresso Nacional

Com o reinício dos trabalhos do Congresso Nacional , será possível avaliar melhor o tamanho da crise política. O Congresso Nacional será o termômetro. Ninguém tem duvida disso.

Vai depender também doo substituto de Teori  Zavascki como relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, tendo em vista que existem muitos políticos envolvidos no processo.

O presidente Michel Temer terá que indicar o substituto de Teori como ministro do STF. A tendência é a indicação de um candidato com perfil técnico. Neste momento, o presidente deve estar sofrendo muita pressão.

A disputa pela presidência da Câmara dos Deputados entre aliados do govero deixa sempre uma ferida, difícil de ser cicatrizada a curto prazo.

Já no Senado não houve  problema. Foi eleito para presidir a Casa  o senador cearense  Eunício Oliveira, o que significa que o PMDB continuará dando as cartas no Senado.

O problema maior é a crise econômica: recessão, desemprego e outras coisas mais. Os Estados e municípios estão quebrado e o governo federal não tem dinheiro para socorrê-los. Todos esses problemas, obviamente, irão para debate no Congresso Nacional, o que significa que o Legislativo será o termômetro da crise..


20 de janeiro de 2017

O substituto de Teori Zavascki

Com a morte trágica do ministro Teori Zavascki, as atenções agora estão voltadas para o seu substituto como relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal.

Em caso de morte, a indicação do substituto de Teori como relator será do presidente Michel Temer, conforme determina o regimento interno do STF. O ministro Moreira Franco acredita que a indicação será rápida com perfil técnico.

Mas em caso de urgência, o regimento permite que o revisor dos processos pode assumir a relatoria. A presidente do STF, Carmen Lucia. pode também fazer a troca de um dos ministros da Primeira Turma para a Segunda Turma, que julga a Lava Jato. Neste caso, a redistribuição dos processos seria por sorteio.

Por aí se vê que o processo para a indicação do novo ministro será muito complicado, tendo em vista que existem muitos políticos envolvidos na Lava Jato.

O que se espera é que a morte do ministro não atrase e nem interrompa as investigações da Lava Jato.


19 de janeiro de 2017

Algo estranho nessa crise carcerária

A crise no sistema carcerário brasileiro tomou conta da mídia. Só se fala em rebelião nos presídios.  Alguns especialistas afirmam que a principal causa é a superlotação. além dos maus tratos, falta de recursos e má gestão. Mas existem outras causas que precisam ser apuradas..

E todos esses problemas não são recentes. Só que agora a situação se agravou em cadeia e na cadeia e em proporções graves.

Já é do conhecimento público a existência de superlotação de presos nas penitenciárias de todo o País. Só que agora explodiu. Algo estranho, sem dúvida alguma,  estaria ocorrendo. Cabe ao governo, à Policia Federal e ao Ministério Público promover uma investigação rigorosa a fim de apurar as verdadeiras causas.

Não acreditamos, por outro lado,  que a crise carcerária tenha conotações políticas para desestabilizar o governo do presidente Michel Temer.

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14 de janeiro de 2017

O Poder do Nordeste no Congresso Nacional

Um grande empresário brasileiro na época chegou a dizer que a transferência da capital política do Rio de Janeiro para Brasília seria um retrocesso. E parece que sim.

O objetivo do presidente Juscelino era descentralizar o Poder. Mas não deu certo. A partir da transferência da capital para Brasília, o que houve foi uma concentração de poder por parte dos políticos do Nordeste, que passaram a ter grande influência nas decisões do Congresso Nacional, principalmente no Senado.

Não é correto, por exemplo, um Estado como o Piaui, ter a mesma representação política  de São Paulo, Minas, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul entre outros, no Senado Federal.

Há vários anos que o Senado é comandado por políticos nordestinos. Poderíamos citar Antônio Carlos Magalhães, já falecido, José Sarney, Renan Calheiros, além dos paraenses Jarbas Passarinho, também falecido, e Jader Barbalho.

E tudo indica que mais um nordestino irá comandar o Senado. É o senador Eunício Oliveira, do PMDB, do Ceará. Não somos contra o politico nordestino no comando da política nacional. Mas é necessário uma renovação.

KALIL

O prefeito Alexandre Kalil é tido como durão. Explosivo mesmo. Mas na prefeitura de Belo Horizonte quem está dando as cartas é o seu vice Paulo Lamac. Ele aparece em tudo relacionado com o município. Está dando sempre entrevista.

NEPOMUCENO

Já o secretário Daniel Nepomuceno está mais ligado ao Atlético Mineiro. Em entrevista à Radio Itatiaia, ele disse, nos Estados Unidos, que está dando 24 horas ao clube na contratação de reforços.
É difícil, realmente, acumular a presidência do Galo com o cargo de secretário do prefeito Alexandre Kalil.

9 de janeiro de 2017

Rodrigo Maia pode rachar a base do governo

A decisão do deputado Rodrigo Maia, do DEM, de disputar a reeleição à presidência da Câmara dos Deputados pode rachar a base do governo do presidente Michel Temer.É que além de Rodrigo Maia, entram na disputa mais dois candidatos da base, Rogério Rosso, do PSD, e Jovair Arantes, do PTB.

O preferido do presidente Michel Temer é Rodrigo Maia. Mas publicamente ele não declara a sua preferência, dizendo mesmo que não vai interferir no processo. É para não dividir a sua base de sustentação politica na Câmara dos Deputados. Mas toda disputa deixa sempre uma ferida. É uma preocupação do Planalto. A eleição está prevista para o próximo dia 2.

Já disputa pela presidência do Senado parece tranquila. Deve ser eleito como sucessor de Renan Calheiros o senador Eunício de Oliveira, do PMDB do Ceará.

O governo acredita que a eleição nas duas casas do Congresso Nacional não vai atrapalhar a votação dos projetos de ajuste fiscal. Vamos aguardar.

5 de janeiro de 2017

Pimentel e o seu vice em conciliação

Alguns bombeiros políticos já estariam trabalhando para apagar o incêndio entre o governador Fernando Pimentel e o seu vice Antônio Andrade. Mas não vai ser fácil porque houve uma quebra de confiança mútua. Fica sempre uma ferida. Mas a conciliação é importante para Minas Gerais.

O atrito entre o governador e o vice vem de longa data, no preenchimento dos cargos públicos. A situação se agravou mais recentemente depois que o vice Antônio Andrade decidiu apoiar o deputado tucano João Leite como candidato à prefeitura de Belo Horizonte.

Sem declarar publicamente, Pimentel apoiou Alexandre Kalil, o vitorioso. Mas antes, Pimentel havia demitido alguns candidatos indicados pelo vice Antônio Andrade. Só manteve o filho do vice.

Mas agora, há um trabalho de bastidores para que os dois voltem pelo menos a conversar. Já seria um pequeno avanço.

ACUMULANDO

Daniel Nepomuceno terá dificuldades em acumular o cargo de presidente do Atlético MG com o de secretário do prefeito Alexandre Kalil. Saem perdendo o Galo e a prefeitura. Nepomuceno fica também desgastado com a massa atleticana.

MULTA

O novo prefeito de São Paulo, João Doria continua inovando. Depois de vestir de gari, ele decidiu agora estabelecer uma multa para os secretários que atrasarem nas reuniões do secretariado. Resta saber se ele também pagará a multa se atrasar o inicio da reunião. É muita demagogia

PESSIMISMO

Os prefeitos empossados, em sua maioria, só falam em cortes de despesas e calamidade financeira. Não são capazes de pronunciar uma frase de otimismo e de esperança. É simplesmente lamentável.

4 de janeiro de 2017

Demissão ou extinção de cargos


Os prefeitos empossados, em sua maioria, falam em cortes de despesas, principalmente na área de servidores com a extinção de cargos comissionados.

O vice-prefeito de Belo Horizonte, Paulo Lamac, no dia da posse, anunciou a extinção de 2.800 cargos comissionados.

Mas, na realidade, não se trata de extinção de cargos, mas, sim, de demissão.O próprio prefeito Alexandre Kalil, dois dias depois, disse que alguns que foram demitidos poderão retornar a seus cargos.

Portanto, o vice-prefeito exagerou, mesmo poque a extinção dos 2.800 cargos comissionados só será possível através de nova lei aprovada pela Câmara Municipal. Mas em todo início de governo, é assim mesmo: muita balburdia.

1 de janeiro de 2017

Desafios de Temer em 2017

O presidente Michel Temer terá vários desafios em 2017. O principal deles é a aprovação das reformas previdenciária e trabalhista. A reforma política nem se fala, porque nenhum parlamentar vai querer aprovar um projeto que possa lhe tirar voto. Pode haver um pequeno avanço.

Poderá ter problemas com a sua base de sustentação política por causa da disputa pela presidência da Câmara dos Deputados e do Senado, prevista para o inicio de fevereiro.

Terá dificuldades na renegociação das dívidas dos Estados falidos como o de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Os demais Estados vão pressionar para obter o mesmo tratamento.

O problema maior é o desemprego, que hoje atinge mais de 12 milhões de brasileiros, por causa da recessão. Não vai ser fácil resolver todos esses problemas, sem se falar na Operação Lava Jato, que poderá atingir ainda mais políticos ligados ao próprio governo.

KALIL

Na solenidade de posse como prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil cobrou dos vereadores juizo. A resposta veio logo depois com a eleição do tucano Henrique Braga para presidente da Câmara Municipal. Consequentemente, o novo prefeito terá dificuldades no seu relacionamento com o Legislativo Municipal.

VITORIOSO

Há quem diga que o grande vitorioso na eleição de Henrique Braga foi o ex-presidente afastado Wellington Magalhães, que teria indicado o candidato tucano.

VESTIDO DE GARI

Já em São Paulo, o novo prefeito João Doria e seu secretariado apareceram nesta segunda-feira vestido de gari "numa demostração de apreço aos varredores de rua". Uma inovação que tem cheio de demagogia.

REPETIU TANCREDO

O novo prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, repetiu uma frase de Tancredo Neves: é proibido gastar. São coisas da política.