Só pode ser boato a notícia de que o Estado não dispõe de recursos em caixa para pagar o funcionalismo de Minas Gerais. É boato mesmo porque o governador Fernando Pimentel, através do seu secretário de Planejamento, Helvécio Magalhaes, já declarou que a prioridade é o pagamento dos servidores.
O boato partiu de uma declaração do secretário de Planejamento de que o Estado dispunha apenas de 700 milhões de reais em caixa, enquanto a quitação da folha somaria dois bilhões. O governo anterior, por sua vez, garantiu que deixou dinheiro suficiente para fazer o pagamento de dezembro.Na sexta-feira ninguém falou mais em atraso.
Mas é bom lembrar que o atraso do pagamento significa voltar a 1956, no governo de Bias Fortes, quando era grande o atraso.
O pagamento só foi normalizado no governo de Magalhães Pinto, que comandou o Estado de 1961 a 1966. Naquela época, o governo nem sabia quantos funcionários existiam.
Com a reforma administrativa, através da lei 3.214, de 16 de outubro de 1964,a situação mudou e o Estado passou a ter um controle melhor sobre os seus funcionários.
Os governos que sucederam Magalhães Pinto não atrasaram mais o pagamento do funcionalismo. Não seria agora, no governo de Fernando Pimentel, que o pagamento será quitado com atraso. Mas isso não ocorrerá, porque Pimentel já declarou que a prioridade do seu governo e manter o pagamento em dia. Atrasar pagamento é voltar a 1956. Seria um retrocesso.
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