A insistência da presidente Dilma Rousseff em manter Graça Foster na presidência da Petrobrás dá margem a várias interpretações. Uma delas é de que Graça no comando da empresa provavelmente inviabilizaria um aprofundamento das investigações na Petrobrás e que poderia respingar na presidente Dilma Rousseff, já que ela (Dilma) presidiu o Conselho Administrativo da estatal..
A outra versão é de que o afastamento de Graça seria o reconhecimento de sua possível participação nas irregularidades praticadas contra a empresa, ainda que por omissão.
O novo ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, por sua vez, garante que Graça Foster permanece no comando da Petrobrás. Obviamente, repetiu o desejo do Planalto.
O mais correto seria a substituição de todos os diretores da Petrobrás até a conclusão das investigações. O afastamento não significa que os atuais dirigentes da empresa são culpados pela corrupção na estatal..
Já citamos nesse espaço uma decisão do então presidente Itamar Franco que afastou o seu chefe da Casa Civil, Henrique Hargreaves, por causa de uma denuncia de irregularidades. Depois ele foi reconduzido ao cargo porque as investigações concluiram que não houve qualquer ato ilicito.
A transparência deveria ser uma norma para todo gestor público, do pequeno ao grande servidor.
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