26 de fevereiro de 2017

Temer só administra conflitos

Até agora o presidente Michel Temer só administrou conflitos, principalmente com a sua base de sustentação política no Congresso Nacional. Ao governante, é difícil atender a todo mundo.

A briga é por maior participação no governo.

Mas não é só isso. O governo,a todo momento, é surpreendido com denuncias de auxiliares envolvidos na Lava Jato.

Por incrível que pareça, a maior tranquilidade do governo é na área econômica, onde o ministro Meirelles vai conduzindo bem  as propostas de ajuste fiscal.

Por enquanto, o presidente Michel Temer ainda tem uma ampla maioria para aprovar as suas propostas no Congresso Nacional, mais por sua habilidade política.

Depois do Carnaval, com a volta dos parlamentares a Brasília, a situação não vai mudar. O presidente Michel Temer vai continuar administrando conflitos. Ninguém tem dúvida disso.


20 de fevereiro de 2017

Carnaval segura a crise

Politicamente, o Carnaval vai segurar um pouco a crise política. Nenhum fato novo deverá ocorrer. No caso da indicação do novo ministro da Justiça, o presidente Michel Temer não vai decidir agora. Deverá fazer algumas consultas na área política e jurídica.

Temer não pode errar na escolha do novo ministro. O escolhido não pode contrariar os sentimentos da sociedade.

Só que o presidente sofre pressão de todos os lados. Alguns nomes já foram queimados. Outros estão sendo plantados em alguns veículos de comunicação. Mas tudo isso faz parte do jogo político. O presidente sabe disso e na hora certa vai anunciar o novo ministro.

O fato é que o Carnaval vai segurar um pouco a crise política. Mas é só por enquanto.


16 de fevereiro de 2017

Recusa de Velloso desgasta Temer e o PSDB

O mineiro Carlos Velloso, ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, recusou convite para ocupar o Ministério da Justiça .  A indicação de Velloso fortaleceria o presidente o Temer na área jurídica por ser uma nomeação sem vínculo partidário.

 Antes do convite, o presidente Temer deveria ter feito uma sondagem para saber se Velloso aceitaria ou não o cargo. Sai desgastado, o mesmo ocorrendo com o PSDB, que fez a indicação.

 Pode ser também esnobação de Velloso, já que o ex-ministro do STf teve um encontro anteriormente com o presidente Temer, juntamente com o senador Aecio Neves.

Velloso alegou motivos éticos e profissionais para recusar o convite.
0 PMDB vai lutar para que o futuro ministro saia dos seus quadros. A briga vai continuar porque os tucanos querem  também o cargo. Temer deve decidir na próxima semana.

9 de fevereiro de 2017

Andradas: uma família unida politicamente deste o Império

Politicamente, a família dos Andradas é unida e vitoriosa desde o Império. Começou com José Bonifácio Andrada, o patriarca da Independência, na Revolução de 1930. E foi exatamente em 1930 que surgiu o atrito político entre os Andradas e os Bias. Mas hoje, essa briga política não existe mais.

A principal liderança dos Andradas era Zezinho Bonifácio, da antiga UDN, que foi líder do presidente Geisel e chegou a presidir a Câmara dos Deputados.

Um dos seus filhos, o deputado federal Bonifácio Andrada, do PSDB, é filiado ao PSDB. O seu irmão Zé Bodego, já falecido, foi deputado estadual.

Atualmente, o filho de Andradinha, Lafayette Andrada, filiado ao PSD, é deputado estadual e primeiro vice-presidente da Assembleia Legislativa. Ele será candidato a deputado federal nas eleições de 2018, já que o seu pai não pretende concorrer à reeleição. Andradinha faz articulações para disputar o Senado.

Outro filho de Andradinha, Toninho Andrada, filiado ao PSB, foi deputado estadual e renunciou ao mandato para ocupar o cargo de conselheiro do Tribunal de Contas. Renunciou também para disputar a prefeitura de Barbacena e foi eleito para comandar o município.

Agora, ele está anunciando que vai disputar uma vaga na Assembleia Legislativa nas eleições de 2018.

Tem um irmão que é desembargador do Tribunal de Justiça, Dorgal Gustavo Borges de Andrada, pai do vereador Dorgal Andrada, do PSD. Outro seu irmão, José Bonifácio Borges Andrada, é sub-procurador da República.

Por aí se vê que é uma família unida e vitoriosa politicamente deste o Império.

8 de fevereiro de 2017

Vandalismo está virando rotina

Lamentavelmente, o vandalismo está virando rotina em algumas regiões do País. O melhor exemplo vem do Espirito Santo onde a população está sem segurança por causa da greve da Polícia Militar, E sem segurança, a criminalidade aumentou e o comércio sofre do vandalismo.

O número de mortos chegou a 76.

O secretário de Segurança, André Garcia, classificou de chantagem e teatro a paralisação de PMs.
Saques e arrastões ocorreram na Região Metropolitana de Vitória
E tudo começou com a rebelião nos presídios de vários Estados. É possível que novos movimentos surjam em outras regiões, provavelmente, com objetivos políticos.. Pelo menos é o que dizem alguns aliados do governo.

Mas tudo isso é resultante da crise econômica, que é a responsável por mais de 12 milhões de desempregados. Infelizmente, não há solução a curto prazo. Vamos continuar convivendo com essa grave situação.




7 de fevereiro de 2017

Alexandre Moraes é indicado sem surpresa

Não causou nenhuma surpresa a indicação do ministro da Justiça, Alexandre Moraes, para a vaga de Teori Zavascki no Supremo Tribunal Federal, por se tratar de um fervoroso aliado do presidente Michel Temer.

A sua aprovação pelo Senado é certa, já que o governo tem ampla maioria naquela Casa. Ninguém nega as qualidades de Alexandre Moraes. O seu único defeito é falar de mais, E o Juiz só deve falar no processo. Ele terá que mudar um pouco o seu comportamento.

A oposição faz crítica a sua indicação, já que ele é filiado ao PSDB. Outros ministros indicados pelo presidente da República  pertenciam a partidos políticos. E a indicação é política. Consequentemente, o colegiado do STF é político.

Essa situação só vai mudar se for alterado o sistema de preenchimento dos cargos de ministros daquela Côrte. Mas não esperem por mudanças agora.

5 de fevereiro de 2017

Lula falou em política no velório de Marisa

Nos meios políticos há quem diga que o ex-presidente Lula não deveria falar em política no velório de sua mulher Marise. Mas falou e admitiu  que será candidato à presidência da República em 2018.

A não ser o senador Ronaldo Caiado, ninguém vai criticar o ex-presidente Lula pelo fato de ter dito que a Marise morreu triste "pela canalhice, a imbecilidade e a maldade que fizeram contra ela".

Lula, realmente, está machucado pelo seu envolvimento na Lava Jato,   Mas não era o momento próprio para falar, ainda mais num velório. Em política, tudo é possível, quando está em jogo o Poder..