30 de janeiro de 2015

Antônio Júlio vai presidir a AMM

O prefeito peemedebista Antônio Júlio, de Pará de Minas, deverá ser o futuro presidente da Associação Mineira dos Municípios. A eleição será realizada em abril e, provavelmente,Antônio Júlio não terá concorrente, porque terá o apoio do atual presidente da entidade, Antônio Andrada, prefeito de Barbacena, do PSDB.

Na eleição de Antônio Andrada, o prefeito Antônio Júlio abriu mão de disputar a presidência da AMM. Agora, é Antônio Andrada, que teve o mesmo gesto, não disputando a reeleição.

Fato raro, que engradece muito Antônio Júlio e Antônio Andrada, porque em se tratando de poder ninguém abre mão de nada. A posse será realizada em maio, quando será realizando um congresso dos municipios mineiros em Belo Horizonte.


OPOSIÇÃO
Dos 77 deputados estaduais, pelo menos 28 farão oposição ao governo de Fernando Pimentel. Consequentemente, o governador terá uma maioria de 49 parlamentares.

VICE-GOVERNADOR

O vice-governador Antônio Andrade está com uma agenda carregada. Não tem dado retorno aos telefonemas recebidos.

SEGURANÇA

O deputado Sargento Rodrigues, do PDT, deverá presidir a Comissão de Segurança da Assembleia Legislativa.

AGOSTINHO

O deputado Agostinho Patrus, do PV, que foi muito prestigiado nos governos de Aécio Neves e Antônio Anastasia,é o líder do bloco dos independentes na Assembleia Legislativa.Conforme disse o ex-governador Alberto Pinto Coelho, não existe bloco independente. Ou é governo ou é oposição.

LIDERANÇA

O deputado federal Domingos Sávio trabalha para ser o líder da bancada tucana na Câmara dos Deputados.  É pretendente também à presidência do PSDB mineiro.

DISPUTA

Já se fala numa disputa acirrada pela presidência do PMDB mineiro. Mas o grupo do atual presidente, Antônio Andrade, tem o controle do partido.







28 de janeiro de 2015

Eduardo Cunha é problema para Dilma

Qualquer que seja o resultado da eleição para a presidência da Câmara dos Deputados, a presidente Dilma Rousseff terá problemas no seu relacionamento com o Congresso Nacional.

Pior para Dilma se o eleito for o peemedebista Eduardo Cunha, que tem adotado uma postura de não submissão ao Planalto.

Não melhora a posição da presidente Dilma se o vitorioso for o petista Arlindo Chinaglia, porque abre uma dissidência dentro do PMDB liderada pelo deputado Eduardo Cunha.

As dificuldades serão maiores por causa do arrocho fiscal, inflação alta, desemprego e outras coisas mais. Além disso, a oposição ficou muito fortalecida com as últimas eleições em termos de qualidade, principalmente no Senado.

A sua base no Congresso Nacional está muito fragilizada. Dilma terá que conversar mais para amenizar as dificuldades que terá para cumprir o seu segundo mandato.

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23 de janeiro de 2015

Insatisfação dentro do PMDB

É difícil agradar todo mundo no início de qualquer governo. O  de Fernando Pimentel não seria a exceção. O importante é o estabelecimento de critérios dentro de princípios éticos e de competência para o preenchimento dos cargos públicos. Só que o número de pretendentes é bem superior ao que o governo pode oferecer.

O que se nota neste início de governo é uma certa insatisfação do PMDB. A maior crítica é dirigida ao vice-governador Antônio Andrade, que estaria adotando uma postura centralizadora sem ouvir a base do partido.

Um peemedebista histórico cita o caso do engenheiro Aloisio Vasconcelos, que era cogitado para a primeira vice-presidência da Cemig, mas o indicado foi o advogado Mateus Moura, ligado ao vice-governador.

Como deputado e na condição de presidente do PMDB mineiro, Toninho Andrade se apresentava sempre como um conciliador, homem do diálogo. Gostava de ouvir para tomar uma decisão. Por isso mesmo não acreditamos que ele seja hoje um centralizador, que decide sozinho, em  benefício de sua base.

Não é fácil hoje administrar conflitos partidários quando está em jogo o provimento de cargos públicos. Quem tem o poder de decisão fica muito exposto a esse tipo de críticas. Mas tudo isso faz parte do jogo político.

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21 de janeiro de 2015

Mesa da Assembleia de MG já está definida

Por consenso entre as bancadas dos diversos partidos, está definida a futura Mesa da Assembleia de Minas Gerais a ser eleita no próximo dia primeiro para cumprir um mandato de dois anos.

O presidente será o deputado Adalclever Lopes, do PMDB, tendo como primeiro vice presidente o deputado Hely Tarquínio, do PV.

Depois da presidência, o cargo mais importante é a primeira secretaria, que será ocupada pelo deputado Ulisses Gomes, do PT. A primeira secretaria é responsável pela administração da Casa.

A segunda vice presidência ficará com o deputado tucano Lafayete Andrada e a terceira vice com o deputado Braúlio Braz, do PTB.

A segunda secretaria será entregue ao deputado Alencar da Silveira, do PDT, e a terceira secretaria terá como titular o deputado Wilson Batista, do PSB.

Dificilmente, haverá candidaturas avulsas, mesmo porque a chapa oficial foi montada através de um amplo entendimento partidário.

Daqui a dois anos haverá nova eleição da Mesa e a presidência poderá ser destinada ao PT, enquanto o PMDB ocuparia a primeira secretaria.

O governador Fernando Pimentel não deverá ter maiores problemas para aprovação de suas propostas no Legislativo. A previsão é de que ele terá uma maioria superior a 45 dos 77 parlamentares. O seu líder na Casa, já indicado, é o deputado petista Durval Ângelo.

20 de janeiro de 2015

O Judiciárrio precisa de uma reforma profunda

Fala-se muito em reforma política, tributária, trabalhista e outras mais..Mas esqueceram de falar na reforma do Judiciário, que é também importante para acabar com os privilégios de magistrados, além de estabelecer mecanismos para que a  a Justiça seja mais eficiente e menos sonolenta.

Infelizmente, qualquer que seja a reforma com um mínimo de princípios éticos não avança no Congresso Nacional, por uma razão muito simples: ela envolve o fim de benefícios e vantagens de políticos, magistrados e outras classes, incluindo Estados e municípios no caso da reforma tributária.

Ainda recentemenete, o Conselho Nacional de Justiça decidiu que não depende mais de autorização legislativa o estabelecimento de auxilio-moradia para os magistrados, até mesmo para aqueles que tenham casa própria. Um privilégio inaceitável.

.Outras categorias de trabalhadores não têm direito a tais benefícios. O trabalhador perde até benefícios. Se  adquirir  por exemplo uma moto como meio de transporte para ir ao seu trabalho, ele perde o direito de receber o vale-transporte.E se for flagrado, o trabalhador pode até ser demitido por justa causa. É realmente, um Pais das desigualdades.

17 de janeiro de 2015

Graça não sai mesmo da Petrobràs

A insistência da presidente Dilma Rousseff em manter Graça Foster na presidência da Petrobrás dá margem a várias interpretações. Uma delas é  de que Graça no comando da empresa provavelmente inviabilizaria um aprofundamento das  investigações na Petrobrás e que poderia respingar na presidente Dilma Rousseff, já que ela (Dilma) presidiu o Conselho Administrativo da estatal..

A outra versão é de que o afastamento de Graça seria o reconhecimento de sua possível participação nas irregularidades praticadas contra a empresa, ainda que por omissão.

O novo ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, por sua vez, garante que Graça Foster permanece no comando da Petrobrás. Obviamente, repetiu o desejo do Planalto.

O mais correto seria a substituição de todos os diretores da Petrobrás até a conclusão das investigações. O afastamento não significa que os atuais dirigentes da empresa são culpados pela corrupção na estatal..

Já citamos nesse espaço uma decisão do então presidente Itamar Franco que afastou o seu  chefe da Casa Civil, Henrique Hargreaves, por causa de uma denuncia de irregularidades. Depois ele foi reconduzido ao cargo porque  as investigações concluiram que não houve  qualquer ato ilicito.

A transparência deveria ser uma norma para todo gestor público, do pequeno ao grande servidor.

15 de janeiro de 2015

Mesa da Assembleia de MG será consensual

A futura Mesa da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, a ser eleita no próximo dia primeiro, será consensual, ou seja, formada através de um entendimento partidário, envolvendo também o Palácio da Liberdade.

O futuro presidente será mesmo o deputado Adalclever Lopes, do PMDB. Depois da presidência, o cargo mais importante é a primeira secretaria, que será ocupada pelo deputado Ulisses Gomes, do PT, e ligado ao secretário de Governo, Odair Cunha.

A primeira vice-presidência será comandada pelo deputado Hely Tarquínio, do PV. O PSDB deve indicar o deputado Lafayete Andrada. Os demais cargos serão negociados com outros partidos. Alencar da Silveira, do PDT, por exemplo, trabalha para participar da Mesa.

O governador Fernando Pimentel não deverá ter maiores problemas na Assembleia Legislativa, já que a sua base será majoritária. A oposição será minoiria, não passando de 30 dos 77 deputados.

8 de janeiro de 2015

Administrar conflitos

A presidente Dilma Rousseff iniciou o seu segundo mandato tendo que administrar conflitos dentro do próprio governo. Começou mal ao desautorizar o seu ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, no caso do salário mínimo.Um atrito que deveria ser tratado internamente e não publicamente.

Mas não ficou só nisso. O conflito  maior foi entre os ministros da Agricultura, Katia Abreu, e do da Reforma Agrária, Patrus Ananias.Cada um com posições conflitantes em relação ao agronegócio e à reforma agránaria.

A previsão é de novos conflitos a partir do momento em que o novo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, anunciar o ajuste fiscal.

A presidente Dilma Rousseff está contribuindo para isso ao nomear ministros que não se identificam politicamente, nem ideologicamente..

Resta saber se a presidente terá condições de administrar todos esses conflitos num momento em que o Pais precisa de união  para resolver os seus graves problemas econômicos, políticos e sociais.

7 de janeiro de 2015

Desgaste que poderia ser evitado

O governador Fernando Pimentel sofreu um desgaste que poderia ser evitado. Referimo-nos à noticia de que não havia recursos suficientes para quitar a folha de pagamento do funcionalismo.

A notícia partiu do secretário Helvécio Guimarães, do Planejamento, ao afirmar que o governo anterior deixou em caixa apenas 700 milhões de reais e para quitar a folha seriam necessários mais de dois bilhões.

O governo anterior reafirmou que havia deixado o dinheiro para fazer o pagamento. O fato é que o dinheiro apareceu e o governo de Fernando Pimentel anunciou a quitação da folha nesta quinta-feira.

No comentário anterior, dissemos que só poderia ser boato a noticia de um possível atraso do pagamento, mesmo porque o governador Fernando Pimentel tem como prioridade o pagamento em dia.

Atrasar pagamento é voltar a 1956, como ocorreu no governo de Bias Fortes. Seria um retrocesso e Pimentel não iria cometer esse pecado contra o funcionalismo. Ainda assim, o governo sofreu um pequeno desgaste.

3 de janeiro de 2015

Atraso de pagamento é voltar a 1956

Só pode ser boato a notícia de que o Estado não dispõe de recursos em caixa para pagar o funcionalismo de Minas Gerais. É boato mesmo porque o governador Fernando Pimentel, através do seu secretário de Planejamento, Helvécio Magalhaes, já declarou que a prioridade é o pagamento dos servidores.

O boato partiu de uma declaração do secretário de Planejamento de que o Estado dispunha apenas de 700 milhões de reais em caixa, enquanto a quitação da folha somaria  dois bilhões. O governo anterior, por sua vez, garantiu que deixou dinheiro suficiente para fazer o pagamento de dezembro.Na sexta-feira ninguém falou mais em atraso.

Mas é bom lembrar que o atraso do pagamento significa voltar a 1956, no governo de Bias Fortes, quando era grande o atraso.

O pagamento só foi normalizado no governo de Magalhães Pinto, que comandou o Estado de 1961 a 1966. Naquela época, o governo nem sabia quantos funcionários existiam.

Com a reforma administrativa, através da lei 3.214, de 16 de outubro de 1964,a situação mudou e o Estado passou a ter um controle melhor sobre os seus funcionários.

Os governos que sucederam Magalhães Pinto não atrasaram mais o pagamento do funcionalismo. Não seria agora, no governo de Fernando Pimentel, que o pagamento será quitado com atraso. Mas isso não ocorrerá, porque Pimentel já declarou que a prioridade do seu governo e manter o pagamento em dia. Atrasar pagamento é voltar a 1956. Seria um retrocesso.