29 de abril de 2017

O grande teste agora é.reforma previdenciária

Com a aprovação da reforma trabalhista pela Câmara dos Deputados, o grande teste para o governo será a reforma da Previdência. A rejeição a proposta   do governo é bem maior.

Por se tratar de emenda constitucional, o governo vai precisar de mais votos, A proposta exige um quórum qualificado: 308 votos.

As lideranças sindicais vão pressionar para impedir que a proposta seja aprovada. Brasilia estará em clima de muita tensâo na data da votação. A greve geral de sexta feira mexeu um pouco com o governo .

Mas o presidente Michel Temer está confiante na aprovação das reformas.

AÉCIO

Inviabilizada a sua candidatura à presidência da República, o senador Aécio Neves seria candidato à Câmara dos Deputados. É o que se comenta em alguns setores políticos.
Neste momento, o prefeito de São Paulo, João Dória, é o mais forte candidato à presidência da República pelo PSDB.

TEMER

No programa do Ratinho, o presidente Temer garantiu que não pretende disputar a reeleição em 2018. Mas não vai se aposentar politicamente.

SUCESSÃO MINEIRA

Alguns dos postulantes ao governo de Minas: o governador Fernando Pimentel trabalha pela reeleição. O senador Antõnio Anastasia diz que não é candidato, mas vai acabar entrando na disputa. Outro postulante é o ex-presidente da Assembleia Legislativa, Dinis Pinheiro.

MEDIOLI

Já o empresário e prefeito de Betim, Vittório Medioli, pode entrar também na disputa. Mas ele tem declarado que não é candidato.

ADALCLEVER

Nesse conflito entre o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Adalclever Lopes, e secretário de Governo. Odair Cumha, o governador Fernando Pimentel optaria pelo presidente do Legislativo. Ele se sente mais seguro com o  deputado Adalclever Lopes. É o que dizem parlamentares peemedebistas.

25 de abril de 2017

Adiamento do depoimento desmobiliza aliados de Lula

O adiamento do depoimento de Lula perante o juiz Sérgio Moro, previsto para o próximo dia 3, desmobiliza os defensores do ex-presidente. Tudo foi preparado para dar uma demonstração de força e prestigio ao lider petista.

Caravanas de várias partes do Pais foram mobilizadas. E elas estariam em Curitiba na próxima quarta-feira. Mas com o adiamento do depoimento, as lideranças petistas terão que planejar uma nova mobilização para a data marcada pelo juiz Sérgio Moro,no próximo dia 10.

Toda mobilização popular tem um custo e precisa ser bem planejada. O adiamento do depoimento, portanto,  não é uma boa para o ex-presidente Lula.

PSB CONTRA

O PSB decidiu fechar questão contra a reforma da previdência social. Mas o governo acredita que ainda tem maioria para aprovar o projeto.

DINIS

O ex-presidente da Assembleia Legislativa, Dinis Pinheiro, tem viajando muito para o interior. O seu objetivo é disputar o governo de Minas em 2018. Já o seu irmão, deputado federal Toninho Pinheiro, não vai disputar a sua reeleição. Vai indicar o seu filho, Antônio Pinheiro Neto (Pinheirinho) como candidato.

ODAIR

O secretário de Governo, Odair Cunha, do PT, tem recebido muitas críticas de parlamentares da base do governador Fernando |Pimentel. Há quem diga que o secretário se preocupa mais é com a sua reeleição.






24 de abril de 2017

Sonegação daria para cobrir o déficit da Previdência

É incalculável a sonegação de impostos em nosso País. Só na previdência social, ela daria para cobrir o déficit da instituição. É possível.E a burocracia é uma das causas da sonegação e da corrupção.

A Folha de S. Paulo, por exemplo, acaba de fazer um levantamento, mostrando a dívida de políticos inscritos na dívida ativa, no valor de 3 bilhões.Desse valor, um bilhão se refere a 291 parlamentares.

O mineiro Newton Cardoso Junior, do PMDB,tem uma dívida de 67,8 milhões em nome de suas empresas, segundo ainda a Folha de S. Paulo.

Já o senador Zezé Perrela, do PMDB, é recordista: 1,7 bilhão em nome do Frigorifico Cristal. Existe em tramitação na Câmara dos Deputados um projeto - Programa de Regularização Tributária -  elevando de 120 para 180 dias para o parcelamento dos débitos.

Tudo indica que esse projeto poderá ser aprovado. Mas a sonegação, lamentavelmente, vai continuar existindo, dai a importância de uma ampla reforma tributária. O presidente Michel Temer, no entanto, já declarou que a reforma não será ampla Pode ser até um remendo.


21 de abril de 2017

A radicalização será explosiva com Lula candidato

A radicalização política será explosiva caso o ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva seja candidato à presidência da República em 2018. As denuncias  envolvendo o ex-presidente Lula, lideranças tucanas,  a cúpula do PMDB, presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado, oito ministros do atual governo, governadores e muita gente mais, vão para a campanha eleitoral do ano que vem, radicalizando ainda mais o processo político brasileiro.. Ninguém tem dúvida disso.

O depoimento do empreiteiro Léo Pinheio, da OAS, ao juiz Sérgio Moro, coloca o ex-presidente Lula numa situação muito delicada. O empreiteiro disse que Lula o instruiu a destruir provas sobre pagamento de propina ao PT.

Disse também que o triplex do Guarujá era do ex-presidente Lula. Já o advogado de Lula garantiu que o empresário fabricou o diálogo.

Enquanto isso, o ex-ministro Antônio Palocci, também em depoimento ao juiz Sérgio Moro, disse que o caixa 2 era usado em todas as campanhas eleitorais.

Palocci diz estar disposto a revelar fatos e nomes, o que daria mais de um ano de trabalho para a Lava-Jato. Conclusão: não há previsão de datas para o fim de toda essa confusão envolvendo políticos dos principais partidos do País. A radicalização explosiva parece ser inevitável.

20 de abril de 2017

Reforma trabalhista avança

Com a aprovação do requerimento de urgência, o projeto da reforma trabalhista avança na Câmara dos Deputados. Apesar dos protestos da oposição, a base governista conseguiu os votos necessários para colocar o projeto em regime de urgência. Foram 287 votos a favor e 144 contra.

O projeto deve ser votado numa comissão especial no próximo dia 26 e, em seguida, irá para o plenário onde deverá ser aprovado.

Para o presidente Michel Temer, a reforma trabalhista é uma das principais para a recuperação do emprego. A previsão é de que ela será aprovada, alterando substancialmente a atual legislação, que está envelhecida.

Já a reforma previdenciária é mais complicada. Ela enfrenta muitas resistência até mesmo por parte de parlamentares da base do governo. Mas o governo acredita na sua aprovação cedendo alguma coisa.

Em relação à reforma política, a impressão dominante é de que ela não deve avançar muito. Se for aprovada, será apenas um remendo, porque nenhum parlamentar vai querer uma reforma que possa lhe tirar voto.

Outra reforma importante é a tributária. Mas o próprio presidente Michel Temer afirma que não será uma ampla reforma, mesmo porque nenhum governante admite  perda de receita.

18 de abril de 2017

O equilíbrio sendo substituido pelo abuso de poder

Nas ações do governo, do Legislativo, do Judiciário, do Ministério Público e da Polícia Federal, em alguns casos, o equilíbrio e o bom senso estão sendo substituido pelo abuso de poder no combate à corrupção. Há sem dúvida alguns exageros, conforme afirmam advogados dos acusados.

No Executivo não tanto. No Legislativo, a tentativa é frear a Operação Lava-Jato, com a aprovação de uma emenda constitucional regulamentando o abuso de poder. A iniciativa é do senador Renan Calheiros, do PMDB, que está envolvido na Lava Jato.

O Judiciário tem tomando algumas decisões que são da atribuição do Congresso Nacional, enquanto a Polícia Federal continua fazendo investigações e prendendo autoridades por corrupção.

Apesar de alguns exageros, o Pais está no caminho certo no combate à corrupção. Mas é preciso avançar mais, principalmente na aprovação das reformas previdenciária, trabalhista, política e tributária.

O presidente Michel Temer quer em primeiro lugar a aprovação da reforma trabalhista e depois a previdenciária.A política ficará em terceiro lugar. Já a reforma tributária não será ampla, conforme afirmou em entrevista.

Mas o Pais ainda vive momentos de incertezas.


12 de abril de 2017

O País está numa encruzilhada

O País está numa encruzilhada sem saber para onde vai, com o envolvimento de possíveis ilícitos de 5 ex-presidentes da República, de 8 ministros do atual governo, a cúpula do Congresso Nacional, 24 senadores e 39 deputados federais.

Por enquanto, é apenas uma autorização para a abertura de inquérito contra esses políticos. Mas ainda assim, o País está perplexo, inseguro sobre o que poderá ocorrer daqui para frente.

É imprevisível. Os citados na listra do ministro Edson Fachin, obviamente, vão se defender, mas fragilizados perante a opinião pública.

A impressão que se tem é que o Congresso Nacional vai tentar aprovar uma legislação que possa beneficiar os acusados. Não é uma tarefa fácil, porque terá de enfrentar a pressão da opinião pública e da própria mídia.

É realmente uma situação muito complicada, porque não existe democracia sem político. Voltamos a repetir: o País está numa encruzilhada, sem saber para onde vai.

9 de abril de 2017

Difícil reformar o estado brasileiro

Está difícil reformar o estado brasileiro para que o País volte a crescer dentro da normalidade. Reformas importantes nestes últimos anos não avançaram no Congresso Nacional.É o caso da reforma política, a previdenciária, a trabalhista, a tributária, a administrativa e a do Judiciário.

No caso da reforma política, os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso e Luis Inácio Lula da Silva chegaram a anunciar que ela seria prioritária. Ficam apenas no discurso.

Agora ela está em discussão no Congresso, mas dificilmente será aprovada porque nenhum parlamentar vai querer uma reforma que possa lhe tirar voto. Com um quadro partidário deteriorado, ainda se fala em lista fechada, ou seja, o eleitor vota no partido e não no candidato. É um retrocesso.

A previdenciária enfrenta dificuldades, principalmente por parte daqueles que recebem aposentadorias milionárias.

A trabalhista também é problemática, embora seja necessária já que a atual legislação está envelhecida e superada.

Já a reforma tributária é outra que dificilmente será aprovada, porque nenhum governante admite perder receita. Mas ela é necessária para acabar com o centralismo tributário.

Em relação à reforma administrativa, ela é indispensável para agilizar o serviço público e eliminar a burocracia. Já se sabe que a burocracia é que alimenta a corrupção.

Outra reforma importante é a do Judiciário para acabar com a sonolência da nossa Justiça, já que os processos não têm uma tramitação normal. É possível eliminar também os privilégios dos magistrados e dos membros do Ministério Público.

Por aí se vê que não é fácil reformar o estado brasileiro

4 de abril de 2017

O maior adversário é a estrutura burocrática

O maior adversário em todos os níveis de governo é a estrutura burocrática. Os papeis não andam. No exercício da presidência da República, José Sarney em certa ocasião chegou a dizer que uma autorização sua demorava a chegar ao seu destino. Em alguns casos, nem chegava, inviabilizando o governo.

O caminho é desburocratizar.Mas não é fácil. Toda mudança provoca sempre uma reação. Ninguém abre mão de nada. No governo da Revolução, o ministro Hélio Beltrão tentou desburocratizar a administração pública, mas sem qualquer êxito.

Na área administrativa, a melhor solução é a descentralização. No governo de Magalhães Pinto, em Minas, houve essa tentativa com algum êxito.

O único setor que não pode descentralizar é a financeira. O chefe de governo tem de ter o controle total. Caso contrário dá margem à corrupção. E é o que ocorreu nestes últimos anos. É a burocracia que alimenta a corrupção.Infelizmente.


3 de abril de 2017

O julgamento da chapa Dilma-Temer

O julgamento da chapa Dilma-Temer pelo Tribunal Superior Eleitoral, a curto prazo, vai dar em nada. O relator, ministro Herman Benjamin, é pela cassação da chapa. É possível que outros ministros sigam o voto do relator.

Mas a decisão final ainda vai demorar. Basta um ministro pedir vista para segurar o processo. Ainda que o TSE vote pela cassação da chapa, haverá recursos para o Supremo Tribunal Federal.

Portanto, a discussão é longa. A impressão dominante entre alguns especialistas é de que o presidente Michel Temer tem condições de levar o processo até o término do seu mandato, em 2018. Fica como está.

A ex-presidente Dilma Rousseff,por sua vez, não deseja também o julgamento agora. Ficaria inelegível.A cassação da chapa mataria o seu projeto político  de disputar o governo do Rio Grande do Sul ou concorrer ao Senado. Nem o tucanos, autores da ação, estão interessados em afastar o presidente Michel Temer.

2 de abril de 2017

Petistas acreditam em Lula para 2018

Mesmo sendo réu em alguns processos que tramitam na  Justiça, os petistas ainda acreditam em Lula como candidato à presidência da República em 2018. O próprio ex-presidente quer e trabalha com esse objetivo.

Mas como candidato, Lula vai enfrentar uma ferrenha oposição por parte da sociedade e de partidos políticos.

Dificilmente, conseguirá uma forte aliança partidária para sustentar a sua candidatura. Provavelmente, não terá como aliado o PMDB, que esteve ao seu lado quando disputou a presidência da República.

O divorcio ficou sacramentado por ocasião do afastamento da então presidente Dilma Rousseff. O PMDB, efetivamente, se distanciou do PT, a não ser em alguns Estados como o de Minas Gerais onde os peemedebistas apoiam o governo petista de Fernando Pimentel.

Será uma caminhada muito difícil que o ex-presidente terá de enfrentar para voltar a presidência da Republica..

1 de abril de 2017

Temer continua caindo

O presidente Michel Temer continua caindo, segundo pesquisa da Confederação Nacional da Indústria feita pelo Ibope. 

A avaliação negativa do governo aumentou de 46 para 55 por cento. Já era esperado. As reformas em discussão, principalmente a previdenciária são desgastastes para o governo.

Basta dizer que entre as notícias mais lembradas, a reforma previdenciária, aparece em primeiro lugar, segundo a mesma pesquisa.

Tal fato mostra claramente que a comunicação do governo falhou.

A mesma pesquisa revela que o Nordeste é a região onde o governo tem o maior índice de avaliação negativa: 67 por cento.

Por aí se vê que o governo precisa  mudar a sua estratégia de comunicação.