23 de janeiro de 2015

Insatisfação dentro do PMDB

É difícil agradar todo mundo no início de qualquer governo. O  de Fernando Pimentel não seria a exceção. O importante é o estabelecimento de critérios dentro de princípios éticos e de competência para o preenchimento dos cargos públicos. Só que o número de pretendentes é bem superior ao que o governo pode oferecer.

O que se nota neste início de governo é uma certa insatisfação do PMDB. A maior crítica é dirigida ao vice-governador Antônio Andrade, que estaria adotando uma postura centralizadora sem ouvir a base do partido.

Um peemedebista histórico cita o caso do engenheiro Aloisio Vasconcelos, que era cogitado para a primeira vice-presidência da Cemig, mas o indicado foi o advogado Mateus Moura, ligado ao vice-governador.

Como deputado e na condição de presidente do PMDB mineiro, Toninho Andrade se apresentava sempre como um conciliador, homem do diálogo. Gostava de ouvir para tomar uma decisão. Por isso mesmo não acreditamos que ele seja hoje um centralizador, que decide sozinho, em  benefício de sua base.

Não é fácil hoje administrar conflitos partidários quando está em jogo o provimento de cargos públicos. Quem tem o poder de decisão fica muito exposto a esse tipo de críticas. Mas tudo isso faz parte do jogo político.

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